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RESUMO........................................................................................................................ 3
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 4
1.1 ESTRUTURAS DE CONCRETO............................................................................ 4
1.2 JUSTIFICATIVA..................................................................................................... 4
1.3 OBJETIVOS............................................................................................................. 5
2. PATOLOGIAS DO CONCRETO ARMADO........................................................... 5
2.1 PRINCIPAIS CAUSAS DE PATOLOGIAS EM CONCRETO ARMADO........... 6
2.1.1 FALTA DE SONDAGEM DO SOLO.................................................................. 6
2.1.2 ERROS DE PROJETO.......................................................................................... 6
2.1.3 USO DE MATERIAIS DE MÁ QUALIDADE.................................................... 6
2.1.4 ERROS DE EXECUÇÃO..................................................................................... 7
2.1.5 SOBRECARGA DA ESTRUTURA..................................................................... 7
2.1.6 FALTA DE MANUTENÇÃO............................................................................... 7
3. PRINCIPAIS PATOLOGIAS DO CONCRETO ARMADO.................................... 9
3.1 CORROSÃO DO CONCRETO ARMADO............................................................ 9
3.2 CARBONATAÇÃO................................................................................................. 11
3.3 FISSURA.................................................................................................................. 12
3.4 LIXIVIAÇÃO........................................................................................................... 13
4. ESTUDO DE CASO................................................................................................... 14
4.1 CASO 1..................................................................................................................... 15
4.2 CASO 2..................................................................................................................... 15
4.3 CASO 3..................................................................................................................... 16
4.4 CASO 4..................................................................................................................... 17
4.5 CASO 5..................................................................................................................... 18
4.6 CASO 6..................................................................................................................... 19
5. RESULTADOS.......................................................................................................... 20
6. CONCLUSÃO........................................................................................................... 21
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................... 22
RESUMO
O presente trabalho tem por finalidade, o estudo de algumas das principais patologias
que afetam de alguma forma as estruturas de concreto armado. Entende-se por patologia,
qualquer dano não esperado que possa comprometer a estrutura esteticamente e principalmente
sua integridade. Constatou-se que normalmente as patologias apresentam características
peculiares, e que através dessas características é possível na maioria dos casos determinar qual
tipo de patologia está afetando uma determinada estrutura. Foi abordado 4 tipos de patologias;
corrosão, carbonatação, fissura e lixiviação, além de caracterizar uma estrutura com ninhos de
concretagem. Foi feito o registro fotográfico de algumas estruturas de concreto armado nas
cidades de Jacareí e São José dos Campos, e por comparação característica de cada patologia,
foi identificado dentro do possível cada manifestação patologica encontrada.
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1. INTRODUÇÃO
Estruturas de concreto, como o próprio nome sugere, são estruturas construídas a base
de concreto, material composto por uma mistura de cimento, areia, pedra e água. Aditivos e
adições podem ser utilizados também na mistura com intuito de influenciar físicamente ou
quimicamente no concreto fresco ou após a sua cura. O concreto fresco pode ser moldado em
formas, com objetivo de obter-se a forma desejada.
A utilização do concreto na construção civil pode ser feita em conjunto com barras de
aço, denominando-se dessa forma concreto armado, utilizado geralmente na construção de
elementos estruturais como pilares, vigas e lajes, bem como sem as barras de aço, a exemplo
da construção de calçadas. O foco do nosso estudo, está justamente nas estruturas de concreto
armado, estruturas resistentes não somente aos esforços de compressão como também de tração,
e que em caso de falha, pode levar toda a obra ao colapso.
1.2 JUSTIFICATIVA
Por não ser inerte, o concreto pode sofrer alterações ao logo dos anos, em função das
reações que podem ocorrer entre os elementos que o constitui e agentes externos. Dessas
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interações, podem surgir efeitos indesejados como anomalias que poderão comprometer a
extrutura de concreto, podendo em último caso, como já foi citado, causar o colapso da mesma.
Dependendo do grau da anomalia, a recuperação da estrutura de concreto torna-se inviável,
sendo necessário em último caso, a demolição da mesma. Por isso da necessidade de efetuar
com frequência as manutenções necessárias na parte estrutural para manter a obra em condições
de habitabilidade, bem como prolongar sua vida útil.
Além do que foi exposto anteriormente, são exemplos de causas para o surgimento de
anomalias nas estruturas de concreto, as falhas na concepção do projeto, falhas na execução da
estrutura por falta de mão de obra qualificada, uso de materiais de baixa qualidade e a ausência
de manutenção.
Compreender e identificar as causas de algumas patologias comuns às edificações com
estrutura de concreto armado, é a justificativa principal para realização do presente trabalho,
dado que a parte estrutural pode ser considerada uma das partes, senão a parte mais importante
de uma construção.
1.3 OBJETIVOS
estrutura. Estas falhas podem ter origem desde a concepção do projeto, passando pela utilização
de materiais de má qualidade, erros de execução, sobrecargas não previstas para a estrutura, até
a falta de manutenção.
Com o uso de materiais de baixa qualidade, como o próprio nome sugere, teremos uma
obra de baixa qualidade. Isso pode causar a baixa durabilidade e confiabilidade da obra,
necessitando futuramente intervenções que seriam evitadas se tivesse sido feito o uso de
materiais de boa qualidade.
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Erros de execução em obras de construção civil são muito comuns. São procedimentos
feitos de forma errônea, e podem influenciar em todas as etapas da obra. As causas geralmente
estão ligadas ao uso de mão de obra deficiente.
Aqui temos um erro causado pela má utilização da estrutura ao longo da sua vida útil,
podendo ter como consequência a flambagem da estrutura e o surgimento de fissuras e trincas.
Um exemplo muito comum de sobrecarga ocorre em edifícios. Reformas em um apartamento
pode gerar incômodo para os outros moraradores como sujeira e principalmente ruído. Com o
surgimento da aplicação do piso sobre piso, além de evitar o ruído com a retirada do piso antigo,
passou-se a ganhar tempo na execução desse tipo de reforma. Dessa forma não é raro ouvir falar
de próprietários de apartamento que aplicaram piso sobre piso em suas moradias, adicionando
uma carga permanente que não está prevista no cálculo estrutural do edificio.
Para muita gente, manuntenção a princípio significa gasto desnecessário. Não obstante
se ouve falar em noticiários sobre desabamento de obras de construção civil por falta de
manutenção ou manutenção deficiente. Um exemplo recente foi o desabamento do Edifício
Andrea em outubro de 2019, ocorrido em Fortaleza, que culminou na morte de 9 pessoas.
Fundado em 1982, a perícia final apurou que este edifício nunca passara por manutenção
adequada para esse tipo de edificação, e que as manutenções nos pilares e vigas de sustenção
sempre foram feitas de forma a maquear o problema. Além da deficiência na manutenção, foi
construído em algum momento o oitavo andar de forma irregular, adicionando uma carga
permanente não prevista no projeto.
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O concreto além de resistir aos erforços de compressão, pela sua caractéristica alcalina,
tem também a função de proteger a armadura funcionando com um agente passivador, evitando
assim a reação eletrolítica da armadura. Essa passivação ocorre por causa do meio alcalino no
qual encontra-se a armadura. Agentes agressivos na atmosféra como a chuva ácida ou mesmo
o excesso de umidade, podem deteriorar o concreto de forma a fazer com que o mesma perca a
característica passivadora da armadura. Por isso que em ambientes agressivos, com muita
umidade e grande incidência de chuvas ácidas, é estritamente necessário utilizar meios de
minimizar os efeitos agressivos desses ambientes.
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3.2 CARBONATAÇÃO
3.3 FISSURA
A fissura é uma das patologias mais crítica de uma obra, servindo de indicação de
perigo, que pode resultar no colapso da estrutura. Podem ser ativas, quando as forças que
originaram a fissura continuam agindo de forma a aumertar a fissura, ou passivas, quando as
forças que agiram para o surgimento da fissura já não estão mais presente, tendo seu avanço
estacionado.
Dentre as causas para o surgimento de fissuras estão o uso de mistura não uniformizada
do concreto, proporções dos constituintes do concreto não aplicadas corretamente, recalque do
terreno, má ultilização da estrutura com sobrecarga e erros de projeto.
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3.4 LIXIVIAÇÃO
para estrutura de concreto, porém o avanço dessa patologia pode facilitar o aparecimento de
corrosão nas armaduras de concreto comprometendo a estrutura.
As causa mais comuns para o surgimento dessa patologia são o surgimento de fissuras
por onde a água possa penetrar, para assim carregar o hidróxido de cálcio para a parte externa
da estrutura.
Figura 07 - Lixiviação
Fonte: fibersals.com.br/blog/
4. ESTUDO DE CASO
Com intuito de por em prática parte dos conhecimentos adquiridos com a elaboração
deste trabalho, foi feito o registro fotográfico de algumas de estruturas de concreto armado
aparentemente comprometidas com algum tipo de patologia. As fotografias foram feitas na
região de moradia do autor, mais precisamente nas cidades de Jacareí e São José dos Campos
ambas localizadas no estado de São Paulo.
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4.1 CASO 1
A figura 08 trata-se de um pilar de uma ponte na cidade de São José dos Campos com
parte da sua estrutura com corrosão aparente. Podemos observar que neste caso a corrosão está
localizada somente em uma parte relativamente pequena da estrutura. Como toda a estrutura
está sujeita às mesma condições ambientais, concluímos que provavelmente esta corrosão foi
causada por algum tipo de falha de concretagem no local da corrosão.
4.2 CASO 2
A figura 09 trata-se de uma viga de em uma obra interrompida na cidade de Jacareí com
toda a estrutura em estágio avançado de corrosão. Neste caso, a interrupção da obra deixou a
estrutura de concreto armado exposta a intepéries, pois na ausência do emboço e
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4.3 CASO 3
mencionar a falta de manutenção por parte da distribuidora de energia elétrica, que poderia
evitar que a corrosão chegasse a este estágio.
4.4 CASO 4
do tempo, a infiltração da umidade nos espaços deixados pela lixiviação pode causar corrosão
da armadura.
4.5 CASO 5
A figura 12 trata-se de uma ponte na cidade de São José dos Campos com sinais de uma
pequena infiltração. Infiltrações são causadoras de corrosão e deve ser sempre um ponto de
atenção, pois a princípio não se tem ideia do caminho percorrido pela água no interior da
estrutura.
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4.6 CASO 6
5. RESULTADOS
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GRANATO, José Eduardo. Apostila: Patologia das Construções. São Paulo, 2002.
G1 Ceará. Edifício que desabou em Fortaleza passou por reforma 8 meses antes de tragédia.
2019.
Disponível em:
< https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2019/12/30/edificio-que-desabou-em-fortaleza-
passou-por-reforma-8-meses-antes-de-tragedia.ghtml>
Acesso em: 25 de out. de 2021.
Diário do Nordeste. Perícia divulga 5 fatores que contribuíram para a queda do Edifício
Andrea. 2020.
Disponível em:
< https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/seguranca/pericia-divulga-5-fatores-que-
contribuiram-para-queda-do-edificio-andrea-1.2204933>
Acesso em: 25 de out. de 2021.