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Pesquisa de filosofia

Resumo
Essa pesquisa retrata de alguns dos temas tratados na disciplina de filosofia do
ano de 2022 e tem o objetivo de ensinar e repassar os assuntos que foram
aprendidos.

INTRODUÇÃO
Os temas estudados tratam das ações do ser humano de acordo as ideias que
são propostas dentro da sociedade, ideias que normalmente são ruins, mas
como uma parcela da população apoia essa ideia ela acaba que se propaga e
muita gente segue os princípios da má ideia apenas para se adequar a
sociedade e não porque eles mesmos queriam aplicar tal coisa ao seu dia a dia

DESENVOLVIMENTO
Banalidade do mal
Hannah Arendt escreveu sobre a banalidade do mal. O contexto foi a
proporção tomada pela segunda guerra mundial, onde Hitler e seu partido
nazista foi responsável por um enorme número de morte, sendo responsável
pelo genocídio de judeus que ocorreu no século XX. Um nazista chamado Adolf
Eichmann foi condenado e a Hannah Arendt foi convidada para assistir e
escrever sobre o julgamento e assim surgiu a banalidade do mal.
Hannah Arendt nasceu em Hannover na Alemanha e sempre teve laços
com a filosofia, sendo com professores filósofos ou dentro de lugares
destinados a filosofia
Hannah chegou a conclusão que o mal que o Eichmann cometia não era
um mal demoníaco e sim um mal constante, que era tratado como instrumento
de trabalho. Sendo assim a banalidade do mal é um mal que se tornou comum
de ser praticado.
No julgamento de Eichmann, o próprio se considerava inocente e
argumentava que ele apenas estava seguindo ordens e que também presava
por seguir as normas do país, e dessa forma, não tinha feito nada de errado.
Hannah tinha um problema com esse argumento, que seria a ascensão a
regimes totalitários e a banalização da coerência humana.
Então, para Hannah, a banalidade do mal pode ser considerada todas as
maldades cometidas pelos humanos sem a real intenção do mal, ou ao menos,
sem a intenção própria de cometer o mal, e sim a obediência a ordens ou o
ganho de pequenos benefícios em troca. Alguns exemplos de banalidade do
mal encontrados na internet são:
 judeus que, vivendo com outros judeus nos campos de concentração,
denunciavam comportamentos desviantes em troca de pequenos
benefícios pessoais;

 cidadãos alemães que não se opunham ao regime, tampouco se


chocavam com os extermínios que ele perpetrou;

 judeus que ingressaram na Wehrmacht, forças armadas alemãs, para


evitar perseguições raciais;

 soldados dos campos de concentração que, mesmo não concordando


com os extermínios dos judeus, obedeciam e cumpriam estas ordens.

Servidão voluntaria

A servidão voluntária tem muito a ver com o que foi tratado por Hannah Arendt,
pois ela mostra que quem está em estado de servidão tende a permanecer
assim sem se opor a isso. O discurso da servidão voluntaria foi escrito por
Étienne de La Boétie quando ele tinha apenas 18 anos. La Boétie também fala
da religião e da superstição que se cria em cima de seu líder, tanto que para o
filosofo, aqueles mais próximos do soberano são os menos livres, pois
possuem mais obrigações a serem cumpridas e mais regras a serem seguidas,
sendo a porção de pessoas menos livres em suas terras.

CONCLUSÃO

O ser humano não possui uma ideia própria, as ideias seguidas por cada um
são as ideias já propagadas antes por alguma outra pessoa e mesmo que
essas ideias pareçam um absurdo, elas são seguidas sem nenhum tipo de
reclamação, pois isso já é normalizado dentro da sociedade e não há motivos
para mudar o que já está em vigor.

REFERENCIAS
Hannah Arendt e a %22Banalidade do Mal%22%3A aprenda o conceito -
Search. Disponível em: <https://www.bing.com/search?
q=Hannah+Arendt+e+a+%22Banalidade+do+Mal
%22%3A+aprenda+o+conceito>. Acesso em: 2 dez. 2022.

A Banalidade do mal em Hannah Arendt [Guia completo]. Disponível em:


<https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/banalidade-do-mal-em-hannah-
arendt>.
PAULA. Servidão voluntária. Do que trata este discurso? Disponível em:
<https://arteref.com/filosofia/do-que-trata-o-discurso-da-servidao-
voluntaria/>. Acesso em: 2 dez. 2022.

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