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2) Siglas utilizadas:
MP (concursos do Ministério Público); M ou TJPR (concursos da Magistratura); BL (base
CAPÍTULO I
DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE E DA
AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
Art. 1o Esta Lei dispõe sobre o processo e julgamento da ação direta de inconstitucionalidade e
da ação declaratória de constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal.
CAPÍTULO II
DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
Seção I
Da Admissibilidade e do Procedimento da
Ação Direta de Inconstitucionalidade
Art. 2o Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade : (Vide artigo 103 da Constituição
Federal)
#Atenção: A Mesa do Congresso Nacional não tem legitimidade para propor esta ação.
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil ; (DPU-2007) (TJGO-2009) (TJSC-
2009) (TJPR-2010) (PGEAM-2010) (MPRS-2012) (MPSC-2012) (DPESP-2012) (PGEAC-2012) (TJMA-2013)
(PCBA-2013) (MPT-2013) (DPECE-2014) (Cartórios/TJSP-2014) (PGM-Cuiabá/MT-2014) (TJMS-2015)
(Cartórios/TJMG-2015) (Cartórios/TJRS-2015) (PGERS-2015) (TRT2-2015) (DPEBA-2016) (PCPA-2016)
(PCPE-2016) (PGM-São Luís/MA-2016) (MPPR-2008/2017) (PGESC-2014/2018) (PGESP-2018) (PGETO-
2018) (PCMG-2018) (Cartórios/TJRS-2019) (PCES-2019) (DPESC-2021) (TJMG-2022) (PGM-Recife/PE-
2022)
(TJAC-2019-VUNESP): Assinale a alternativa que está de acordo com o direito pátrio no que
tange ao controle de constitucionalidade concentrado: A perda superveniente A perda
superveniente de representação parlamentar de Partido Político não o desqualifica para
permanecer no polo ativo da ação direta de inconstitucionalidade. BL: art. 2º, VIII, Lei 9868; art.
103, VIII, CF e entendimento jurisprudencial.
Parágrafo único. CABE AGRAVO da decisão que INDEFERIR a petição inicial. (TJPR-2008)
(PGEGO-2010) (MPMG-2011) (PGERO-2011) (DPEMS-2012) (MPSC-2014)
#Atenção: Existe vedação expressa em relação à ADI proposta tanto no art. 5º, caput desta Lei
quanto no Regimento Interno do STF.
Art. 6o O relator pedirá informações aos órgãos ou às autoridades das quais emanou a lei ou
o ato normativo impugnado. (TJMT-2014)
#Atenção: #DOD: Conceito e finalidade: É alguém que, mesmo sem ser parte, em razão de sua
representatividade, é chamado ou se oferece para intervir em processo relevante com o objetivo de
apresentar ao Tribunal a sua opinião sobre o debate que está sendo travado nos autos, fazendo
com que a discussão seja amplificada e o órgão julgador possa ter mais elementos para decidir de
forma legítima.
#Atenção: #DOD: Nomenclatura: Amicus curiae, em uma tradução literal do latim, significa
“amigo da corte” ou “amigo do tribunal”. Obs.: amici curiae é o plural de amicus curiae.
#Atenção: #DOD: Natureza jurídica: A maioria da doutrina defende que o amicus curiae seria
uma forma de intervenção anômala de terceiros. Para o Min. Luiz Fux, no entanto, o amigo da
Corte não é parte nem terceiro, mas apenas agente colaborador.
#Atenção: #DOD: Quem pode ser amicus curiae? Pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade
especializada, com representatividade adequada.
§ 1o (VETADO)
#Atenção: #DOD: #STF: #TRF1-2015: #TJMS-2020: #CESPE: #FCC: A Lei 9.882/99 (Lei da ADPF)
não possui previsão expressa acerca do amicus curiae, o que não impede, porém, sua intervenção
quando do julgamento de ADPFs. A aplicação decorre de aplicação analógica do art. 7º, §2º, da Lei
9.868/99 (Lei da ADI) e é louvável medida que visa conferir maior legitimidade democrática às
decisões de cariz objetivo da Corte. A título de exemplo, vejamos o seguinte julgado do STF:
“Diante do exposto, com base no disposto no art. 7º, §2º, da Lei 9.868/99, aqui aplicável por analogia, e o
art. 138, caput, do CPC, admito a Associação dos Magistrados Brasileiros – AMB, como amicus curiae,
facultando-lhe a apresentação de informações, memoriais escritos nos autos e de sustentação oral por ocasião
do julgamento definitivo do mérito da presente ADPF”. (STF. Decisão monocrática. ADPF 403/SE, rel.
Min. Edson Fachin, j. 26/06/18).
(TJDFT-2012): Embora não seja admitida a intervenção de terceiros no processo da ADI, o STF
vem permitindo o “amicus curiae”, para possibilitar à sociedade um mais amplo debate da
questão constitucional. BL: art. 7º,§2º da Lei 9.868/99.
Art. 9o Vencidos os prazos do artigo anterior, o relator lançará o relatório, com cópia a todos
os Ministros, e pedirá dia para julgamento.
(MPGO-2016): É possível a apuração de questões fáticas, tanto que se admite, por exemplo, a
designação de peritos em caso de necessidade de esclarecimentos de circunstância de fato. BL: art.
9º, §1º, da Lei.
§ 2o O relator poderá, ainda, solicitar informações aos Tribunais Superiores, aos Tribunais
federais e aos Tribunais estaduais acerca da aplicação da norma impugnada no âmbito de sua
jurisdição. (AGU-2010)
Seção II
Da Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade
Art. 10. SALVO no período de recesso, a MEDIDA CAUTELAR na ação direta SERÁ
CONCEDIDA por decisão da maioria absoluta dos membros do Tribunal, observado o disposto no
art. 22 [obs.: quórum de 8 Ministros], após a audiência dos órgãos ou autoridades dos quais emanou
a lei ou ato normativo impugnado, que deverão pronunciar-se no prazo de cinco dias . (TJTO-2007)
(TJMA-2008) (DPEPI-2009) (PGEPA-2011) (MPGO-2012) (PCMA-2012) (DPERR-2013) (TJMT-2014)
(MPAC-2014) (TRF2-2014) (DPEPA-2015) (MPT-2015) (PFN-2015) (TJAL-2019) (Cartórios/TJRS-2019)
(MPSC-2021)
(TJMA-2008): Salvo no período de recesso, a medida cautelar na ação direta será concedida por
decisão da maioria absoluta dos membros do Tribunal, após a audiência dos órgãos ou
autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo impugnado. BL: art. 10 desta Lei.
Art. 11. CONCEDIDA a MEDIDA CAUTELAR, o Supremo Tribunal Federal fará publicar
em seção especial do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça da União a parte dispositiva
da decisão, no prazo de dez dias, devendo solicitar as informações à autoridade da qual tiver
emanado o ato, observando-se, no que couber, o procedimento estabelecido na Seção I deste
Capítulo. (MPCE-2011) (TJMS-2012) (PGM-Cuiabá/MT-2014) (DPEPA-2015) (TRF5-2015) (TJAL-
2015/2019) (Cartórios/TJMG-2019)
(TJPR-2019-CESPE): O STF pode, por decisão da maioria absoluta de seus membros, deferir
pedido de medida cautelar em ação declaratória de constitucionalidade, determinando que juízes
e tribunais suspendam o julgamento de processos que envolvam a aplicação de lei ou de ato
normativo objeto da referida ação até o seu julgamento definitivo. Nesse sentido, a medida
cautelar em ação declaratória de constitucionalidade, até o julgamento final da ação, produzirá
efeito vinculante e eficácia ex nunc. BL: art. 11, §1º c/c art. 21 Lei 9868/99.
#Atenção: Cumpre destacar que o art. 11 da Lei 9868/99, em que pese esteja no capítulo relativo a
ADI, também se aplica à ADC. Tal raciocínio decorre do art. 21 da Lei 9868/99, que assim dispõe:
“O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros, poderá deferir pedido de
medida cautelar na ação declaratória de constitucionalidade, consistente na determinação de que os
juízes e os Tribunais suspendam o julgamento dos processos que envolvam a aplicação da lei ou do ato
normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo.”. Percebe-se, portanto que o comando é geral
(“juízes e os Tribunais”), motivo pela qual se depreende ser vinculante. Além disso, não prevê
retroação dos efeitos: pelo contrário, o § único do art. 21 prevê perda automática da eficácia
cautelar se o Tribunal não julgar o feito em 180 dias.
(MPMG-2018): De acordo com a Lei 9.868/99, é coreto afirmar: a medida cautelar, na Ação Direta
de Inconstitucionalidade, será dotada de eficácia contra todos, e concedida com efeito ex nunc,
salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa. BL: art. 11, §1º, Lei
9868/99.
Art. 12. Havendo pedido de medida cautelar, o relator, em face da relevância da matéria e
de seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica, poderá, após a prestação das
informações, no prazo de dez dias, e a manifestação do Advogado-Geral da União e do
Procurador-Geral da República, sucessivamente, no prazo de cinco dias, submeter o processo
diretamente ao Tribunal, que TERÁ a FACULDADE de julgar definitivamente a ação. (MPGO-
2012) (PGEMG-2012) (DPERR-2013) (MPMG-2018)
Capítulo II-A
(Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
Seção I
(Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
Parágrafo único. Cabe agravo da decisão que indeferir a petição inicial. (Incluído pela Lei nº
12.063, de 2009). (TJPE-2011) (DPERR-2013) (Cartórios/TJMG-2016)
§ 1o Os demais titulares referidos no art. 2 o desta Lei PODERÃO MANIFESTAR-SE, por
escrito, sobre o OBJETO DA AÇÃO e PEDIR a JUNTADA DE DOCUMENTOS reputados úteis
para o exame da matéria, no prazo das INFORMAÇÕES, bem como APRESENTAR
MEMORIAIS. (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009). (TRF1-2011)
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Art. 7o Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação direta de inconstitucionalidade. § 1o
(VETADO) § 2o O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes,
poderá, por despacho irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no parágrafo anterior, a manifestação
de outros órgãos ou entidades. (...) Art. 9o Vencidos os prazos do artigo anterior, o relator lançará o
relatório, com cópia a todos os Ministros, e pedirá dia para julgamento. § 1o Em caso de necessidade de
esclarecimento de matéria ou circunstância de fato ou de notória insuficiência das informações existentes
nos autos, poderá o relator requisitar informações adicionais, designar perito ou comissão de peritos para
que emita parecer sobre a questão, ou fixar data para, em audiência pública, ouvir depoimentos de pessoas
com experiência e autoridade na matéria. (...)
Art. 2o Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade: (Vide artigo 103 da Constituição
Federal)
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou a Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
V - o Governador de Estado ou o Governador do Distrito Federal;
VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Parágrafo único. (VETADO)
§ 3o O Procurador-Geral da República, nas ações em que não for autor, TERÁ VISTA do
processo, por 15 (quinze) dias, após o decurso do prazo para informações . (Incluído pela Lei nº
12.063, de 2009). (TRF2-2009) (Cartórios/TJMT-2014)
Seção II
(Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
Art. 12-F. Em caso de excepcional urgência e relevância da matéria, o Tribunal, por decisão
da maioria absoluta de seus membros, observado o disposto no art. 22, PODERÁ CONCEDER
MEDIDA CAUTELAR, após a audiência dos órgãos ou autoridades responsáveis pela OMISSÃO
INCONSTITUCIONAL, que DEVERÃO PRONUNCIAR-SE no prazo de 5 (cinco) dias. (Incluído
pela Lei nº 12.063, de 2009). (DPU-2010) (TJPE-2011) (TJAC-2012) (TJRS-2012) (PCMA-2012) (DPERR-
2013) (Cartórios/TJDFT-2014) (Cartórios/TJMT-2014) (PCPI-2014) (TRF5-2011/2015) (TRT1-2015) (PFN-
2015) (Cartórios/TJMG-2016) (MPT-2017) (MPBA-2018) (TJAL-2019) (PGEMS-2021)
§ 3o No julgamento do pedido de medida cautelar, será facultada sustentação oral aos
representantes judiciais do requerente e das autoridades ou órgãos responsáveis pela omissão
inconstitucional, na forma estabelecida no Regimento do Tribunal. (Incluído pela Lei nº 12.063, de
2009).
Art.12-G. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar, em seção
especial do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça da União, a parte dispositiva da decisão no
prazo de 10 (dez) dias, devendo solicitar as informações à autoridade ou ao órgão responsável pela
omissão inconstitucional, observando-se, no que couber, o procedimento estabelecido na Seção I do
Capítulo II desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
Seção III
(Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
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Art. 103. (...) § 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma
constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se
tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.
§ 2o Aplica-se à decisão da ação direta de inconstitucionalidade por omissão, no que
couber, o disposto no Capítulo IV desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009). (PGEAL-2009)
CAPÍTULO III
DA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
Seção I
Da Admissibilidade e do Procedimento da
Ação Declaratória de Constitucionalidade
I - o Presidente da República;
IV - o Procurador-Geral da República.
#Atenção: José Afonso da Silva explica que a ação declaratória de constitucionalidade “é uma ação
que tem a característica de um meio paralisante de debates em torno de questões jurídicas fundamentais de
interesse coletivo; terá como pressuposto fático a existência de decisões de constitucionalidade, em
processos concretos, contrárias à posição governamental; seu exercício gera um processo
constitucional contencioso, de fato, porque visa desfazer decisões proferidas entre as partes, mediante sua
propositura por uma delas; tem natureza de meio de impugnação antes que de ação, com o mesmo objeto das
contestações, sustentando a constitucionalidade da lei ou ato normativo”. Para o autor, a ADC “gera um
processo constitucional contencioso, de fato, porque visa a desfazer decisões proferidas entre partes,
mediante sua propositura por uma delas. Nesse sentido, ela tem verdadeira natureza de meio de impugnação
antes que de ação, com o mesmo objeto das contestações apresentadas nos processos concretos, sustentando a
constitucionalidade da lei ou ato normativo federal e sem as contrarrazões das partes contrárias. Então, a
rigor, não se trata de processo sem partes e só aparentemente é processo objetivo, porque, no
fundo, no substrato da realidade jurídica em causa, estão as relações materiais controvertidas
que servem de pressupostos de fato da ação.” (Fonte: José Afonso da Silva. Curso de Direito
Constitucional Positivo, 10a edição, 1995, p. 59-60.)
#Atenção: O objeto da ADC abrange somente a lei federal (não contemplando a estadual), e é
necessário que se demonstre a controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição
objeto da ação declaratória (art. 14, III desta Lei).
Parágrafo único. CABE AGRAVO da decisão que indeferir a petição inicial. (DPERR-2013)
§ 1o (VETADO)
§ 2o (VETADO)
Art. 19. Decorrido o prazo do artigo anterior, será aberta vista ao Procurador-Geral da
República, que deverá pronunciar-se no prazo de quinze dias.
Art. 20. Vencido o prazo do artigo anterior, o relator lançará o relatório, com cópia a todos os
Ministros, e pedirá dia para julgamento.
§ 2o O relator poderá solicitar, ainda, informações aos Tribunais Superiores, aos Tribunais
federais e aos Tribunais estaduais acerca da aplicação da norma questionada no âmbito de sua
jurisdição.
Art. 21. O Supremo Tribunal Federal, por decisão DA MAIORIA ABSOLUTA de seus
membros, PODERÁ DEFERIR pedido de medida cautelar na ação declaratória de
constitucionalidade, consistente na determinação de que os juízes e os Tribunais SUSPENDAM o
julgamento dos processos que ENVOLVAM a aplicação da lei ou do ato normativo objeto da ação
até seu julgamento definitivo . (DPECE-2008) (TJPR-2008) (DPEPI-2009) (TJCE-2012) (MPRS-2012)
(DPERO-2012) (PGEMG-2012) (PCMA-2012) (Cartórios/TJBA-2013) (DPEPR-2014) (TRF2-2014) (PCPI-
2014) (TJDFT-2015/2016) (TCESP-2017) (PGESP-2018) (PCSP-2018) (MPSC-2021)
CAPÍTULO IV
DA DECISÃO NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
E NA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
(MPMG-2011): Consoante a Lei 9.868/99, que dispõe sobre o processo e julgamento da ação direta
de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade perante o STF, é correto
afirmar que a decisão sobre a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou ato
normativo somente será tomada se presentes na sessão pelo menos oito Ministros. BL: art. 22, Lei
9868.
Art. 25. Julgada a ação, far-se-á a comunicação à autoridade ou ao órgão responsável pela
expedição do ato. (MPMG-2010) (MPAC-2014)
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(TRF5-2015-CESPE): No tocante às ações de controle concentrado, assinale a opção correta com base no
entendimento do STF: A despeito do caráter dúplice da ADI, o indeferimento de medida cautelar não dá
margem à propositura de reclamação, visto que essa decisão não possui efeito vinculante. BL: Entend.
Jurisprud.
2009) (PGERS-2011) (DPERO-2012) (TRF5-2013) (AGU-2013) (PGERN-2014) (TRF1-2015) (TJDFT-2016)
(MPF-2017) (MPBA-2015/2018) (DPEPE-2018) (Cartórios/TJRS-2019) (DPERJ-2021) (PCPR-2021)
Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões
de SEGURANÇA JURÍDICA ou de EXCEPCIONAL INTERESSE SOCIAL, PODERÁ o Supremo
Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, RESTRINGIR os efeitos daquela
declaração ou DECIDIR que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro
momento que venha a ser fixado . (DPEDF-2006) (TJMA-2008) (PGEPB-2008) (DPEMT-2009) (PGEAL-
2009) (PGEPE-2009) (PCPI-2009) (AGU-2009) (TRF4-2009/2010) (TJMS-2010) (DPEGO-2010) (PGEGO-
2010) (PGEMT-2011) (PGEPA-2011) (PGERO-2011) (MPSP-2011/2012) (TJDFT-2012) (MPF-2012)
(PGEMG-2012) (PGESP-2012) (PCPA-2012) (DPERR-2013) (Cartórios/TJES-2013) (PGEAC-2012/2014)
(TJPA-2014) (MPMT-2014) (DPEGO-2014) (Cartórios/TJDFT-2014) (PGERN-2014) (PGM-Cuiabá/MT-
2014) (DPESP-2010/2015) (TJSP-2015) (MPBA-2015) (DPERN-2015) (PCDF-2015) (TRT2-2015) (PGEMS-
2014/2016) (TRT1-2015/2016) (TRF5-2009/2013/2017) (MPRO-2017) (MPT-2017) (TJCE-2014/2018)
(MPMG-2010/2018) (PGESC-2018) (TJRJ-2012/2013/2019) (MPSC-2019) (DPEMG-2019) (MPPR-2017/2021)
(DPERJ-2021) (Cartórios/TJGO-2021) (PCPR-2021)
#Atenção: #STF: #DOD: Exige-se quórum de MAIORIA ABSOLUTA dos membros do STF para
modular os efeitos de decisão proferida em julgamento de recurso extraordinário repetitivo,
com repercussão geral, no caso em que NÃO tenha havido declaração de inconstitucionalidade
da lei ou ato normativo. STF. Plenário. RE 638115 ED-ED/CE, Rel. Min. Gilmar Mendes, j.
18/12/19 (Info 964).
#Atenção: #DOD: #Cuidado: Qual é o quórum para que o STF, no julgamento de recurso
extraordinário repetitivo, com repercussão geral reconhecida, faça a modulação dos efeitos da
decisão?
• Se o STF declarou a lei ou ato inconstitucional: 2/3 dos membros.
• Se o STF não declarou a lei ou ato inconstitucional: maioria absoluta.
(DPERR-2013-CESPE): No que concerne às ações por meio das quais o STF realiza o controle
concentrado de constitucionalidade, assinale a opção correta: A produção de efeitos da decisão de
mérito proferida pelo STF na ADI não se condiciona ao trânsito em julgado. BL: art. 27, Lei
9868/99.
Art. 28. Dentro do prazo de dez dias APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO DA DECISÃO, o
Supremo Tribunal Federal FARÁ PUBLICAR em seção especial do Diário da Justiça e do Diário
Oficial da União a parte dispositiva do acórdão. (DPU-2007) (AGU-2009) (TRF4-2010) (MPPB-2011)
(MPSP-2011) (PGERS-2011) (TJRJ-2013) (TJRN-2013)
#Atenção: O indeferimento da ADI, ou de sua cautelar, pode acontecer por vários motivos,
inclusive pela falta de pressupostos formais. Assim, somente se a decisão de mérito, fosse
denegatória é que se confirmaria a constitucionalidade da lei.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
Art. 29. O art. 482 do Código de Processo Civil fica acrescido dos seguintes parágrafos:
§ 1o O Ministério Público e as pessoas jurídicas de direito público responsáveis pela edição do ato
questionado, se assim o requererem, poderão manifestar-se no incidente de inconstitucionalidade,
observados os prazos e condições fixados no Regimento Interno do Tribunal.
Art. 30. O art. 8o da Lei no 8.185, de 14 de maio de 1991, passa a vigorar acrescido dos
seguintes dispositivos:
"Art.8o .............................................................................
I - .....................................................................................
........................................................................................
n) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Distrito Federal em face da sua
Lei Orgânica;
.......................................................................................
II - declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma da Lei
Orgânica do Distrito Federal, a decisão será comunicada ao Poder competente para adoção das
providências necessárias, e, tratando-se de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias;
III - somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou de seu órgão especial, poderá o
Tribunal de Justiça declarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do Distrito Federal ou
suspender a sua vigência em decisão de medida cautelar.
#Atenção: O fundamento está nas ADI 3367 e 3831. A admissão como objeto de ADI normalmente
é o precedente para as demais ações do controle concentrado de constitucionalidade (salvo se for
objeto expressamente ressalvado a alguma ação).