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do processo de avaliação
Ano letivo
2022/2023
ÍNDICE
Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2
1. Intervenientes na avaliação ------------------------------------------------------------------------------------------ 2
A avaliação é um processo contínuo e de caráter formativo, que obedece a práticas e formas avaliativas, sendo
que o ensino pré-escolar se distingue dos outros ciclos nesse processo pela sua especificidade.
O presente documento é o guia auxiliar, contribuindo para orientar a reflexão que deve conduzir todo o
processo de avaliação, ao mesmo tempo que fornece indicações para permitir uma maior objetividade e promover
condições de uniformidade, ao determinar regras de funcionamento das diferentes etapas.
A avaliação tem um papel determinante na evolução do processo de ensino-aprendizagem, atuando como
regulador da atuação de professores, alunos e encarregados de educação, fornecendo a informação necessária
sobre o ponto em que cada um se encontra, para procurar os melhores caminhos e marcar novos rumos.
1. INTERVENIENTES NA AVALIAÇÃO
Conselho de Docentes/Conselho de Turma - aprecia as propostas apresentadas por cada professor, decidindo sobre
a avaliação sumativa interna e delibera sobre a transição/aprovação de cada aluno.
Coordenador/a de Ciclo – coordena e acompanha a avaliação do aluno.
2. MODALIDADES DE AVALIAÇÃO
Existem várias modalidades de avaliação que se complementam e que devem ser implementadas com base
em instrumentos diversificados.
A avaliação formativa permite a recolha contínua e sistemática de informação de modo a orientar o professor
e o aluno sobre o processo educativo. O seu objetivo é proceder a reajustamentos nas estratégias pedagógicas
utilizadas pelo docente e no trabalho do aluno, visando a melhoria do processo de ensino- aprendizagem. Pode
revestir as seguintes modalidades: escrita, prática e oral.
Quando formalizada, assume menções qualitativas e/ou quantitativas que devem estar relacionadas com a
avaliação sumativa, de acordo com a seguinte correspondência:
Pode ainda conter informações descritivas que ajudem o aluno a definir e a superar as suas dificuldades.
Na avaliação formativa deve recorrer-se a variados instrumentos de avaliação.
2.3.AVALIAÇÃO SUMATIVA
Esta modalidade de avaliação reflete o juízo globalizante sobre os conhecimentos, capacidades, atitudes e/ou
destrezas dos alunos, tendo como objetivo a classificação e a certificação dos alunos.
i. - no primeiro ciclo do ensino básico, com a atribuição de menção qualitativa de Muito Bom, Bom,
Suficiente ou Insuficiente, com uma descrição sumária em cada uma das componentes de currículo;
ii. - no segundo e terceiro ciclos do ensino básico, num valor quantitativo da escala de 1 a 5;
iii. - no ensino secundário, num valor quantitativo e de 0 a 20 valores (exceto na disciplina de Cidadania
e Desenvolvimento, avaliada com menção qualitativa de Muito Bom, Bom, Suficiente ou Insuficiente).
a) Os critérios de avaliação devem ser dados a conhecer aos alunos pelo professor da respetiva disciplina no início
do ano letivo e divulgados nos meios achados mais convenientes.
b) Na análise da situação escolar do aluno deverão ser tidos em consideração os seguintes aspetos:
i. As capacidades evidenciadas, as competências e conhecimentos adquiridos;
ii. A assiduidade, comportamento, participação e atitudes manifestadas ao longo do ano letivo;
iii. Outras situações não imputáveis ao aluno que se julgue poder influenciar o desenvolvimento do
processo de ensino-aprendizagem, analisado em Conselho de Turma;
iv. O tipo e grau de evolução manifestado ao longo do ano letivo.
c) No ensino secundário, só é dada oportunidade ao aluno de realizar, em data diferente, um momento de avaliação
escrito, em casos excecionais devidamente comprovados (atestado médico; participação em atividades
desportivas de alta competição ou outras situações devidamente comprovadas e aceites pela Direção do Colégio).
Neste caso, a avaliação será aplicada na primeira aula aquando do regresso do aluno, caso não coincida com outro
momento de avaliação.
3.1. Pré-escolar
Na transição do Ensino Pré-escolar para o 1.º Ciclo do Ensino Básico é preenchida uma ficha descritiva que é
comunicada e entregue aos encarregados de educação e aos professores titulares de turma do 1.º ano de
escolaridade, em momento de reunião de articulação.
a) Os docentes realizam a avaliação das aprendizagens que é partilhada e aprovada em reunião de conselho de
docentes, por ano de escolaridade, no final de cada período.
b) No 1.º ano de escolaridade não há lugar a retenção, exceto se tiver sido ultrapassado o limite de faltas e, após
cumpridos os procedimentos previstos no Estatuto do Aluno e Ética Escolar.
c) Os alunos do 2.º ano que manifestem aprendizagens ao nível do 1.º ano, podem integrar turmas deste ano, sob
proposta do professor titular de turma e do encarregado de educação, com o parecer favorável da equipa
multidisciplinar.
d) No 1.º CEB, é um fator de retenção o aluno apresentar menção Insuficiente a Português e Matemática
simultaneamente, ou apresentar três menções Insuficiente.
a) Cada professor deve, até dois dias úteis antes da realização do Conselho, entregar a grelha de avaliação ao
coordenador de ciclo e colocar a proposta de avaliação no portal eSchooling, sem que tenha qualquer sumário em
atraso.
b) No Conselho de Turma de Avaliação, cada professor apresenta a sua proposta de atribuição de classificação a cada
aluno, seguindo-se uma apreciação e análise da situação de cada aluno. Da análise e discussão efetuadas pode
resultar uma alteração à proposta inicial do professor, por iniciativa deste ou de outrem, desde que ratificada
maioritariamente pelos professores presentes.
c) No ensino básico, caso o aluno não adquira os conhecimentos predefinidos para um ano não terminal de ciclo
que, fundamentadamente, comprometam a aquisição dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades
definidas para um ano de escolaridade, o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, pode, a título excecional,
determinar a retenção do aluno no mesmo ano de escolaridade.
d) No final dos 2.º e 3.º ciclos, com nível negativo a Português e a Matemática ou a 3 ou mais disciplinas, o aluno não
é aprovado.
e) No ensino básico artístico especializado, a obtenção, no final do terceiro período letivo, de nível inferior a 3, em
qualquer das disciplinas da componente de formação vocacional impede a progressão nessas disciplinas, sem
prejuízo da progressão nas restantes disciplinas daquela componente. A transição para o ano letivo seguinte nas
disciplinas em causa e renovação de matrículas obedece a regulamento específico.
f) No ensino secundário, a aprovação do aluno em cada disciplina depende da obtenção de uma classificação final
igual ou superior a 10 valores. A classificação de frequência no ano terminal das disciplinas plurianuais não pode
ser inferior a 8 valores. A transição do aluno verifica-se sempre que a classificação anual de frequência ou final de
disciplina, consoante os casos, não seja inferior a 10 valores a mais que duas disciplinas.
g) Para a transição, são consideradas as disciplinas constantes do plano de estudo a que o aluno tenha obtido
classificação inferior a 10 valores, sido excluído por faltas ou anulado a matrícula.
h) Os alunos não progridem em disciplinas em que tenham obtido classificação inferior a 10 valores em dois anos
curriculares consecutivos.
i) É obrigatória, sendo registada em ata, a análise cuidada da situação dos alunos, que, no terceiro momento de
avaliação, apresentem 3 classificações inferiores a dez ou, tendo duas ou menos classificações inferiores a dez,
possuam classificações iguais a 7.
j) É obrigatória, sendo registada em ata, a justificação, perante o Conselho de Turma, de todas as propostas de
classificação que resultem numa descida ou subida igual ou superior a três valores.
k) É obrigatória, sendo registada em ata, a justificação, perante o Conselho de Turma, das situações em que a
4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
No início de cada ano letivo, de acordo com a especificidade das disciplinas, os departamentos curriculares
definem o peso a atribuir aos instrumentos de avaliação, para se proceder a uma avaliação sumativa final e
submetem à apreciação e ratificação do Conselho Pedagógico.
A definição dos critérios específicos por disciplina deve ter em consideração os domínios de avaliação cognitivo e
socioafetivo. Deve ainda ter em conta o parâmetro de avaliação de metodologia de projeto, nos anos de Autonomia e
Flexibilidade Curricular.
A avaliação do domínio socioafetivo, definidos em Conselho Pedagógico e uniformes para todas as disciplinas,
englobam os critérios de Atitudes e de Responsabilidade, com indicadores específicos.
Os critérios gerais e específicos de avaliação de cada disciplina estão anexados a este guia auxiliar do processo de
avaliação.
5. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Os registos das classificações da avaliação contínua devem ser registados no portal eSchooling após a sua
correção. A meio do 1.º e 2.º períodos, em data a definir pelo Conselho Pedagógico, todos os professores farão uma
síntese de avaliação intercalar. Esta será, posteriormente, enviada ou entregue pelo professor titular de
turma/diretor de turma a cada encarregado de educação.
No final de cada período será realizada uma reunião do educador/diretor de turma/titular de turma com os
encarregados de educação, para informação da situação escolar dos alunos, nomeadamente através da entrega de
uma ficha informativa.
Tendo o processo de avaliação também o objetivo de fornecer aos seus intervenientes informações sobre a
evolução da aprendizagem e do desenvolvimento dos alunos, também estes devem estar conscientes da
importância deste processo.
A consciência das capacidades e competências desenvolvidas bem como dos conhecimentos adquiridos deve
ser apresentada pelos alunos sob a forma de auto e heteroavaliação (particularmente nos casos de trabalho de
grupo). Esta avaliação é aferida pelo professor.
Os encarregados de educação, não intervindo diretamente no trabalho desenvolvido pelos seus educandos,
têm um papel preponderante no seu sucesso escolar. A sua atuação centra-se no domínio do acompanhamento,
orientação e apoio, partindo das informações que recolhem em conversa com os seus educandos ou com o diretor
de turma e nos registos efetuados pelos professores nos trabalhos avaliados (que devem ser rubricados como sinal
de conhecimento). É também importante que forneçam aos professores, através do diretor de turma, informações
sobre problemas detetados e que possam interferir no bom desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.
No Colégio de Ermesinde, todos os Encarregados de Educação têm acesso ao portal do aluno (eCommunity)
onde podem consultar toda a informação e percurso escolar do seu educando, assim como comunicar com o Diretor
de Turma.
Após a avaliação do 3.º período, o encarregado de educação (ou o aluno, quando maior), poderá recorrer da
avaliação feita relativamente ao seu educando, se a considerar incorreta. Neste sentido, os procedimentos a seguir
serão os seguintes:
1. No prazo de três dias úteis após a entrega das fichas de registo de avaliação nos 1.º, 2.º e 3.º anos ou da afixação
das pautas no 4.º ano de escolaridade, nos 2.º e 3.º ciclos e no ensino secundário, o encarregado de educação
(ou o aluno, quando maior) deve dirigir um pedido fundamentado ao Diretor do Colégio.
2. Os pedidos de revisão são apresentados em requerimento devidamente fundamentado em razões de ordem
técnica, pedagógica ou legal, podendo o requerimento ser acompanhado dos documentos considerados
pertinentes;
3. O conselho de turma/conselho de docentes analisará o pedido de revisão, no prazo de cinco dias após a sua
pode ser enviado pelo diretor da escola ao conselho pedagógico para emissão de parecer prévio à decisão final;
5. Da deliberação e respetiva fundamentação é dado conhecimento ao encarregado de educação, através de carta
registada com aviso de receção, no prazo máximo de 30 dias úteis, contados a partir da data da receção do
pedido de revisão;
6. Em caso de vício de forma existente no processo, o encarregado de educação, no prazo de 5 dias úteis após a
data da receção da resposta, poderá recorrer hierarquicamente para os diretores dos serviços territorialmente
competentes do Ministério da Educação e Ciência.
As reapreciações da avaliação implicam que o aluno possa realizar provas finais ou exames nacionais
condicionalmente.
8. Disposições finais
O presente guia, depois de aprovado em Conselho Pedagógico, deve ser divulgado nos meios considerados
mais convenientes.
Qualquer omissão ao documento deve ser esclarecida pela Direção do Colégio, tendo sempre presente a lei
geral em vigor.
ENQUADRAMENTO LEGAL: