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Psicopatologia

Psicopatologia – visão geral

• Conceito:
• Os transtornos mentais são definidos como padrões associados a
perturbações, deficiências e comprometimentos na vida de uma pessoa.
• Etiologia: (causas)
• As primeiras visões sobre os transtornos mentais seguiam a hipótese
somatogênica, segundo a qual os transtornos eram resultado de uma determinada
lesão ou infecção. Sigmund Freud, por outro lado, argumentava que certos
transtornos mentais tinham raízes em problemas psicológicos.
• Os teóricos modernos descrevem os transtornos mentais usando o modelo
da diátese ao estresse, com a diátese criando a predisposição para a doença
mental, e o estresse proporcionando um gatilho que transforma o risco no
transtorno verdadeiro.

Classificação dos Transtornos Mentais


• A avaliação de qualquer indivíduo pode envolver uma entrevista estruturada,
que é uma das maneiras em que o clínico avalia os sintomas e os sinais do paciente.
Juntos, eles formam um padrão que identifica uma determinada síndrome. A avaliação
também pode incluir um teste da personalidade.
• O diagnóstico costuma ser feito em referência às categorias identificadas no
Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM):
• As classificações do Eixo I contêm as categorias mais familiares de
transtornos mentais, e
• o Eixo II descreve diversos transtornos da personalidade.

PSICOPATOLOGIA

TRANSTORNO DE
ESQUIZOFRENIA TRANSTORNO DE HUMOR OUTROS
ANSIEDADE

TRANSTORNO TRANSTORNO DE
FOBIAS
DEPRESSIVO MAIOR DESENVOLVIMENTO

TRANSTORNO BIPOLAR TRANSTORNO DE PÂNICO AUTISMO

TRANSTORNO OBSESSIVO
TDA-HI
COMPULSIVO

TRANSTORNO DE
TRANSTORNO
ANSIEDADE
DISSOCIATIVO
GENERALIZADA
TRANSTORNO DE
TRANSTORNO DE
ESTRESSE PÓS
PERSONALIDADE
TRAUMÁTICO

TRANSTORNO ALIMENTAR

ANOREXIA

BULIMIA

COMPULSÃO ALIMENTAR

TRANSTORNO DE USO DE
SUBSTÂNCIAS
Gleitman, H., Reisberg, D. e Gross, J. Psicologia. Porto Alegre: Artmed, 2009.
Psicopatologia

Esquizofrenia
• Uma pessoa que sofre de esquizofrenia pode ter sintomas positivos (p.ex.,
delírios, alucinações e pensamentos, sentimento e comportamentos desorganizados) e
sintomas negativos (incluindo a ausência de expressão emocional).
• Transtorno psicótico sério que atinge aproximadamente 1/100 pessoas.
• Os cinco principais sintomas são distúrbios de:
1. Percepção: seleção e filtragem prejudicadas, alucinações (auditivas, visuais,
olfativas, táteis, cinestésicas, etc.);
2. Linguagem: sopa de palavras, neologismos;
3. Pensamento: lógica prejudicada, delírios (influência, paranóide, infidelidade,
erotomania, megalomania, referência, etc.);
4. Emoção: emoções exageradas ou embotadas (ausentes);
5. Comportamento: retraimento social, maneirismos bizarros, catatonia (rigidez
muscular), catalepsia (estátua).

Transtornos do Humor
• No transtorno bipolar, os pacientes têm episódios maníacos e episódios de
depressão profunda. Na depressão maior, os pacientes têm períodos de tristeza, apatia e
falta de energia. Ambos os transtornos são associados a um considerável risco de
suicídio.
• Transtorno Depressivo Maior:
• Humor depressivo duradouro, sentimentos de inutilidade e perda de
interesse pela maioria das atividades. Os sentimentos não têm causa aparente e a
pessoa talvez perca o contato com a realidade.
• Transtorno Bipolar:
• Episódios de mania e depressão alternados com períodos normais.
Durante o episódio maníaco, a fala e o pensamento são rápidos e a pessoa talvez
experimente delírios de grandeza, agindo impulsivamente.

Transtornos do Humor
• Segundo Aaron Beck, a depressão é caracterizada pela tríade cognitiva: visão
negativa de si, do mundo e do futuro.
• Segundo a teoria do desamparo aprendido de Martin Seligman, dois elementos
são cruciais para a depressão: um episódio de desamparo e um estilo explicativo que
leve o indivíduo a interpretar o episódio como causado por fatores internos.
• Processamento patológico de informações predominantes na depressão:
 Desesperança
 Baixa auto-estima
 Pouca energia
 Anedonia (falta de prazer)
 Visão negativa do ambiente
 Pensamentos automáticos com temas negativos
 Atribuições errôneas (interno, global e fixo)
 Superestimações de feedback negativo
 Problemas interpessoais
 Desempenho comprometido nas tarefas cognitivas que requeiram esforço
ou pensamento abstrato.

Gleitman, H., Reisberg, D. e Gross, J. Psicologia. Porto Alegre: Artmed, 2009.


Psicopatologia

Transtornos de Ansiedade
• Perfil dos transtornos de ansiedade:
Reações físicas: Pensamentos:
 Palma das mãos suadas  Superestimação do perigo
 Tensão muscular  Subestimação da capacidade de enfrentamento
 Coração acelerado  Subestimação da ajuda disponível
 Rubor facial (rosto  Preocupações e pensamentos catastróficos
vermelho)  Crer que pensamento é uma ação real
 Tonteira
Estados de Humor: Comportamentos:
 Nervoso  Evitação ou fuga de situações onde a ansiedade
 Ansioso possa ocorrer
 Com medo  Sair de situações onde a ansiedade possa
 Em pânico ocorrer
 Ficar paralisado diante de situações perigosas
ou ameaçadoras
 Tentar fazer as coisas de forma perfeita ou
tentar controlar os acontecimentos para
prevenir o perigo

Transtornos de Ansiedade
• Os transtornos de ansiedade se manifestam de diferentes formas:
• As fobias.
• O Transtorno de Pânico (TP)
• O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)
• O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT)
• O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG).

Fobias
• Os transtornos de ansiedade se manifestam de diferentes formas:
• As fobias se caracterizam por um medo intenso e irracional e pode ser:
• A fobia social envolve o medo e a vergonha diante da possibilidade de interação
com outras pessoas, provocando reações de fisiológicas de terror e esquiva.
• As fobias específicas são voltadas para um determinado objeto:
• Animal (cães, insetos, anfíbios, cobras, etc.),
• Ambiente (lugar fechado, alturas, tempestade, água, hospital, cemitério,
palco, etc.),
• Saúde (sangue, injeção, ferimento, vômito, asfixia, contração de uma
doença, morte, etc.),
• Transporte (avião, automóvel, túnel, ponte, ônibus, etc.),
• Outros (do número 13, sujeira, eletricidade, fogo, etc.).

Transtorno de Pânico
• Ansiedade concentrada em episódios breves ou longos de ataque de pânico.
• No transtorno do pânico, certos sintomas corporais horríveis surgem
aparentemente do nada.

Gleitman, H., Reisberg, D. e Gross, J. Psicologia. Porto Alegre: Artmed, 2009.


Psicopatologia

• Preocupações excessivas e persistentes com a possibilidade de ter novos ataques,


com as consequências deste ataque: ficar louco e/ou morrer.
• Os transtornos do pânico muitas vezes são associados à agorafobia (medo de
local aberto por estar só e fora de casa).
• Muitos teóricos sugerem que os ataques de pânico surgem de uma
hiperatividade no sistema nervoso autônomo e da tendência de interpretar as reações
corporais como indicativos de uma catástrofe corporal iminente.

Transtorno Obsessivo-Compulsivo
• O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) envolve pensamentos indesejáveis
recorrentes, além de uma série de compulsões que visam lidar com esses pensamentos.
• Obsessões referem-se à pensamentos indesejáveis, incontroláveis e
recorrentes e pode envolver:
• Agressão, contaminação, conteúdo sexual, somática,
armazenagem e poupança, religiosas, simetria, exatidão, alinhamento,
outras (saber, lembrar, dizer palavras, sons, imagens intrusivas, etc.)
• Compulsões referem-se impulsos irresistíveis de realizar rituais sem
sentido para anular as obsessões. E pode envolver:
• Limpeza, lavagem, verificação ou controle, repetições, contagem,
simetria, exatidão, alinhamento, acumular, colecionar, rituais mentais,
listagem, tocar, bater, roçar objetos, tricotilomania (arrancar e/ou comer
cabelo), comportamentos automutilantes, etc.
• A biologia parece desempenhar um papel maior no TOC do que em outros
transtornos da ansiedade, e o TOC pode estar ligado à hiperatividade em áreas
específicas do cérebro.

Transtorno de Ansiedade Generalizada


• Os Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é caracterizada pela ansiedade
duradoura que não está focalizada num objeto ou situação em particular (diferente do
que acontece no Transtorno de Pânico).
• É inespecífica e flui livremente.
• Pessoas com este transtorno sentem medo de alguma coisa mas não são capazes
de definir especificamente de quê.
• Podem desenvolver problemas físicos (dores musculares, palpitações, cefaléia,
vertigens e/ou insônias) decorrentes do medo constante e das dificuldades para controlar
suas preocupações.

Transtorno de Estresse Pós-Traumático


• Os transtornos do estresse são desencadeados de forma abrupta e terrível por um
acontecimento identificável. Todavia, muitas pessoas passam por acontecimentos
horríveis sem desenvolver transtorno do estresse.
• Depois de um evento traumático (assalto, sequestro, morte, acidente, guerra,
atentado, etc) uma pessoa vivencia flashbacks, transtornos de sono, respostas
exageradas de medo, etc., que podem durar anos.
• O transtorno também parece depender de fatores genéticos que tornam certas
pessoas mais sensíveis ao estresse.

Gleitman, H., Reisberg, D. e Gross, J. Psicologia. Porto Alegre: Artmed, 2009.


Psicopatologia

Transtornos Dissociativos
• As pessoas muitas vezes tentam se proteger por meio da dissociação. Todavia,
seus ajustes podem ir longe demais, produzindo transtornos dissociativos, (elementos
críticos da personalidade se dividem).
• Essa divisão manifesta-se pela impossibilidade de lembrar ou identificar
experiências passadas (amnésia dissociativa), fuga dissociativa ou transtorno de
personalidade múltipla:
• Na amnésia dissociativa, a pessoa é incapaz de lembrar de um certo
período da sua vida.
• Já na fuga dissociativa, a pessoa foge de casa, perde contato com quem
ela é e, meses depois, se dá conta de que está em um lugar estranho e não sabe
como chegou lá.
• O Transtorno de Personalidade Múltipla se caracteriza pelo
desenvolvimento de personalidades complementares diferentes, antigamente
chamado de Psicose Maníaco -Depressiva (PMD) e hoje como Transtorno
Dissociativo de Identidade (TDI). Em alguns casos, o transtorno pode ser falso
ou criado inadvertidamente pelo terapeuta. Outros casos, porém, certamente são
genuínos, e o debate sobre a natureza dessa doença continua.

Transtornos do Desenvolvimento: Autismo e Déficit de Atenção/Hiperatividade


• As crianças com Autismo apresentam uma variedade de sintomas, incluindo
pouco interesse em outras pessoas, deficiências acentuadas na linguagem e padrões
peculiares de movimento, muitas vezes tendo retardo mental.
• Na maioria dos casos, o tratamento preferido envolve procedimentos de
modificação comportamental.
• As crianças com Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade são
impulsivas e constantemente agitadas, e têm dificuldade para manter a atenção.
• Uma explicação para esse transtorno se concentra na ausência de
circuitos inibitórios no cérebro.
• O tratamento, em geral, envolve: resolução de problemas, habilidades
sociais, reestruturação das crenças e treino da atenção.

Transtornos da Personalidade
• Os transtornos da personalidade envolvem traços ou hábitos inflexíveis e mal-
adaptados que caracterizam quase tudo que a pessoa faz.
• Esses transtornos são difíceis de diagnosticar, em parte porque o manual
diagnóstico descreve casos “puros” e em parte porque os mesmos padrões de
comportamento costumam surgir em formas menos extremas e menos disruptivas em
personalidades comuns.
• De fato, este último problema se aplica aos transtornos do Eixo I, pois muitas
pessoas “quase” têm um dos transtornos que descrevemos, apresentando muitos
sintomas, mas não o suficiente para justificar o diagnóstico.

Transtornos da Personalidade - crenças e estratégias

Transtornos Visão de si Principais crenças Estratégia


de comportamenta
Personalidad l
e
Esquiva Incapaz, Se as pessoas realmente me Evitar situações
indesejável e conhecerem, elas vão me de avaliação, de

Gleitman, H., Reisberg, D. e Gross, J. Psicologia. Porto Alegre: Artmed, 2009.


Psicopatologia

incompetente, rejeitar. intimidade.


vulnerável à É terrível ser rejeitado. Evitar
depreciação e Não consigo tolerar pensamentos ou
à rejeição sentimentos desagradáveis. sentimentos
Se eu usar uma fachada, elas desagradáveis
talvez me aceitem.
Dependente Desamparado, Se eu contar comigo mesmo Contar
carente, fraco, vou fracassar. demasiadamente
indefeso, Necessito de um fluxo com outras
incompetente constante de apoio e pessoas.
encorajamento. Cultivar
Preciso dos outros para relacionamentos
sobreviver e ser feliz. de dependência.
Se eu depender dos outros, vou
sobreviver.
Obsessivo Responsável Eu sei o que é melhor, os Aplicar regras
compulsivo Confiável detalhes são cruciais. Controlar
Obstinado As pessoas deveriam fazer rigidamente:
competente melhor com mais afinco. avaliar, criticar
Se eu não for totalmente e punir.
responsável, meu mundo pode Ser
desabar. perfeccionista.
Se eu impuser regras e
estruturas rígidas as coisas
ficarão bem
Paranóide Sou Se eu confiar nos outros eles Ser
vulnerável me farão algum mal. excessivamente
Se eu confiar em mim mesmo desconfiado
posso me proteger.
Anti-social Solitário Os outros são otários e trouxas. Explorar os
(psicopata ou Autônomo Se eu não agir primeiro posso outros
sociopata) Forte ser prejudicado. Atacar, roubar,
Se eu puder explorar primeiro enganar,
posso ficar por cima. manipular
Tenho o direito de infringir
regras.
Narcisista Inferior e para Se os outros não me Exigir
compensar... considerarem de maneira tratamento
Sou superior, especial é porque me especial
especial, consideram inferior. Usar os outros,
único. Eu sou melhor do que os manipular,
outros, sou especial, estou competir.
acima das regras. Transcender as
Visto que sou melhor do que os regras
outros, mereço regras especiais.
Histriônico Sou um nada, Eu posso seguir os meus Entreter as
(histérica) por isso devo sentimentos. pessoas.
ser glamoroso As pessoas estão aí para me Usar
e servir e admirar. dramaticidade e
impressionant Elas não têm direito de negar charme
e meus justos direitos. Ter excessos
Se eu não prender a atenção das temperamentais,
pessoas, não vou atraí-las. choro, gestos
Se for dramático vou atrair a suicidas
atenção e aprovação delas.
Esquizóide Auto- Os outros não são gratificantes. Manter
suficiente Os relacionamentos são distância dos
Solitário, confusos e indesejáveis. outros
Desajustado Se eu mantiver distância dos
social. outros vou me sair melhor.

Gleitman, H., Reisberg, D. e Gross, J. Psicologia. Porto Alegre: Artmed, 2009.


Psicopatologia

Se eu tentar ter
relacionamentos eles não vão
funcionar.
Esquizotípic Sou cheio de Se eu sentir que os outros têm Supor motivos
a defeitos um sentimento negativo em ocultos
relação a mim isto deve ser
verdade.
Se eu for cuidadoso em relação
aos outros consigo adivinhar
suas verdadeiras intenções.
Borderline Vulnerável, Posso ser abandonado e Manipular,
(limítrofe) desamparado, agredido. seduzir cometer
impotente, Devo ficar vigilantes para que atos de
inaceitável: os outros não me maltratem. automutilação
mau e cheio Se depender de mim mesmo ou suicidas.
de defeitos não vou sobreviver. Vacilar em
Se confiar ou depender dos extremos de
outros eles podem me comportamentos
abandonar. Não consigo .
reverter quadros desfavoráveis.

Adaptado de Beck (citado em Wrhite, Basco e Thase, 2008) e Beck e Freeman (2005)

Transtornos por uso de substâncias


• São diagnosticados com transtornos psicológicos quando o indivíduo torna-se
física ou psicologicamente dependente da substâncias psicoativas.
• O abuso de substâncias ocorre quando a droga interfere nas funções e ocupações
sociais da pessoa.
– No alcoolismo, a pessoa frequentemente está alcoolizada ou intoxicada
durante todo o dia.
• As drogas tornam-se uma dependência, não só quando interferem na função
social ou ocupacional, mas também quando causam reações físicas, tais como
tolerância à droga (necessidade de consumir mais substância para conseguir o mesmo
efeito) ou síndrome de abstinência (reações físicas que ocorrem quando o uso da droga
é descontinuado).
• Crenças sobre o abuso de substâncias:
– Não tenho nenhum controle da fissura;
– Depois que começou, o único jeito de lidar com a fissura é curtir.
– Passei do ponto de retorno – nunca vou conseguir parar de usar;
– É preciso ter força de vontade para parar de usar, e eu não tenho;
– Não consigo me divertir se não usar.
– Minha vida já está estragada – eu vou é ficar doidão;
– Ninguém manda em mim – vou parar quando estiver pronto.

Transtornos alimentares
• Caracterizam-se por uma grave perturbação do comportamento alimentar,
levando a prejuízos clínicos e psicológicos.
• Neste quadro incluem-se a Anorexia (AN) e a Bulimia (BN) Nervosas e o
Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica (TCAP).
– Anorexia Nervosa refere-se à manutenção de um peso abaixo do mínimo
adequado para a idade e a altura, por conta de uma restrição alimentar voluntária
da paciente devido a um temor exacerbado de engordar e a busca de uma
implacável magreza.

Gleitman, H., Reisberg, D. e Gross, J. Psicologia. Porto Alegre: Artmed, 2009.


Psicopatologia

– Bulimia Nervosa manifesta-se por episódios de ingestão de grandes


quantidades de alimento com dificuldade de parar de comer, seguidos de
métodos compensatórios para evitar o ganho de peso: dietas restritivas, vômitos
auto-induzidos, exercícios extenuantes e abuso de laxantes e diuréticos.
– Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica manifesta-se por
episódios de compulsão alimentar na ausência de comportamentos compulsórios.
Em geral aparece em indivíduos obesos. Mas é uma categoria diagnóstica ainda
em fase de pesquisa.

Gleitman, H., Reisberg, D. e Gross, J. Psicologia. Porto Alegre: Artmed, 2009.

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