Este documento descreve uma apresentação sobre como a participação comunitária de mulheres líderes de movimentos populares modificou sua autoimagem de gênero. A apresentação discute como o trabalho comunitário levou a um processo de "crescimento pessoal" e transformações na autoimagem de gênero em torno do fortalecimento da maternidade, autoeficácia no mundo público e força pessoal. A troca de experiências com outras mulheres também facilitou o processo de transformação de identidade de gênero.
Descrição original:
TEXTOS PROCESSOS GRUPAIS
Título original
ELIÉSER_APRESENTAÇÃO-YUS_1997-PARTICPACIÓN COMUNITARIA MUJERES SECTORES POPUALRES TRANSFORMACIONES IDENTIDAD GÉNERO
Este documento descreve uma apresentação sobre como a participação comunitária de mulheres líderes de movimentos populares modificou sua autoimagem de gênero. A apresentação discute como o trabalho comunitário levou a um processo de "crescimento pessoal" e transformações na autoimagem de gênero em torno do fortalecimento da maternidade, autoeficácia no mundo público e força pessoal. A troca de experiências com outras mulheres também facilitou o processo de transformação de identidade de gênero.
Este documento descreve uma apresentação sobre como a participação comunitária de mulheres líderes de movimentos populares modificou sua autoimagem de gênero. A apresentação discute como o trabalho comunitário levou a um processo de "crescimento pessoal" e transformações na autoimagem de gênero em torno do fortalecimento da maternidade, autoeficácia no mundo público e força pessoal. A troca de experiências com outras mulheres também facilitou o processo de transformação de identidade de gênero.
Linha de pesquisa: Processos Psicológicos em Contextos Educacionais
Disciplina: Processos Grupais e Participação Comunitária
Mestrando: Eliéser Antonio Durante Filho Aula: 11/04/2023
APRESENTAÇÃO
PARTICPACIÓN COMUNITARIA DE MUJERES DE SECTORES POPULARES Y
TRANSFORMACIONES DE SU IDENTIDAD DE GÉNERO. Pámela Yus.
Objetivo do trabalho é descrever as mudanças de autoimagem de gênero que ocorrem a partir
da participação comunitária de mulheres líderes de movimentos populares. Foi utilizado a entrevista narrativa, mais especificamente da história de vida de 5 dirigentes envolvidas por mais de 8 anos em ações comunitárias e uma dona de casa. A questão norteadora era saber se estas experiências modificavam, ampliavam e/ou restringiam a identidade de gênero que as participantes possuíam antes da ação social no mundo público; as mudanças sofridas na identidade social enquanto mulheres; e se a experiência do trabalho comunitário era suficiente para transformá-las. Segundo o texto, a identidade está formada por dois tipos de elementos: os aspectos pessoais e sociais (YUS, 1997). Este último corresponde a identidade social ou coletiva. Segundo Montero, a identidade coletiva
surge a partir de uma serie de vivencias y percepciones que se dan em um contexto
social y em circunstancias que configuran uma historia común; es vvida y percebida subjetivamente por cada uno de los membros del grupo; es aprendida a través de um sistema de representaciones intuitivas que incuyen rasgos positivos y negativos; y constituye um sistema de significaciones socialmente estabelecido que se expressa em um discurso y responde a uma ideoogía específica (MONTERO, 1987 apud YUS, 1997, p. 95).
Verificou-se que o trabalho comunitário das líderes entrevistadas frequentemente começam a
partir de um período de crises pessoal e/ou familiar. Elas experimentam um processo individual de “crescimento pessoal”. Neste processo de descobrimento e desenvolvimento de habilidades, além de novas áreas de expressão pessoal, incorporam-se novas qualidades e autodefinições que geram transformações globais na sua autoimagem de gênero. A autoimagem de gênero sofre transformações em torno de três temáticas: (a) Fortalecimento e ampliação do foco da maternidade e dar aos outros; (b) a autoeficácia no mundo público; e, (c) a força e integridade pessoal. A troca de experiências com outras mulheres dirigentes permite a definição dos marcos e limites da própria identidade de gênero, facilitando o processo de transformação de autoimagem de gênero. A consciência de gênero e a percepção de similitude com outras mulheres conduzem a um fortalecimento de sua autoestima como membro pertencente a seu grupo. Identificou-se que o trabalho comunitário em setores de baixa renda demonstram que as dirigentes experimentam transformações em sua autoimagem, e um processo geral de crescimento pessoal e desenvolvimento de potencialidades. O processo de transformação da identidade de gênero de mulheres populares que trabalham em organizações de subsistência independentes de partidos políticos e instituições religiosas não é de contraposição e polarização entre elementos masculinos e femininos, mas sim de integração entre eles.
REFERÊNCIA: YUS, Pámela. Participación comunitaria de mujeres de sectores populares y transformaciones de su identidad de género. Psykhe, v. 6, n. 1, 1997.
DORATIOTO, Francisco. O Império Do Brasil e As Grandes Potências. In. MARTINS, Estevão Rezende. Relações Internacionais Visões Do Brasil e Da America Latina.