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Universidade Rovuma
Lichinga
2022
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Universidade Rovuma
Lichinga
2022
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Índice
1.Introdução.......................................................................................................................4
1.0.Objectivo geral.........................................................................................................4
1.1.Objectivos Específicos.............................................................................................4
2.Metodologia....................................................................................................................4
3.0.A CÉLULA..............................................................................................................5
4.ÁCIDOS NUCLEICOS..................................................................................................6
5.PROTEÍNAS................................................................................................................14
5.0.1.Estruturas da proteína.........................................................................................16
6.HIDRATOS DE CARBONO.......................................................................................17
6.0.Monossacáridos.....................................................................................................18
6.0.1.Oligossacáridos...................................................................................................18
6.0.2.Polissacáridos......................................................................................................19
7.LIPÍDEOS....................................................................................................................21
8.Conclusão.....................................................................................................................26
9.Bibliografia...................................................................................................................27
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1.Introdução
Este trabalho visa debruçar assuntos referentes a Organização molecular da célula, na qual
serão abordados assuntos como Biomoléculas, Ácidos nucleicos, Proteínas Hidratos de
carbono e Lípidos. Com isto pode-se afirmar que as Células são constituídas por vários tipos
de biomoléculas com funções específicas que interagem entre si. Os organismos vivos
utilizam os mesmos tipos de moléculas para assegurar o seu metabolismo, mas cada espécie
possui um conjunto específico de ácidos nucleicos e proteínas responsáveis pela sua
identidade. Objectivos do trabalho:
1.0.Objectivo geral
Apresentar e descrever Organização molecular da célula – Biomoléculas.
1.1.Objectivos Específicos
Descrever os Ácidos nucleicos, sua estrutura e tipos de ácidos nucleicos;
Descrever as Proteínas e apresentar suas funções;
Indicar e descrever os Hidratos de carbono e seus tipos;
Descrever os Lípidos, suas funções e formas de utilização.
2.Metodologia
Trata-se de um estudo descritivo e analítico de revisão bibliográfica, realizado por meio de
pesquisa em livros e artigos fundamentados nas bases científicas Académicas.
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3.0.A CÉLULA
A célula representa a unidade básica na organização estrutural e funcional dos seres
pluricelulares. Rodeada por uma membrana plasmática contendo no seu interior o núcleo e
diversos organitos, tais como as mitocôndrias, o retículo endoplasmático, as ribossomas e o
aparelho de Golgi, (J.M. Amabis; G.R 2006).
Segundo J.M. Amabis; G.R (2006) A célula constitui a fracção mais pequena dos
organismos pluricelulares em que se manifestam todas as características da vida. A membrana
é constituída por uma dupla camada fosfolipídea. As porções polares dos fosfolipídeos
contactam o solvente aquoso e as suas longas porções hidrofóbicas situam- se no interior da
membrana, longe da água. Na membrana encontram-se proteínas de dois tipos:
Periféricas
Integrais
Imagem 1. Ilustração da célula (As unidades monoméricas e essa hierarquia estrutural são
compartilhadas por todas as células vivas).
4.ÁCIDOS NUCLEICOS
J.M. Amabis; G.R (2006) Os ácidos nucleicos são macromoléculas, formadas por
unidades monoméricas menores conhecidas como nucleotídeos. Ocorrem em todas as células
vivas e são responsáveis pelo armazenamento e transmissão da informação genética e, por sua
tradução, que é expressa pela síntese precisa das proteínas.
Nos eucariontes ficam armazenados no núcleo das células e nos procariontes dispersos
no hialoplasm
Os ácidos nucleicos são assim chamados por seu caráter ácido, e por terem sido
originalmente descobertos no núcleo das células.
A partir da década de 1940, os ácidos nucleicos passaram a ser intensivamente estudados, pois
se descobriu que eles formam os genes responsáveis pela herança biológica.
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A base nitrogenada timina (T) ocorre exclusivamente no DNA, enquanto a base uracila(U)
ocorre exclusivamente no RNA. Disso decorre que uma molécula de DNA, por maior que
seja, terá apenas 4 tipos de nucleotídeos, todos possuindo desoxirribose, no entanto, diferindo
quanto ao tipo de base. Já numa molécula de RNA, os 4 tipos de nucleotídeos terão a ribose, e
uma das 4 bases nitrogenadas, (Carvalho, Wanderley, 2002).
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A bases pirimídicas são formadas por uma cadeia fechada com quatro átomos de
carbono e dois de nitrogênio. São elas: citosina (C), timina (T), uracila (U).
As bases púricas, por sua vez, apresentam estrutura química constituída por duas
cadeias fechadas, e também chamadas aneis. São elas: adenina (A) ou guanina (G).
As duas cadeias mantêm-se unidas entre si por meio de um tipo especial de ligação, a
ligação de hidrogênio (ou ponte de hidrogênio) entre pares de bases específicos.
Moléculas de RNA são geralmente formadas por cadeia única, que se enrola sobre si
mesma. Alguns vírus, no entanto, como o do mosico-do-tabaco, possuem RNA de dupla-
cadeia .
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Imagem4. Diferentes formas de representar uma molécula de DNA: representação plana: duas cadeias
por duas bases nitrogenadas, representada na seleção retangular acima um nucleotídeo. Representado da
dupla-hélice no espaço, mostrando as ligações de ponte de hidrogênio. Representação dos átomos por
modelos de esfera.
A molécula de DNA possui uma configuração estrutural bastante distinta. O modelo inicial
que explica a estrutura do DNA foi proposto por James D. Wastson e Francis H.C. Crick em
1953.
Segundo eles, a molécula de DNA é uma fita dupla constituída por duas cadeias
paralelas que correm em direções opostas. Os emparelhamentos são estabelecidos graças à
afinidade química entre as bases adenina e timina (A-T) e guanina e citosina (G-C).
Notamos que a ligação se faz sempre entre uma base púrica e uma base pirimídica e que há
afinidade química somente entre adenina, e timina, e guanina e citosina, ,( J.M. Amabis; G.R
2006).
O modelo adotado até hoje abriu um novo e importante campo de estudo: o da genética
molecular. Isso rendeu a Watson, a Crick e a Wilkins o prêmio Nobel de Medicina e
Fisiologia de 1962.
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Imagem 5.
Imagem 6.
Tal como no DNA, no RNA, os nucleotídeos estão ligados por ligações fosfodiéster 3'5'.
Apesar destes ácidos nucleicos poderem formar duplexos, estão normalmente sob a forma de
cadeia simples;
Imagem 7.
A com T, T com A, C com G e G com C. Uma vez ordenados sobre a cadeia que está
servindo de modelo, os nucleotídeos se ligam em sequência e formam uma cadeia
complementar sobre cada uma das cadeias da molécula original, ,( J.M. Amabis; G.R 2006).
Diversos aspectos da duplicação do DNA já foram desvendados pelos cientistas. Hoje, sabe-
se que há diversas enzimas envolvidas nesse processo.
DNA- ATGCCGAAATTTGCG
RNA- UACGGCUUUAAACGC
Em uma célula eucariótica, o RNAm produzido destaca-se de seu molde e, após passar por
um processamento, atravessa a carioteca e se dirige para o citoplasma, onde se dará a síntese
proteica. Com o fim da transcrição, as duas fitas de DNA seu unem novamente, refazendo-se
a dupla hélice, (Carvalho, Wanderley, 2002).
Imagem 10.
captar a energia liberada nas reações exergônicas (ou seja, aquelas que liberam
energia);
armazená-las em ligações moleculares de alta energia;
transferir energia para processos endergônicos (isto é, que absorvem energia).
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Imagem 11. Ilustração da Formula estrutural do ATP. A partir da molécula formada pela adenina e pela
ribose é chamada adenosina. A adição de um fosfato à adenosina origina o monofosfato de adenosina
(AMP) , a adição de um segundo fosfato dá origem ao disfosfato de adenosina (ADP) e a um terceiro
fosfato origina o trifosfato de adenosina (ATP).
5.PROTEÍNAS
As proteínas são as moléculas biológicas mais abundantes, ocorrendo em todas as
células e em todas as suas partes. É a principal forma pela qual a informação genética se
expressa, (Voet, D.; Voet, J.; Pratt, C. 2000).
As proteínas são constituídas a partir de um repertório de 20 aas, que podem ou não serem
ligados por ligações peptídicas para formar cadeias polipeptídicas, sendo estas cadeias
ramificadas ou não. As sequências particulares de asas são especificadas por genes, que
podem vir a forma algumas das mais importantes estrutura molecular – DNA.
Essas conformações só são possíveis devido algumas características das proteínas em fazer
determinados tipos de ligação como, por exemplo, ligação de pontes de hidrogênio, ligação
iônica e ligação de VanderWaals.
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Desta forma as proteínas podem ter várias conformações estruturais, a qual pode lhe
conferir diferentes tipos de actividades, estas conformações ou níveis básicos de estruturas,
são descritos em quatro níveis de estruturas:
5.0.1.Estruturas da proteína
Estrutura primária: Sendo formada por meio das ligações lineares entre os aas.
Estrutura secundária: refere-se ao arranjo espacial de radicais de asas que estejam
perto um do outro na sequência linear (estrutura primária).
Algumas dessas relações estéricas são de um tipo regular, dando origem a uma estrutura
periódica. Ex: a -hélice e a fita são elementos de estrutura secundária;
A proteína que contém mais de uma cadeia polipeptídica em tal proteína, esta cadeia
extra é denominada de subunidade.
1 - A sequência de uma proteína de interesse pode ser comparada com todas as outras
sequências conhecidas para verificar se existem semelhanças significativas.
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Ex. Uma comparação das albuminas do soro de primatas indica que os seres humanos e os
macacos africanos divergiram há apenas cinco milhões de anos, e não há 30 milhões de anos
como antes se pensava.
5 - Os dados de sequência fornecem uma base para o preparo de anticorpos específicos para
uma proteína de interesse.
6 - As sequências de aas são também valiosas para as feituras de sondas de ADN que sejam
específicas para os genes que codificam as proteínas correspondentes, (Voet, D.; Voet, J.;
Pratt, C. 2000).
6.HIDRATOS DE CARBONO
Segundo Ricardo, C.P. e Teixeira, A.N., (1983) Os hidratos de carbono são um grupo
químico cujas moléculas contêm átomos de carbono, hidrogénio e oxigénio.
Esta designação foi introduzida no século XIX, porque a fórmula dos hidratos de carbono
mais simples apresentava a estrutura genérica CnHnOn ou Cn(H2O)n e daí a sua designação.
6.0.Monossacáridos
Entre os hidratos de carbono mais simples encontram-se os monossacáridos. Estes são
hidratos de carbono simples, cuja molécula é constituída por uma única unidade (monómero).
Alguns destes açúcares desempenham um papel essencial no processo de armazenamento da
energia. É o caso da glucose , um monossacárido com seis átomos de carbono, cuja fórmula é
C6H12O6.
6.0.1.Oligossacáridos
Em muitos organismos, em particular nos animais, a glucose circula no sangue sob a
forma simples, isto é como monossacárido. No entanto, outros organismos, nomeadamente os
vegetais, apresentam estes hidratos de carbono sob a forma mais complexa. Estes polímeros
são constituídos por um número não muito elevado de monossacáridos (entre 2 e 10 unidades)
e tomam a designação de oligossacáridos, os quais são solúveis em água. Incluem-se neste
grupo os dissacarídeos, como é o caso da sacarose existente em grandes quantidades em
diversos órgãos de vegetais, em particular no caule da cana-de-açúcar (Sacharum officinarum)
e na raiz da beterraba (Beta vulgaris).
A sacarose acumula-se nestes órgãos das duas plantas a nível dos vacúolos, variando a
sua concentração entre 15 a 20%.
Os dissacarídeos funcionam como efectivos reservatórios de glucose, a qual não pode ser
metabolizada directamente pelos enzimas responsáveis pela sua degradação, antes de um
enzima específico desta reacção quebrar a ligação química que liga os dois monossacáridos.
Imagem 12.
A glucose pode, de igual modo, formar dissacarídeos com os seus isómeros. São os casos da
sacarose e da lactose (imagem 12). O primeiro resulta da condensação de dois
monossacáridos - glucose e frutose - ligados entre si por uma ponte glicosídica entre os
carbonos 1 da glucose e o carbono 2 da frutose. Este dissacarídeo é um dos mais importantes
compostos acumulados no decurso do processo fotossintético e é sem dúvida o açúcar com
maior significado no metabolismo vegetal e uso na alimentação humana, (Mathews, C.K. e
Van HOLDE, K.E., 1990).Quanto à lactose, um dissacarídeo existente sobretudo no leite dos
mamíferos, resulta da ligação da glucose com o seu isómero - a galactose - através de uma
ponte ß-glicosídea estabelecida entre os carbono 1 e 4 dos dois monossacáridos.
6.0.2.Polissacáridos
São polímeros de monossacáridos, mas formados por um número elevado de unidades
(superior a 10). A sua solubilidade na água é em geral reduzida. Existem dois tipos distintos
de polissacáridos:
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homopolissacáridos e heteropolissacáridos.
Homopolissacáridos
Segundo Mathews, C.K. e Van HOLDE, K.E., (1990) São Constituídos apenas por
monossacáridos de um único tipo. Por exemplo, o amido, o glicogénio e a celulose são
polímeros da glucose.
Heteropolissacáridos
São constituídos por monossacáridos de mais de um tipo (exs. hemiceluloses, pectinas, gomas
e as mucilagens vegetais).
Nas plantas, o polissacárido de reserva mais comum é o amido, formado por dois
componentes, a amilose e a amilopectina. A amilose é constituída por centenas de moléculas
de glucose associadas entre si de forma não ramificada. Cada ligação efectua-se entre o
carbono 1 de uma molécula de glucose e o carbono 4 da molécula seguinte. A existência de
ligações glicosídicas do tipo a1,4, confere à cadeia de amilose uma característica especial, o
seu enrolamento em hélice, (Mathews, C.K. e Van HOLDE, K.E., 1990).
De certa forma, podemos considerar a amilose como uma forma especial de maltose.
No caso da amilopectina, este composto é formado por cadeias principais de glucose com
ligações do tipo a-1,4 e cadeias laterais ramificadas constituídas a partir de ligações
glicosídicas do tipo a-1,6.
Imagem 13.
O amido difere dos restantes polissacáridos pelo facto de existir sobre a forma de grãos que
são sintetizados no interior de plastos.
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7.LIPÍDEOS
De acordo com Campbell, M., (2000) Os lipídeos são definidos por um conjunto de
substâncias químicas que, ao contrário das outras classes de compostos orgânicos, não são
caracterizadas por algum grupo funcional comum, e sim pela sua alta solubilidade em
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solventes orgânicos e baixa solubilidade em água. Fazem parte de um grupo conhecido como
biomoléculas.
Embora os lipídeos sejam uma classe distinta de biomoléculas, veremos que eles
geralmente ocorrem combinados, seja valentemente ou através de ligações fracas, como
membros de outras classes de biomoléculas, para produzir moléculas hídricas tais como
glicolipídeos, que contêm tanto carboidratos quanto grupos lipídicos, e lipoproteínas, que
contêm tanto lipídeos como proteínas. Em tais biomoléculas, as distintas propriedades
químicas e físicas de seus componentes estão combinadas para preencher funções biológicas
especializadas.
Existem diversos tipos de moléculas diferentes que pertencem à classe dos lipídeos.
Embora não apresentem nenhuma característica estrutural comum todas elas possuem muito
mais ligações carbono-hidrogénio do que as outras biomoléculas, e a grande maioria possui
poucos heteroátomos. Isto faz com que estas moléculas sejam pobres em dipolos localizados
(carbono e hidrogénio possuem electronegatividade semelhante). Uma das leis clássicas da
química diz que “o semelhante dissolve o semelhante”: daí a razão para estas moléculas serem
fracamente solúveis em água ou etanol (solventes polares) e altamente solúveis em solventes
orgânicos (geralmente apolares hexano).Ao contrário das demais biomoléculas, os lipídeos
não são polímeros, isto é, não são repetições de uma unidade básica. Embora possam
apresentar uma estrutura química relativamente simples, as funções dos lipídeos são
complexas e diversas, actuando em muitas etapas cruciais do metabolismo e na definição das
estruturas celulares. (Campbell, M., 2000).
Alguns lipídeos têm a habilidade de formar filmes sobre a superfície da água, ou mesmo de
formar agregados organizados na solução; estes possuem uma região, na molécula, polar ou
iónica, que é facilmente hidratada. Este comportamento é característico dos lipídeos que
compõe a membrana celular. Os lipossomas são “microenvelopes” capazes de envolverem
moléculas orgânicas e entregarem-nas ao “endereço biológico” correto, (Nelson, D. L. & Cox,
M. 2002).
Imagem 15.
Os ácidos graxos possuem um pKa da ordem de 4,8. Isto significa que, em uma solução onde
o pH é 4,8, metade da concentração o ácido está ionizado;
A um pH maior (7, por exemplo) praticamente todo o ácido encontra-se ionizado, formando
um sal com o seu contra-íon; num pH menor (3, por exemplo) todo o ácido encontra-se
protonado. A natureza do cátion determina as propriedades do sal carboxílico formado.
Em geral, sais com cátions divalentes (Ca2+ ou Mg2+) não são bem solúveis em água,
ao contrário do formado com metais alcalinos (Na+ e K+), que são bastante solúveis em água
e em óleo são conhecidos como sabão. É por este motivo que, em regiões onde a água é rica
em metais alcalinos terrosos, é necessário se utilizar formulações especiais de sabão na hora
de lavar a roupa.
Imagem 16.
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8.Conclusão
Mediante o apresentado acima, pude constatar que Apesar da diversidade do mundo
biológico, a linguagem química que caracteriza esse mundo é na maioria dos casos comum.
Os organismos vivos são constituídos por unidades ou entidades químicas, as quais podem ou
não estar estruturadas sob a forma polimérica. No entanto, é sob a forma de polímeros que o
seu papel é mais significativo na dinâmica da vida. Entre os polímeros que caracterizam um
organismo salientam-se os polissacáridos (moléculas que armazenam energia química), as
proteínas (moléculas estruturais que podem facilitar reacções químicas específicas) e os
ácidos núcleicos (moléculas nas quais a informação hereditária é armazenada). Além destas
macromoléculas, encontramos outros compostos, igualmente responsáveis pela construção
dos organismos biológicos. Trata-se dos lípidos, nomeadamente fosfolípidos, componentes
essenciais das membranas biológicas, e dos nucleótidos, como o transportador principal da
energia química na célula, a adenosina-5'trifosfato (ATP).
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9.Bibliografia
CAMPBELL, M. Bioquímica. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
CARVALHO, Wanderley; Biologia em Foco, volume único – São Paulo: FTD, 2002.
NELSON, D. L. & Cox, M. Lehninger – Princípios de Bioquímica. São Paulo: Sarvier, 3ª ed.,
2002.
STRYER, L.; Tymoczko, J.L.; Berg, J.M. Bioquímica. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, 5ª
ed., 2004.
VOET, D.; Voet, J.; Pratt, C. Fundamentos de Bioquímica. Porto Alegre: Artes Médicas,
2000.