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Guia auxiliar

do processo de avaliação

Ano letivo
2022/2023
ÍNDICE

Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2
1. Intervenientes na avaliação ------------------------------------------------------------------------------------------ 2

2. Modalidades de avaliação -------------------------------------------------------------------------------------------- 3


2.1. Avaliação diagnóstica -------------------------------------------------------------------------------------- 3
2.2. Avaliação formativa ---------------------------------------------------------------------------------------- 3
2.3. Avaliação sumativa ----------------------------------------------------------------------------------------- 4
2.3.1. Avaliação sumativa interna ----------------------------------------------------------------------- 4
2.3.2. Avaliação sumativa externa ---------------------------------------------------------------------- 5

3. Procedimento de avaliação ------------------------------------------------------------------------------------------ 6


3.1. Pré-Escolar ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 6
3.2. Primeiro Ciclo ------------------------------------------------------------------------------------------------ 6
3.3. Conselho de Turma (2.º e 3.º ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário -------------------- 7

4. Critérios de avaliação -------------------------------------------------------------------------------------------------- 8


4.1. Critérios gerais de avaliação dos alunos do Pré-Escolar-------------------------------------------- 9
4.2. Critérios gerais de avaliação dos alunos do ensino básico e secundário ----------------------- 9

Medidas de promoção do sucesso escolar ------------------------------------------------------------------------------ 10


5. Instrumentos de avaliação ------------------------------------------------------------------------------------------- 10

6. Destinatários dos registos de avaliação --------------------------------------------------------------------------- 10


6.1. Participação dos alunos------------------------------------------------------------------------------------ 11
6.2. Participação dos Encarregados de Educação --------------------------------------------------------- 11

7. Reapreciação da avaliação (3.º período) -------------------------------------------------------------------------- 11

8. Disposições legais ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 12

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INTRODUÇÃO

“A avaliação em educação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, em cada


nível de educação e ensino e implica princípios e procedimentos adequados às suas
especificidades.” (Direção Geral de Educação)

“O ato de avaliar a aprendizagem na escola é um meio de tornar os atos de ensinar


e aprender produtivos e satisfatórios”(Luckesi, 2011)

“A avaliação, sustentada por uma dimensão formativa, é parte integrante do


ensino e da aprendizagem, tendo por objetivo central a sua melhoria baseada num
processo contínuo de intervenção pedagógica, em que se explicitam, enquanto
referenciais, as aprendizagens, os desempenhos esperados e os procedimentos de
avaliação” (Artigo 22.º, Ponto 1 do DL 44/2018, de 6 de julho)

A avaliação é um processo contínuo e de caráter formativo, que obedece a práticas e formas avaliativas, sendo
que o ensino pré-escolar se distingue dos outros ciclos nesse processo pela sua especificidade.
O presente documento é o guia auxiliar, contribuindo para orientar a reflexão que deve conduzir todo o
processo de avaliação, ao mesmo tempo que fornece indicações para permitir uma maior objetividade e promover
condições de uniformidade, ao determinar regras de funcionamento das diferentes etapas.
A avaliação tem um papel determinante na evolução do processo de ensino-aprendizagem, atuando como
regulador da atuação de professores, alunos e encarregados de educação, fornecendo a informação necessária
sobre o ponto em que cada um se encontra, para procurar os melhores caminhos e marcar novos rumos.

1. INTERVENIENTES NA AVALIAÇÃO

Aluno - através da autoavaliação e heteroavaliação.

Professor/Educador - avalia o aluno, de acordo com os critérios de avaliação.


Equipa Multidisciplinar – acompanha e monitoriza a aplicação das medidas educativas.

Conselho de Docentes/Conselho de Turma - aprecia as propostas apresentadas por cada professor, decidindo sobre
a avaliação sumativa interna e delibera sobre a transição/aprovação de cada aluno.
Coordenador/a de Ciclo – coordena e acompanha a avaliação do aluno.

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Encarregado/a de Educação – envolve-se e acompanha o processo de avaliação do seu educando.

Conselho Pedagógico - aprova os critérios de avaliação e monitoriza a sua aplicação.


Diretor – ratifica as decisões dos órgãos de gestão pedagógica, assegurando o integral cumprimento das disposições
em vigor e da observância dos critérios definidos pelo conselho pedagógico.

2. MODALIDADES DE AVALIAÇÃO

Existem várias modalidades de avaliação que se complementam e que devem ser implementadas com base
em instrumentos diversificados.

2.1. AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

A avaliação diagnóstica realiza-se no início de um processo de aprendizagem, e tem a função de obter


informações sobre os conhecimentos, aptidões e competências dos estudantes com vista à organização dos
processos de ensino e aprendizagem de acordo com as situações identificadas.
O processo de avaliação diagnóstica pode revestir diversas modalidades e deve incidir sobre as aprendizagens
desenvolvidas nos anos/ciclos anteriores.
A nível do ensino pré-escolar, esta avaliação será feita às crianças que iniciam a educação pré-escolar através
de observação direta, sendo esta registada em sede própria e objeto de análise qualitativa.
No 1.º e 2.º anos de escolaridade, esta avaliação é descritiva e na forma qualitativa. Nos restantes níveis de
ensino, é quantitativa, sendo atribuídas as menções qualitativas correspondentes e constantes nos critérios.
Esta avaliação não tem carácter formal e nem obrigatório. Processa-se na primeira semana de aulas.

2.2 AVALIAÇÃO FORMATIVA

A avaliação formativa permite a recolha contínua e sistemática de informação de modo a orientar o professor
e o aluno sobre o processo educativo. O seu objetivo é proceder a reajustamentos nas estratégias pedagógicas
utilizadas pelo docente e no trabalho do aluno, visando a melhoria do processo de ensino- aprendizagem. Pode
revestir as seguintes modalidades: escrita, prática e oral.
Quando formalizada, assume menções qualitativas e/ou quantitativas que devem estar relacionadas com a
avaliação sumativa, de acordo com a seguinte correspondência:

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Ensino
Pré-Escolar 1.º Ciclo 2.º e 3.º Ciclos
Secundário

Muito Bom 90 – 100 % Excelente 90 – 100 %


Adquirido Classificação a
Bom 70 – 89 % Satisfaz Bastante 70 – 89 % atribuir numa
Em aquisição escala de 0 a 20
Suficiente 50 – 69 % Satisfaz 50 – 69 % valores
Não adquirido (arredondado à
Insuficiente 0 – 49 % 0 – 49 % décima)
Não Satisfaz

Pode ainda conter informações descritivas que ajudem o aluno a definir e a superar as suas dificuldades.
Na avaliação formativa deve recorrer-se a variados instrumentos de avaliação.

2.3.AVALIAÇÃO SUMATIVA

Esta modalidade de avaliação reflete o juízo globalizante sobre os conhecimentos, capacidades, atitudes e/ou
destrezas dos alunos, tendo como objetivo a classificação e a certificação dos alunos.

2.3.1. AVALIAÇÃO SUMATIVA INTERNA

a) A avaliação sumativa interna ocorre no fim de cada período letivo e é traduzida:

i. - no primeiro ciclo do ensino básico, com a atribuição de menção qualitativa de Muito Bom, Bom,
Suficiente ou Insuficiente, com uma descrição sumária em cada uma das componentes de currículo;

ii. - no segundo e terceiro ciclos do ensino básico, num valor quantitativo da escala de 1 a 5;

iii. - no ensino secundário, num valor quantitativo e de 0 a 20 valores (exceto na disciplina de Cidadania
e Desenvolvimento, avaliada com menção qualitativa de Muito Bom, Bom, Suficiente ou Insuficiente).

b) Nesta avaliação devem ser rigorosamente aplicados os critérios de avaliação.


c) Os alunos devem ter conhecimento antecipado dos momentos de aplicação desta modalidade de avaliação
(marcação dos testes), assim como dos conteúdos e/ou objetivos que serão contemplados em cada um destes
momentos de avaliação. Devem ainda ter conhecimento dos critérios de correção e receber os trabalhos
corrigidos com a maior brevidade possível, não devendo, por regra, ultrapassar duas semanas após a sua
realização.
d) A avaliação sumativa é traduzida pelos valores apresentados no quadro anterior.
e) Os testes de avaliação, por si só, não vinculam a avaliação final e deverão ser calendarizados com a devida

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antecedência pelo professor titular de turma (1.º ciclo do ensino básico) ou pelo conselho de turma (restantes
ciclos). Deve salvaguardar-se que as turmas não devem realizar mais do que três momentos escritos de
avaliação por semana, exceto em situações excecionais, devidamente justificadas. A partir do 2.º ciclo, em
todos os testes de avaliação devem constar, para além da menção qualitativa, a respetiva cotação.
f) Nos anos não terminais de ciclo, as decisões de transição e de progressão do aluno para o ano de escolaridade
seguinte revestem carácter pedagógico e são tomadas sempre que o professor titular de turma, no 1.º ciclo,
ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, considerem que o aluno demonstra ter adquirido os conhecimentos
e desenvolvido as capacidades essenciais para transitar para o ano de escolaridade seguinte.

2.3.2. AVALIAÇÃO SUMATIVA EXTERNA

a) A avaliação sumativa externa é da responsabilidade do Ministério da Educação e compreende a realização de


provas finais no 9.º ano e exames finais nacionais no 11.º e 12.º anos, mediante o recurso a instrumentos de
avaliação definidos a nível nacional.
b) Os alunos abrangidos pelas medidas adicionais de suporte à aprendizagem e à inclusão são avaliados nos
termos previstos no Relatório Técnico-Pedagógico e Programa Educativo individual.
c) No 9.º ano de escolaridade não serão admitidos à prova final de Português e Matemática (Avaliação sumativa
externa) os alunos que obtenham os seguintes resultados na Avaliação Interna:
i. classificação de nível 1, simultaneamente nas disciplinas de Português e Matemática;
ii. classificação inferior a 3 em três disciplinas, exceto se alguma delas for Português e ou Matemática
e nelas tiver obtido nível 2;
iii. classificação inferior a 3 em mais do que três disciplinas.
d) No ensino básico, a Classificação Final de Português e de Matemática, na escala de 1 a 5, é calculada do seguinte
modo, arredondada às unidades:
CF = (7 x classificação da frequência + 3 x classificação da prova): 10
e) No ensino secundário, a classificação final das disciplinas sujeitas a exame final nacional no plano de estudo do
aluno é o resultado da média ponderada, com arredondamento às unidades, da classificação obtida na
avaliação interna final da disciplina e da classificação obtida em exame final nacional, de acordo com a seguinte
fórmula:
CFD = (7 x Classificação Interna Final + 3 x Classificação de Exame): 10

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3. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

a) Os critérios de avaliação devem ser dados a conhecer aos alunos pelo professor da respetiva disciplina no início
do ano letivo e divulgados nos meios achados mais convenientes.
b) Na análise da situação escolar do aluno deverão ser tidos em consideração os seguintes aspetos:
i. As capacidades evidenciadas, as competências e conhecimentos adquiridos;
ii. A assiduidade, comportamento, participação e atitudes manifestadas ao longo do ano letivo;
iii. Outras situações não imputáveis ao aluno que se julgue poder influenciar o desenvolvimento do
processo de ensino-aprendizagem, analisado em Conselho de Turma;
iv. O tipo e grau de evolução manifestado ao longo do ano letivo.
c) No ensino secundário, só é dada oportunidade ao aluno de realizar, em data diferente, um momento de avaliação
escrito, em casos excecionais devidamente comprovados (atestado médico; participação em atividades
desportivas de alta competição ou outras situações devidamente comprovadas e aceites pela Direção do Colégio).
Neste caso, a avaliação será aplicada na primeira aula aquando do regresso do aluno, caso não coincida com outro
momento de avaliação.

3.1. Pré-escolar

Na transição do Ensino Pré-escolar para o 1.º Ciclo do Ensino Básico é preenchida uma ficha descritiva que é
comunicada e entregue aos encarregados de educação e aos professores titulares de turma do 1.º ano de
escolaridade, em momento de reunião de articulação.

3.2. Primeiro Ciclo

a) Os docentes realizam a avaliação das aprendizagens que é partilhada e aprovada em reunião de conselho de
docentes, por ano de escolaridade, no final de cada período.
b) No 1.º ano de escolaridade não há lugar a retenção, exceto se tiver sido ultrapassado o limite de faltas e, após
cumpridos os procedimentos previstos no Estatuto do Aluno e Ética Escolar.
c) Os alunos do 2.º ano que manifestem aprendizagens ao nível do 1.º ano, podem integrar turmas deste ano, sob
proposta do professor titular de turma e do encarregado de educação, com o parecer favorável da equipa
multidisciplinar.
d) No 1.º CEB, é um fator de retenção o aluno apresentar menção Insuficiente a Português e Matemática
simultaneamente, ou apresentar três menções Insuficiente.

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3.3. CONSELHO DE TURMA (2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico e Ensino Secundário)

a) Cada professor deve, até dois dias úteis antes da realização do Conselho, entregar a grelha de avaliação ao
coordenador de ciclo e colocar a proposta de avaliação no portal eSchooling, sem que tenha qualquer sumário em
atraso.
b) No Conselho de Turma de Avaliação, cada professor apresenta a sua proposta de atribuição de classificação a cada
aluno, seguindo-se uma apreciação e análise da situação de cada aluno. Da análise e discussão efetuadas pode
resultar uma alteração à proposta inicial do professor, por iniciativa deste ou de outrem, desde que ratificada
maioritariamente pelos professores presentes.
c) No ensino básico, caso o aluno não adquira os conhecimentos predefinidos para um ano não terminal de ciclo
que, fundamentadamente, comprometam a aquisição dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades
definidas para um ano de escolaridade, o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, pode, a título excecional,
determinar a retenção do aluno no mesmo ano de escolaridade.
d) No final dos 2.º e 3.º ciclos, com nível negativo a Português e a Matemática ou a 3 ou mais disciplinas, o aluno não
é aprovado.
e) No ensino básico artístico especializado, a obtenção, no final do terceiro período letivo, de nível inferior a 3, em
qualquer das disciplinas da componente de formação vocacional impede a progressão nessas disciplinas, sem
prejuízo da progressão nas restantes disciplinas daquela componente. A transição para o ano letivo seguinte nas
disciplinas em causa e renovação de matrículas obedece a regulamento específico.
f) No ensino secundário, a aprovação do aluno em cada disciplina depende da obtenção de uma classificação final
igual ou superior a 10 valores. A classificação de frequência no ano terminal das disciplinas plurianuais não pode
ser inferior a 8 valores. A transição do aluno verifica-se sempre que a classificação anual de frequência ou final de
disciplina, consoante os casos, não seja inferior a 10 valores a mais que duas disciplinas.
g) Para a transição, são consideradas as disciplinas constantes do plano de estudo a que o aluno tenha obtido
classificação inferior a 10 valores, sido excluído por faltas ou anulado a matrícula.
h) Os alunos não progridem em disciplinas em que tenham obtido classificação inferior a 10 valores em dois anos
curriculares consecutivos.
i) É obrigatória, sendo registada em ata, a análise cuidada da situação dos alunos, que, no terceiro momento de
avaliação, apresentem 3 classificações inferiores a dez ou, tendo duas ou menos classificações inferiores a dez,
possuam classificações iguais a 7.
j) É obrigatória, sendo registada em ata, a justificação, perante o Conselho de Turma, de todas as propostas de
classificação que resultem numa descida ou subida igual ou superior a três valores.
k) É obrigatória, sendo registada em ata, a justificação, perante o Conselho de Turma, das situações em que a

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percentagem de classificações negativas de uma disciplina atinja ou ultrapasse os 50%.
l) Devem ser registados em ata os contactos realizados entre o diretor de turma e encarregados de educação.
m) As decisões do Conselho de Turma deverão resultar do consenso dos membros que o integram, admitindo-se,
porém, o recurso ao sistema de votação, quando se verificar impossibilidade de obtenção desse consenso. Nessa
situação nenhum dos professores se pode abster e, em caso de empate, o presidente do Conselho de Turma tem
voto de qualidade. A votação é nominal, sendo registados os votos a favor e contra e as deliberações são tomadas
por maioria absoluta (50% + 1). As decisões do Conselho e suas fundamentações são registadas em ata.
n) Perante casos anómalos não contemplados nestes critérios deverá o Conselho de Turma analisar cuidadosamente
a situação e decidir, registando o caso em ata.
o) Após a discussão de todas as propostas de avaliação em Conselho de Turma e em caso de alteração de algum dos
dados constantes da pauta inicial, deverá o Diretor de Turma proceder às respetivas alterações, no programa
eSchooling.
p) Só depois de feitas as alterações respetivas e confirmada a sua exatidão pelo Conselho de Turma, será encerrado
o Conselho de Turma.
q) A verificação das pautas é da responsabilidade do Diretor de Turma e respetivo secretário.
r) A impressão da pauta é realizada na Direção e depois de assinada pelo Diretor Pedagógico do Colégio, Diretor de
Turma e Secretário, será afixada.
s) As fichas de informação serão impressas pela Direção e entregues ao Diretor de Turma, para as entregar aos
Encarregados de Educação, na próxima reunião de Encarregados de Educação.

4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

No início de cada ano letivo, de acordo com a especificidade das disciplinas, os departamentos curriculares
definem o peso a atribuir aos instrumentos de avaliação, para se proceder a uma avaliação sumativa final e
submetem à apreciação e ratificação do Conselho Pedagógico.

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4.1. Critérios gerais de avaliação dos alunos do Pré-escolar

Critérios Gerais de Avaliação na Educação Pré-Escolar


Áreas de
Domínios Instrumentos de avaliação
Conteúdo
Observação direta:
Construção da Identidade e Autoestima
• Comportamentos
Formação Pessoal e Independência e Autonomia
Social Consciência de si como aprendente • Atitudes
Convivência democrática e Cidadania • Aprendizagens

Linguagem oral e abordagem à escrita Observação indireta:


Matemática • Dossiê/Capa de registos.
Educação Física • Registos gráficos
Expressão e
Comunicação Artes Visuais individuais e coletivos.
Jogo Dramático/Teatro • Registos de avaliação
Educação Artística
Música (fichas Informativas de
Dança
Desenvolvimento).
• Grelhas de observação;
Introdução à metodologia científica
Conhecimento e • Fichas e livro de
Abordagem às ciências
Mundo atividades;
Mundo Tecnológico e Utilização das Tecnologias
• Portefólio da Criança.

4.2. Critérios gerais de avaliação dos alunos do ensino básico e secundário

A definição dos critérios específicos por disciplina deve ter em consideração os domínios de avaliação cognitivo e
socioafetivo. Deve ainda ter em conta o parâmetro de avaliação de metodologia de projeto, nos anos de Autonomia e
Flexibilidade Curricular.
A avaliação do domínio socioafetivo, definidos em Conselho Pedagógico e uniformes para todas as disciplinas,
englobam os critérios de Atitudes e de Responsabilidade, com indicadores específicos.
Os critérios gerais e específicos de avaliação de cada disciplina estão anexados a este guia auxiliar do processo de
avaliação.

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MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR
De acordo com o Decreto-Lei n.º 54/2018 de 6 de julho, alterado pela Lei n.º 116/2019 de 13 de setembro, as
medidas de suporte à aprendizagem e inclusão são propostas pela equipa multidisciplinar, após apreciação de
formulários de identificação da necessidade de medidas.

5. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

As modalidades de avaliação acima apresentadas carecem de instrumentos adequados para fazer o


levantamento dos dados necessários para desenvolver uma avaliação adequada. Torna-se necessário recorrer a um
vasto leque de instrumentos que permitam avaliar os diversos parâmetros. Estes instrumentos devem ser simples,
diversificados e adequados ao programa, tendo em contas os objetivos a atingir.
Indicam-se, de seguida, algumas propostas de instrumentos de avaliação: grelhas de registo; relatórios; fichas
de trabalho; trabalhos práticos; trabalhos individuais/de pares/de grupo; portefólio; trabalho de campo/projeto;
trabalho de pesquisa; fichas de avaliação; fichas de autoavaliação e heteroavaliação.
Salienta-se que não se espera que todos os instrumentos sejam aplicados aos alunos de uma turma e/ou que
alguns dos instrumentos se apliquem a todos os alunos na mesma tarefa. Além disso, a existência de alunos que
necessitem de maior acompanhamento, por terem mais dificuldades ou por terem capacidades acima da média da
turma, poderá implicar uma maior frequência e diversidade de instrumentos de avaliação.

6. DESTINATÁRIOS DOS REGISTOS DE AVALIAÇÃO

Os registos das classificações da avaliação contínua devem ser registados no portal eSchooling após a sua
correção. A meio do 1.º e 2.º períodos, em data a definir pelo Conselho Pedagógico, todos os professores farão uma
síntese de avaliação intercalar. Esta será, posteriormente, enviada ou entregue pelo professor titular de
turma/diretor de turma a cada encarregado de educação.
No final de cada período será realizada uma reunião do educador/diretor de turma/titular de turma com os
encarregados de educação, para informação da situação escolar dos alunos, nomeadamente através da entrega de
uma ficha informativa.

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6.1. PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS

Tendo o processo de avaliação também o objetivo de fornecer aos seus intervenientes informações sobre a
evolução da aprendizagem e do desenvolvimento dos alunos, também estes devem estar conscientes da
importância deste processo.
A consciência das capacidades e competências desenvolvidas bem como dos conhecimentos adquiridos deve
ser apresentada pelos alunos sob a forma de auto e heteroavaliação (particularmente nos casos de trabalho de
grupo). Esta avaliação é aferida pelo professor.

6.2. PARTICIPAÇÃO DOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Os encarregados de educação, não intervindo diretamente no trabalho desenvolvido pelos seus educandos,
têm um papel preponderante no seu sucesso escolar. A sua atuação centra-se no domínio do acompanhamento,
orientação e apoio, partindo das informações que recolhem em conversa com os seus educandos ou com o diretor
de turma e nos registos efetuados pelos professores nos trabalhos avaliados (que devem ser rubricados como sinal
de conhecimento). É também importante que forneçam aos professores, através do diretor de turma, informações
sobre problemas detetados e que possam interferir no bom desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.
No Colégio de Ermesinde, todos os Encarregados de Educação têm acesso ao portal do aluno (eCommunity)
onde podem consultar toda a informação e percurso escolar do seu educando, assim como comunicar com o Diretor
de Turma.

7. Reapreciação da avaliação (3.º período)

Após a avaliação do 3.º período, o encarregado de educação (ou o aluno, quando maior), poderá recorrer da
avaliação feita relativamente ao seu educando, se a considerar incorreta. Neste sentido, os procedimentos a seguir
serão os seguintes:
1. No prazo de três dias úteis após a entrega das fichas de registo de avaliação nos 1.º, 2.º e 3.º anos ou da afixação

das pautas no 4.º ano de escolaridade, nos 2.º e 3.º ciclos e no ensino secundário, o encarregado de educação
(ou o aluno, quando maior) deve dirigir um pedido fundamentado ao Diretor do Colégio.
2. Os pedidos de revisão são apresentados em requerimento devidamente fundamentado em razões de ordem

técnica, pedagógica ou legal, podendo o requerimento ser acompanhado dos documentos considerados
pertinentes;
3. O conselho de turma/conselho de docentes analisará o pedido de revisão, no prazo de cinco dias após a sua

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receção, e tomará decisão quanto à confirmação ou modificação da avaliação inicial;
4. Nos casos em que o conselho de turma mantenha a sua deliberação, o processo aberto pelo pedido de revisão

pode ser enviado pelo diretor da escola ao conselho pedagógico para emissão de parecer prévio à decisão final;
5. Da deliberação e respetiva fundamentação é dado conhecimento ao encarregado de educação, através de carta

registada com aviso de receção, no prazo máximo de 30 dias úteis, contados a partir da data da receção do
pedido de revisão;
6. Em caso de vício de forma existente no processo, o encarregado de educação, no prazo de 5 dias úteis após a

data da receção da resposta, poderá recorrer hierarquicamente para os diretores dos serviços territorialmente
competentes do Ministério da Educação e Ciência.

As reapreciações da avaliação implicam que o aluno possa realizar provas finais ou exames nacionais
condicionalmente.

8. Disposições finais

O presente guia, depois de aprovado em Conselho Pedagógico, deve ser divulgado nos meios considerados
mais convenientes.
Qualquer omissão ao documento deve ser esclarecida pela Direção do Colégio, tendo sempre presente a lei
geral em vigor.

ENQUADRAMENTO LEGAL:

Lei 46/86 de 14 de Outubro – Lei de bases do sistema educativo


Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro
Decreto-Lei n.º 152/2013, de 4 de novembro
Despacho n.º 6478/2017, de 26 de julho
Decreto-Lei nº 55/2018, de 6 de julho
Decreto-Lei nº 54/2018, de 6 de julho, na redação atual pela lei n.º 116/2019, de 13 setembro
Portaria nº 223-A/2018, de 3 de agosto
Portaria n.º 226-/2018, de 7 de agosto

Revisto e Aprovado pelo Conselho Pedagógico em 30 de setembro de 2022

António Valdemar Ribeiro,


Diretor do Colégio de Ermesinde

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