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5 cuidados com a saúde que

trabalhadores autônomos devem ter


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tem interesse em cuidar da saúde, e ter mais qualidade de vida.
Zelar pela saúde e bem-estar de todos os colaboradores da sua empresa é
essencial para garantir pessoas mais motivadas e seguras nas realizações de
atividades dentro da sua organização. Com isso, além de maior produtividade
e menor chance de erros, há uma maior proteção do capital humano da sua
empresa.

Porém, muitas delas ainda, infelizmente, falham nos cuidados com a saúde
para autônomos que trabalham nesses locais — seja em caráter
pontual/emergencial, seja de forma permanente. Além de ser descuido e
potencialmente perigoso para essas pessoas, pode gerar, posteriormente,
problemas gravíssimos com processos trabalhistas e cíveis.

Os cuidados com a saúde dos colaboradores também perpassam os


autônomos. Se ainda não sabia disso, continue lendo nosso conteúdo, tire
suas dúvidas sobre o assunto e saiba 5 cuidados com a saúde que seu
negócio deve oferecer para seus trabalhadores nessa modalidade de
contratação.

A importância da medicina do trabalho

É direito de qualquer trabalhador, independentemente da sua área de


atuação, modalidade de contratação, idade, gênero ou quaisquer outras
condições, ter sua saúde e integridade garantida no ambiente de trabalho.

Lembre-se que o direito à vida se sobrepõe a todas as outras questões, de


forma que o colaborador necessita do amparo e respaldo da organização
para garantir sua saúde e bem-estar em suas rotinas de trabalho, sejam elas
pontuais (caso de serviços de reparo, por exemplo), ou permanentes (como
terceirização da atividade meio, trazendo autônomos para trabalharem dentro
do ambiente da empresa).

Nesse contexto, surge a medicina do trabalho, como uma forma de proteção


à saúde do funcionário. Seus primeiros passos são datados de mais de 300
anos. Porém, no Brasil ainda é bem recente — começa em 1921, com a
criação da Inspeção do Trabalho, no Rio de Janeiro.

Ela foi responsável por criar as primeiras normas de proteção aos


trabalhadores e mostrou que havia diversos pontos de fragilidade para
aqueles que trabalhavam, sobretudo, nos ambientes fabris. Assim, em 1926,
passa-se a competência de a União estabelecer as regras e legislações sobre
o tema.

A CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) e a CIPA (Comissões Internas de


Prevenção de Acidentes) surgem logo depois, na década de 1940, durante o
governo de Getúlio Vargas. Seu propósito foi institucionalizar os cuidados e
amparos necessários para os colaboradores, bem como a criação de
instâncias responsáveis por zelar pelo bem-estar do trabalhador.

Com isso, diversos avanços foram surgindo na legislação, melhorando


fiscalizações, regras mais rígidas, surgimento das Normas Reguladoras (NR)
até a institucionalização da medicina do trabalho como especialidade médica,
apenas em 2003 — infelizmente, uma conquista ainda muito recente.

Com o objetivo de cuidar, garantir, proteger e atender os colaboradores, o


médico do trabalho possui como funções:

● identificar doenças relacionadas ao trabalho e suas fontes;


● apresentar alternativas de atividades para aqueles que já apresentem
doença laboral a longo prazo;
● ter conhecimento da legislação vigente, principalmente sobre as regras
que determinam os programas de proteção aos colaboradores (NRs);
● realização dos exames periódicos nos colaboradores, em sua
admissão, na demissão e nos períodos de intervalo de trabalhos;
● oferecer assistência em caso de urgência, independentemente se a
situação ocorreu derivada de acidente de trabalho ou não;
● atuar em conjunto com especialistas de segurança do trabalho para
identificar fatores de risco e indicar os melhores Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs), caso a caso, de acordo com a atividade
executada.

O trabalhador autônomo como uma opção para redução de custos nas


empresas

A última reforma trabalhista auxiliou a reforçar o trabalho autônomo como


uma opção para as organizações conseguirem reduções de custos para a
realização de determinados trabalhos, principalmente os envolvidos com a
atividade meio da organização.

Com isso, os contratantes não precisam arcar com algumas questões


onerosas, como a contratação, pagamento de 13º salário, FGTS, encargos
trabalhistas, entre outros — quem é responsável pela gestão dessas
questões é o próprio trabalhador, realizando sua contribuição como
autônomo.

Por isso, esse modelo de contratação é cada vez mais utilizado nas
organizações, até mesmo em alguns casos como forma de oferecer conforto
para os colaboradores. Por exemplo, na modalidade home office, a pessoa
pode ter a liberdade de ajustar seu horário de trabalho da forma que for mais
confortável, conseguindo otimizar sua rotina e ter uma maior liberdade no seu
dia a dia.

Assim, as empresas precisam passar a se atentar não só para os benefícios,


mas também para as obrigações que têm com esses colaboradores. Afinal,
mesmo que não configure vínculo empregatício, há uma série de questões
envolvendo-os para não os deixar em situação vulnerável diante da
contratação. Entre um dos pontos que merece atenção está a saúde e
segurança do trabalho.

Os cuidados especiais de segurança do trabalho para os profissionais


autônomos

A contratação de profissionais autônomos pode ser uma alternativa


interessante para as empresas. Porém, isso não isenta a organização dos
cuidados com segurança do trabalho com os colaboradores ali presentes.

Por exemplo, no caso da ocorrência de um acidente de trabalho com um


colaborador contratado pela empresa para um serviço esporádico, onde a
pessoa fica gravemente ferida devido à negligência da empresa contratante.
É, sim, responsabilidade daquela que a contratou responder pela situação.

Isso porque há uma jurisprudência, gerada pelo juiz Valmir Inácio Vieira,
titular da Vara do Trabalho de Itaúna. Segundo o magistrado, saúde e
segurança no trabalho são direitos inalienáveis do trabalhador,
independentemente da existência do vínculo empregatício. Assim, segundo
seu entendimento, a empresa tem responsabilidade civil diante do acidente
de trabalho sofrido pelo autônomo em suas dependências. É também o
posicionamento adotado no TRT-MG.

Porém, não é um consenso, de forma que é um tema um tanto quanto


polêmico. Mas é importante evitar que ocorra qualquer tipo de problema, não
só pelo receio de sanções cíveis sobre o tema, mas pela própria questão de
zelar pelo bem-estar de todos os colaboradores. Lembre-se que é a
reputação do seu negócio que está em jogo.

Por isso, as organizações devem ficar atentas para as medidas que citaremos
a seguir.

As 5 melhores práticas de cuidados com a saúde na rotina laboral para


os autônomos

Algumas empresas estão contratando profissionais autônomos de forma


regular em suas empresas, como uma forma de conseguir diminuir os
encargos trabalhistas que pesam para o orçamento da empresa. Porém,
como falamos, isso não exime a organização de alguns cuidados necessários
para a saúde e bem-estar desses colaboradores. Por isso, é importante
implementar algumas práticas de cuidados com saúde e segurança do
trabalho, tal como veremos a seguir.

1. Invista em um plano de saúde

Há modalidades de planos de saúde que podem ser contratados para


profissionais autônomos. Diante do novo cenário atual, no qual há um
aumento no número de colaboradores que optam por essa modalidade, as
operadoras de planos de saúde passam a oferecer a modalidade para esse
tipo de profissional.

Porém, para que o colaborador possa contratar o plano, é preciso que ele
tenha vínculo com alguma entidade de classe, já que será ele o responsável
por contratar o plano por adesão.

É importante que a empresa, em conjunto com o colaborador, observe as


questões concernentes sobre carência, já que podem alterar de prestadora
para prestadora.

Por mais que não haja a obrigação legal de oferecer o plano de saúde para
os colaboradores autônomos, propiciar esse benefício para eles é uma forma
de garantir não só a melhor assistência em caso de problemas, mas também
uma maior motivação no dia a dia para que possam executar suas tarefas
com segurança e tranquilidade.

2. Esteja com os exames em dia

Os exames são fundamentais para atestar o bem-estar e a capacidade do


autônomo na realização das tarefas necessárias dentro da organização. Um
colaborador com sua saúde em dia oferece muito menos riscos de acidentes
de trabalho a longo prazo. Isso é perceptível diante dos exemplos que
daremos a seguir.

um colaborador que tenha problemas de visão, mas não esteja utilizando


óculos ou lentes adequadas de acordo com seu problema, pode aumentar
consideravelmente suas chances de acidentes. Se a pessoa trabalha com
atividades perigosas (por exemplo, opera máquinas, exerce função em
alturas, opera com perfurocortantes, entre outros), as chances de colocar sua
vida e a dos demais colegas em risco aumentam consideravelmente. Isso
pode ser reduzido por meio da avaliação periódica, que identificará o
problema e exigirá que o colaborador exerça suas atividades laborais com o
equipamento corretor de visão;

um colaborador que esteja apresentando problemas recentes de saúde pode


ter complicações durante as atividades de trabalho. Por exemplo, aqueles
que tenham alterações recentes em exames cardíacos podem ter problemas
ao trabalharem com atividades pesadas. Essa situação poderia ser evitada
se, por meio dos exames, identificasse chances reais altas de problemas
cardiovasculares.

Por isso, é fundamental que, ao admitir um colaborador — mesmo que seja


autônomo —, não se deixe de realizar os exames que atestem que há
condições reais para a execução de suas atividades.

3. Previna-se contra os acidentes de trabalho

Todos os funcionários, independentemente da sua modalidade de


contratação, devem contar com todo o aparato de segurança para execução
das suas atividades. Caso contrário, mesmo que seja para uma atividade
pontual, a empresa pode responder legalmente pela ação.
Quer ver um exemplo de um caso julgado pelo TRT/MG? Um profissional
autônomo, pintor de paredes, prestava serviços para quatro empregadores e
faleceu devido a um acidente de trabalho, por uma escada que quebrou
durante o uso. A empresa alegou que era responsabilidade do profissional
qualquer tipo de acidente que, por ventura, viesse a ocorrer. Porém, o
magistrado responsável pelo caso analisou que as atividades exercidas pelo
pintor enquadravam-se como risco de quedas.

Portanto, a empresa na qual ocorreu o acidente deveria ter oferecido os


equipamentos de segurança necessários para a execução das atividades.
Assim, abre-se precedente para que demais questões semelhantes sejam
tratadas da mesma forma por juízes em todo o país.

Para evitar problemas dessa natureza, é essencial que as empresas,


portanto, forneçam os EPIs fundamentais para a execução das atividades.
Além disso, os equipamentos e itens utilizados, seja de forma direta ou
indireta, devem estar em bom estado de conservação.

4. Analise um seguro

Se o profissional autônomo irá executar atividades de grande risco ou


permanecerá dentro do ambiente da empresa por um longo tempo, pode ser
interessante adquirir um seguro de vida para ele.

Por exemplo, analistas e engenheiros de meio ambiente que vão para


medições em locais perigosos podem sofrer acidentes graves, que podem
colocar em risco até mesmo a vida dos presentes. Para que a empresa se
resguarde dessas situações, pode ser interessante a contratação de um
seguro de vida.

Para isso, é essencial analisar caso a caso, verificando a necessidade, os


riscos inerentes (mesmo após a minimização deles), o tempo de prestação do
serviço e o custo-benefício.

5. Faça um planejamento de risco


O planejamento de risco é uma etapa primordial para qualquer empresa de
forma geral, independentemente da contratação de autônomos ou não. Diz
respeito a verificação dos riscos inerentes às atividades realizadas dentro da
empresa, como minimizá-los e controlá-los a longo prazo e monitorar as
medidas aplicadas. Ele deve incluir questões tais como:

● metodologia;
● cronograma;
● orçamento;
● categorias de risco;
● definições de probabilidade e impacto causado pelos riscos;
● matriz de probabilidade e impacto;
● forma de acompanhamento;
● medidas de minimização de riscos.

Como falamos, ele deve ser global, ou seja, deve incluir também questões
concernentes aos trabalhos realizados por autônomos. Por exemplo, em
serviços de reparo, o planejamento de risco deve incluir todas as medidas
necessárias para garantir a segurança dos colaboradores, identificando os
riscos aos quais estão expostos, o impacto que pode ser causado por
problemas e formas de acompanhar a situação.

Os cuidados com a saúde para autônomos são essenciais para a proteção de


todos que estão presentes no ambiente da sua empresa, garantindo a
integridade física dessas pessoas. Lembre-se que acidentes de trabalho,
além de problemas judiciais, podem gerar perda de reputação a longo prazo.

Por isso, vale a pena o esforço para investir nesses aspectos e proteger
todos, não só aqueles que são contratados com carteira de trabalho
assinada.
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