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Sociedades Financeiras;
Bancos incluindo a CGD;
S. F. de corretagem ( dealers);
Caixas ecobómicas; S. Corretoras ( brokers);
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo; S. Mediadores dos mercados S.
Socidades de Investimentos ; Gestoras de F.Investimento:
Sociedades de locação Financeira; S. Emitentesde cartões de crédito;
Sociedades de factoring; S. gestoras de cartões de crédito;
S. F. p/ aquiisições a crédito; S. Gestoras de patrimoniais;
Sociedade de capital de risco;
Outras que vierem a ser
Agências de câmbios;
consideradas como tal. Finangest .etc
CONTEXTO BANCÁRIO
• O BANCO NACIONAL DE ANGOLA ( BNA ) Sendo uma pessoa colectiva
de direito público, dotado de autonomia admnistrativa e financeira e
de património próprio, o BNA é o banco central da República de
Angola, assumiu o papel de banco emissor exclusivo da emissão de
notas com curso legal e poder liberatório e de pôr em circulação as
moedas metálicas para o nosso País em 1976.
• Para exercer as atribuições que lhe estão cometidas, pode exigir a
qualquer entidade, pública ou privada, que lhe sejam fornecidas
directamente as informações que achar necessárias.
• OB: estão em debate no Conselho de Ministro para
eventual aprovação na Assembleia Nacional, nova lei do
Banco Nacional de Angola e a nova lei das Instituições
CONTEXTO BANCÁRIO( Funções do BNA )
Gerir as disponibilidades externas do País ou outras que lhe sejam cometidas;
Agir como intermediário nas relações monetárias internacionais do Estado;
Velar pela estabilidade do sistema nacional, assegurando, com essa finalidade,
designadamente a função de refinanciador de Última instância;
Aconselhar o Governo nos domínios monetário, financeiro, e cambial, no âmbito
das suas atribuições;
Recolher e elaborar as estatísticas monetárias, financeiras, cambiais e da
balança de pagamentos ;
Regulamentar, fiscalizar, e promover o bom funcionamento do sistema de
pagamentos ;
Orientar e fiscalizar os mercados monetários e cambial;
Supervisionar as instituições de de crédito, sociedades financeiras e outras
entidades que lhe estejam legalmente sujeitas ;
Autorizar e fiscalizar os pagamentos externos que, nos termos do Tratado ;
Definir os princípios reguladores das operações sobre ouro e divisas.
CONTEXTO BANCÁRIO ( OPERAÇÕES DO BNA )
OPERAÇÕES QUE PODEM SER RESLIZADAS PELO BNA
Redescontar e descontar letras, livramças, extractos de factura, warrants e
outros tiyulos análogos;
Comprare vender títulos da dívida pública em mercado secundário, excepto
nos casos de compra directa ou de garantia firme por si assegurada;
Conceder empréstimos ou abrir crédito em conta corrente caucionados às
instituições de crédito e sociedades financeiras;
Aceitar do Estado depósitos à vista e depósitos e depásitos de títulos
pertencentes às instituições de crédito e a outras socidades financeiras;
Aceitar depósitos à vista ou a prazo de instituições de crédito e de outras
sociedades financeiras;
Realizar todas as operações sobre ouro e divisas;
Emitir títulos ou realizar operações de reporte de títulos para intervir no
mercado monetário.
CONTEXTO BANCÁRIO
OPERAÇÕES VEDADAS À ACTIVIDADE DESENVOLVIDA PELO BNA
Conceder descobertos ou quaisquer outra forma de crédito
ao Estado e seus serviços ou organismos, a outras pessoas
colectivas de direito público e a empresas publicas ou
quaisquer entidades sobre as o Estado, ou as autorquias
locais possam exercer, directa ou indiractamente, influência
dominante;
Garantir quaisquer obrigações das entidades atrás referridas,
bem como compra directa dos seus títulos de dívida.
Redescontar no País títulos de crédito da sua carterira
comercial representativos de operações por si redescontadas;
Conceder créditos a descoberto ou garantias nos termos que
contrariem o disposto na sua Lei Orgânica. (......)
CONTEXTO BANCÁRIO
OPERAÇÕES VEDADAS À ACTIVIDADE DESENVOLVIDA PELO BNA ( Cont..... )
Pomover a criação de instituições de crédito, de
sociedades financeiras ou de quaisquer outras
sociedades, bem como participar no seu capital, em vasos
especiais mas nunca como sócio de responsabilidades
ilimitada;
Ser propritário de imóveis, além dos necessários à sua
actividade, salvo por efeito de cessão de bens, dação em
cumprimento, arrematação ou outro meio legal de
cumprimento das obrigações ou destinadoa assegurar
esse cumprimento, devendo proceder, nesses casos, à
respectiva alienação logo que possível.
INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO
• INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO – são as empresas cuja actividade consiste em
receber do público depósitos ou outros fundos reembolsáveis, a fim de
os aplicarem por conta própria mediante a concessão de crédito.
• Tal como os bancos, as caixas económicas, as caixas agrícolas, as
sociedades de locação financeira, de investimento, de factoring e para
aquisição a crédito. A Caixa Geral de Depósitos é também uma
instituição a crédito, que corresponde ao nosso Banco Poupança e
Crédito ( BPC).
• No entanto, deverá ainda promover a formação e a captação de
poupança, contribuir para desenvolvimento económico e social do
País, e assegurar a prestação ao Estado de quaisquer serviços
bancários, sem prejuizo das regras de concorrência e do equililíbrio da
sua geatão.
INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO
• Banca Universal, toda a instituição de crédito pode praticar as seguintes
operações:
OPERAÇÕES QUE TODAS AS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO PODEM PRATICAR
Recepção de depósitos ou de outros fundos reembolsáveis;
Operações de crédito, incluindo garantias e outros compromissos , locação
financeira e factoring ;
Operaçãoes de Pagamento; INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO
Emissão e gestão de meios de pagamento , tais como cartões de crédito, cheques
de viagem e cartas de crédito;
Tranasações, por conta própria ou da clientela, sobre instrumento do mercado
monetário e cambial,instrumento fiananceiros a prazo e opções e operações a
prazo sobre divisas ou sobre taxas de juro e valores imobiliários;
Participação em emissões e colocações de valores mobiliários e prestações dos
serviços correlativos ;
Consultaria, guarda , admnistração e gestão de carteira de valores mobiliários;
INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO
1.1.CAIXAS ECONÓMICAS
São Instituições de crédito que têm por objecto uma actividade
bancária restrita, nomeadamente recebendo, sob a forma de
depósitos, com pré – aviso ou a prazo, disponibilidades monetárias,
que aplicam em empréstimos ou outras operações sobre títulos que
lhes sejam permitidas, e prestando ainda os serviços bancárias
compátiveis com a sua actividade legal.
1.2. Caixas Central de Crédito Agrícola Mútuo e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo
Paga a renda
Vendedor:
fabricante ou
distribuidor
SOCIEDADES DE FACTORING
• O Factoring é uma transacção comercial em que intervém um fornecedor de
bens ou serviços, um intermediário financeiro ( sociedade de factoring) e um
cliente.
• Factoring consiste na tomada, pela sociedade de factoring, dos créditos de curto
prazo que os fornecedores de bens ou serviços (os aderentes) constituem sobre
os seus clientes, fazendo a sua gestão. A sua representação esquemática:
• Fornecedor de bens e Transacção Cliente
serviços comercial ( devedor )
(aderente )
Contracto
de factoring Relação evetual
Áreas de Apoio:
Assegura funções e necessidades que, não
sendo estritamente bancárias, são úteis
para o funcionamento do Banco.
A ESTRUTURA ORGANIZATIVA DE UM BANCO
Áreas de apoio destancando as mais importantes:
Gestão do património
Gestão de pessoal
Segurança
Áreas Auditória
de Contabilidade
Informática
Apoio Jurídica
Markting
Etc.
As Alterações Mais Recentes e Suas Origens
• No Planeamento estratágico, os segmentos de clientela encontramos nos seus
obejectivos ( Cliente Particulares – são famílias e profissões liberais ) ou ( Cliente
empresas – são grandes, médias e pequenas.
• Assim, os segmentos de Clientela, predominantes são uma condicionante, a
estrutura de um Banco.
• Devido as alterações depois de 1973, as economias mais evoluidas,
com as transformações dos sectores financeiros, no domínio da
concorrência,influenciadas p/ resregulamentação, internacionalização
e informatização, os Bancos tiveram de alterar as suas politicas de
markting, isto é, o surgimento de Novas Políticas de Markting.
• Novos Produtos – Os Bancos tiveram de alterar as suas estruturas
internas, de modo a adaptá – las a esses novos produtos e técnicas e a
obter maior eficiência, em qualidade e capacidade de resposta.
As Alterações Mais Recentes e Suas Origens
• NOVAS ÁREAS – Desenvolvem – se, algumas delas autonomizaram –se
de orgãos já existentes tais como, informática, financeira,
Planeamento, etc.
• Com a segmentação de clientes dá lugar a Direcção de Grandes
empresas, Dir. de Particulares e Dir. de Planeamento Estratégico.
• De realçar a criação da figura de Gestor de Conta( ou gerente de conta
) de molde a estreitar as ligações entre o cliente e o operador bancário
no intuito de um atendimento Personalizado, com vista a satisfação de
todas as suas necessidades, por um único interlocutor.
• Este modelo inovador, para além da maior comodidade que traz ao
cliente, permite ao Banco adquirir desse cliente um melhor
conhecimento, quer do negócio efectivo proporcionado, quer das suas
potencialidades.
A Evolução em Curso e as Tendências
• Agravamento da Concorrência a partir de 1993 – Já mesmo a partir do
ano 1985 a concorrência no sector bancário nacional é um facto.
• A concorrência agravou –se, a partir de 1993, devido, basicamente:
À liberdade de operação no nosso país de instituições
bancárias dos restantes países comunitários;
Ao aumento de instituições no mercado e expansão geográfica
de muitaas delas;
À desintermediação financeira;
`a inserção de instituições não financeiras nas áreas e
produtos tradicionalmente resrvados aos Bancos.
OBS: Crise Financeira de 2008 ( sub prime) “Lemons Brothers”
As Alterações Mais Recentes e Suas Origens
Os efeitos dos fenómenos aludidos anteriormente,
Margens traduzido num decréscimo do negócio bancário
financeiras relativo ao crédito ( aquele que proporciona maiores
( decréscimo ) proveitos) e das margens financeiras
Devido o decréscimo das margens financeiras,
origina uma procura de negócio na área dos
Serviços serviços, isto é, ( estudos de emissões de títulos,
Bancários acções e obrigações, assistência técnica em
( Acréscimo ) fusões,aquisições e outras operaçõesespeciais) ao
mesmo tempo que se tenta a redução de custos.
Em suma: Os Bancos procuram adaptar as suas estruturas, criando as direcções
comerciais operacionais adequadas ao negócio, aleigerando as Direcções
executivas e de apoio a rectaguarada ou seja redução de efectivos,
As Alterações Mais Recentes e Suas Origens
• Margem financeira – Diferença entre juros de crédito e juros de
depósitos
Banco de retalho : É o que se dirige a clientes particulares, por oposição
a Banco por grosso, virado para as empresas.
Mudanças fundamentais – No passado ainda recente, um balcão
refletia a estrutura do organograma geral da instituição, como:
Serviços comerciais – geralmente desenvolvidos no balcão;
Serviços de rectaguarda – pessoal colocado atrás ou até fora da vista
dos clientes, a fazerem o tratamento admnistrativo das operações (
um balcão tinha, em média, entre 10 a 15 funcionários).
Hoje, evoluiu – se para balcões com 5 a 6 pessoas,assegurando
todos, igualmente, serviços multifuncionais de:
As Alterações Mais Recentes e Suas Origens
Front office – trabalho de balcão, no atendimento do cliente;
Midle Office – trabalho de concepção da actividade do banco;
Back office – trabalho executivo, na rectaguarda.
Com introdução da informática, representada pelo terminal, o
operador introduz a operação em frente do cliente, retira logo o
documento para lhe entregar e deixa o input (entrada ) dos elementos
que permitem ao computador central fazer todo o trabalho de
rectaguarda ( lançamentos em conta, contabilização central e
estatística.) O que coloca a distinção entre o trabalho de balcão e de
rectaguarda em dúvida.
Cumulativamente, os balcões dispõe de uma ou mais máquinas
(ATMs) que permite ao cliente executar, ele próprio as operações mais
simples, como levantar dinheiro, obter o saldo ou o extrato de conta
ou, ainda fazer uma transferência, inter/ intra ( bancária).
O Elemento Humano: Evolução Recente e Novas Exigências da Formação Profissional
• É necessária uma verdadeira mudança das mentalidades para poder
acompanhar as exigências do negócio e para se poder vender com
qualidade, prontidão e profissionalismo, mantendo a fidelização dos
clientes actuais e conquistando novos clientes uns e outros cada vez
mais exigentes e informados sobre os produtos existentes.
Em sintese : Mudança de mentalidades traduz – se numa abertura de
espírito quanto à :
Própria mudança; Aprendizagem dos novos produtos e
instrumentos;
Disponibilidade e empenho, permanentes, para a função;
Consciencialização do primado do cliente, cuja satisfação
proporciona o êxito da empresa e, com ele, o nosso próprio êxito
profissional e pessoal.
O FUNCIONAMENTO DE UM BANCO
• A primeira abordagem é avaliada a que se desenvolve no
exterior de um balcão.
• O que se assiste, através da rapidez com que são atendidos e a
simpatia das palavras de quem nos atende.
• Ou avaliar a operação se teve sequência no Back office ou nos
serviços centrais, no tocante a demora, ou não a concretização
da operação se verifica a movimentação à débito e a crédito,
• E /ou pelo lançamento em conta e pela sua correcção,
ficaremos com uma ideia sobre a qualidade do serviço,
traduzida pela rapidez, exactidão e clareza, que não
deixaremos, certamente, de comparar com o preço.
O FUNCIONAMENTO DE UM BANCO
• O
Profissionalismo
O Profissionalismo integra várias componentes:
Qualidades intrínsecas da pessoa ( níveis de intelegência, cultura e
formação moral;
Formação profissional;
Experiência na função, que designaremos por formação profissional
adquerida, a qual se obtém:
- No local de trabalho, com a aprendizagem interessada e contínua e a
rotação nas tarefas;
- - Fora do local de trabalho ( cursos, seminários e estágios- formação
intensa e necessária, face à acelerada evolução da actividade.
O FUNCIONAMENTO DE UM BANCO
• Cada instituição tem a sua estrutura de gestão de meios
humanos, existe um orgão autónomo, chamado Direcção de
Pessoal ou Direcção de Recursos Humanos, que integra as
funções de gestão de carreiras, gestão admnistrativa e
formação.
• No que concerne a gestão de carreiras e formação A Direcção
de Recursos Humanos desempenha um papel de ajuda e
colaboração com as restantes direcções.
• O comportamento, mais recente, a gestão de meios humanos
está descentralizada, cabendo essa gestão a cada direcção do
Banco.
O FUNCIONAMENTO DE UM BANCO
• Os meios informáticos são hoje primordiais na industria bancária e
sem o seu desenvolvimento não teria sido possível chegarmos ao
presente estádio, no que respeita ao tratamento em massa de grande
número de documentos, cheques, letras, ordens de transferências e
de informação.
• Tal desenvolvimento facilitou ainda a comunicação entre o Banco e o
cliente, por um lado, e interbancária, por outro.
• As instituições possuem um orgão autónomo para a gestão destes
meios, integrando técnicos altamente especializados nas áreas da:
Análise funcional das tarefas e circuitos a informatizar;
Programação no uso da linguagem própria dos computadores;
Na Organização, o estudo das funções, sua descrição, avaliação e
agregação por orgão, assim como dos meios para o seu exercício.
O FUNCIONAMENTO DE UM BANCO
• Outros meios técnicos – Também os materiais, como o espaço
( prédios), sus aquisição, transformação, gestão, manutenção e
conservação, máquinas ( não informática) frota automóvel, etc,
não obstante asua aparente insignificância, são muito
impotantes para o bom e regular funcionamento das
instalações bancárias, assegurando a comodidade de todos.
• Os Bancos, concentram o seu esforço e os seus meios na
actividade puramente bancária, vai aumentando.
• Assim, os bancos subcontratam a satisfação das suas
necessidades acessórias a empresas especializadas, embora
limitada, ainda, a poucas áreas, como a limpeza, a segurança e
o transporte de valores.
FUNCIONAMENTO DE UM BALCÃO E SEU RELACIONANTO COM
OS SERVIÇOS CENTRAIS
• Uma agência bancária tradicional de há 20 ou mais tinha
muitas debilidades, no que toca á execução das tarefas diárias,
mantendo ao “balcão”, a atender os clientes, cinco ou seis
funcionários, enquanto os restantes trabalham na rectaguarda
( back office)
• Hoje, as agências passaram a ter meia dúzia de pessoas, que
ao atendem o cliente, usam o terminal de computador, que
lhes dá de imediato o documento compravativo, e
simultaneamente a informação vai servir para os movimentos
internos, evitando novos inputs.
FUNCIONAMENTO DE UM BALCÃO E SEU RELACIONANTO
COM OS SERVIÇOS CENTRAIS
• EM SUMA, relativamente ao relacionamento Balcão/ Serviços
Centrais, este tende a reduzir – se no plano humano e
documental, devido ao papel que os computadores hoje
desempenham na comunicação na actividade especifica das
instituições.
• Quanto às outras áreas ( gestão e formação de pessoal e
gestão de outros meios) a redução acima referida não tem sido
tão intensa, pois são poucos os Bancos que possuem uma
grande descentralizaçã, permitindo aos Directores Regionais a
gestão autónoma desses meios.
ACTIVOS E PASSIVOS ELEMENTOS CHAVES PARA A SUA GESTÃO
• Os Bancos, uma das funções primordiais ( tradicionais) a recolha de
fundos depósitos e a concessão de crédito
• Ao receberem depósitos a prazos diversos, visam, naturalmente, o
desempenho da sua outra função: a concessão de crédito aos seus
clientes – empresas e particulares.
• Contudo os depósitos são insuficiente, ou porque são mais caros, os
Bancos recorrem a outras fontes: por exemplo, a outros bancos, ao
Banco Central emitindo obrigações ou Certificados de Depósito.
Certificados de Depósitos :
É um título emitido por um banco, representativo de depósitos
a prazo por este recebidos, nominativo e transmissível por
endosso, que é usado por esse Banco para titular novas
captações de recursos.
ACTIVOS E PASSIVOS ELEMENTOS CHAVES PARA A SUA GESTÃO
• Todos estes fundos, mais os fundos próprios, constituem os seus recursos.
• Um Banco compra e vende dinheiro, como se de outro produto se tratasse.
• Consiste por um lado quem lhe vende( depósita ou empresta) fundos é um
seu fornecedor, por outro lado, quem lhe compra é um seu cliente de
crédito.
• Os Bancos para além das funções nucleares desempenham outras funções
no sistema económico no âmbito da sua de intermediação a saber:
No sistema de pagamentos: Transferências quer internamente quer
ainda externamente ( intra ou inter);
Na área dos serviços financ.: Por conta e risco dos clientes;
Na venda de produtos: não é o seu core busines, aproveitando as
suas vastas redes comerciais por exemplo, venda de seguros
ACTIVOS E PASSIVOS ELEMENTOS CHAVES PARA A SUA GESTÃO
• Os serviços financeiros permitem aos Bancos auferirem
comissões, pois, é a segunda componente dos seus proveitos a
seguir aos juros do crédito concedido e das operações
interbancárias.
• Para o exercício das suas funções principais e acessórias, que
resultam da sua catividade intermediadora um Banco tem de
aquerir outros bens e serviços.
• Daqui que o Balanço de um Banco se possa representar como o
de outra empresa, ou seja, em síntese, da seguinte forma:
ACTIVOS E PASSIVOS ELEMENTOS CHAVES PARA A SUA GESTÃO
ACTIVOS ( APLICAÇÃO ) PASSIVOS ( RECURSOS ORIGEM
DISPONIBILIDADES: Débitos para com clientes:
(CAIXA, e Depósitos no Banco Central e ( depósitos à ordem, a prazo,
noutros Bancos)
APLICAÇÕES CREDITÍCIAS: poupança, etc, de clientes)
( Crédito Concedido a clientres) Débitos para com Inst, de crédito:
APLICAÇÕESEM TÍTULOS: ( débitos para com outras inst. Credito) )
( Em Obrigações, acções, outros títulos) Débitos representados por Títulos
Diversos :
IMOBILIZADO: ( obrigações em circulação e outras
( edifícios, equipamentos, e outro contas de regularização e outros
imobilizado) corpóreo e incorpóreo passivos)
SITUAÇÃO LÍQUIDA:
Diversos Recursos Próprios( Capitais Próprios e
Contas de regularização e outros actvos
ACTIVOS E PASSIVOS ELEMENTOS CHAVES PARA A SUA GESTÃO
PASSIVOS : São os débitos do Banco, os recursos alheios, em geral.
ACTIVOS : São o património do banco, incluindo os seus créditos
sobre terceiros ou seja, são o resultado da aplicação dos seus recursos
( alheios e próprios )
FUNÇÃO TRANSFORMAÇÃO: O Banco recebe depósitos, grande e
pequenos, uns a prazos mais curtos e outros a prazos mais longos, a
taxa de juro diversas e em lugares também diversas, e empresta esses
fundos a empresas e a particulares.
• O Banco para ter lucro, implica a que os juros pagos nos depósitos (
Juros Passivos) deve ser inferior aos juros recebidos do crédito ( ou
juros Activos ) de molde a que essa margem ( dita financeira)....
ACTIVOS E PASSIVOS ELEMENTOS CHAVES PARA A SUA GESTÃO
• (Os juros passivos devem ser inferiores aos juros activos ) para
que cubra, não só os custos da imobilização resultantes da
exigência, pelo Banco Central, da constituição de reservas de
obrigatórias, mas tambem os custos de exploração ( pelo
menos em parte)
• Obs: Todavia, para além desta preocupação de rendibilidade,
os Bancos devem ter outros cuidados na gestão dos seus
activos e passivos são eles:
A SOLVABILIDADE – Procurando um equilíbrio entre activos (
com um mínimo adquado de capitais próprios e passivos , de
forma a assegurar uma permanente aptidão para solver os
seus compromissos
ACTIVOS E PASSIVOS ELEMENTOS CHAVES PARA A SUA GESTÃO
A liquidez – Ter sempre possibilidade de satisfazer os levantamentos
que os seus clientes depositantes resolvam fazer.
Para isso, e para além de assegurar um certo nível de disponibilidades,
deverão ter também alguma precaução quanto à gestão dos prazos,
procurando, tanto quanto possível, um matching mínimo.
• Exemplo: Se um Banco tiver 70% dos seus depósitos a menos
de 1 ano de prazo, será errado que empreste 70% dos seus
recursos a 5 anos, pois correrá o risco de, se os depositantes
forem levantar os seus depósitos, não ter liquidez para os
satisfazer.
ACTIVOS E PASSIVOS ELEMENTOS CHAVES PARA A SUA GESTÃO
Matching – È o equilíbrio ou alinhamento entre os prazos dos
depósitos e os prazos dos créditos , tal como, aliás , um certo
equilíbrio entre as respectivas taxas.
• Com surgimento dos computadores, fácilmente os Bancos
conseguem conhecer, em tempo, o custo médio dos seus
recursos.
• Sabem determinar, o que pagam em juros aos seus
depositantes e outros custos de exploração, em função de um
simples número ( taxa)
• É em função desse valor que determinarão a taxa de juro
média do crédito concedido ( taxa de juro média activa ) no
que respeita ao objectivo a atingir.
ACTIVOS E PASSIVOS ELEMENTOS CHAVES PARA A SUA GESTÃO
TAXA de JURO MÉDIA –
Será o resultado das taxas diversas a serem aplicadas aos
clientes de crédito, sendo normalmente tanto mais altas
quanto maior for o risco que o cliente ofereça ( embora
outros factores contem,na prática, para sua fixação : desde a
capacidade de negociação das partes até à importância do
cliente noutras àreas de negócio do Banco.
PRIME RATE : è a taxa activa ( de crédito ) praticada por um
determinado Bnaco aos seus melhores clientes que, em princípio , são
os que menor risco comportam em relação ao crédito concedido e
melhor negócio global trazem à instituição.
ACTIVOS E PASSIVOS ELEMENTOS CHAVES PARA A SUA GESTÃO
• Rendibilidade Global – É uma sintese resultante das diversas
contribuições ( lucro) que o cliente faculta ao Banco em todas as suas
áreas de negácio, quer do lado do activo ( créditos ), quer do lado do
passivo ( depósitos ) e, ainda dos serviços que geram comissões que
o Banco lhe presta.
• Produtos Bancários ou Financeiros – são todas as operações que
constituem aplicações para um cliente de uma instituição financeira:
um deósito, um título – obrigações, acções, certificados de
depósitos, unidades de participação de um Fundo de Investimento,
etc.
• Os Produtos bancários têm uma característica comum: geram
um rendimento ao seu titular, isto é, geram juros passivos e
activos.
• Serviços bancários ou financeiros - geram outros tipos de
proveitos, as comissões.
Produtos e Serviços Bancários. Produtos “ Fora do Balanço”
• No que tange as comissões as suas actividades tem lugar “ fora do
Balanço” organizam emissões de títulos que vendem e colocam junto
do público.
• Essas novas actividades não entram no balanço, dado que o Banco não
assume a responsabilidade pelo cumprimento das obrigações
estabelecidas entre quem oferece e quem procura capital.
Desintermediação:
É a redução da função dos Bancos, como agentes de ligação entre os
aforradores( depositantes) e os investidores ( empresas e particulares
que pedem fundos emprestados para investimento ou consumo
Há quem chame a este fenómeno, também, a desbancarização da
economia!
Produtos e Serviços Bancários. Produtos “ Fora do Balanço”
• Aos aforradores têm sido oferecidas alternativas de aplicação
diferentes das tradicionalmente encontradas nos Bancos.
• Os investidores, por seu lado, encontram soluções mais baratas e
expeditas de satisfação das suas necessidades, do que resultou uma
diminuição da actividade credicticia dos Bancos.
• Este fenómeno traduziu-se, em todo mundo, numa redução acentuada
dos proveitos do crédito, que já representam menos de 50% do
conjunto dos proveitos, contrariamente ao que acontecia no passado
recente.
• Face a esta redução dos proveitos, os Bancos procuram outras fontes
de receitas, pelo que desenvolveram, e continuam a desenvolver, a
área dos serviços, incluindo os tais produtos “ fora do balanço” como
garantias prestadas, créditos abertos e toda a gama de serviços e
estudos.
Produtos e Serviços Bancários. Produtos “ Fora do Balanço”
• Crédito Aberto – É a facilidade de crédito para operações comerciais,
normalmente ligadas à importação de mercadorias ( crédito
documentário irrevogável ( CDI )
• Verifica – se actualmente, a um aumento dos preços desses serviços e
à cobrança de taxas em serviços até há pouco prestados
gratuitamente ao cliente ( como, por exemplo, pequenos pagamentos
de água, energia, telefone, etc)