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Faculdade Bezerra de Araújo.

Alunos: Bárbara de Oliveira dos Santos – 86743

Gabriel de Andrade Silva de Oliveira – 89613

Simone Patrocínio de Paula – 89003

Professor: Fabiano.

Relatório Aula Prática Hematologia Clínica

Matérias utilizados:

• Luvas;
• Jaleco;
• Lâminas;
• Microscópio;
• Corantes hematológicos;
• Óleo de imersão;
• Pipetas automáticas;
• Amostras sanguíneas.

A prática se iniciou falando sobre a distensão sanguínea, ou esfregaço, que


é a camada fina de sangue disposta sobre a lâmina, que permite observar as células
do sangue, e essa observação é realizada depois do processo de corar a lâmina, e é
isso que ajuda na identificação e diferenciação de componentes sanguíneos, e que
seja possível a visualização do núcleo e citoplasma através do microscópio.

Logo após, foi iniciada a explicação de como é feito o processo, chamado de


coloração panóptica ou rápida, e acontece em três etapas. Na primeira etapa existe
um fixador, o metanol ou álcool metílico; na segunda um corante ácido chamado
eosina (vermelha ou laranja), que cora estruturas chamadas acidófilas; e na terceira
um corante básico, chamado azul de metileno (arroxeado), cora as estruturas chamas
basófilas.
Depois, os nomes e estruturas dos leucócitos foram revisados. Os não
granulócitos, linfócitos e monócitos, e os granulócitos, basófilos, eosinófilos e
neutrófilos. No núcleo das células é encontrado ácido desoxirribonucleico, o DNA,
que é corado pelo azul de metileno, que é básico, já que corantes básicos coram
estruturas ácidas e corantes ácidos coram estruturas básicas.

Aqui estão alguns pontos de destaque sobre neutrófilos, eosinófilos e


basófilos. Neutrófilo é também chamado de segmentado ou fragmentado, pois seu
núcleo possui segmentos. Possui esse nome pois possui dois grânulos, e um cora
pela eosina e o outro pelo azul de metileno. Antes de seu neutrófilo, a estrutura se
apresenta como bastonete, pois seu núcleo apresenta apenas duas segmentações. E
ainda antes dos bastonetes, a estrutura se apresenta como metamielócito, onde não
há segmentação do núcleo. Os grânulos dos eosinófilos são corados pela eosina, por
isso o nome, e os grânulos dos basófilos são corados pelo azul de metileno, por isso
o nome.

Foi também mencionado que as hemácias são coradas pela eosina, e


apresentam halo, pois são discos bicôncavos anucleados. Antes da hemácia, a
estrutura é chamada reticulócito, que possui o RNA circulante em seu citoplasma, que
é corado pelo azul de cresil brilhante, que complexa o RNA, e fica azul. Para a
contagem de percentual das células, geralmente, são contados três campos
microscópicos, no caso da contagem dos reticulócitos, é preciso ver também a
quantidade de hemácias, onde cada campo possui em média 200-250 células, e o
resultado é dado em percentual, com a análise de no mínimo três campos.

Se o hematócrito do paciente for menor que trinta são necessárias mais


hemácias, assim o corante azul de cresil brilhante, que é um líquido azulado, é
colocado num tubo de ensaio, e são pingadas três gota de corante para cada doze de
sangue. Se o hematócrito for maior que trinta, três gota de corante para cada nove de
sangue. No final uma mistura de sangue com o corante logo e levado ao banho maria
por vinte minutos a 36°C, e depois será pipetado e distendido.

Com as amostras sanguíneas disponíveis, a distensão sanguínea foi feita da


seguinte maneira: uma gota do sangue homogeneizado é colocada sobre uma lâmina
com a ajuda da pipeta automática, que é espalhado com a ajuda de uma segunda
lâmina, chamada de extensora. O ideal é que uma quantidade homogênea e não muito
abundante de sangue, para que a distensão seja feita corretamente. Após esse
processo, a lâmina é deixada para secar para poder ser corada.

Na parte de coloração, as lâminas foram imersas, na primeira etapa, no


metanol por vinte segundos, emergidas e imersas na segunda etapa, no corante
eosina por dez segundos, e emergidas, para serem imersas na terceira e última etapa,
no corante azul de metileno por mais vinte segundos. Em seguida são deixadas para
secar, para que possam ser observadas.

No quesito de observação das lâminas no microscópio, o mesmo foi ligado


e a objetiva de 10x foi escolhida para ajuste inicial, depois foi passada para a objetiva
de 40x, onde é aplicado o óleo de imersão e por último na objetiva de 100x para
observar as células. Ao correr a lâmina, as estruturas anteriormente mencionadas
foram visualizadas nas lâminas coradas em aula, com exceção dos reticulócitos, que
foram visíveis por lâminas trazidas pelo professor.

No hemograma a contagem dos leucócitos é feita até chegar a 100 células,


anotando quantas de cada estrutura existem na parte analisada da amostra. Isso é
feito quando o no hemograma há leucocitose ou leucopenia, ou até mesmo quando o
aparelho de automação detecta anomalias.

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