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SAT, FAP E NTEP - ´´Decifra- me ou Devoro-te``

As medidas previdenciárias, algumas já implantadas - novo SAT (Seguro Acidente


de Trabalho) e NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário) - outra se
constituindo e com aplicação financeira em 01/2010, FAP (Fator Acidentário
Previdenciário), compõem a maior e mais complexa alteração surgida nos últimos anos e
que envolve a empresa e a saúde dos seus colaboradores. A concessão de benefícios
acidentários por presunção epidemiológica (NTEP) está ocorrendo desde 05/2007 e
curiosamente, essas “novidades” não se acompanham de reações condizentes por parte dos
maiores interessados e que estão sofrendo as conseqüências do que aí está: todas as
empresas do País, sem distinção de porte.
O que aí está e ainda virá, se constitui em alerta, mais do que suficiente para
desencadear medidas preventivas, a fim de que os passivos sejam minimizados (note-se:
não usamos o termo evitados) e não venham se constituir em entraves maiores e mais
significativos em futuro próximo. A impressão de que tudo se resume a aspecto de saúde
ocupacional é ilusório. As novas medidas previdenciárias obrigam que a saúde como um
todo seja considerada e a inércia empresarial diante de todos esses aspectos somente pode
se justificar pelo desconhecimento das repercussões negativas frente ao novo cenário.
Preocupando-se com isso, a VIPI buscou o aperfeiçoamento dos profissionais do
SESMT: Gleice Inácio – Engenheira de Segurança do Trabalho, Lisangela Cremonese –
Médica do Trabalho, visando maior conhecimento e que levou a aplicação de medidas que
diminuirão a longo prazo o aumento do FAP – (Fator Acidentário Previdenciário), sem no
entanto, prejudicar a saúde do nosso colaborador.
A partir de meados de 2008 iniciamos uma nova política de atestados, diminuindo
as horas perdidas e com isso, monitorizando melhor os possíveis afastamentos pelo INSS e,
em alguns casos, evitando que eles ocorram, remanejando o colaborador para outra
atividade que não interfira na sua recuperação.
Além da saúde ocupacional, também envolvemos a saúde assistencial, conhecendo
melhor o perfil de nossos colaboradores com possíveis agravos de ordem externa ao
trabalho, obtendo com isso um SESMT mais participativo e atuante.
Intensificamos a importância da ginástica laboral e das micro-pausas, evitando
problemas de ordem osteomuscular, bem como o uso adequado dos EPI’s e estamos
trabalhando para o lançamento de um “book” da empresa, onde mostraremos as atividades
ilustradas e descritas, tanto no processo produtivo como preventivo e, que será divulgado
para locais externos a empresa, mas que estejam diretamente relacionados com esse
processo (médicos assistentes, entre outros).
Impugnação eficaz a benefícios previdenciários (auxilio acidente) em casos onde
não exista nexo causal.
Contudo concluímos que a redução de riscos de acidentes e seus decorrentes
transtornos é uma vantagem, com inegável melhoria das relações de trabalho e dos níveis
de produtividade. Isso conduz a redução de prejuízo e do potencial de passivos trabalhistas.
Tudo acarreta vantagens competitivas e econômicas na atuação com contratantes.

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