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REGRAS DE SEGURANÇA

• Usar sempre jalecos, calças compridas e sapatos fechados;


• Evitar trabalhar sozinho, e fora das horas de trabalho convencionais;
• Não jogar material insolúvel nas pias;
• Se alguma substância atingir os olhos, deve-se abrir bem as pálpebras e lavar com bastante
água;

REGRAS DE SEGURANÇA
• Não pipetar com a boca;
• Não trabalhar com material imperfeito, principalmente o de vidro que contenha pontas ou
arestas cortantes;
• Lavar as mãos e as áreas expostas regularmente;
• EVITAR QUALQUER TIPO DE BRINCADEIRA.

VIDRARIA
• O material mais utilizado em laboratórios químicos é o vidro.
PROPRIEDADES LIMITAÇÕES

Transparência perfeita Fragilidade


Boa resistência química Sensibilidade a choques térmicos
Resistencia térmica razoável Deformação, amolecimento ou
derretimento a temperaturas mais elevadas

PRINCIPAIS PEÇAS:
Tubos de ensaio: Usado para efetuar reações em pequenas escalas, como testes de reações.

Béquer: Utilizado para dissolver, misturar, aquecer, etc. NÃO deve ser usado para medir
volumes, pois seu volume é bastante impreciso.

Balão Volumétrico: Utilizado no preparo e diluição de soluções com volumes precisos.

Erlenmeyer: Sua forma peculiar facilita a agitação do conteúdo. Utilizado em dissoluções,


aquecimentos e titulações.

Proveta: Destinada exclusivamente à medição de volumes de líquidos.

Pipeta graduada: Destinada exclusivamente à medição de volumes de líquidos.

Bureta: Com escala graduada rigorosa e torneira de precisão, é utilizado na titulação de


soluções.

DENSIDADE

O QUE É DENSIDADE?
• É a quantidade de massa por cada unidade de volume. Matematicamente:
P=m/v
• Unidades mais usadas em laboratório: g/L, g/mL, kg/L

• É utilizado para diferenciar substâncias e materiais puros e impuros

DENSIDADE
• INFLUÊNCIAM NA DENSIDADE:
● Temperatura + TEMPERATURA→ + VOLUME(DILATAÇÃO) → - DENSIDADE
● Pressão + PRESSÃO→- VOLUME (COMPRESSÃO) → + DENSIDADE

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
• Densidade de sólidos
• Pesou-se cada uma das amostras em três tipos de balanças: analítica, semi-analítica
analógica e semi-analítica digital; sempre com o cuidado de transportá-las por meio de um
papel poroso, evitando o contato direto.
• Encheu-se uma proveta de água destilada por meio da pisseta, até que o volume de água
estivesseem,aproximadamente70% da capacidade total(7ml).
• Imergiu-se cada uma das amostras a fim de definir o volume final e poder calcular o
volume deslocado, que seria o volume da amostra. Com o auxílio da pipeta de Pasteur,
retirou-se as bolhas existentes.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
• Densidade de líquidos (DENSIDADE DO ÁLCOOL)
• Mediu-se a temperatura ambiente ou do líquido;
• Pesou-se o picnômetro vazio;
• Lavou-se o picnômetro com um pequeno volume de álcool, afim de remover qualquer
resíduo presente no recipiente.
• Colocou-se o álcool no picnômetro de modo a enchê-lo completamente e colocou-se a
tampa, de maneira que o excesso do líquido escorresse pelo capilar. Após isso, enxugou-se o
recipiente, com o papel poroso.
• Pesou-se o picnômetro contendo o líquido, sempre com o cuidado de carrega-lo por meio
do papel poroso, evitando as trocas de calor e a consequente evaporação do liquido.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
• Densidade de líquidos (SOLUÇÕES DE NaCl)
• Determinou-se a densidade de uma solução com concentração nula de NaCl, ou seja, uma
solução de água destilada;
• Posteriormente, foram determinadas as densidades de outras quatro soluções de
concentração conhecidas:20g/L,40 g/L,60g/Le 80 g/L, respectivamente;
• Por fim, foi determinada a densidade de uma solução de cloreto de sódio com
concentração desconhecida;
• Após cada medição, foi utilizado o papel poroso para enxugar o densímetro e evitar a
mistura das soluções.

PREPARO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES


• Solução é uma mistura homogênea de uma ou mais substâncias.
• Concentração: quantidade de soluto dissolvido em uma determinada quantidade de
solvente.
C = [ mol/l ] ou [ g/l ]

• Titulação: reação química de uma amostra de solução com concentração desconhecida com
uma solução de concentração conhecida.
• Ponto de equivalência: quando as quantidades estequiométricas se equivalem, é
determinado com a ajuda de um indicador químico que virará sua cor quando este ponto for
atingido.

PREPARO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES


• Padrões primários: substâncias com características bem definidas que são utilizadas como
referência na correção da concentração das soluções através da padronização.

Características básicas de um padrão primário:


➢Deve ser de fácil obtenção, purificação, conservação e secagem;
➢Deve possuir uma massa molar elevada;
➢Deve apresentar grande solubilidade em água;
➢Não deve ser higroscópio, nem conter água de hidratação;
➢Possuir grau de pureza superior a 99,95%.

PREPARO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES


• Fator de correção: corrigir eventuais erros cometidos no preparo de uma solução.
FC= cr/ce

Onde,
Cr = concentração real, obtida através da titulação;
Ce = concentração esperada
• MAS O QUE É O CERTO FATOR?
• Quantidade de H+ ou OH- ionizáveis que existem na estrutura química do soluto
• 𝐻𝐶𝑙 → 𝐻+ + 𝐶𝑙 − f=1
• 𝑁𝑎𝑂𝐻 →𝑁𝑎+ + 𝑂𝐻− f=1

PREPARO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES


• MOLARIDADE
Este tipo de concentração descreve o número de mols existentes em determinada unidade
de volume de solução.
M= n/v M= m/MM*V Unidade: Mol/L

• DILUIÇÃO
No caso da diluição, tem-se apenas uma diminuição da concentração da solução e um
aumento do volume da mesma, mas, não acontece mudanças na massa do soluto.
𝐶𝑖 ∗𝑉𝑖= 𝐶𝑓∗𝑉f

• NORMALIDADE
Este tipo de concentração descreve o número de equivalentes - grama por unidade de
volume de solução.
𝑁 = 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎/ V
𝑁 = 𝑚/ 𝑀𝑀 ∗ 𝑉 . f
Unidade: N (normal)

1. Qual a massa de NaOH necessária para preparar 500 mL de uma solução de 1N?
(Pureza=97%; MM= 40g/mol)
PREPARO DE UMA SOLUÇÃO
- PROCEDIMENTOS
• Para solutos sólidos:
1. Pesa-se a massa desejada do soluto;
2. Dilui-se com água destilada a quantidade de soluto selecionada;
3. Verter(transferir) para o balão volumétrico;
4. Completar com água destilada até o menisco.
• Para solutos líquidos:
1. Pipetar o volume desejado do soluto e da solução de concentração inicial;
2. Transferir para o balão volumétrico;
3. Completar com água destilada até o menisco

PADRONIZAÇÃO DE UM SOLUÇÃO
- PROCEDIMENTOS
1. Encher a bureta com a solução de concentração conhecida;
2. Pipetar certa quantidade da solução a ser padronizada e transferir para um erlenmeyer;
3. Colocar algumas gotas do indicador apropriado;
4. Abrir a torneira da bureta, e manter o erlenmeyer em agitação constante;
5. Fechar a torneira da bureta no momento em que a solução tenha uma alteração de
coloração.

CINÉTICA QUÍMICA
• Velocidade de reação
• Refere-se a variação na concentração de uma substância por unidade de tempo.
• Esse estudo é importante porque é possível encontrar meios de controlar o tempo de
desenvolvimento das reações, tornando-as mais lentas ou mais rápidas, conforme a
necessidade.

FATORES QUE INFLUENCIAM


• Temperatura: Um aumento na temperatura provoca um aumento na velocidade das
reações químicas
• Concentração: Um aumento na concentração dos reagentes acelera a reação, pois haverá
um maior número de partículas dos reagentes por unidade de volume
• Pressão: O aumento da pressão aumenta também a rapidez da reação, pois deixa as
partículas dos reagentes com maior contato;
• Superfície de contato: Quanto maior a superfície de contato, maior a velocidade com que a
reação se processa, visto que a reação depende do contato entre as substâncias reagentes;
• Catalisador: O uso de catalisadores específicos para determinadas reações pode acelerá-
las, sendo que os catalisadores são regeneradas ao final dela.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
• Influencia da concentração de Ácido Sulfúrico
• Adiciona-se em 4 tubos de ensaios as seguintes quantidades de ácido sulfúrico: 6 mL, 4mL,
3mL, 2mL;
• Nesses mesmos 4 tubos de ensaios, adiciona-se, respectivamente, 0mL, 2mL, 3mL e 4mL de
água. Para que todos os 4 tubos totalizem um volume de 6 mL;
• Em seguida, adiciona-se em outros 4 tubos de ensaio, 6mL de tiossulfato desódio;
• Deve-se verter um tubo contendo ácido sulfúrico no tubo número 1 e imediatamente,
cronometra-se o tempo da mistura de soluções até o desaparecimento do número escrito no
tubo;
• Deve-se repetir o procedimento para os outros 3 tubos;

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