Unidade 2 | Seção 3

Roteiro
Aula Prática

Fisiologia do
Exercício
 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA
NOME DA DISCIPLINA: Fisiologia do Exercício
Unidade 2
Seção 2.3

OBJETIVOS
Definição dos objetivos da aula prática:
Aplicar os conhecimentos acerca sobre sintomas e sinais de dano muscular induzido pelo exercício,
muito comum no início do treinamento força/resistido, mais comumente avaliado em exercícios
pliométricos com por envolver a situação do ciclo excêntrico-concêntrico, e da avaliação da dor
muscular de início tardio como indicador do dano muscular.

INFRAESTRUTURA
Instalações:
Sala ou espaço para prática de exercícios de saltos pliométricos com e sem caixa de
salto.

Materiais de consumo:
Quatid. de materiais por
Descrição
procedimento/atividade
10
Escalas de visualização analógica de dor
10
Tabela 2.1 da unidade 2, seção 3 impressa
10
Cronômetros

Software:
Sim ( ) Não ( X )
Em caso afirmativo, qual?
Pago ( ) Não Pago (X )

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 Tipo de Licença: NSA.

Descrição do software:
NSA

Equipamento de Proteção Individual (EPI):

Os alunos devem utilizar uniforme adequado para prática do exercício físico.
Recomenda-se que os alunos estejam portando calça esportiva (agasalho ou similar) ou
shorts, camiseta, meia e tênis.

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 PROCEDIMENTOS PRÁTICOS
Durante a aula a atividade da avaliação da dor muscular como indicativo indireto do dano
muscular induzido pelo exercício, será realizado por uma parte dos alunos que deverão realizar
um protocolo de saltos pliométricos (salto em profundidade) com avaliação da potência
muscular (salto horizontal parado) entre as séries dos saltos em profundidade, e da dor
muscular de início tardio antes, entre as séries e após (24, 48 e 72h) os saltos em profundidade.
Durante a atividade os alunos que não realizarem os saltos, deverão anotar os resultados dos
testes tanto do salto horizontal parado e da dor muscular através do uso da escala de
visualização analógica de 10 pontos.

Procedimento/Atividade n.1
Atividade proposta:
Atividade: Dividir a turma em grupos de 3 a 5 alunos e solicitar para que os alunos
possam se organizar nas atividades com objetivo de avaliar o dano muscular induzido
pelo exercício em um protocolo de saltos em profundidade, que irá consistir na
sequência demonstrada no fluxograma a seguir:

Figura 1. Fluxograma do protocolo de saltos em profundidade.

1) Aquecimento: Orientar que a pessoa realiza uma corrida de baixa a moderada

intensidade por 5 minutos.
2) Medidas pré- protocolo de Saltos em Profundidade: Após o aquecimento,
avaliar a dor muscular, dos membros inferiores em ~3 segundos de isometria na
posição de meio agachamento (ângulo de flexão de joelho ~90°), por meio de
uma escala de visualização analógica. Em seguida, realizar duas a três tentativas

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 do teste de salto horizontal parado de membros inferiores (exemplo de
execução, clique no link: https://www.youtube.com/watch?v=wajx7PlKe8c).
Considerar o melhor resultado para como a medida de potência muscular pré-
protocolo de saltos em profundidade.
3) Protocolo de Saltos em Profundidade: Realizar 4 séries de 15 saltos em uma
plataforma (caixa de saltos) de altura conhecida de ~60 cm. Antes de cada série,
avaliar a dor muscular, dos membros inferiores em ~3 segundos de isometria na
posição de meio agachamento (ângulo de flexão de joelho ~90°), por meio de
uma escala de visualização analógica, e em seguida, entre cada série, realizar o
teste de salto horizontal parado de membros inferiores, para avaliar se a função
de potência muscular sofre alteração por decorrência de possível dano muscular
primário.
4) Seguimento pós- Protocolo de Saltos em Profundidade: Solicitar que os sujeitos
que realizaram o Protocolo de Saltos em Profundidade respondam a escala de
visualização analógica de dor muscular nos momentos: imediatamente, 24, 48 e
72 horas após Protocolo de Saltos em Profundidade.

Obs: Na ausência de banco sueco, caixa de saltos ou qualquer objeto que sirva de
plataforma para o salto em profundidade, orientar os alunos a realizarem os saltos
pliométricos contra movimento em 5 séries de 15 saltos.

Caso seja possível a realização de uma sessão de exercícios de força/resistidos com os

alunos, o tutor presencial poderá substituir o protocolo de saltos em profundidade, mas
deverá realizar a avaliação da dor muscular por meio da escala de visualização
analógica nos momentos: pré sessão de exercício, imediatamente, 24, 48 e 72 horas
após Protocolo de Saltos em Profundidade. Essa alternativa de atividade prática se
mostra viável pois a sensação de dor muscular tardia causada pelo processo que envolve
o dano muscular induzido é muito comum em indivíduos não acostumados ao exercício
resistido. Uma possibilidade seria a comparação dos resultados de indivíduos que são
treinados contra àqueles que são destreinados.

Modelo de escala de visualização analógica para avaliação da dor muscular de membros

inferiores para impressão e uso na aula prática.

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 Figura 2. Escala de visualização analógica para avaliação da dor muscular de membros
inferiores (Heinen et al., 2016).

Procedimentos para a realização da atividade:

Tutor, realizar a orientação da formação de grupos para realização de protocolo de

saltos em profundidade para avaliação do DMIT.
Avaliar a dor muscular nas situações pré exercício, imediatamente após a sessão de
saltos e acompanhar os alunos que realizarem as práticas durante 24, 48 e 72h após
procedimentos de teste de saltos. Essa avalição serve para inferir de forma indireta o
dano muscular de início tardio, causado pelo esforço físico, sobretudo com maior ênfase
de carga excêntrica observada nos saltos em profundidade.

Checklist:

Ficha de anotação, cronômetro, caixa de saltos, canetas e alunos voluntários sadios e

sem restrições musculoesqueléticas para realização da prática de protocolo de salto
pliométricos com ou sem o uso de plataforma para salto em profundidade.

RESULTADOS
Resultados da aula prática:
Os alunos deverão ser capazes de contextualizar, interpretar e executar os
elementos que envolvem a avaliação da dor muscular, como uma ferramenta de
avaliação indireta do dano muscular tardio induzido por exercício.