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Trata-se de uma forma de organização do processo de formação regido por princípios que ratificam
uma concepção de educação como direito a ser garantido a todos e que reúne diversos
instrumentos pedagógicos que integram o conhecimento prático, o conhecimento científico, as
diversas epistemologias coexistentes no mundo, as identidades e as territorialidades dos
sujeitos, no âmbito da escola e de outras instituições educacionais.
trabalho x educação
comunidade x escola
Surgiu em 1925, na França nas chamadas Maison Familiare Rurale (MFR) (tradução livre Escola da
Família Agrícola), a partir de grupos de agricultores com o apoio da igreja católica. Esses
agricultores não estavam satisfeitos com a educação na época e se atentaram à necessidade da
introdução de saberes da agricultura francesa para o desenvolvimento dos jovens dentro do campo,
tendo em vista o interesse de trabalharem na agricultura e se formarem enquanto cidadãos
participativos.
- com o objetivo de contribuir para a permanência dos jovens no campo, possibilitado a formação
de jovens agricultores e promovendo o desenvolvimento do meio.
A partir da iniciativa do padre Granereau, que havia abandonado uma grande paróquia urbana, para
se dedicar a uma pequena paróquia rural, se dedicou a formular um modelo de educação onde, a
partir de conversas entre o padre e os agricultores, os jovens passavam dias integralmente na escola
e depois alguns dias voltavam a sua propriedade agrícola. Essa fóruma passou muito tempo sendo
chamada de “Fórmula Lauzun”, pois foi criada na cidade de Lauzun.
Inicialmente, o único prof era o padre, que ensinava em sua casa, sem um currículo pre
estabelecido, a partir de materiais de técnicos de cursos que agricultura q ele recebia via
correspondência.
- o centeúdo era técnico da área agrícola. Havia uma reflexão sobre o meio agrícola, suas formas de
vida, técnicas e a religião era frequentemente mencionada.
- Foi assim até o início da década de 40, já haviam 3 escolas (1941-2), quando as Escolas da
Família Agrícola começaram a esboçar um currículo mais organizado e complexo
Com o passar dos anos, a Pedagogia da Alternância foi se fortalecendo e se expandindo a nível
mundial, chegando a Italia primeiramente, por volta de 1961.
NA ÁFRICA
]Inicialmente, aos moldes do modelo francês, com a primeira Escola que foi um fracasso (devido as
diferenças gritantes esistentes entre os países africanos e europeus).
O projeto foi reformulado abragendo pequenas regiões, povoados , com 2 ou 3 monitores. Ali, os
monitores durante alguns meses mobilizavam o pessoal para analisar aquela realidade e identificar
os principais problemas q se apresentassem (problemas de água, saúde, infraestrutura).
- O público-alvo era prioritariamente jovens e adultos que não tiveram acesso a escolarização
garantidos ( a partir de 17 anos)
NO BRASIL
A experiência da Ped. da Alternância no BR também surgiu com o auxílio de um padre, chaamdo
humberto, que em conversas com o Paolo Nosella, foram os precursores da Ped. da Alternância no
Brasil.
Então, em meados de 1966-68, a partir de um acordo entre Braisl e Italia, um grupo de estudiosos
foi fazer intecâmbio na Italia e alguns deles foram paras nas EFAs com o objetivo de promover o
desenvolvimento rural brasileiro.
-desses intercâmbios e da análise do campo no ES e das conversas com o padre Humberto, surgiu
um modelo de Pedagogia da Alternância no Brasil.
No Brasil, a ped. da Alternância surgiu através das CRFs no ES em 1970, trazido por Paolo Nosella
e pouco tempo depois se expandiu para todo o Nordeste através do MEPES (Mov. de Educação
Promocional do ES).
Com o apoio da igreja, de lideranças comunitárias vários municípios do Espirito Santo, 1969,
iniciou-se a primeira iniciativa de Pedagogia da Alternância no Brasil e possivelmente em toda
América Latina. Lá, foram inicialmente construídas 3 Escolas Famílias Agrícolas.
- 1975: Congresso inernacional das escolas família rurais com o objetivo de fundas a Associação
Interacional das Escolas-Família-Rurais
De acordo com microdados do Senso Escolar de 2019, o Brasil possui 437 unidades escolares que
se organizam em Alternância no Brasil, 36% dessas instituições são mantidas por fundos
comunitários ou privados