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Índice

1. Introdução...........................................................................................................................1

1.1. Objectivos....................................................................................................................1

1.1.1. Objectivo Geral....................................................................................................1

1.1.2. Objectivo Específicos...........................................................................................1

2. Revisão da Literatura..........................................................................................................2

2.1. Banco...........................................................................................................................2

2.2. Evolução Histórica do Banco......................................................................................2

2.2.1. A Evolução Histórica do Sistema Bancário em Moçambique.............................3

2.3. O Papel do Banco de Moçambique.............................................................................6

3. Conclusão............................................................................................................................7

4. Bibliografia.........................................................................................................................7
1. Introdução
A relevância da intervenção legislativa, na definição do Sistema financeiro formal
transpareceria essencialmente a dois níveis muito importantes: por um lado, seria através da
sua regulação que o Estado iria definindo em cada momento, para efeitos jurídicos, o que
para efeitos jurídicos, o que devesse ser entendido por sistema financeiro, ou seja, quais os
elementos que devessem ser incluídos em tal noção; por outro lado, seria também com essa
regulação que o próprio sistema financeiro ganharia dimensão jurídico-científica, enquanto
objecto de um conjunto de regras jurídicas que lhe seriam especificamente destinadas.
Ao falar de evolução dos bancos não pode se esquecer de analisar a evolução da mesma no
nosso país, sabendo que também houve uma grade evolução para chegar até onde localiza-se
em termos de bancos, porque a concorrência já se faz sentir no mercado uma vez que também
serve de compra e venda de dinheiro logo facilitam por vezes as vidas dos particulares e
empresas presentes no pais. A evolução será dividida em três períodos, que estes são: período
antes da independência, desde período da independência até 1987 e de 1987 até aos tempos
actuais vividos por nós.
Através dos bancos é assegurada, mediante a produção e a oferta de serviços diversificados, a
realização de três tarefas fundamentais para o funcionamento da economia: a oferta de
instrumentos de regulação das trocas; a acumulação das poupanças e o financiamento do
investimento, por via da intermediação no crédito: finalmente, a gestão do risco.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
O presente trabalho tem como objectivo geral abordar a evolução histórica dos bancos.

1.1.2. Objectivo Específicos


 Neste trabalho irá se definir o que é um banco;
 Serão distinguidos os bancos que surgiram e em que época as mesmas surgiram e qual
é a sua relação a nível nacional e internacional.
 Também vai se perceber o papel dos bancos como elemento do sistema financeiro
nacional;

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2. Revisão da Literatura
2.1. Banco
Para BELCHIOR (2015), os bancos são instituições de crédito com fins lucrativos, que tem
como principais funções a captação de recursos neste caso os depósitos e conversão em
aplicações neste caso o crédito. Os bancos ao captarem depósitos para assegurar a liquidez
financeira necessitam de pagar juros ao depositantes (juros passivo), como forma de
remuneração das suas poupanças, por outro lado os bancos ao concederem empréstimos para
assegurar a obtenção de lucros cobram juros aos clientes (juros activos) como forma de
compensar o custo de captação.
Para MALEIANE (2014), a actividade dos bancos não se baseia somente na concessão de
crédito, os bancos prestam serviços aos clientes, tais como: transferência para exterior,
compra e venda da moeda, processamento de salários, internet banking, emissão de cheques,
emissão de cartões de débito e credito, instalação de POS e serviços especializados de banca
de investimento. Em contrapartida dos serviços prestados aos clientes cobram comissões e
despesas que contribuem para o crescimento de produto bancário.
2.2. Evolução Histórica do Banco
Para MALEIANE (2014), a dinâmica actual da economia exige recursos tecnológicos para
acompanhar a moderna estruturação administrativa e financeira das empresas essencialmente
na circulação de meios de pagamento, comandados pelas instituições financeiras que
procuram colocar os seus serviços ao menor custo possível, sem que lhe escape os controlos
adequados, fazendo o uso das mais avançada tecnologia de informação processando a
informação em tempo real. Entretanto a história dos bancos inicia da maneira mais
rudimentar, tanto é que existem divergências entre os historiadores na sua narração.
As primeiras transacções bancarias surgiram com o advento das primeiras moedas, as quais
tiveram origem em diversos países desenvolvidos da antiguidade, cerca de cinco séculos
antes de cristo, como na Lídia (Asia antiga) e Argus (Grécia). Em Atenas (Grécia) e Roma
surgiram, posteriormente, comerciantes de moeda, que efectuavam trocas ou câmbio. Eram
os trapezistas, na Grécia e os argentaris, em Roma, que se encontravam em bancas rústicas,
instaladas em praça pública, nas quais expunham as moedas destinadas à comercialização.
Com o decorrer do tempo, as operações de troca foram ganhando vulto, passando os
cambistas a receber depósitos, pagando juros a taxas baixas e emprestando aos mercadores as
taxas mais elevadas.
Somente na Idade Media surgiram os primeiros estabelecimentos com a designação de
bancos e o primeiro, segundo os historiadores foi o Banco da Veneza, fundado em 1171,
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sendo admitida também a existência de uma instituição bancária criado pelo governo Chines
em 1050.
Ano Banco País
1050 Banco da China China
1171 Banco da Veneza Veneza
1408 Banco de São Jorge Génova
1609 Banco de Amsterdão Holanda
1619 Banco de Hamburgo Alemanha
1621 Banco de Nuremberga Alemanha
1656 Primeiro Banco da Emissão, Fundado por Johan Palmstruch Suécia
1694 Banco da Inglaterra Inglaterra
1716 Banco da Franca França
1791 Primeiro Banco de Emissão Norte Americano EUA
1808 Banco do Brasil Brasil
1824 Nederlandsche Handel – Maatschappij Holanda
1860 Banco Imperial da Rússia Rússia
1863 Credit Lyonnais Franca
1864 Societe Generale Franca
1880 Banco de Roma Itália
1887 Nuevo Banco Italiano Argentina
1894 Banca Commerciale Italiana Itália

2.2.1. A Evolução Histórica do Sistema Bancário em Moçambique


Para MALEIANE (2014), a caracterização da evolução do sistema bancário moçambicano
pode se dividir em três partes: período antes da independência, período desde a
independência ate 1987, e período após a introdução do programa de reabilitação económica
(PRE).
Ainda apara MALEIANE (2014), o Sistema Financeiro Moçambicano antes da
independência contava cerca de dez bancos comerciais entre eles se destacam: o Instituto de
Crédito no Moçambique, Montepio de Moçambique, Banco Nacional Ultramarino (BNU),
Banco Pinto & Sotto Maior e o Banco Standard Totta de Moçambique (BSTM). No período
colonial, as actividades do Banco Central no país eram exercidas por BNU que, na prática,
funcionava como uma dependência do Banco de Portugal (Banco Central Português),
portanto sem nenhuma autonomia, e funcionava sobre tudo como um banco comercial.
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Depois da independência, as actividades do BNU foram herdadas pelo então Banco de
Moçambique que, simultaneamente, passou a desenvolver as funções de banco central e de
banco comercial.
Com a independência, preconizava a restruturação da banca foram nacionalizados todos os
bancos com excepção do BSTM. A partir daquelas instituições financeiras herdadas do
colonialismo, foram criados em 1977 apenas dois bancos estatais: o Banco de Moçambique
(BM) e o Banco Popular de Desenvolvimento (BPD) e o sector financeiro passaram a contar
com três bancos comerciais uma vez que o B.M. para além das funções como banco central
também desempenhava funções comerciais (MALEIANE, 2014).
Em 1987, o governo introduziu o PRE que, dentre vários objectivos visava reverter a
tendência cada vez mais degradante da economia e do desempenho das firmas. No entanto, o
PRE implicou a liberação da economia que por sua vez, impôs novas tarefas ao Banco de
Moçambique. Dai, surgiu a necessidade de uma maior dinâmica do Banco de Moçambique
no seu papel de condutor da política monetária e de crédito, e de supervisão de sistema
financeiro nacional. A concretização dessa necessidade determinou a retirada das funções
comerciais e a criação de Banco Comercial de Moçambique em 1992.
Para MALEIANE (2014), no âmbito da política de liberalização da economia, e através da lei
28/91 o sector bancário é aberto ao investimento privado e como resultado desta política,
nascem novos bancos comerciais em Moçambique, tais como: Banco de Fomento (BF),
Banco Comercial e de Investimento (BCI), Banco Internacional de Moçambique (BIM),
Banco Internacional de Moçambique (ICB), African Banking Corporection (ABC), Banco
Mercantil e de Investimento (BMI), Banco de Desenvolvimento e Comercio (BDC).
Actualmente os bancos comerciais estão embarcar numa política de diversificação dos seus
negócios, caracterizado por criação de pequenas empresas do grupo viradas para serviços
especializados tais como: Banca de Investimento, Private Banking, leasing e dealers.
Para MALEIANE (2014), Os bancos que existem hoje em Moçambique são:
 Banco Comercial e de Investimentos – BCI;
 Banco Internacional de Moçambique – BIM;
 Standard Bank S.A.R.L;
 Banco Procredit S.A;
 Banco Terra;
 Moza Banco;
 Tchuma S.A;
 African Banking Corporation (Mozambique),SARL;
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 Banco Mercantil e de Investimentos,SARL – BMI;
 First National Bank Moçambique,SA – FNB;
 African Banking Corporation (Mozambique),SARL;
 The Mauritius Commercial Bank,SA;
 Gapi,SARL;
 Cooperativa de Poupança e Crédito,SARL – CPC;
 Banco Oportunidade de Moçambique;
 Banco Único;
 Capital Bank;
Para BRITO (2005), O Millennium BIM nasceu em 1995 de uma parceria estratégica entre o
Banco Comercial Português, actualmente Millennium BCP, e o Estado Moçambicano. Em
1996, houve fundação do BCI como um pequeno Banco de Investimentos designado AJM -
Banco de Investimentos e um capital de 30 Milhões de Meticais, subscrito e realizado
principalmente por investidores moçambicanos. A designação inicial foi alterada em Junho
do mesmo ano para Banco Comercial e de Investimentos, SARL, mantendo-se as actividades
circunscritas na área da Banca de Investimentos.
O FNB Moçambique é uma subsidiária do Grupo FirstRand listada na Bolsa de Valores de
Johannesburg com uma capitalização bolsista muito expressiva neste mercado de capitais. O
FirstRand é um grupo financeiro diversificado com participações na banca, seguros, no ramo
vida e saúde e gestão de activos financeiros. O Grupo compreende as seguintes marcas: First
National Bank (FNB), Rand Merchant Bank (RMB), WesBank, Ashburton, RMB Private
Bank, eBucks, Momentum, Outsurance e FirstLink.
O Grupo tem adoptado uma estratégia de internacionalização que passa pela identificação de
oportunidades de negócio em diferentes segmentos de mercado. O FNB, sendo uma das
unidades principais de negócio do Grupo, implantou-se fisicamente em Moçambique
recentemente, com uma aquisição maioritária do capital (90%) do Banco de
Desenvolvimento e Comércio (BDC), no dia 24 de Julho de 2007. O FNB é a marca principal
do Grupo e à semelhança do que sucede noutros países, em Moçambique irá cobrir todos os
segmentos de mercado desde o mass market, privado, comercial, corporate, os sectores
públicos e governamentais.
O FNB Moçambique está dentro da unidade divisional de África do FNB, onde também já
estão incluídos no seu portfólio de países africanos, a Namíbia, Botswana, Swazilândia,
Lesoto e muito recentemente a Zâmbia. O Moza Banco iniciou a sua actividade em 2008,
como um Banco Corporate e Private, tendo, em 2010, sido considerado pela KPMG no seu
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relatório das “100 maiores empresas de Moçambique”, como instituição financeira com o
mais rápido crescimento em termos de volume de negócios.

2.3. O Papel do Banco de Moçambique


De acordo com a Lei n°. 1/92, de 3 de Janeiro, o Banco de Moçambique ou Banco Central, é
uma instituição de direito público, dotada de autonomia administrativa e financeira, que tem
por objectivo principal a preservação do valor da moeda nacional.
Para MALEIANE (2014), Como o Banco central é banqueiro do estado, consultor de
Governo no domínio financeiro, orientador e controlador das políticas monetárias, financeira
e cambial, gestor das disponibilidades externas do país, intermediário nas relações monetárias
internacionais e supervisor das instituições financeiras. O Sistema Financeiro Moçambicano é
constituído por diversas entidades, tais como: Autoridades Monetárias, Instituições de
Crédito e Sociedades Financeiras. A sua classificação pode ser conforme o quadro abaixo:
Classificação das Empresas do Sector Financeiro
Instituições Financeiras Sociedades Financeiras
 Bancos Comerciais;  Sociedades Financeiras de
 Caixas Económica; Corretagem;
 Cooperativas de Crédito;  Casas de Câmbio;
 Sociedades de Investimento.  Sociedades Gestoras de Fundos de
Investimentos;
 Sociedades Gestoras de Património;
 Sociedades de Capital de Risco;
 Sociedades Administradoras de
Compras em Grupos.
O Banco de Moçambique é o principal elemento do sistema financeiro e autoridade
monetária do sistema bancário. Banco de Moçambique é o banco central da Republica de
Moçambique, devendo, nesta qualidade, no contexto da política económica e financeira e por
forma assegurar o desenvolvimento do País, zelar pelo equilíbrio monetário interno e pela
sobrevivência exterior da moeda. São as principais funções de Banco de Moçambique:
 Emissão da Moeda;
 Concessão de Empréstimo ao Estado;
 Fixação de Taxa de Juros (indicativo);
 Fixação de Taxa de Cambio (indicativo);

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 Compensação de Cheques e outras formas de pagamento;
 Autoriza de abertura de instituições de crédito e de sociedades financeiras;
 Supervisão de toda actividade de Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras;

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3. Conclusão
O sistema financeiro de Moçambique é constituído por Banco de Moçambique, na qualidade
de Banco Central, instituições de crédito, sociedades financeiras e entidades licenciadas para
o exercício de funções de crédito. Conclui-se também que o seguro é vantajoso porque o
empreendedor recupera o seu património inicial em caso de ocorrer um prejuízo. Porém,
constitui responsabilidade do segurado pagar os valores e fornecer informação verdadeira a
seguradora. O sistema financeiro de Moçambique é constituído por Banco de Moçambique,
na qualidade de Banco Central, instituições de crédito, sociedades financeiras e entidades
licenciadas para o exercício de funções de crédito. No presente trabalho pode conclui-se que
o primeiro banco que surgiu foi da China em 1050, mas segundo os historiadores o primeiro
foi o banco da Veneza em 1171. O surgimento do banco teve através da falta de meios para
as trocas comerciais, onde surgiu o primeiro banco que teve a função de emitir as moedas,
que mais tarde facilitou na troca comercial. Atreves do surgimento da moeda já havia
facilidades de trocas, mas teve como uma das causas o sitio seguro para guardar os mesmos.

4. Bibliografia

BELCHIOR, Oldemiro. (2015). Financiamento PME – Um guia prático para apoio às


empresas no acesso ao crédito.

BRITO, Dalva (2005). Plano Geral de Contabilidade. Moçambique Editora, Maputo.

MALEIANE, A. (2014). Banca e Financas - O Essencial sobre o Sistema Financeiro.


Maputo: Indico .

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