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PERÍCIA

De modo amplo, entende-se por perícia um meio de prova, uma vez que por
intermédio desta, se examinam e se verificam fatos da causa. Perícia, segundo o
princípio da lei processual, é a medida que vem mostrar o fato, quando haja meio de
prova documental para revelá-lo, ou quando se quer esclarecer circunstâncias a
respeito dele e que não se achem perfeitamente definidos.
A perícia surgiu a partir do Decreto 1.608/39, que criou o Código de Processo
Civil (CPC), alterado pelo Decreto 8.570/46, que modificou a forma da produção da
prova pericial e o papel do perito. Em 1992 foi alterado o art. 421 do CPC, por meio
da Lei 8.455, que fixa os prazos para a entrega do laudo, indicação de perito
assistente pelas partes e a apresentação de quesitos. E, por fim, a Lei 9.245/95
modificou alguns dispositivos do CPC referentes à atuação do perito.
No Brasil a perícia apresentou diversos avanços, sempre baseados nas
normas infraconstitucionais, pois as Constituições Federais de 1824, 1891, 1934,
1937, 1946, 1967 e 1988 não destinaram espaço para tratar do tema. Já na área
penal, destacamos a legislação prevista no Decreto-Lei 3.689/1941, que foi
reformada pela Lei 11.690, de 09 de junho de 2008. O legislador enxergou a
importância da perícia quando criou um capítulo específico (do Exame do Corpo de
Delito e das Perícias em Geral) em seus artigos 158 a 184, definindo uma série de
procedimentos a serem seguidos na concretização da prova.

CONCEITOS E OBJETIVO

Perícia, do latim peritia (habilidade, saber), na linguagem jurídica designa,


especialmente, em sentido lato, a diligência realizada ou executada por peritos, a fim
de que se esclareçam os fatos. Perícia é o exame realizado por técnico, ou pessoa
de comprovada aptidão e idoneidade profissional, para verificar e esclarecer um fato,
o estado, estimação da coisa que é objeto de litígio, ou provas do processo.
A perícia deve ser sempre executada por uma pessoa que entenda do
assunto a ser examinado, analisando com atenção e minuciosamente. Vimos que

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uma das funções do perito é verificar, ou seja, provar a verdade de alguma coisa, é
examinar a verdade da coisa, é investigar a verdade, é averiguar, é achar o que é
exato.
Para Moacyr Amaral Santos (2009), “a perícia consiste no meio pelo qual, no
processo, pessoas entendidas, sob compromisso, verificam fatos interessantes à
causa, transmitindo ao Juiz o seu respectivo parecer”. Para Amauri Mascaro
Nascimento (2007, p. 538): Perícia é uma atividade processual desenvolvida, em
virtude de encargo judicial, por pessoas distintas das partes do processo,
especialmente qualificadas por seus conhecimentos técnicos, artísticos ou
científicos, mediante a qual são ministrados ao juiz argumentos ou razões para a
formação do seu convencimento sobre certos fatos, cuja percepção ou cujo
entendimento escapa das aptidões comuns das pessoas.
A perícia designa a diligência realizada ou executada por peritos, a fim de que
se apurem, esclareçam ou se evidenciem certos fatos. Significa, portanto, a
pesquisa, o exame, a verificação acerca da verdade ou da realidade de certos fatos,
por pessoas que tenham reconhecida habilidade ou experiência da matéria de que
se trata. Portanto, a perícia importa sempre em exame que tem de ser feito por
técnicos, isto é, por peritos ou pessoas hábeis e conhecedoras da matéria a que se
refere.
O objetivo da Perícia é o descobrir a verdade do objeto de discussão da lide,
esclarecendo e oferecendo informações materiais às partes e ao juízo. Assim,
perícia é atividade que envolve apuração das causas que motivaram determinado
evento ou da asserção de direitos. Quem realiza as perícias são os peritos .
A perícia pode ser realizada por profissionais liberais, podendo ser
aposentados ou empregados de empresas em geral, desde que possuam curso
superior na área em que deve ser realizada a perícia. Sendo assim, podem atuar
como peritos: médicos, engenheiros, arquitetos, administradores, contadores,
economistas, profissionais ligados ao meio ambiente, engenheiro e médico do
trabalho, corretores de imóveis, fisioterapeutas, odontólogos, profissionais da área
de informática, químicos, agrônomos, biólogos, arquitetos, entre outras profissões.
Os Arquitetos e Engenheiros já não dividem mais o mesmo conselho desde
2010, quando foi criado o Conselho de Arquitetura e Urbanismo, por meio do Projeto

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de Lei nº 12.378/2010, que foi sancionado pelo presidente Lula no fim do mandato.
Ter um conselho próprio era uma reivindicação antiga dos arquitetos, pois na
área da saúde o médico tem um conselho próprio, a enfermagem também, da
mesma forma a nutrição, embora todos sejam de uma mesma área de atuação.
Segundo a Resolução CAU/BR 10/2012: O exercício da especialização de
Engenharia de Segurança do Trabalho pelo Arquiteto e urbanista dependerá do
registro profissional em um dos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados
e do Distrito Federal (CAU/UF), nos termos previstos no art. 5º da Lei nº 12.378, de
31 de dezembro de 2010. (Art. 2º).
Denomina-se, então, perícia o exame feito em pessoas ou coisas, por
profissional portador de conhecimentos técnicos e com a finalidade de obter
informações capazes de esclarecer dúvidas quanto a fatos. Assim, perícia pode ser
entendida como sendo qualquer trabalho de natureza específica, podendo existir em
qualquer área.
Sua origem é no interesse de pessoas litigantes, no interesse da justiça e no
interesse público, podendo ser: arbitral, judicial, extrajudicial, administrativa ou
operacional, sendo as mais conhecidas de natureza criminal, contábil, trabalhista e
outras que necessitem de constatação, prova ou demonstração, científica ou
técnica, da veracidade de situações,coisas e fatos.
O pedido de perícia pode ser formulado na inicial, na contestação ou na
reconvenção, bem como na réplica do autor à resposta do réu. Isto é, o momento
adequado para requerer a perícia pelo autor é na petição inicial, pelo réu é na
contestação. Para ambas as partes o momento adequado pode ser, também, na
fase de especificação de prova durante as providências preliminares.
O prazo para a realização da perícia é determinado pelo Juiz, podendo ser
prorrogado por uma única vez, a seu prudente arbítrio, conforme o art. 432 do CPC.
Segundo o art. 437 do CPC, “quando entender que o laudo pericial não esclareceu
suficientemente a matéria controvertida, o juiz poderá de ofício ou a requerimento da
parte, determinar a realização de nova perícia”.
Diz o art. 438 que “a segunda perícia tem por objeto os mesmos fatos sobre
que recaiu a primeira e destina-se a corrigir eventual omissão ou inexatidão dos
resultados a que esta conduziu”. Importante lembrar que o segundo laudo não anula

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ou invalida o primeiro, segundo § único do art. 439. Ambos permanecerão nos autos
e o juiz fará a comparação entre eles, apreciando livremente o valor de um e de
outro, a fim de formar seu convencimento, segundo o art. 131 do CPC.
A função da perícia é levar ao processo conhecimentos científicos ou práticos
que o juiz podia conhecer e que são necessários para fundamentar a decisão.

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CARACTERÍSTICAS GERAIS DA PERÍCIA

São elas:

• É uma atividade humana, que consiste na intervenção transitória, no


processo, de pessoas que devem realizar certos atos para dar posteriormente
um conceito ou ditame;
• É uma atividade processual, porque deve ocorrer no curso do processo;
• Esses fatos devem ser especiais, em razão das suas condições técnicas,
artísticas ou científicas, quer dizer, cuja verificação, valoração ou
interpretação não seja possível com os conhecimentos ordinários de pessoas
medianamente cultas e de juízes cuja preparação é fundamentalmente
jurídica;
• É uma declaração de ciência, porque o perito expõe o que sabe por
percepção e por dedução ou indução dos fatos sobre os quais versa seu
ditame, sem pretender nenhum efeito jurídico concreto com sua exposição.

Diferencia-se da declaração de ciência testemunhal, que tem por objeto o


conhecimento que a testemunha possui dos fatos que existem no momento de
declarar ou que existiram antes. Ao passo que o perito conceitua também sobre as
causas e os efeitos de tais fatos e sobre o que sabe de fatos futuros, em virtude de
suas deduções técnicas ou científicas.

• Deve versar sobre os fatos e não sobre questões jurídicas, nem sobre
exposições abstratas que não incidam na verificação, valoração ou
interpretação de fatos do processo.

• Essa declaração contém, ademais, uma operação valorativa, porque é


essencialmente um conceito ou ditame técnico, artístico ou científico do que o
perito deduz sobre a existência, as características e a apreciação do fato, ou
sobre as suas causas e seus efeitos, e não uma simples narração de suas
percepções (no que também se distingue do testemunho, inclusive quando é
técnico).

• É um meio de prova.

PLANEJAMENTO DA PERÍCIA, NORMAS E PROCEDIMENTOS DO


PERITO

A perícia deve ser planejada cuidadosamente, visando ao cumprimento do


prazo, inclusive o da legislação relativa ao laudo pericial ou parecer técnico. O
planejamento deve ser revisado e atualizado sempre que novos fatos o exigirem ou
recomendarem no decorrer da realização da prova pericial.
Quando do planejamento dos trabalhos, deve ser realizada a estimativa dos
honorários de forma fundamentada, considerando os custos e a justa remuneração
do profissional. O planejamento da perícia deve ser mantido por qualquer meio de
registro que facilite o entendimento dos procedimentos a serem adotados e que
sirva de orientação adequada à execução do trabalho pericial.
O planejamento deve ser realizado pelo perito, ainda que o trabalho venha a
ser realizado de forma conjunta com o assistente técnico, podendo este orientar-se
com base no mesmo. O perito deve levar em consideração que o planejamento da
perícia, quando for o caso, iniciar-se-á antes da elaboração da proposta de
honorários, considerando-se que, para apresentar a mesma ao juízo, árbitro ou às
partes no caso de perícia extrajudicial, há necessidade de se especificar as etapas
do trabalho a serem realizadas.
Isto implica que o perito deve ter conhecimento prévio de todas as etapas,
salvo aquelas que somente serão identificadas quando da execução da perícia,
inclusive a possibilidade de apresentação de quesitos suplementares, o que será
objeto do ajuste no planejamento.
A conclusão do planejamento da perícia ocorrerá quando o perito completar
as análises preliminares, dando origem, quando for o caso, à proposta de
honorários, nos casos em que o juízo ou o árbitro não tenham fixado, previamente,
honorários definitivos, aos termos de diligências que serão efetuadas e aos
programas de trabalho.
Considerando que o planejamento da perícia deve evidenciar as etapas e as
épocas em que serão executados os trabalhos, em conformidade com o conteúdo
da proposta de honorários apresentada, incluindo-se a supervisão e revisão do
próprio planejamento, os programas de trabalho quando aplicáveis, até a entrega do
laudo pericial ou parecer técnico.
Por normas, entende-se que existem um conjunto de condições, métodos e
regras para que o perito possa exercer a atividade.

PERITOS E ASSISTENTES TÉCNICOS

PERITO

O perito é escolhido pelo Juiz e os assistentes técnicos pelas partes. Isto é,


as perícias são realizadas por peritos e as partes podem indicar assistentes
técnicos. O art. 145 do CPC diz que:
Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o
juiz será assistido por perito, segundo o disposto no art. 421.
§ 1° no antigo CPC, de acordo com o § 1º do art. 145, era exigido nível
universitário para os peritos. A grande mudança que veio com novo CPC é que os
peritos não são obrigados a terem formação superior, privilegiando seu
conhecimento técnico científico. Além disso, a perícia não fica limitada à pessoa
física, o auxílio ao juiz pode ser feito com base em “órgãos técnicos ou científicos”;
§ 2° Os peritos comprovarão sua especialidade na matéria sobre que deverão
opinar, mediante certidão do órgão profissional em que estiverem inscritos.
(Parágrafo acrescentado pela Lei nº 7.270, de 10.12.1984).
§ § 5° do artigo 156 traz a informação de que caso não haja nenhum perito
inscrito na localidade, o juiz é quem deverá escolher. Mesmo neste caso, o
profissional deve ter o conhecimento necessário, estando apto para realizar a
perícia.

O juiz pode indeferir o pedido de prova pericial quando o fato não depende do
conhecimento especial de técnico ou a perícia é desnecessária ou impraticável a
verificação, de acordo com o art. 420 do CPC, ou quando as partes, na inicial e na
contestação, apresentem sobre as questões de fato pareceres técnicos ou
documentos elucidativos suficientes, conforme o art. 427 do CPC.
Desta forma, podemos conceituar perito como a pessoa dotada de
conhecimentos especializados sobre determinada matéria, que é nomeada pela
autoridade judiciária para auxiliar a justiça, dando sua apreciação técnica sobre o
objeto do litígio ou algo com ele relacionado. Isto é, nomeado pelo juiz para dirimir
questões que envolvam conhecimento técnico ou científico.
Perito é o expert em matérias técnicas, que realiza exames em documentos
ou coisas, auxiliando o juiz na análise técnica que o juiz não conhece. É a pessoa
nomeada pela autoridade, juiz ou autoridade policial, com conhecimento técnico
suficiente em determinada área do conhecimento, para examinar fatos, pessoas ou
coisas e esclarecer questões relacionadas à prova, apresentando relatório e
respondendo aos quesitos.
Assim, o Perito detém certo conhecimento técnico, isto é, profissional
possuidor de conhecimentos técnicos. De acordo com o art. 139 do CPC: “peritos
são auxiliares da justiça, além de outros, cujas atribuições são determinadas pelas
normas de organização judiciária”. São aqueles que auxiliam o juízo, como escrivão,
oficial de justiça, etc.
Tem ele o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe assina a lei,
empregando toda a sua diligência, de acordo com o art. 146 do CPC e pode,
todavia, escusar-se do encargo alegando motivo legítimo, se recusado pelas partes
por impedimento ou suspeição, conforme o art. 423 do CPC, substituído quando
carecer de conhecimentos técnicos ou científicos ou deixar de cumprir o encargo no
prazo que lhe foi fixado, conforme o art. 424 do CPC.
Deve, ainda, possuir diversificada quantidade de virtudes, entre as quais:
•Honestidade;
•Caráter;
•Personalidade;
•Imparcialidade;
•Equilíbrio emocional;
•Independência;
•Autonomia funcional;
•Obediência irrestrita aos princípios da ética e da moral.
Dessa forma, o perito deve agir honesta e imparcialmente no que tange à
busca da verdade dos fatos. Conforme o art. 147 do CPC, “o perito que, por dolo ou
culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à
parte, ficará inabilitado, por 2 (dois) anos, a funcionar em outras perícias e
incorrerá na sanção que a lei penal estabelecer”. De acordo com Sérgio Abunahman
(2008, p. 486): As legislações do mundo inteiro obedecem a três sistemas principais
no que diz respeito à escolha do Perito, quais sejam: primeiro, naquele em que
podem servir como peritos somente as pessoas inscritas com registro próprio e que
preencham determinadas condições. Segundo, aquele em que o escolhido
possuísse um título oficial na arte ou ciência a que se relacionasse a matéria
versada na perícia. Finalmente, o terceiro, o da livre escolha pelo juiz, é o princípio
da liberdade, que infelizmente, é o que reina no direito brasileiro.
O Perito, em algumas atividades, lidará muito com o público, necessitando
relacionar-se bem com as pessoas, transmitindo uma boa imagem de sua atividade.
A atividade do perito se exerce no sentido de satisfazer à finalidade da perícia. É
encarregado de verificar fatos relativos à matéria em que é versado, bom
conhecedor, experimentado ou prático, quer apenas certificando-os ou
interpretando-os, num e noutro caso transmitindo ao juiz um relato ou um parecer.
O perito deverá ter domínio pleno sobre o campo do qual deverá emitir
opinião, por exemplo, para uma perícia contábil, não pode ser levada a cabo por um
engenheiro, assim como um contador não pode, por exemplo, executar uma perícia
para explicar as razões pelas quais um edifício possa ter desabado. A missão do
perito pode consistir na apuração de suas causas ou consequências.
Ou ainda, sua função será a de, conhecidos os fatos, compreendê-los,
distingui-los, caracterizá-los, fornecendo ao juiz regras técnicas, científicas ou
mesmo de experiência não ordinária, capazes de servir para a interpretação dos
mesmos fatos. O perito, além de relatar os fatos, formula, justificadamente,
conclusões, pareceres, mesmo conselhos e advertências.
É bom frisar que tanto o perito quanto o assistente técnico devem respeitar e
assegurar o sigilo do que apurarem durante a execução de seu trabalho, proibida a
sua divulgação, salvo quando houver obrigação legal de fazê-lo. Além disso, eles
devem cumprir os prazos estabelecidos no processo ou contrato e zelar por suas
prerrogativas profissionais, nos limites de suas funções, fazendo-se respeitar e
agindo sempre com seriedade e discrição. Devem conhecer responsabilidades
sociais, éticas, profissionais e legais, às quais estão sujeitos no momento em que
aceitam o encargo para a execução de perícias judiciais e extrajudiciais e arbitrais.
O termo responsabilidade refere-se à obrigação do perito e do assistente
técnico em respeitar os princípios da moral, da ética e do direito, atuando com
lealdade, idoneidade e honestidade no desempenho de suas atividades, sob pena
de responder civil, criminal, ética e profissionalmente pelos seus atos.

PERITOS OFICIAIS E NÃO OFICIAIS

Os peritos podem ser oficiais (funcionários públicos) ou não oficiais


(particulares). O exame de corpo de delito e as perícias em geral são realizados pelo
perito, apreciador técnico, assessor do juiz com a função de fornecer dados
instrutórios de ordem técnica e proceder à verificação e formação do corpo de delito.
A perícia deve ser realizada por perito oficial, o que constitui regra.
Não havendo perito oficial, o exame deve ser realizado por duas pessoas
idôneas que, obrigatoriamente, devem ser portadoras de diploma de nível superior.
Devem ainda, ser escolhidas, de preferência, entre aquelas que tiverem habilitação
técnica relacionada à natureza do exame, por exemplo: médicos para exames
necroscópicos e de lesões corporais, ou economistas, administradores de empresas
para laudos de avaliação, etc. A nomeação é da autoridade policial ou judiciária.
Hoje se admite no processo penal peritos particulares ou assistentes técnicos.
Importante lembrar que os peritos não oficiais devem prestar o compromisso
de bem e fielmente desempenhar o encargo, mas a ausência de compromisso
constitui mera irregularidade.

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