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Psicologia Medica I

Adelino Domingos Onofre


Prof. Dr: Em Psicologia. UFSC 2022
Msc: Psiquiatria e Saúde Mental. FMUP 2009
Lic: Psicologia. UCLV 1996
Cont: 852737801
827843517
865549031
+5548999233413
adelinoonofre@gmail.com
Observação

Métodos

Entervista
Métodos
O método é o processo para obtenção de conhecimentos. Ele
compreende os seguintes passos básicos: Também conhecido por
caminho para obtenção do conhecimento.

Técnicas
As técnicas são os procedimentos operacionais que medem prática para a realização
das pesquisas, compatíveis com os métodos e com os paradigmas epistemológicos
adotados.
Métod de Observação

A observação é um instrumento largamente utilizado nas ciências


para obtenção de informações que serão posteriormente analisadas
pelos mais diversos métodos (Campos, 2001; Gil, 1999; Alves-Mazzotti
e Gewansznajder, 2002).
Tipo de Observação

,
Observação não estrutura

é a que se realiza sem plano,


Segundo os controle antes elaborados.
meios utilizados
Observação estruturada

é a que se realiza em condições


controladas tem propósitos, que
foram anteriormente definidos .
consiste na
Participante: participação real do
pesquisador
Segundo a Natural Artificial
participação
do
observador Não participante

o observador toma conhecimento


pelos colegas- permanece de fora.
é a técnica de
Individual: observação realizada
por um pesquisador.
Segundo o
número de
observadores
Em equipe:
é a mais aconselhável,
pois o grupo pode
observar a ocorrência
por vários ângulos.
Vantagens
 Possibilita meios diretos e satisfatórios para se estudar uma
variedade de Comportamentos
 Exige menos do observado do que outras técnicas;
 Permite a evidência de dados que não constam no roteiro da
entrevista
 Obtêm a informação no momento e no espaço onde ocorre;
 Não depende do grau de instrução do observado;
 Permite checar as respostas verbais dadas ao entrevistador
confrontando estas com as constatadas pela observação;
 Dependeria menos da reflexão na coleta de dados
Limitações

 O observado tende a criar impressões favoráveis ou desfavoráveis no


observador;
 A presença do observador pode alterar o comportamento
 Abrange somente os limites temporais registrados;
 Há grande risco de interferência de fatores imprevistos sobre o
observador;
 Pode despertar interpretações subjetivas na análise das informações
 Exige muitas horas de análise e transcrição das informações, tornando-
se onerosa
 A duração dos acontecimentos varia, podem ocorrer simultaneamente, o
que torna difícil a coleta das informações;
PRINCIPAL PROBLEMA COM A TÉCNICA DA
OBSERVAÇÃO
O principal problema é que a presença do pesquisador pode
provocar alterações no comportamento dos observados,
destruindo a espontaneidade dos mesmos e produzindo
resultados pouco confiáveis.
Método de Entervista

Aspectos Relevantes na Entrevista

1. Fundamentação Teorica

2. Funções da Entervista

3. Tipos de Entervistaa

4. Desenvolvimento da Entervista

5. Erros mais Frequentes.


1. Fundamentação Teorica
1.1. Conceitualização
 Segundo Ros, AMJ. (2009), Entervista é Instrumento, Insubstituivel
e Indispensavel nas tarefas de um psicologo.

 Kanter e Philipe (1970), citados por Ros, AMJ. (2009) É


Instrumento psicologico que mais se usa na area clinica tanto em
outras relacionada.

 Segundo Oliveira, MF. (2005), entrevista é uma técnica de


investigação científica em psicologia, sendo um instrumento
fundamental do método clínico.

 Bleger (1987), citado por Oliveira, MF. (2005), Entervista Ψca é relação
particulares, entre 2 ou mais pessoas, entre um Ψgo, com
objectivos (intervenção, diagnostico, orientação, etc.)
1.2. Caracteristicas da Entervista

 Uma relação directa entre 2 ou mais pessoas


 Via de comunicação simbolica, com
preferencia oral
 Objectivos preestabelecidos e conhecido
(pelo Ψgo)
 A tribuição de papeis (entrevistador e
entrevistado)
2. Funções da Entervista
a) Recolha de Informação
Historia evolutiva, historia laboral e profissional, situação socioeconómica,
familiar, escolar, social, criminal, etc.

b) Motivação
Estabelecer relações positivas, mudança de comportamento, atitudes e
expectativas, compreensão e classificação dos problemas, etc
c) Terapeutica
Adaptar estratégias de intervenção psicológica, etc

d) Utilização Longitudinal
Realiza-se durante todo processo psicológico.
3. Tipos de Entervistaa
Não existe um criterio unico segundo Ros, AMJ. (2009).
3.1. O grau da estructura da entrevista

3.2. Finalidade da entrevista

3.3. Enquadramento Teorico


3.1. O grau da estructura da entrevista
Schmith e Kessler (1976), citados por Ros, AMJ. (2009).
Três niveis de Estruturação

3.1.1. Entrevista Estruturada: As perguntas e resposta geralmente são


fechada e a sequencia é preedetermindas (casos laborais, clinicos e
escolares)

3.1.2. Entrevista Sem-Estrturada Destina-se a conhecer os parâmetros, é


para recolha de informação objectivo principal.

3.1.3. Entrevista Não Estruturada: Trabalha-se sem guião pre-definido e


com total liberdade para explorar areas que quizer, podes adaptar
segundo o caso .
3.2. Finalidade da entrevista Nahoum (1961).

3.2.1. Entrevista de Investigação: Destina-se a conhecer os


parametros, é para recolha de informação objectivo
principal.

3.2.2. Entrevista de Diagnostico: Também serve para


recolha de informações, competencias, atitudes, etc. É para
desenhar estrategia de intervenção.

3.2.3. Entrevista Terapeutica: Esta pretende avaliar, produzir


mudanças e resolver problemas apresentados
3.3. Enquadramento Teorico
3.3.1. Entrevita Psicanalitica: Considera em 1º lugar os aspeitos internos
do paciente e a relação terapeutica como reflexo simbólico.

O terapeuta evita julgamentos, intrepretações, dando hipoteses os conflitos


de sujecto.

3.3.2. Entrevista Fenomenológica: É uma relação interpessoal real


entre terapeuta e o paciente. Concentra-se no aqui e agora da
experiencia relacional. Relação terapêutica baseada em empatia,
aceitação e autencidade.

3.3.3. Entrevista Cognitiva-Comportamental:


Focaliza a identificação dos problemas concretos e relações
funcionais com estimulos externos ou internos.
3.3.3. Entrevista Cognitiva-Comportamental:

Focaliza a identificação dos problemas concretos e


relações funcionais com estimulos externos ou internos.

 Que seja o mais concreto e especifico possivel


 Organizada para a formulação de hipotese
 Informação recolhida que tenha maxima validade
4. Desenvolvimento da Entervista

4.1. Preparação da Entrevista: permites-nos fugir das


improvisações e ter claro que se quer avaliar.

4.2. Fase Inicial: Permite estabelecer um ambiente agradavel.

4.3. Corpo de Entrevista: A qui distinguimos 4 fases:


4.3.1. Fase Inicial: É fase aberta e facilitadora, o intervistador realiza
perguntas abertas e o intervistado responde sem ser interrumpido.

4.3.2. Fase de especificação e clarificação: Realiza-se perguntas mais


fechada e directivas

4.3.3. Fase de confrontação e de Sinteses: A diferencia dos psicologos


experientes e não esperiente radica nesta fase pelas limitações que
advêm.

4.3.4. Finalização da Etrevista: Devemos terminar quanndo:


 Tenha finalizado o tempo previsto
Quando se observa sinais de cansaço do cliente
 Dificuldade que impeçam a obtenção da informação
 Orientar a conversa para o futuro
 Finalizar a entrevista de forma positiva
5. Erros mais Frequentes.
 Efeitos da Primazia: A 1ª impressão do paciente serve
para interpretar os dados posteriores. (forma de vestir)
 Efeito de “halo”: Quando o entrevistador se centra numa
particularidade (positiva ou negativa), esquecendo a
empatia.
 Erro Logico: Comportamentos, que o entrevistador, se
encontram relacionados de forma logica (religião
muçulmana, não bebe)
 Erro de Conceso: Aceitar como próprias opiniões de outra
pessoas sem as verificar.
 Erros de generalidade: Avaliar um comportamento de
forma mais positiva do que merece na realidade
 Atribuicao de causa:
 Categorizar poe Estereótipos
Referencia Bibliografica
1. Antonia Maria Jimenez Ros (2009), Entervista psicologica. Disciplina Consultas
Psicologicas. U. Algarve, Portugal.

1. Maria de Fátima Oliveira (2005), Entervista psicologica – o caminho para


aceder ao outro. U. Porto, Portugal

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