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COMPONENTES
INSPEÇÃO
PRINCIPAIS
Escavadeira a Cabo
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AVISO DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
O conteúdo deste manual reúne informações confidenciais e próprias da Caterpillar Inc. e/ou dos licenciados.
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Todos os documentos contidos neste manual têm uso autorizado apenas para a Caterpillar Inc. e para os revendedores.
O uso dessas informações ou materiais não qualifica uma pessoa para operar, manter ou fazer manutenção nas
máquinas em todas as aplicações de terraplenagem.
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Guia das Melhores Práticas Operacionais para Escavadeiras a Cabo
Sumário
INTRODUÇÃO ……………………………………………………………………………………………………….. 9-10
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Oscilação para Trás (PRÁTICA INSATISFATÓRIA) ……………………………………………………………………… 29
Limpeza do Solo da Mina com o Mergulhador (PRÁTICA INSATISFATÓRIA) …………………………….. 30
Métodos de Carregamento da Escavadeira / Cenários de Carregamento ……………………………………… 30
Método de Carregamento de Apoio Único ……………………………………………………………………. 31
Vantagens ………………………….…………………………………………………………………….….. 31
Desvantagens ………………………….…………………………………………………………………….. 31
Método de Carregamento de Apoio Duplo …………………………………………………………………….. 32
Vantagens …………………………………………………………………………………………………...… 32
Desvantagens ………………………………………………………………………………………….……. 32
Método de Carregamento de Aproximação……………………………………………………………………. 32
Vantagens…………………………………………………………………………………………………..… 33
Desvantagens …………………………………………………………………………………………….…. 33
Método de Carregamento de Aproximação Modificado ………………………………………….… 33
Vantagens ………………………………………………………………………………………………….… 34
Desvantagens ………………………………………………………………………….................. 34
Esmagamento e Transporte Dentro da Mina (IPCC, In-Pit Crushing & Conveying)
Métodos de Carregamento de Funil ………………………………………………………………………... 34
Carregamento do Funil ……………………………………………………………………………………. 34
Vantagens …………………………………………………………………………………………………..… 35
Desvantagens …………………………………………………………………………………………….…. 35
Sequências de Escavação para Minimizar Ângulos de Oscilação ……………………………………….…….… 36
Padrões de Escavação Possíveis / Controle de Traseiras ……………………………………………………………… 36
Escavação em Rampas ……………………………………………………………………………………………………………… 37
OBSERVAÇÃO: Exceção a Operações Normais ………………..……………………………………………… 37
Processo de Construção em Rampa Alternativo ……………………………………………………….…… 39
Limites Finais de Escavação – Para Bancada Dupla ……………………………………………………………….……… 39
Carregamento em Busca de Dólares ……………………………………………………………………………………….……. 41
O Ciclo de Escavação ………………………………….……………………………………………………………….….. 41
Ritmo do Operador ……………………………………………………………………………………………………….…... 42
ETAPA 1. Encher o Mergulhador ……………………………………………………………………………….…… 42
Fator de Enchimento do Mergulhador …………………………………………………………… 43
Fatores de Enchimento Típicos ………………………………………………………………….……… 44
Escavação Fácil ……………………………………………………………………………………. 44
Escavação Média ………………………………………………………………………….…… 44
Escavação Difícil …………………………………………………………………………….…… 44
Capacidade de Batida ……………………………………………………………………………….……… 44
Percurso de Menos Resistência ………………………………………………………………….…….. 45
Resistência de Escavação ………………………………………………………………………………… 45
Encaixe do Mergulhador …………………………………………………………………………………. 45
Corte de Face Total X Corte Parcial …………………………………………………….. 45
Combinação de Passada …………………………………………………………………………………. 46
Guia de Combinação de Passada da Escavadeira a Cabo ……………………. 46
Cabo do Mergulhador Tubular Sem Torção ………………………………………………….. 46
Comparação: Cremalheira e Pinhão X Tubular ………………………………… 47
Manter Cabos Sem Folga ……………………………………………………………………………….. 47
Carga de Impacto dos Cabos de Báscula, Içamento e Retração ………………………. 48
Cabos de Báscula ………………………………………………………………………………… 48
Cabos de Içamento/Retração ……………………………………………………………… 48
6
Ajuste do Cabo de Içamento ……………………………………………………………………………. 48
Posicionamento do Cabo/Travas para Ajustar Limites nos Cabos de Báscula ……. 49
Ponta Operacional – Prevenção de Folga no Cabo de Báscula ……………. 51
Manter Ajuste Indicado da Trava da Porta do Mergulhador ……………………………… 51
Controle da Face de Escavação …………………………………………………………………………. 51
Maximização da Potência da Báscula ……………………………………………………………….. 52
Potência da Báscula X Ângulo de Escavação ……………………………………………………… 52
Evitar Condições de Estolagem ………………………………………………………………………… 52
ETAPA 2. Oscilação até Caminhão ………………………………………………………………………………… 53
Oscilação de Mergulhador dentro do Material no
Caminhão (PRÁTICA NÃO SEGURA) ……………………………………………………………………….….53
Oscilação de Mergulhador Acima da Capota do
Caminhão (PRÁTICA NÃO SEGURA) ……………………………………………………………………… 53
Minimizar Ângulos de Oscilação ……………………………………………………………………. 53
Usar Movimento de Oscilação Eficiente …………………………………………………………… 54
Não Colocar em Contato o Caminhão com o Mergulhador
(PRÁTICA NÃO SEGURA) …………………………………………………………………………….……….. 55
ETAPA 3. Despejo ……………………………………………………………………………………………………………. 55
Colocação da Carga ………………………………………………………………………………………… 55
Não Sobrecarregar Caminhões (PRÁTICA INSATISFATÓRIA E NÃO SEGURA) ………………….. 56
Não Subcarregar Caminhões ( PRÁTICA INSATISFATÓRIA) ……………………………………….. 57
Carregamento de Caminhões segundo a Política de Gerenciamento
de Carga 10/10/20 …………………………………………………………………………………..…….. 57
Não Atingir o Caminhão Com Material (PRÁTICA NÃO SEGURA) ……………………………. 58
ETAPA 4. Retornar à Face de Escavação ………………………………………………………………………. 58
Usar Padrão de Escavação Sucessivo ……………………………………………………………. 59
-------------- 4 Etapas Finais do Ciclo de Escavação --------------
Manter Grau Indicado …………………………………………………………………………………………………….………… 59
Produtividade e Economia ……………………………………………………………………………………..….. 60
Manter Boa Entrada / Saída do Caminhão………………………………………………………………………………… 60
Posição do Mergulhador Durante a Espera por Caminhões ……………………………….…………………….. 61
Posicionamento Ideal do Caminhão (Posicionamento) ……………………………………………………………… 61
Posicionamento Adequado / Inadequado ……………………………………………………………………… 62
Padrões de Aproximação do Caminhão – Gancho X Coração ……………………………..…………………….. 63
Posicionamento da Torre de Cabo ……………………………………………………………………..…………………….. 63
Trabalho contra o Cabo Traseiro (PRÁTICA INSATISFATÓRIA) ……………………………………………… 65
Manuseio do Cabo Com o Mergulhador ……………………………………………………………………………………… 65
Carretel de Cabo ………………………………………………………………………………………………..…………………….. 66
Proteger o Cabo Traseiro ……………………………………………………………………………….………………………….. 66
Manuseio de Cabo Traseiro Energizado ………………………………………………………..…………………………… 66
Interação com Outras Máquinas ……………………………………………………………………………………………… 67
Raio de Oscilação da Escavadeira – Zonas de Perigo ………………………………………………………………… 67
Carga Suspensa ……………………………………………………………………………………………………………………….. 68
Manter o Solo da Mina Nivelado / Macio ………………………………………………………………….………….. 68
Solos da Mina Afetam Tempos de Ciclo / Manutenção do Caminhão ……………………….… 68
Movimentos da Escavadeira ………………………………………………………………………………………………..……. 69
Posição do Mergulhador Durante a Propulsão …………………………………………………………..… 70
Jamais Avançar com um Mergulhador Carregado (PRÁTICA INSATISFATÓRIA E NÃO SEGURA) …... 70
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Giro em Excesso de 15⁰ a 20⁰ (PRÁTICA INSATISFATÓRIA) ……………………………………………………….71
Curva sobre Chão Nivelado …………………………………………………………………………………………….. 71
Curva em um Grau ……………………………………………………………………………………………………… 72
Não Opere com Correias de Esteira Soltas ( PRÁTICA INSATISFATÓRIA) …………………………………. 72
Não Avançar em Marcha a Ré por Distâncias Longas (PRÁTICA INSATISFATÓRIA) …………………… 73
Escavadeira Movimenta-se ao lado de Linhas de Transmissão ………………………………………. 73
Comunicação durante Movimentos de Escavadeira …………………………………………….…….. 74
Lista de Verificação de Movimentos da Escavadeira Longa ……………………………………….….. 74
Limitações em Inclinação ………………………………………………………………………………….…………………….… 75
CONCLUSÃO……………………………………………………………………………………………………………… 90
GLOSSÁRIO……………………………………………………………………………………………………………… 91-98
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As Melhores Práticas representam processos e comportamentos que evitam ferimentos às pessoas e danos aos
equipamentos, ao mesmo tempo em que maximizam a produtividade. Mais do que apenas senso comum, elas são
"regras" testadas pelo tempo que incorporam o projeto da máquina e a engenharia com a experiência em campo
mecânica e elétrica do operador.
Esta lista de melhores práticas é completa, mas não podemos relacionar todas as melhores práticas que possam ser
usadas. Empregar as Melhores Práticas Operacionais gera um retorno significativo:
melhorando a segurança,
aumentando a disponibilidade,
aumentando a produtividade,
aumentando a vida útil do componente,
reduzindo o tempo de inatividade e
reduzindo a manutenção
São todos ótimos motivos para seguir as Melhores Práticas e certamente difíceis de serem contestados. Empregar
Melhores Práticas significa fazer a coisa certa, e bem. Significa ser consistente. Significa operar e gerenciar
a escavadeira profissionalmente.
As Melhores Práticas Operacionais, seguidas por todas as tripulações, podem diminuir os custos de operação de uma
mina. Porém, isso requer um comprometimento de todos os níveis da empresa de mineração. O treinamento
apropriado para as "Melhores Práticas Operacionais" aceitas e a responsabilidade pela conformidade são
fundamentais. As máquinas operadas de forma dura e abusiva sofrerão muito mais danos aos componentes e terão
mais tempo de inatividade do que aquelas operadas por operadores bons e conscientes. As escavadeiras operadas
da maneira indicada, com suavidade, eficiência e dentro das especificações do fabricante apresentarão custos de
operação menores no geral e serão mais produtivas a longo prazo.
Antes de nos aprofundarmos nas Melhores Práticas Operacionais, devemos compreender primeiro o que é
necessário para conseguir uma configuração segura e produtiva para uma escavadeira a cabo. Existem MUITAS
condições e fatores que podem afetar a produtividade da máquina. Eventuais problemas na configuração podem
resultar em perdas enormes de produtividade ou em situações não seguras.
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Eis algumas coisas específicas a serem observadas na mina da escavadeira:
1) A escavadeira está configurada com segurança?
2) Existe acesso adequado de entrada e saída da escavadeira para o caminhão?
3) As estradas de acesso estão devidamente delimitadas e as bermas estão em
uma altura segura
4) O tempo de troca de caminhão é minimizado
5) Afunilamentos na estrada que possam fazer os caminhões esperarem uns pelos outros
6) As torres de cabo estão configuradas corretamente, de maneira que os caminhões possam atravessá-las em
linha reta (sem curvas)
7) As torres de cabo determinam a distância apropriada atrás da escavadeira (a aproximadamente
50-75 metros/jardas)
8) Altura adequada da bancada (aproximadamente 15 metros ou 50 pés)
9) A highwall é segura e estável
10) O material está bem fragmentado
11) O cabo traseiro é passado corretamente e está protegido contra danos (fora do caminho dos caminhões)
12) A escavadeira está posicionada de maneira que os arcos de oscilação sejam minimizados.
13) A escavadeira não oscila além dos 90⁰ durante o carregamento dos caminhões (exceto em rampas)
14) O operador e a tripulação estão utilizando consistentemente os sinais de buzina indicados conforme
necessário
15) O operador demonstra técnicas operacionais suaves, eficientes e adequadas
16) O operador coordena corretamente os movimentos de báscula e içamento/retração para evitar
o "delineamento".
17) O operador usa uma sequência de escavação apropriada
18) O operador escava usando toda a largura do mergulhador
19) O operador evita a folga dos cabos da báscula
20) O operador desengata o mergulhador do banco assim que ele fica cheio
21) Atinge bons fatores de enchimento do mergulhador e minimiza os tempos de enchimento do mergulhador
22) O operador evita a estolagem de qualquer movimento, que pode causar danos aos motores
23) O operador não estola o mergulhador no banco
24) O operador retrai o mergulhador do banco ANTES de realizar o movimento de oscilação
25) O operador sabe de onde virá, na face da escavação, a próxima passada do mergulhador
26) O operador abaixa o mergulhador até o solo imediatamente ao esvaziar a báscula do caminhão, de maneira
a reentrar no banco novamente.
27) As Ferramentas de Penetração no Solo (GET, Ground Engaging Tools) estão em boas condições
28) As portas da casa do maquinário estão fechadas e travadas
29) Existe uma boa relação entre o tamanho da escavadeira/caminhão
30) Os caminhões são carregados no número de passadas apropriado do mergulhador
31) Os tempos de ciclo de escavação são indicados para as condições; sem movimentos perdidos etc.
32) Os caminhões estão posicionados na distância indicada em relação à escavadeira e dentro do arco de
oscilação
33) Os caminhões são avistados previamente (a escavadeira não precisa aguardar os caminhões)
34) Os caminhões não se afastam mais do que 2 vezes o comprimento
35) A máquina escava em grau
36) A área de mina da escavadeira é nivelada, limpa e bem mantida pelo trator
37) A limpeza da área da escavadeira pelo trator não para nem atrasa o processo de carregamento
38) A face da escavação é gerenciada corretamente (o operador não deixa elementos suspensos, pontas
congeladas etc.)
39) Os movimentos da escavadeira são minimizados e bem planejados
40) O operador tem o cabo do mergulhador na posição horizontal quando avança a máquina
41) Movimentos da escavadeira ocorrem durante eventuais espaços na cobertura do caminhão
42) A escavadeira funciona distante da fonte de alimentação (sem trabalhar contra o cabo traseiro)
43) Uso de comunicação "positiva" entre escavadeira, caminhões, tratores e supervisão
44) Uso de método de carregamento lateral duplo, se possível (aplica-se à maioria das operações de mineração)
45) Espaço de trabalho adequado sobre a bancada para a escavadeira e os caminhões
Estes e mais tópicos serão abordados mais detalhadamente neste guia.
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A operação segura é de extrema importância para qualquer operação. É imprescindível que operadores, supervisores
ou gerentes jamais sigam atalhos quando o assunto for segurança ou permitam que a produção ignore as práticas
seguras. Se ocorrer um acidente, a produtividade será interrompida. Dito isso, não faz sentido trabalhar de maneira
não segura.
Ao longo deste manual haverá lembretes para trabalhar com segurança. O aspecto a ser lembrado sempre é o turno
mais produtivo é o mais seguro. Isso porque, se ocorrer um incidente, toda a produtividade será interrompida.
Assim, trabalhando com segurança, você pode ser mais produtivo. É essencial que todos cheguem em casa com
segurança, todos os dias.
Relato de uma Máquina Não Segura e/ou Condições de Mina da Escavadeira Não Seguras
Qualquer condição de mina da escavadeira ou de máquina não segura deve ser relatada imediatamente ao
supervisor. Jamais opere uma escavadeira em uma condição ou situação não segura. Isso pode acarretar danos à
propriedade, lesões individuais e até mesmo morte.
A segurança é importante em todos os aspectos da mineração, inclusive a operação da escavadeira a cabo. Ela é
fundamental nos procedimentos de partida, além de ser um motivo principal para realizar uma inspeção pré-
operacional completa da máquina. Essas inspeções foram projetadas para identificar defeitos de segurança e
operacionais. Caso um defeito seja encontrado e afete a segurança da operação, NÃO OPERE! Relate o defeito
imediatamente, de maneira que ele possa ser corrigido.
Lembre-se de que Segurança é uma "Melhor Prática" e será abordada ao longo deste guia.
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COMUNICAÇÃO POSITIVA
Manter a Segurança do Pessoal – Exigir Que Todo Equipamento de Suporte / Pessoal Chame o Operador da
Escavadeira Antes de Entrar na Mina da Escavadeira Ativa. Todo o pessoal e os operadores do equipamento de
suporte deverão estabelecer um contato positivo com o operador da escavadeira e receber permissão antes de
entrar em uma área de mina da escavadeira ativa. Dependendo das políticas de segurança da mina, esse contato
positivo pode ser por rádio ou sinais manuais. A chave para a segurança é que os sinais sejam consistentes,
compreendidos por todas as partes, e haja contato direto, positivo, além de aprovação para entrar na área
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INSPEÇÃO PRÉ-OPERACIONAL é uma das tarefas mais importantes que um operador de escavadeira realizará a
cada turno. Essas inspeções ajudarão a identificar e evitar problemas antes de danificarem a máquina e causarem
uma condição não segura para o pessoal da mineração. Uma lista de verificação de inspeção pré-operacional deve
ser preenchida e devolvida em cada turno para o supervisor. Caso algum defeito seja encontrado que coloque a
segurança em risco, NÃO OPERE a escavadeira até o defeito ser reparado.
Tome cuidado e conheça bem a máquina. Assim como todas as máquinas, as escavadeiras têm personalidades distintas.
Dito isso, não há duas iguais e elas têm peculiaridades próprias. É por isso que o melhor para os operadores é trabalhar na
mesma máquina regularmente, se possível. Assim, eles se familiarizam bem com a personalidade operacional exclusiva.
Dessa forma, faça sempre uma inspeção completa da escavadeira antes de colocá-la em serviço. Isso irá aumentar a
segurança da operação e manter a máquina operando em condição máxima.
QUANDO INSPECIONAR?
Os operadores devem inspecionar a escavadeira no início de cada turno. Além disso, será uma boa ideia fazer uma
verificação rápida sempre que você estiver fora da cabine ou sair da máquina durante o turno. Além disso, não se
esqueça de verificar a máquina ao final do turno. Dessa maneira você pode encontrar qualquer problema antes que
ele se agrave e pode passar as informações sobre a condição da máquina para o próximo operador.
Inspecione:
No início do turno
Sempre que sair da escavadeira (dê uma olhada rápida nas coisas difíceis de ver pela cabine do operador)
Ao final do turno
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vibração no motor. Além disso, use a visão para procurar algo que possa estar fora dos padrões da máquina. Os
sentidos podem ajudar a detectar coisas que possam estar saindo errado antes de efetivamente falharem.
Lista de Segurança e
Manutenção
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Depois de concluir a inspeção pré-operacional, será o momento de ligar a máquina. Existem diversas Melhores Práticas
que devem ser consideradas ao ligar a escavadeira.
Antes da Partida
Antes de ligar uma escavadeira, o operador deve comunicar isso usando a buzina. Para este exemplo, usaremos 1
toque na buzina para indicar a partida. Depois de pressionar a buzina 1 vez, o operador deverá aguardar pelo menos
5 segundos até pressionar o botão de partida. O sinal indica para todas as pessoas próximas que a escavadeira será
ligada e dá tempo para que elas saiam do caminho.
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Depois da Partida
Assim que a escavadeira for ligada e estiver pronto para colocar a máquina para
trabalhar, o operador deverá indicar que irá soltar os freios e começar a operação.
Para este exemplo, usaremos 2 toques na buzina. Depois de pressionar a buzina 2
vezes, o operador deverá aguardar novamente pelo menos 5 segundos até soltar
os freios e levantar o mergulhador. Esse sinal indica mais uma vez para todas as
pessoas próximas que a operação da escavadeira começará e dá tempo para que
elas saiam do caminho.
Aguardar 5 Segundos
VERIFICAR TODOS OS LIMITES DE MOVIMENTO ANTES DA OPERAÇÃO por Segurança
Todas as escavadeiras a cabo Cat® incorporam um sistema de
posicionamento com base em PLC (Programmable Logic Control,
Controle Lógico Programável) que permite a configuração dos limites
operacionais de Báscula/Inferior e Içamento/Retração. Os codificadores
de báscula e içamento enviam sinais digitais para o PLC em relação às
posições do motor de báscula e içamento. A configuração dos limites
de báscula e içamento é feita por meio do terminal de tela do operador
seguindo-se as instruções encontradas no Manual de Operação e
Manutenção. Quando os limites da calibragem do codificador e da
posição de báscula/içamento tiverem sido definidos corretamente, o
sistema evitará que o cabo do mergulhador atinja as paradas finais e
impedirá que as travas sejam inseridas nos feixes do ponto da lança. A
calibragem do codificador de Báscula/Içamento dá ao sistema de
limites um ponto de referência para rastrear as posições de báscula e
içamento. A realização da calibragem do codificador define os limites
de báscula e içamento para os valores estabelecidos anteriormente a
fim de que os limites reais não exijam o reajuste após o comissionamento inicial.
Os limites devem ser definidos para deixar o espaço indicado, de maneira que o contato não possa ser estabelecido
entre as paradas mecânicas e o bloco da sela ou as travas e os feixes do ponto de licença. Durante o basculamento, o
içamento ou a retração rápido, os movimentos podem "rolar" além do limite, o que resulta em contato (e dano ao
componente). É por isso que é importante que os limites sejam estabelecidos corretamente para possibilitar e
acomodar essa "rolagem". Como parte da inspeção pré-operacional diária, os operadores devem verificar cada limite
de movimento para se certificar de que sejam funcionais e ajustados corretamente. Não opere a escavadeira sem
limites ou com limites fora de ajuste, ou danos graves poderão ocorrer.
Lembre-se de que os limites são medidas improvisadas, de última hora. Existem dois tipos de limites: redução de
velocidade e parada. Os limites só devem ser estabelecidos e calibrados por pessoal autorizado e antes de qualquer
operação. Eles foram projetados para evitar o contato entre:
• Travas e feixes de ponto – movimento de basculamento
• Mergulhador e Para-choque da Lança – movimento de abaixamento
• Acolchoamento de içamento e bloco da sela – movimento de içamento
• Cabo do mergulhador e bloco da sela – movimento de retração
Não Depender de Limites – Um bom operador jamais deve depender de limites. Eles devem prestar atenção na
posição do cabo do mergulhador e no mergulhador sempre.
Proteger os Amortecedores de Içamento e Retração (em escavadeiras equipadas com sistema de içamento por cabo)
Os amortecedores de içamento e retração foram projetados como uma última linha de proteção para o cabo do
mergulhador e o bloco da sela. Se os limites de içamento e retração forem devidamente ajustados e o operador
estiver atento, esses blocos jamais deverão tocar o bloco da sela. Mesmo com os limites devidamente ajustados, se o
operador estender o cabo do mergulhador até o limite e continuar içando o mergulhador, o cabo do mergulhador
será levado além do limite de içamento e o contato ocorrerá entre o acolchoamento de içamento e o bloco da sela.
Isso irá esmagar o bloco e acabará causando uma falha, fazendo-o cair. Em seguida, isso acabará possibilitando o
contato direto metal contra metal entre o acolchoamento de içamento e o bloco da sela.
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Bons operadores
trabalham dentro
dos limites…
e não até os limites
Isso se aplica aos limites de movimento e aos limites dos recursos do operador.
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OSCILAÇÃO DE MERGULHADOR ACIMA DE PESSOAS OU EQUIPAMENTOS (PERIGO! PRÁTICA NÃO SEGURA)
Jamais deixe pessoal ou equipamento sob o mergulhador em nenhum momento. Isso é extremamente perigoso e
pode resultar na batida do mergulhador no caminhão ou na queda de rochas sobre eles. Trata-se de uma situação
que ocorre com mais frequência em operações de mineração nas quais os funcionários não têm treinamento para
reconhecer devidamente os riscos. Mantenha todo o pessoal e o equipamento bem distantes da escavadeira quando
estiver em operação.
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PROBLEMAS E COMPORTAMENTOS QUE AFETAM NEGATIVAMENTE A PRODUÇÃO
Antes de abordarmos as Melhores Práticas Operacionais, devemos primeiramente reconhecer problemas
operacionais e comportamentos do operador que possam afetar negativamente a produção da escavadeira.
PROBLEMAS
Existem muitos problemas que podem afetar negativamente a produção da escavadeira. Alguns, mais comuns, serão
listados nas próximas duas páginas. Os supervisores deverão estar cientes desses problemas se eles forem corrigi-los.
Alguns envolvem treinamento e outros podem envolver trabalho de reparo ou ajustes feitos na máquina. Alguns
problemas podem ser atribuídos até mesmo à Mãe Natureza. Porém, não culpemos ninguém. Basta reconhecer os
problemas e realizar as ações para corrigi-los ou, no caso da Mãe Natureza, tomar as decisões certas para manter a
segurança dos funcionários.
COMPORTAMENTOS
Posicionamento da escavadeira muito distante ou muito próximo da face de escavação
Manutenção do mergulhador na face de escavação depois de cheio
Sem penetração apropriada na face de escavação
Içamento excessivo e estolagem do mergulhador na face de escavação
Ângulos de oscilação que excedem 90 graus durante o uso de apoio único ou duplo
Oscilação para trás
Oscilação durante a escavação
Caminhões não posicionados corretamente
Falta de resolução dos problemas de armação do mergulhador
Mergulho duplo
Deixar de seguir uma sequência de escavação apropriada
Passadas parciais do mergulhador
Manuseio indevido de material superdimensionado
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Aqui estão alguns problemas comuns que afetam negativamente a produção. Você deve ser capaz de reconhecer o
que está acontecendo na mina da escavadeira, e não apenas pensar que está tudo bem porque a escavadeira está
carregando caminhões. Pergunte-se: "O que estou realmente vendo?" Obviamente, observe as coisas grandes, mas
não se esqueça de também olhar as menores (e mais sutis). Elas também podem ter um grande impacto.
Muitos supervisores e gerentes de mineração colocam uma pressão significativa sobre os operadores para produzir.
Afinal, eles também estão sob pressão dos supervisores. Porém, enfatizar muito a produção logo no início para
operadores mais novos pode ter um efeito prejudicial. Isso pode acarretar danos graves à escavadeira e criar
situações não seguras para o pessoal da mineração. JAMAIS coloque a produtividade acima da segurança. Aprender
a fazer coisas da maneira certa antes, sem a pressão de uma produção elevada, compensará a longo prazo.
A SOLUÇÃO
"Ir Devagar para IR RÁPIDO" permite que um novo operador aprenda primeiramente a maneira segura e correta
antes de tentar operar mais rapidamente. A velocidade vem naturalmente. Se forçados a produzir muito
rapidamente, quase sempre os operadores irão seguir atalhos e tentar operar a escavadeira mais rapidamente do
que as habilidades permitirão. Isso pode acarretar danos graves à escavadeira e aos caminhões e até mesmo resultar
em ferimentos, ou algo pior.
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RECONHECIMENTO/CORREÇÃO DE PRÁTICAS OPERACIONAIS INSATISFATÓRIAS
Caso você não esteja operando escavadeiras há muito tempo, é mais fácil pensar que uma máquina esteja sendo
bem operada quando, na realidade, não está. Você deve treinar os olhos para reconhecer o que está acontecendo na
mina da escavadeira desde como o mergulhador está sendo enchido até onde a escavadeira está oscilando para
carregar o caminhão, passando pela altura a que o mergulhador está sendo mantido quando a porta é aberta e mais,
muito mais. Caso você não tenha certeza do que está observando, pergunte para alguém que saiba ou ao supervisor.
Normalmente, se algo estiver errado aos olhos de um leigo, então provavelmente estará.
Se precisar ser corrigido, um comportamento operacional deverá ser resolvido imediatamente. Não finja que não viu
o problema. Dependendo da gravidade do que está acontecendo, isso pode exigir uma conversa individual com o
operador em particular para resolver o problema. Porém, jamais mantenha esses tipos de conversas via rádio ou
diante de outras pessoas.
• Treinar os olhos
• Prestar muita atenção
• Perguntar para um supervisor
• Perguntar para alguém que saiba
• Se parece errado…provavelmente está
• Manifestar-se
• Responsabilizar pessoas
FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO
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FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO continuação:
Jamais oscile durante a escavação, ou você danificará seriamente a escavadeira. Além disso, jamais use
o mergulhador para remover rochas da escavadeira.
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SUSPENSÃO DE UM MERGULHADOR CARREGADO E CONFIGURAÇÃO DO FREIO DE BÁSCULA ( PRÁTICA INSATISFATÓRIA)
As escavadeiras a cabo Cat estão equipadas com freios de retenção
estática. Eles NÃO foram projetados para sustentar com
consistência o peso do mergulhador mais o peso do material.
Sempre que um operador suspende um mergulhador carregado e
aciona o freio de báscula, os discos e as chapas de freio sofrerão
desgaste. Talvez haja um momento em que o operador queira
acionar o freio, como durante uma emergência, e o freio falhe por
causa de desgaste excessivo.
Mesmo que a escavadeira esteja equipada com o novo sistema de
freio reforçado, que conta com o recurso de frenagem dinâmica,
ainda é uma melhor prática não impor desgaste desnecessário ao
freio de báscula suspendendo um mergulhador carregado. Em vez
disso, caso esteja aguardando caminhões, o operador deve colocar
o mergulhador contra o bico do banco no lado em que deseja carregar o caminhão. Sempre cuide bem dos freios,
para eles cuidarem de você em caso de emergência.
As escavadeiras Cat foram projetadas para serem operadas junto à face de escavação. Isso maximiza a
produtividade permitindo que o mergulhador encha mais rapidamente. Muitos operadores têm a tendência de
trabalhar muito distantes da face. Embora possa promover uma mina de escavadeira mais "limpa", isso prejudica
uma configuração produtiva.
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Diante de uma situação na qual o operador precise escavar alto no banco, é
preciso tomar muito cuidado para não puxar o cabo do mergulhador além
do limite de içamento, o que permite que o acolchoamento de içamento (1)
toque a parte de trás do bloco da sela (2). Isso pode resultar em danos ao
bloco da sela e ao acolchoamento de içamento (em máquinas equipadas
com içamento por cabo).
O alcance é menos produtivo. O mergulhador abaixa e não pode ser enchido
ACOLCHOA- de maneira efetiva.
MENTO NÃO
ENCONTRADO
Com caminhões avistados corretamente, eles devem ser posicionados de maneira que os cabos de báscula estejam
pendurados verticalmente abaixo dos feixes de ponto da lança.
A tentativa de alcançar os caminhões leva mais tempo e, assim, aumenta os tempos de ciclo de escavação
Posicione os caminhões novamente, se necessário
Caminhões avistados muito próximos pode resultar em delineamento
Jamais carregue um caminhão que esteja muito próximo – posicione-o novamente
Treine os motoristas para posicionar a distância correta da escavadeira
Os cabos de içamento devem estar verticalmente abaixo dos feixes de ponto
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FORÇAS CONTRÁRIAS
Se for içado muito distante ou se for aproximado demais da escavadeira, o mergulhador estará sujeito a forças
contrárias. Um operador deve sempre trabalhar para minimizar forças contrárias. Por exemplo, se o mergulhador
estiver sendo içado a uma distância grande e sendo basculado simultaneamente, serão exercidas forças contrárias.
Isso normalmente resulta em mais desgaste no içamento porque ele não é tão forte quanto a força de
basculamento.
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As marcas na parte inferior da lança nesta foto mostram que o mergulhador
foi delineado. As paradas mecânicas no cabo do mergulhador entraram em
contato direto (metal contra metal) com a lança. Isso pode causar danos
graves ao cabo do mergulhador e à lança. O contato contínuo entre o cabo
do mergulhador e a lança causará rachaduras e fadiga metálica.
O delineamento ocorre com mais frequência quando o operador da
escavadeira tenta carregar um caminhão de transporte posicionado muito
próximo da escavadeira. Nessa circunstância, peça para o motorista do
caminhão reposicioná-lo corretamente, de maneira que não ocorra o
delineamento.
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BATIDA NAS ESTEIRAS COM O MERGULHADOR (PRÁTICA INSATISFATÓRIA)
O contato entre o mergulhador e as esteiras causa danos graves aos blocos da esteira, aos elos da esteira e à chapa
da trava do mergulhador. O único motivo do contato com as esteiras é erro do operador. Muitos operadores não
prestam atenção suficiente na posição do mergulhador em relação à esteiras. Em caso de escavação nas posições 2 e
10 horas, existe risco de contato. Em uma dessas posições com o mergulhador, observe atentamente e mantenha
distância adequada entre o mergulhador e as esteiras. Não há desculpa para acertar as esteiras. Isso é basicamente
desatenção por parte do operador.
As esteiras do tipo flutuação alta são mais largas do que as usadas em aplicações de rochas duras. Como elas são
mais largas, o operador deve tomar ainda mais cuidado para não acertá-las com o mergulhador. Isso pode causar
danos graves às esteiras.
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É compreensível que, às vezes, como as
rochas estão no caminho, precise ocorrer um
movimento de oscilação para trás. Porém, isso
deve ser a exceção, e não um procedimento
operacional normal.
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O primeiro é o "método de apoio único". O segundo é o "método de apoio duplo" e o terceiro, o "método de
aproximação". Esses métodos têm variações e são todas aceitáveis e efetivas quando configuradas corretamente.
Essa seção descreverá esses métodos de mineração, que serão conhecidos como:
O tempo de posicionamento e o arco de oscilação criam a maior diferença de produção. O método de configuração
da escavadeira real empregado pode ser determinado pela configuração física do corpo de minério ou pelo tipo de
unidade de transporte empregado. Como regra geral, a maior produtividade da escavadeira será obtida usando-se a
aproximação modificada ou o método de apoio duplo com valores inferiores aos esperados durante o uso dos
métodos de apoio único ou duplo.
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MÉTODO DE CARREGAMENTO DE APOIO DUPLO
Quando se usa o método de apoio duplo, a escavadeira é
colocada no banco com a frente da máquina virada
diretamente na direção da face de escavação. As unidades de
transporte são avistadas em ambos os lados da máquina. O
banco será trabalhado até ser escavado um semicírculo de 180
graus. Quando se atinge o ponto em que uma oscilação de 90
graus para um dos lados é necessária para carregar caminhões
de transporte, a escavadeira é movida para um novo corte.
O método de apoio duplo irá minimizar o arco de oscilação e
reduzir o tempo de movimentação. Outras vantagens são
menos limpeza da área de bico do banco e manuseio
simplificado do cabo traseiro e das torres de cabo.
As configurações de escavadeira apropriadas são essenciais
para que se atinja alta produtividade. A principal preocupação
do operador da escavadeira deve ser sempre o acesso dos
caminhões à área de carregamento na escavadeira. Isso significa que todo movimento deve ser planejado e
executado da maneira indicada. Uma boa configuração permite que os caminhões sejam posicionados rápida e
facilmente, bem como possibilita a carga da escavadeira usando-se ângulos de oscilação curtos.
VANTAGENS DO APOIO DUPLO
• Os ângulos de oscilação da escavadeira são menores no geral.
• Os caminhões podem ser posicionados para carga durante o tempo de espera, o que minimiza o tempo
de espera da escavadeira.
• O material pode ser minado de maneira seletiva.
• O carregamento pode continuar durante a limpeza do trator no lado oposto.
• O material superdimensionado pode ser separado da face de escavação com um mínimo de interrupção
da operação.
• Minimiza-se a passagem de caminhões sobre o derramamento na zona de carregamento.
• Excelente posição da escavadeira em relação à segurança da operação.
• O cabo traseiro é menos propenso a danos causados por rochas porque está bem distante do banco.
DESVANTAGENS DO APOIO DUPLO
• O motorista precisa de mais conhecimento para avistar os caminhões de transporte.
• Os operadores de escavadeira devem aprender a carregar ambos os lados.
• Esse método não é muito indicado para o trabalho em faces baixas porque são necessários movimentos
frequentes da escavadeira.
• A necessidade de um suporte de cabo envolve mais a configuração da escavadeira.
• Mais área de mineração é necessária para esse tipo de configuração.
MÉTODO DE CARREGAMENTO DE APROXIMAÇÃO
O método de aproximação de carregamento é usado
principalmente em operações de mineração de carvão.
Raramente, se alguma vez, encontrado em aplicações de
rochas duras por causa de problemas com pneus para
rochas. Qualquer derramamento na área de
carregamento precisa ser constituído de material que seja
macio. Dessa forma, existem poucos danos aos pneus dos
caminhões que entram na posição de carregamento.
A escavadeira posiciona as esteiras em paralelo com a
face do banco. O bico de jateamento está diretamente em
linha com a margem interna da esteira externa. Com esse
posicionamento, praticamente todo o material pode ser
transportado com a escavadeira à medida que ela avança,
com pouco ou nenhum material removido da mina.
Minimiza-se o trabalho da escavadeira que controla o bico
de jateamento. A escavadeira deve sempre enviar
o material diretamente para a face a fim de manter todo o material dentro do alcance da escavadeira.
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O caminhão se aproxima da escavadeira pela face. A posição de carregamento é diretamente oposta à escavadeira.
O caminhão é conduzido diretamente até a posição correta e para, sem que seja necessário dar ré. Após
o carregamento, o caminhão se afasta da escavadeira, mais uma vez em paralelo, ou quase em paralelo à face. Esse
método é ideal para unidades de transporte trator-reboque porque se precisa do mínimo de manobra. Um
requerimento importante para esse tipo de método de carregamento é a necessidade de uma face reta,
razoavelmente longa.
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VANTAGENS DO MÉTODO DE CARREGAMENTO DE APROXIMAÇÃO MODIFICADO
• Os ângulos de oscilação da escavadeira são, em geral, baixos.
• Os movimentos da escavadeira são mínimos em todo o corte.
• As torres de cabo não são necessárias, o que simplifica a configuração da escavadeira.
• A manobra do caminhão de transporte reduzida é necessária em comparação com os sistemas de apoio.
• O grau do solo da mina é mais fácil de manter em comparação com os sistemas de apoio.
• Perde-se um tempo mínimo quando um caminhão se posiciona para uma escavadeira à espera.
• Produtividades relativamente altas podem ser obtidas no trabalho de face baixa.
• A assistência do trator raramente é necessária para movimentos no processo de mineração.
DESVANTAGENS DO MÉTODO DE CARREGAMENTO DE APROXIMAÇÃO MODIFICADO
• Como o carregamento acontece somente de um lado da escavadeira, qualquer atraso na zona de
carregamento para a produção.
• Um espaço grande ou uma realocação do cabo é necessário quando a escavadeira conclui o corte com
jateamento.
• A escavadeira não está bem posicionada em relação a quedas de rochas ocorridas na direção das laterais
das esteiras.
• O derramamento ocorrido na primeira carga do mergulhador pode causar um dano extra ao pneu.
• É necessário um trabalho de limpeza do trator mais frequente.
• A aproximação do caminhão em relação à escavadeira exige o preparo e a manutenção das rotas de
percurso próximas do bico de jateamento.
• É necessária uma face reta.
• Este método não é indicado à mineração seletiva para controle do grau de minério.
• O motorista precisa de mais conhecimento em comparação com o sistema de aproximação.
ESMAGAMENTO E TRANSPORTE DENTRO DA MINA (IPCC) – MÉTODOS DE CARREGAMENTO DE FUNIL
O carregamento do material em funis representa uma mudança significativa
em relação aos métodos de carregamento do caminhão tradicionais.
As britadeiras móveis foram projetadas para proporcionar um fluxo contínuo
de material da face de mineração para a estação de processamento. Esse
sistema possibilita o esmagamento do material no local de extração.
Muitas vezes, os sistemas IPCC (In Pit Crushing and Conveying,
Esmagamento e Transporte Dentro da Mina) são dimensionados acima da
capacidade de produção da escavadeira. Isso permite a utilização da
capacidade máxima da escavadeira. Isso também resulta no afunilamento
da operação por causa da escavadeira.
O posicionamento da escavadeira é fundamental, de maneira que, à medida
que for minerado, o material permaneça dentro do alcance do funil sempre.
Alguns sistemas funcionam com a escavadeira somente avançando ao longo da bancada. Outros são configurados de
maneira que a escavadeira funcione em um arco em torno do funil. Isso permite que a escavadeira faça uma bancada
mais larga. À medida que a escavadeira avança ao longo da bancada, a unidade de funil e britadeira (normalmente
impulsionada usando-se escavadeiras) avança ao longo dela.
CARREGAMENTO DO FUNIL
O mergulhador deve estar estacionário sobre o funil quando aberto. É preciso tomar um cuidado especial para não
danificar a margem superior do funil com o mergulhador ou a porta do mergulhador. A porta pode acertar o
mergulhador quando aberta, ou à medida que o mergulhador se afasta do funil.
Durante a armação do mergulhador sobre um funil vazio, o operador deve posicioná-lo baixo, de maneira que o
alimentador de esteira não seja danificado pelo impacto do material. Sempre use um material fino para escorar o
alimentador antes de carregá-lo normalmente. Assim que o alimentador de esteira estiver coberto por material e
protegido do impacto, o operador poderá manter o peso da báscula suficiente para que a porta do mergulhador mal
toque o material no funil quando armado. Isso controla o fluxo de material que sai do mergulhador e entra no funil, o
que evita danos causados por impacto.
Com o funil atrás ou ao lado da escavadeira, os arcos de oscilação são naturalmente mais longos do que durante o
carregamento dos caminhões. A escavadeira deve minerar toda a face de escavação para que os arcos de oscilação
possam ter até 270⁰ de altura, dependendo da configuração IPCC. A escavadeira deve manter o material no funil
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sempre, de maneira que não fique vazia, o que expõe o alimentador de esteira. Isso pode ser desafiador por causa
dos arcos de oscilação e dos tempos de ciclo de escavação mais longos. Deixar o funil ficar vazio resultará em
interrupções na produção.
1. Cabo Traseiro
2. Funil Alimentador
3. Alimentador de Esteira
4. Britadeira/dimensionadora
6. Calhas de Transferência
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SEQUÊNCIAS DE ESCAVAÇÃO PARA MINIMIZAR ÂNGULOS DE OSCILAÇÃO
Uma meta principal do operador da escavadeira é abrir espaço para os caminhões. Para isso, o operador deve fazer
movimentos planejados e trabalhar em sequências que deem mais espaço e acesso mais fácil para que os caminhões
sejam carregados. Durante a escavação do banco, a escavadeira jamais deve avançar além da "Profundidade
Máxima de Corte". Trata-se da distância da parte de trás da escavação até a articulação central da escavadeira. Ir
mais a fundo faria os ângulos de oscilação nos caminhões excederem 90 graus. Essa acabaria sendo uma situação
improdutiva. Atingindo essa profundidade máxima de corte, a escavadeira deve ser movida até o ponto ou a traseira,
à esquerda ou à direita da primeira escavação. Isso permite que os caminhões contornem a escavadeira no arco de
oscilação, minimizando os ângulos de oscilação. Essa já é uma configuração muito produtiva.
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Use o bom senso e planeje os movimentos com cuidado. Tente realizar movimentos de rotina e limpezas nos
momentos em que você não tenha caminhões ou em outros momentos oportunos, como quando o trator de limpeza
estiver próximo. Quando a escavadeira avança, o trator deve fazer a primeira passada o mais próximo possível da
escavadeira, mas NUNCA dentro do raio de oscilação da casa do maquinário. Em seguida, o trator deve trabalhar
usando passadas sucessivas distantes da escavadeira.
A limpeza deverá estar concluída quando o caminhão no lado oposto estiver carregado. Isso permite que o próximo
caminhão fique na posição de carregamento e minimiza o tempo de troca do caminhão.
O trator de limpeza deve sempre levar o material diretamente para a face de escavação. JAMAIS leve o material até
os cantos dianteiros das esteiras da escavadeira. Isso resulta em perda de produção porque o operador da
escavadeira deve apoiar a máquina para apanhar ou limpar esse material com o mergulhador.
ESCAVAÇÃO EM RAMPAS
A escavação de um corte em queda, ou rampa, varia de acordo com o
trabalho em uma bancada nivelada. Jamais tente escavar uma rampa
em aclive. Para transportar corretamente em um grau com uma
escavadeira, é importante que as esteiras apontem diretamente para o
grau. Do contrário, será mais difícil manter o grau. Como exemplo, ao
avançar em um grau usando um buldôzer, o trator empurra na direção
do grau. Seria mais fácil para o operador atingir e permanecer no grau
do que se estivesse forçando em um ângulo no grau. Uma escavadeira
funciona de maneira bem parecida.
Não se esqueça de observar atentamente os caminhões quando carregar em uma rampa. Não permita o
posicionamento cruzado do caminhão na rampa, ou isso pode resultar em um possível tombamento. Isso poderá
acontecer depois que ele estiver carregado e o motorista acelerar para deixar a mina da escavadeira. Se essa
situação ocorrer, os pneus dianteiros do caminhão poderão sair do solo. Nessa situação, o operador da escavadeira
precisará manter o caminhão abaixado usando o mergulhador até os pneus estarem alinhados e a unidade estar
estabilizada. Tome cuidado extra.
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A escavação de uma rampa varia um pouco em relação à escavação de uma bancada
Dig = Escavação
O diagrama aqui mostra um cenário de escavação possível para uma rampa. Você pode ver os números de escavação
alternados de lado a lado. Normalmente, a escavadeira conseguirá concluir 2 conjuntos de escavação antes de precisar
avançar. O aspecto a ser observado aqui é que não deve haver nenhuma traseira para administrar na área central.
Qualquer traseira central tende a se resolver sozinha na sobreposição dos conjuntos de escavação à medida que a
escavadeira consegue alcançar facilmente essa área. A rampa mostrada nesse diagrama é larga. Se a rampa fosse mais
estreita, a única diferença seria que o centro se sobreporia mais. As posições da escavadeira permaneceriam consistentes.
Os caminhões devem ter a capacidade de avançar passando pelas torres de cabo antes de fazerem a aproximação
final em curva para carregamento traseiro. Nunca é uma boa ideia configurar as torres onde os caminhões precisam
passar entre elas. Muitas vezes, os motoristas calculam mal a posição ao dar ré entre as torres e acabam passando
por cima de uma delas. Observe que o caminhão no lado esquerdo da escavadeira não está exatamente enquadrado
com a escavadeira. Isso porque o caminhão não deve permanecer em paralelo com um banco à medida que a altura
da bancada aumenta (começando aproximadamente no ponto médio da rampa). O ângulo do caminhão em relação à
parede lateral da rampa deve acabar sendo ajustado para proteger o caminhão de um lamaçal do banco e para
posicioná-lo de maneira a evitar que ele vire assim que a escavadeira o carregar.
Saiba o grau máximo que a escavadeira pode escavar com segurança e eficiência. Não se esqueça de verificar as
especificações da máquina no manual de operação e manutenção da escavadeira específica.
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PROCESSO DE CONSTRUÇÃO EM RAMPA ALTERNATIVO
Tranquilamente, o melhor processo é não escavar uma rampa usando a escavadeira. Se o plano de mineração
permitir, mantenha a escavadeira em uma bancada nivelada e minere à metade da distância da rampa (ou minere
um pouco além, dependendo do fator de empolamento). Assim que o ponto médio for atingido, um buldôzer poderá
acabar avançando a rampa.
O exemplo aqui mostra uma bancada de 50 pés / 15 metros. Para um grau 10%, essa rampa precisará ter 500 pés / 152
metros de comprimento. Isso significa que a escavadeira precisará escavar a aproximadamente 250 pés / 76 metros ou
um pouco mais. Assim que isso for atingido, o buldôzer poderá avançar o restante da rampa usando o corte de entrada.
Nesse cenário, o trator pode inicialmente mover muito material em um curto período. Isso porque, no cume da
bancada, existe um corte de 25 pés e, logo abaixo, no bico, há um enchimento de 25 pés / 7,6 metros.
Dependendo do fator de empolamento resultante do jateamento (pode atingir até 30%), a rampa talvez precise ser
escavada excessivamente (a escavadeira avançará a escavação além do ponto médio) para compensar o material de
empolamento. Se isso não for feito, quando a rampa terminar haverá um excesso de material desperdiçado que
precisará ser resolvido.
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Para as partes finais, é normal colocar cargas leves nos
buracos contra a parede. Isso ajuda a evitar a fragmentação
excessiva da parede, de maneira que ela permanecerá
estável. Como as partes finais são cargas leves, isso pode
resultar em uma parede mais difícil de limpar com a
escavadeira. Embora esse seja um trabalho mais difícil, usar
bom senso é fundamental durante a escavação das partes
finais para não abusar da escavadeira. A escavadeira poderá
ser danificada gravemente se o operador tentar "fazer uma
escavação". Limpe o banco até a parede dura, volte e avance.
Sempre limpe tudo antes de avançar ao próximo ponto. Do
contrário, alguém precisará voltar e limpar todo o material
deixado para trás. Sempre deixe a escavadeira e a área da
mina da maneira como você gostaria de encontrá-la.
Os limites devem ser marcados claramente, de maneira que a bancada não seja escavada excessivamente pela
escavadeira. Sem as marcações indicadas, o operador pode escavar muito a bancada e escavar acidentalmente o
acesso à estrada etc. A comunicação entre o operador da escavadeira, o supervisor e o planejamento da mina é
essencial, de maneira que o plano da mina seja seguido devidamente.
Ao escavar as partes finais em uma bancada de 50 pés/15 metros, continue operando usando a carga lateral dupla.
Assim como acontece com qualquer limite final, não escave excessivamente a bancada e limpe o bico enquanto
prossegue. Sempre evite ter que refazer qualquer trabalho.
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Escavação
em busca de
Dólares
Este segmento é chamado de "Carregamento em busca de Dólares", e não "Escavação em busca de Dólares", porque as Escavadeiras são
máquinas de carregamento, e não de escavação.
O CICLO DE ESCAVAÇÃO
Estas 4 etapas de um ciclo de escavação determinam o tempo de ciclo de escavação. Atribuindo um tempo razoável,
temos a possibilidade de medir o desempenho do operador em relação a ele. Também temos a possibilidade de
determinar com exatidão o que está causando eventuais diferenças entre os parâmetros real e o padrão.
PASSO
O número de segundos listado para cada etapa é de uma escavadeira 7495 equipada com um mergulhador de
tamanho nominal de 59 jardas cúbicas e funcionando bem em um material bem fragmentado. Esse tempo
é variado e é influenciado por muitas coisas.
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RITMO DO OPERADOR
Os 4 segmentos do ciclo de escavação podem ser mostrados como a figura de um oito em ciclo contínuo. No segmento
1, o mergulhador está sendo enchido. Depois de cheio, ele será retraído e começará a oscilar na direção do caminhão
enquanto for levantado. À medida que entra no caminhão, o mergulhador é armado soltando o peso do material.
Simultaneamente, o mergulhador é basculado para permitir a limpeza do material e a entrada da escavadeira em uma
oscilação totalmente em marcha a ré. Depois de limpar o baú do caminhão, o mergulhador será abaixado em
velocidade máxima. Antes de tocar o solo, a oscilação é invertida e a báscula é acionada, parando o movimento de
oscilação e invertendo o mergulhador para reentrar no bico. O movimento de oscilação deve parar por completo com o
mergulhador a aproximadamente 1 pé acima do solo. Depois de parado, o operador poderá reentrar no bico.
Esse padrão em oito é seguido ciclo após ciclo. Os operadores muito produtivos tendem a conseguir certo ritmo. Eles
sempre sabem pelo menos uma ou duas etapas à frente o que farão com a escavadeira e onde haverá a passada
seguinte do mergulhador pelo banco.
ENCHER O MERGULHADOR
O tempo de enchimento do mergulhador e os fatores de
enchimento estão ligados e são afetados diretamente pela
posição da escavadeira em relação à face de escavação. O
operador deve trabalhar junto à face de escavação. Quando o
cabo do mergulhador está na vertical, os dentes precisam
estar a 1 pé da entrada da face de escavação. À medida que o
ângulo do cabo do mergulhador começa a aumentar para
dentro, a distância dos dentes do mergulhador em relação à
entrada da face de escavação deverá diminuir até 1-2
polegadas. Isso é fundamental para assegurar uma boa
penetração do mergulhador na face de escavação a fim de
enchê-lo completa e rapidamente.
Se o operador conseguir isso, o trabalho do trator de limpeza será reduzido. Se o operador trabalhar acima do nível
de eixo do mergulhador, os fatores de derramamento do mergulhador aumentarão porque o operador precisa
abaixar um pouco o mergulhador antes de esvaziá-lo no caminhão. O derramamento acontece pela frente do
mergulhador.
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O enchimento do mergulhador também está diretamente vinculado à fragmentação da face de escavação e
empolamento. Se a fragmentação for insatisfatória e/ou o fator de empolamento for insignificante, o tempo de
enchimento aumentará.
IMPORTANTE: em situações de carregamento normais do mergulhador, o cabo do mergulhador não deve ser
levantado acima da linha em paralelo com o solo (posição D). Levantá-lo acima da linha em paralelo resulta no
escoramento do mergulhador e na perda de entrada no banco pelos dentes.
Um dos aspectos mais importantes na redução do tempo de carga é que o operador, no enchimento do
mergulhador, o recolhe imediatamente da face de escavação e começa a oscilar o caminhão. A permanência no
banco depois de concluir o enchimento não faz nada senão aumentar drasticamente o tempo de ciclo da escavação.
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Se uma escavadeira operar em um fator de enchimento do mergulhador de 100% e outra operar em 50%, a primeira
escavadeira produzirá duas vezes mais do que a segunda com todos os outros fatores permanecendo iguais. Assim, a
manutenção de fatores de enchimento do mergulhador altos tem importância primordial para o operador da
escavadeira.
O fator de enchimento do mergulhador, com base na capacidade de escavação do material, é resumido neste
quadro. Deve-se observar que esses valores formam apenas uma diretriz. Os fatores de enchimento reais só podem
ser determinados por experiência, familiaridade com o material, além de observação no local de trabalho e medição.
Empilhado
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PERCURSO DE MENOS RESISTÊNCIA
O mergulhador naturalmente irá procurar o percurso de menor resistência. À medida que for içado pelo banco usando-
se um corte de face cheia, o mergulhador se moverá um pouco para a esquerda ou para a direita, mesmo que o
operador esteja mantendo o controle de oscilação neutro. Isso porque o mergulhador se moverá na direção da área do
banco que apresenta a menor resistência à escavação. Isso não danifica o equipamento de extremidade frontal. O dano
ao componente só acontecerá se o operador aplicar o movimento de oscilação enquanto o mergulhador estiver dentro
do banco, em uma tentativa de forçar o mergulhador em um determinado percurso pelo banco. Trata-se de uma
prática insatisfatória mas, infelizmente, muito comum. É um hábito fácil de adquirir e muito difícil de largar.
RESISTÊNCIA DE ESCAVAÇÃO
Um mergulhador largo terá mais resistência de escavação no banco do que um mergulhador estreito terá. Isso
porque há mais da face do mergulhador dentro do banco em um determinado momento. Por esse motivo, um
mergulhador maior e mais largo precisa que esse material esteja bem fragmentado para apresentar um bom
desempenho.
ENCAIXE DO MERGULHADOR
Sempre use a face cheia do mergulhador ao entrar no bico do banco. Dessa maneira, os cabos de báscula e os
componentes do mergulhador compartilham a carga, estabilizando o mergulhador no banco e obtendo fatores de
enchimento do mergulhador mais altos.
Muitos operadores têm a tendência de escavar usando o canto do mergulhador, o que não é uma boa prática. Isso
coloca mais carga sobre um lado do mergulhador, bem como sobre um único cabo de báscula. Além disso, o
mergulhador terá a tendência de ser empurrado para fora da escavação à medida que a báscula for aplicada (o
mergulhador procura o percurso de menor resistência). Quando isso acontece, para equilibrar esse movimento e
manter o mergulhador na escavação, o operador aplica a oscilação. Isso pode manter o mergulhador no banco, mas
também pode estolar o movimento de oscilação e colocar todo o equipamento frontal em uma situação difícil. Isso
pode ser muito danoso à escavadeira.
-X-
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COMBINAÇÃO DE PASSADA
A escavadeira deve ser combinada com o caminhão da maneira indicada, com o
tamanho do mergulhador correto, para otimizar os ciclos de carregamento.
Dependendo da combinação, o carregamento de um caminhão de transporte segundo
a capacidade precisará de três ou quatro passadas usando-se um fator de enchimento
do mergulhador 100%+. Tendo em vista mais produtividade, o operador não precisa
fazer uma passada parcial para concluir o carregamento de um caminhão.
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Também há assistência antitorção adicional disponível nos cabos de báscula. O projeto Caterpillar incorpora cabos de
báscula duplos recolhidos por meio de feixes de trava conectados às laterais do mergulhador. Isso proporciona um
espaçamento máximo entre as conexões. Mais uma vez, quando se encontram forças de torção, as características
naturais de estiramento dos cabos de báscula podem absorver e reduzir as tensões por torção.
Todos esses fatores dão à escavadeira a cabo Cat muito menos peso dianteiro, o que se traduz em mais velocidade
de oscilação e mais capacidade de produção.
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CARGA DE IMPACTO DOS CABOS DE BÁSCULA, IÇAMENTO E RETRAÇÃO
A carga de impacto dos cabos (báscula, içamento ou retração) ocorre quando se
remove repentinamente uma folga. Isso estica o cabo e causa danos, inclusive
rompimento.
Durante o içamento do mergulhador no banco e a folga do cabo de retração, além do atrito contra a parte superior
da lança, os cabos precisam ser ajustados assim que possível.
OBSERVAÇÃO: Para obter informações específicas sobre como estabelecer limites referentes à calibragem e definir
os limites de redução e parada, consulte o Manual de Operação e Manutenção (OMM, Operation and Maintenance
Manual) da máquina.
Para posicionar o cabo do mergulhador corretamente a fim de remover a folga, é essencial que o cabo esteja
aproximadamente em paralelo com o solo. Em seguida, ele é retraído lenta e suavemente até o anel encaixar
perfeitamente no bloco da sela. O operador deve monitorar atentamente a posição das paradas de retração
mecânica a fim de evitar que elas batam na parte inferior da lança. Isso pode danificar as paradas, bem como a lança.
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Nas fotos à direita, você poderá ver a tensão no cabo de içamento
quando o cabo do mergulhador tiver sido totalmente retraído (foto 1).
Em seguida, o operador aplica uma pressão mais de retração, e a folga
do cabo de retração é transferida para e combinada com a folga no
cabo de içamento (foto 2). A folga já pode ser tensionada e removida
corretamente.
Etapa 1: Para estabelecer os limites mínimo e de redução, primeiro nivele perfeitamente o mergulhador
sobre o solo.
Etapa 2: Nesta posição, continue abaixando a báscula até as travas permanecerem horizontalmente ao solo
(posição 1). A esta altura, estabeleça o limite de REDUÇÃO.
Etapa 3: Continue abaixando os cabos de báscula até as travas serem niveladas em relação à face do
mergulhador (posição 2). Ajuste o limite de PARADA.
Esse ajuste ajudará a proteger o para-choque da lança e a lança de batidas com o mergulhador.
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OBSERVAÇÃO: Depois que estiverem definidas, será importante testar essas novas configurações de limite antes
de colocar a escavadeira em serviço. As configurações podem precisar sofrer alguns ajustes para
garantir que a lança e o para-choque da lança estejam bem protegidos.
AJUSTE DOS LIMITES DE REDUÇÃO E PARADA MÁXIMOS
POSIÇÃO PARA CALIBRAGEM DO CODIFICADOR
Travas Quase Tocando os
Feixes de Ponto da Lança
Para calibrar os codificadores de báscula e içamento antes de estabelecer os limites, o içamento deve ser
totalmente estendido até o acolchoamento de içamento tocar o bloco da sela (em máquinas equipadas com
içamento de cabo) ou quando o cilindro de içamento estiver totalmente estendido (em máquinas
HydraCrowd). O mergulhador deve ser basculado até as travas do mergulhador tocarem os feixes de ponto.
A esta altura, o botão de calibragem pode ser pressionado.
POSICIONAMENTO PARA AJUSTAR OS LIMITES DE REDUÇÃO E PARADA MÁXIMOS DA BÁSCULA
OBSERVAÇÃO: Depois que estiverem definidas, será importante testar essas novas configurações de limite antes
de colocar a escavadeira em serviço. As configurações podem precisar sofrer alguns ajustes para
garantir que os Feixes de Ponto e as Travas estejam bem protegidos.
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PONTA OPERACIONAL – PREVENÇÃO DE FOLGA NO CABO DE BÁSCULA: À medida que o mergulhador é abaixado e
alcança o ponto em que o movimento deve ser revertido, o operador deve pausar momentaneamente o joystick na
posição neutra durante a transição de Mínimo para Báscula. Isso ajuda a manter a tensão nos cabos de báscula a fim
de evitar a folga.
Uma porta do mergulhador não armada corretamente na 1 a vez é algo inaceitável e deve ser ajustado.
Do contrário, tempo e produção importantes serão perdidos.
OBSERVAÇÃO DE SEGURANÇA:
Quando a manutenção está ajustando o calço, o operador deve armar o mergulhador para levantar a alavanca de
armação. A alavanca acaba sendo impedida de permanecer levantada, o que libera a pressão dos calços. Quando o
operador mantiver pressionado o botão de armação para levantar a alavanca, a tensão será liberada
automaticamente depois de aproximadamente 2 segundos para evitar que o motor de armação CC (Corrente
Contínua) seja danificado. O pessoal de manutenção deve estar ciente disso e tomar as medidas para trabalhar
com segurança. O operador NÃO tem controle sobre quando a tensão do cabo de armação é liberada.
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• O controle da face de Escavação é fundamental na criação e na manutenção de uma mina de
escavadeira segura e produtiva.
• Jamais deixe suspensões ou pedregulhos no alto do banco.
• Limpe o banco à medida que avança
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OSCILAÇÃO ATÉ CAMINHÃO
A oscilação não deverá começar antes do mergulhador estar
totalmente fora da face de escavação. Isso acabará resultando
em um cabo do mergulhador torto ou quebrado.
O operador da escavadeira deve posicionar o mergulhador para esvaziar no caminhão durante a oscilação em relação
à face de escavação. Ajuste o mergulhador para minimizar um eventual impacto da carga sobre os motoristas de
caminhões.
Os ângulos de oscilação jamais têm mais do que 90⁰ em grau nivelado (para carga lateral dupla)
Entenda que uma escavadeira passa mais tempo oscilando do que fazendo qualquer outro movimento. Qualquer
redução no ângulo de oscilação se traduz diretamente em mais produção.
53
USAR MOVIMENTO DE OSCILAÇÃO EFICIENTE
Os movimentos de oscilação devem ser sempre suaves e fluidos. Não fique "brincando com a alavanca". Faça
movimentos suaves usando o controle de oscilação e jamais acione o joystick instantaneamente de uma direção para
outra (isso se chama desaceleração direta), pois pode danificar os componentes. À medida que o operador retrai o
mergulhador da face de escavação e começa a aplicar o controle de oscilação, o movimento de oscilação da escavadeira
é de aceleração. Atingindo a velocidade de oscilação máxima, o operador retorna o controle de oscilação à posição
neutra e permite que a oscilação role. À medida que o mergulhador se aproxima do baú do caminhão, o operador
inverte suavemente o controle de oscilação para desacelerar o movimento. Isso se chama "desacelerar" a oscilação. O
mergulhador continua entrando no baú do caminhão enquanto o controle de oscilação é colocado em uma oscilação
totalmente invertida. À medida que o movimento de oscilação se aproxima de uma parada, a porta do mergulhador
acaba sendo armada, despejando o material no baú do caminhão. Com o controle de oscilação já em posição ré total, o
movimento é invertido rapidamente para oscilar o mergulhador de volta para o banco na próxima passada.
54
NÃO COLOCAR EM CONTATO O CAMINHÃO COM O MERGULHADOR
(PRÁTICA NÃO SEGURA)
O operador deve manter o controle do mergulhador sempre. Jamais deixe
o mergulhador ou a porta do mergulhador tocar o caminhão. Isso pode
resultar em ferimentos ao motorista e/ou danos ao caminhão. Jamais oscile
o mergulhador na direção da traseira do baú do caminhão ou permita
o contato direto com o baú logo atrás da cabine do caminhão.
DESPEJO
À medida que o operador se aproxima do caminhão com o mergulhador, ele deve estar em desaceleração e iniciar o
processo assim que a barra de trava limpa a traseira do baú do caminhão. O material deve sair completamente do
mergulhador assim que a oscilação para e começa a reaceleração na direção da face de escavação. O primeiro
mergulhador deve ser posicionado pouco acima da parte inferior do baú do caminhão, mas alto o suficiente para que
a porta do mergulhador não o acerte. Depois do primeiro mergulhador, o operador deverá tomar cuidado para
jamais oscilar na direção do material dentro do caminhão. Isso faz a carga acertar motoristas e caminhões, podendo
causar danos ao cabo do mergulhador. A chapa de trava deve apenas encostar levemente o material no caminhão
quando a porta do mergulhador é aberta. Isso reduz drasticamente o impacto sobre os motoristas e os caminhões.
Além disso, permite que o material "flua" para o baú do caminhão, em vez de cair dentro dele. Sempre é preciso
tomar cuidado para centralizar a carga em cada caminhão. Cargas desiguais causam derramamento de rochas e
danificam suspensões, pneus e chassis de caminhões.
COLOCAÇÃO DA CARGA
A colocação apropriada da carga é fundamental para que os caminhões funcionem de maneira segura e eficiente.
Conforme mostrado aqui, uma divisão de peso com 33% da carga à frente da linha central e 67% atrás da linhas
central é o ideal. Essa distribuição permite que o caminhão funcione em eficiência e desempenho máximos. A carga
também deve ser centralizada lateralmente no baú.
Cargas descentralizadas ou cargas que tenham sido colocadas muito à frente (sobre a capota) ou atrás causam uma
grande variedade de problemas. As cargas descentralizadas e as carregadas na direção traseira do baú resultam no
derramamento de rochas quando a carga é transportada para a pilha ou para a britadeira. Esse derramamento, se
não for limpo rapidamente, poderá causar danos caros ao pneu. Além disso, se a carga for colocada muito distante e
dentro da capota, isso será difícil, senão impossível
55
OBSERVAÇÃO: As setas
vermelha e azul apontam para
o pino do cilindro de báscula
mais baixo. Esse pino pode ser
usado pelo operador da
escavadeira como um guia
para determinar o centro
aproximado do caminhão
(da frente para trás).
Muitos baús de caminhão são marcados na margem superior com uma seta para indicar o centro do caminhão. Este
é um guia para o operador das escavadeira. Para baús de caminhões que não tenham esse recurso, os operadores
poderão usar o pino inferior do cilindro de báscula como uma referência para o centro (setas azul e vermelha).
56
Não se esqueça de:
Carregar caminhões somente dentro da capacidade
Usar o número correto de passadas do mergulhador no fator
de enchimento apropriado
Sobrecarregar pode causar danos graves aos caminhões
Pode causar outras situações não seguras
- Derramamento de Pedras
- Mais manutenção da estrada
- Agrupamento de caminhões (lentidão pelo
excesso de carga)
A utilização desse recurso e dessa contenção da capacidade de carregamento dentro dos limites definidos ajudará a
garantir:
Maximização da produtividade da escavadeira
Aplicação continuada da garantia padrão da Caterpillar
Aplicação continuada de garantias estendidas pré-negociadas
Validação das garantias de disponibilidade
Contenção do custo de contratos de Manutenção e Reparo (MARC, Maintenance and Repair) ou Custo
Por Hora (CPH, Cost Per Hour)
A utilização da escavadeira dentro dos limites acima se tornará o desafio diário dos operadores de escavadeiras e da
gerência operacional da mina. O uso documentado fora desses limites pode ter efeitos colaterais sobre custos
operacionais, disponibilidade, produtividade e anular os compromissos contratuais do fornecedor.
57
A política afirma:
Que 90% das cargas deverão ficar abaixo dos 110% da carga útil alvo, com não mais do que 50% das
cargas excedendo 100% da carga útil alvo
Não mais do que 10% das cargas devem exceder 110% da carga útil alvo
58
entrada da face de escavação não podem ser enfatizados excessivamente. Quanto mais próximo os dentes estiverem
da face de escavação com o cabo na vertical, mais fácil e rapidamente o mergulhador será enchido. Pare por
completo a oscilação antes dos dentes entrarem no bico. O contato com o solo enquanto a escavadeira ainda estiver
oscilando pode danificar gravemente componentes frontais.
Um padrão de escavação apropriado minimiza os ângulos de oscilação da escavadeira. Além disso, ângulos de oscilação
menores se traduzem diretamente em tempos de ciclo de escavação reduzidos. Este diagrama ilustra uma sequência de
escavação típica para a escavadeira durante o carregamento de um caminhão. Os números indicam carregamentos de
mergulhador individuais. Não há motivo para seguir esses números com exatidão, mas existem regras gerais que devem
ser reconhecidas. Primeiramente, sempre escave material no mesmo lado do caminhão sendo carregado. O ângulo de
oscilação da escavadeira deve ser mantido ao mínimo sempre que possível, embora seja preciso lembrar que o material
deve ser escavado de toda a face à medida que o corte avança. Pode ser vantajoso escavar o material diretamente à
frente da escavadeira, ou seja, o material que precisa do maior ângulo de oscilação, usando-se a primeira carga do
mergulhador de cada caminhão. Para os mergulhadores subsequentes, trabalhe atrás do caminhão voltando na direção
do centro. Mantenha sempre os ângulos de oscilação a 90 graus ou menos (para métodos de carregamento de apoios
único e duplo).
MANTER O GRAU INDICADO – A Importância de Manter uma Bancada Suave Que esteja em Grau
Cada operação procura escavar uma elevação e/ou um grau predeterminado. Em alguns casos, o grau não é plano, e
sim uma inclinação sutil de 1 a 3% para facilitar a drenagem. Às vezes, graus mais inclinados de 8 a 10% são
necessários para cortes em queda ou rampas de transporte. Independentemente do grau ser plano, levemente ou
muito inclinado, é desejável conseguir uma superfície de trabalho uniforme e macia.
PRODUTIVIDADE E ECONOMIA
Na grande maioria das operações de escavadeira/trator, é preciso ter alguma forma de furação e jateamento para
soltar e fragmentar a rocha antes da escavação. Esse trabalho de pré-escavação exige um determinado custo
59
unitário. Estão incorporados a este trabalho uma furação e um jateamento projetados para permitir que a
escavadeira atinja uma bancada suave no grau predeterminado compensando o efeito do tipo cratera no fundo dos
furos jateados (veja a ilustração na próxima página).
Se a escavadeira já escavar acima do nível do grau da bancada designado, o material quebrado será deixado no solo.
Esse material foi comprado e pago. Por exemplo, se uma bancada com 50 pés de altura for escavada a 5 pés de
altura, aproximadamente 10% do custo de perfuração e jateamento terão sido perdidos. Além disso, custos de
perfuração mais altos resultarão na próxima bancada por causa da profundidade extra da perfuração, possivelmente
com a adição de aço extra, mais o problema do anel em torno do solo quebrado. O custo do bico na elevação do grau
da bancada atual também aumentará. Por outro lado, a escavação abaixo do grau ocasiona outros problemas. O bico
ou o fundo duro será encontrado pela escavadeira, o que resultará em menor produtividade da escavadeira e criará
um desgaste excessivo em itens de manutenção como dentes, adaptadores e cabos.
Subleito
60
POSIÇÃO DO MERGULHADOR DURANTE A ESPERA POR CAMINHÕES
Durante a espera por caminhões, a melhor prática é encher o mergulhador e posicioná-lo e, na parte inferior
do banco no lado em que o próximo caminhão deverá ser carregado. Isso também funciona como um indicador para
o próximo caminhão, definindo que lado será a posição (posicionamento).
Incorreto Correto
É importante que o caminhão não esteja muito distante ou muito próximo da escavadeira. Tentar carregar um
caminhão posicionado muito próximo resulta no delineamento do mergulhador e nas cargas descentralizadas. Isso
pode danificar a escavadeira e o caminhão. Além disso, a tentativa de carregar um caminhão posicionado muito
distante resultará em uma carga descentralizada. Isso pode danificar o caminhão e causar um derramamento de
rochas por causa do carregamento desequilibrado.
Carregar um caminhão não posicionado corretamente permite ou "possibilita" que o operador viabilize um
posicionamento insatisfatório. Isso porque ele sabe que o operador da escavadeira o carregará mesmo quando
houver um posicionamento inadequado.
61
O posicionamento indicado de um caminhão para carga é essencial para que se obtenha produção máxima.
Os caminhões devem ser posicionados na distância correta da escavadeira, no arco de oscilação da escavadeira e em
"linha reta" com a escavadeira. Em linha reta significa que a lateral do caminhão de transporte e a frente do
alojamento da escavadeira estão paralelos (veja o quadrado vermelho acima). Qualquer caminhão que se posicione
dentro ou fora do arco de oscilação do mergulhador da escavadeira, ou que não esteja em linha reta com
a escavadeira, deve ser orientado a ser reposicionado.
Não estar em linha reta com a escavadeira descentraliza a carga e também resulta no contato em potencial entre
o mergulhador e a porta do mergulhador com o baú do caminhão. Isso pode danificar o caminhão e resultar em
ferimentos ao motorista do caminhão.
62
PADRÕES DE APROXIMAÇÃO DO CAMINHÃO – GANCHO X CORAÇÃO
Estes são os padrões de aproximação típicos que os caminhões usarão ao entrar na área de mina da escavadeira. O padrão
à esquerda é chamado de "Gancho" ou "J" e o padrão à direita é chamado de "Coração". As minas normalmente
selecionarão o mais indicado para a operação em particular, e os motoristas o seguirão de maneira consistente.
O padrão J ou Gancho normalmente é mais simples para os motoristas realizarem do que o padrão Coração. Isso
acontece especialmente com motoristas mais novos, de experiência limitada. Isso porque, ao usar o padrão Coração
no lado direito da escavadeira, o motorista perderá a vista direta da escavadeira e deverá contar totalmente com o
retrovisor convexo retangular para orientar o caminhão na posição. Um retrovisor convexo distorce a visão da
escavadeira, dificultando para o motorista julgar a distância verdadeira entre o caminhão e a escavadeira. Usando o
padrão J ou de Gancho, o motorista completa o giro de aproximação, parando o caminhão a um ângulo de 45 graus
em relação ao banco. Isso permite que ele olhe diretamente pelo vidro do motorista a escavadeira e a área da mina.
Essa posição permite que o motorista identifique facilmente a posição do caminhão em relação à escavadeira.
A próxima etapa é dar ré na distância de 1 a 2 caminhões até a posição de carregamento final.
Os suportes de cabo também devem ser angulados corretamente para que os caminhões passem facilmente por eles
na entrada ou na saída da mina da escavadeira. Torres anguladas resultam em atrasos e aumentam os tempos de
ciclo dos caminhões. Isso também resulta em danos aos pneus dos caminhões e aos componentes frontais em
decorrência de toda a capacidade de manobra adicional necessária.
63
Conforme mostrado acima, os suportes de cabo devem ser posicionados a uma distância adequada da escavadeira
para deixar espaço de manobra dos caminhões. Os caminhões devem ser capazes de passar pelos suportes na
direção à frente. Isso também dá ao operador da escavadeira espaço para apoiar e se mover sem que seja necessário
reposicionar os suportes de cabo.
E sim o necessário!
64
TRABALHAR CONTRA O CABO TRASEIRO (PRÁTICA INSATISFATÓRIA)
Esta foto mostra uma configuração muito insatisfatória. Aqui, a escavadeira está trabalhando em sentido traseiro,
contra o cabo traseiro (às vezes, isso é chamado de configuração traseira). Observe que os suportes de cabo estão
posicionados a uma distância considerável da escavadeira e há pouquíssimo espaço para os caminhões serem
manobrados. Além disso, eles estão passando muito próximos do cabo traseiro. Dar ré sob o mergulhador nesse
ângulo é difícil mesmo para um motorista experiente. Nessa situação, a produtividade sofrerá e existe uma
possibilidade muito real de que o cabo traseiro seja danificado pelos caminhões. Uma escavadeira JAMAIS deve
trabalhar contra o cabo traseiro, a menos que não haja absolutamente nenhuma alternativa.
65
CARRETEL DE CABO
As escavadeiras a cabo equipadas com carretéis de cabo podem simplificar e facilitar muito o manuseio do cabo
traseiro. Os carretéis foram projetados para alimentar e ajustar automaticamente a folga quando a escavadeira está
em modo propulsão. Mesmo que isso ocorra automaticamente, continua sendo responsabilidade do operador
observar atentamente o cabo ao mover a escavadeira. Jamais trabalhe nesse ângulo em relação ao cabo que possa
passar por cima das esteiras.
JAMAIS permita que o cabo traseiro seja esmagado ou sofra danos (como dobrá-lo muito).
Carregadeira Passando por Cima do Cabo Traseiro Veículo Pequeno Passando por Cima do Cabo Traseiro
Jamais siga atalhos ou improvisações ao manusear um cabo traseiro energizado. Certifique-se de que ele não toque o
corpo. Um pequeno rasgo ou furo no isolamento pode resultar em uma situação muito perigosa. Os funcionários que
lidam com cabo traseiro energizado regularmente tendem a se sentir confortáveis com isso e normalmente acabam
se arriscando. Saiba que, se alguém estiver desprotegido e entrar em contato com uma tensão/amperagem pulsante
por causa de um rasgo etc. no cabo traseiro, a chance de sobrevivência será bem pequena. JAMAIS vale a pena
arriscar. Manuseie o cabo traseiro energizado da maneira correta e segura SEMPRE.
66
Use somente itens aprovados e isolados:
• Luvas
• Pegadores
• Ganchos
- Outros Equipamentos de Manuseio de
Cabo Aprovados
67
CARGA SUSPENSA
PERIGO: Jamais Deixe Equipamento de Suporte/Pessoal entre a Escavadeira e a Highwall, ou Sob o
Mergulhador
Nunca deixe pessoal ou equipamento de suporte entre a escavadeira e uma highwall, ou sob o mergulhador (vazio
ou cheio). Isso é extremamente perigoso. A highwall pode cair, deixando preso o equipamento ou o pessoal entre a
escavadeira e a highwall e causando danos graves, ferimentos individuais ou até mesmo a morte. Se o equipamento
de suporte ou o pessoal tiver permissão para ficar sob o mergulhador, haverá grande potencial para a báscula e o
freio falharem, causando a queda do mergulhador sobre eles.
Porém, se a escavadeira deixar de produzir solos de mina nivelados e macios na área de trabalho próxima, os
caminhões de transporte serão forçados a reduzir a velocidade. Mesmo em velocidade reduzida, o solo da mina
ondulado causa certo derramamento, o que pode resultar em danos ao pneu onerosos e aperto excessivo do chassi
do caminhão, o que pode acabar levando a reparos de soldagem demorados e caros. As suspensões do caminhão
também são muito afetadas.
• Verifique se a escavadeira está posicionada sobre o solo plano e permanece estável durante a escavação.
• Jamais permita que a escavadeira "oscile" ou gire sobre uma posição elevada.
68
MOVIMENTOS DA ESCAVADEIRA
Uma escavadeira a cabo foi projetada para se mover mais
facilmente. Porém, operadores e supervisores devem compreender
as limitações do sistema de propulsão, de maneira a não danificá-
lo. Recomenda-se que a maioria dos percursos sejam para a frente,
pois há menos tensão sobre o sistema de propulsão. Avançando, os
elos da esteira que tocam o solo permanecem bem presos, e acima
dos chassis da esteira eles ficam soltos. Em marcha a ré, é
justamente o contrário: solto contra o solo e preso acima, o que
resulta em menos tensão sobre os elos da esteira.
Existem dois tipos básicos de movimentos. Um Movimento Curto é
a limpeza de rotina do banco para reposicionar a máquina, e um
Movimento Longo, que acontece quando a escavadeira é movida
por uma determinada distância. Isso pode ser abaixo da bancada,
de nível para nível ou mesmo na mina.
A movimentação de minério para resíduo ou vice-versa e para
restrições de mistura, as recolocações de escavadeira podem ser necessárias.
Os movimentos maiores são comuns em muitas operações, mas é preciso lembrar que tempo em movimentação não
é tempo em escavação ou que o tempo em propulsão pode ser igual à perda de produção da escavadeira. A chave
para um movimento de escavadeira eficiente e seguro é um bom planejamento e uma boa coordenação.
69
PERIGO: O pessoal de solo, o equipamento de suporte e os veículos leves devem permanecer fora do percurso da
escavadeira durante a propulsão, subindo ou descendo uma rampa. Estar no percurso pode resultar em danos
graves, ferimentos ou até mesmo morte.
Certifique-se de que:
• O cabo do mergulhador esteja posicionado em paralelo ao solo
• O mergulhador esteja vazio
• A porta do mergulhador esteja aberta
• Os dentes estejam livres de todo o material
Antes da propulsão da escavadeira, um operador seguro sempre esvazia o mergulhador e coloca o cabo do
mergulhador em uma posição nivelada antes da transferência do modo de escavação para o modo de propulsão.
Trata-se da maneira mais segura de mover a máquina. Seja paciente e não ceda à tentação se seguir um atalho. Isso
pode colocar em risco a segurança e acarretar danos graves à escavadeira.
Seja um operador seguro. Só avance com um mergulhador vazio.
70
GIRO EM EXCESSO DE 15⁰ A 20⁰ (PRÁTICA INSATISFATÓRIA)
A tentativa de girar além de 15⁰ a 20⁰ pode causar danos graves a elos da esteira e chassis laterais. Isso causa um
acúmulo de material (veja a foto esquerda abaixo) que pode se avolumar e entrar na correia da esteira. Isso pode
acabar forçando a correia, o que resulta em elos quebrados ou rachados.
Quais são as consequências de girar muito de uma só vez? Os elos e os pinos podem ser danificados, bem como o
chassi lateral. A foto à direita (acima) mostra uma escavadeira que foi girada continuamente por 180°. Foi exercida
tanta pressão sobre os calços entre a roda-guia frontal e o chassi lateral que os calços acabaram sendo empurrados
para dentro do chassi lateral esquerdo, danificando-o gravemente. Isso pode resultar em um tempo de inatividade
desnecessário.
OBSERVAÇÃO: Ao fazer uma curva em material macio, como areia, argila etc., incrementos de menos de 15 a 20
graus devem ser usados para minimizar o acúmulo de material no percurso de rolete de correia da esteira. Uma
curva muito fechada deve ser evitada para minimizar o acúmulo de material no percurso de rolete de correia da
esteira e o carregamento subsequente elevado da correia da esteira e dos componentes de propulsão associados.
71
CURVA EM UM GRAU
Ao mover uma escavadeira para cima ou para baixo em um grau, tente minimizar qualquer curva. Além disso, o
ângulo do grau pode acabar sendo usado em favor do operador. Por exemplo: se o operador da escavadeira precisar
fazer uma pequena curva à direita subindo um grau, o controlador esquerdo deverá ser colocado em neutro e o
controlador direito revertido lentamente, permitindo que a esteira direita voltasse no grau. Por outro lado, se o
operador precisar fazer uma pequena curva à esquerda percorrendo um grau, o controlador esquerdo deverá ser
colocado em neutro e o controlador direito acionado levemente na direção à frente. Isso fará a escavadeira virar à
esquerda. Em uma rampa, sempre faça curvas parando uma esteira e descendo o grau usando a outra. LEMBRE-SE:
Esse procedimento reduz muito o volume da pressão exercida sobre as esteiras e o maquinário de propulsão durante
o movimento de uma escavadeira subindo ou descendo um grau.
Ao transferir do modo escavação para o modo propulsão, assim que a transferência for concluída, acione os joysticks
(para propulsões esquerda e direita), de maneira que qualquer folga seja absorvida gradualmente. Uma vez
removida a folga, os joysticks podem ser movidos para propulsão completa. Quanto mais distante do neutro
estiverem os joysticks, mais rapidamente a máquina avançará.
72
Para comparação:
Aqui está um tombador de comando em bom estado com o ajuste indicado da
correia
73
COMUNICAÇÃO DURANTE MOVIMENTOS DE ESCAVADEIRA
Antes da propulsão, o operador da escavadeira deve indicar o desejo de movimentação usando a buzina. Como
exemplo, usaremos 2 toques na buzina para avançar. Antes de começar a propulsão, o operador deve soar a buzina 2
vezes e aguardar pelo menos 5 segundos. Isso indicará a todos na área que a escavadeira avançará e dará tempo
para que eles saiam do caminho.
74
LIMITAÇÕES EM INCLINAÇÃO
A escavadeira a cabo Cat 7495 tem limitações de inclinação que devem ser respeitadas. As escavadeiras Cat
normalmente podem escavar em um grau de até 10% e avançam em graus de até 15%.
IMPORTANTE: Consulte o O&MM da escavadeira para se certificar de que você esteja operando dentro das limitações
de inclinação recomendadas do fabricante.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: A máquina é capaz de avançar em uma inclinação lateral de até 15% e escavar em uma inclinação
lateral de até 10% sem perigo. Porém, isso NÃO é desejável por causa da possível vida útil reduzida dos componentes. A propulsão e
o trabalho na máquina em uma inclinação lateral não constituem uma "melhor prática operacional" e deve ser evitada.
75
CONJUNTOS DE ESCAVAÇÃO NÃO TÍPICOS
Existe uma grande variedade de conjuntos de escavação não típicos que podem ser encontrados com uma
escavadeira a cabo. Isso incluirá praticamente todos os tipos de situações, exceto a escavação de material bem
fragmentado em uma bancada normal (aproximadamente 50 pés / 15 metros de altura) nivelada. Talvez haja SOPs
(Standard Operating Procedures, Procedimentos Operacionais Padrão) específicos locais para manusear esses tipos
de situações não típicos.
Escavação em água
Corte em queda (rampa)
Limites finais de escavação
Bancada dupla
Bancadas estreitas
Escavação em aterro
Escavação em margem de mina
Pedregulhos / pontas congeladas
Material não jateado
Ficar preso em más condições do solo deve ser evitado, sempre que
possível. Pare antes de ir muito longe no corte. Se você ficar preso,
ligue para o supervisor imediatamente. Às vezes, desistir ainda à
frente é melhor para a situação não se agravar.
Jamais deixe a escavadeira entrar na água profunda, ou danos graves poderão ocorrer no sistema de propulsão.
Se ocorrer uma obstrução, ela poderá ser removida passando o mergulhador pelo banco com a porta do
mergulhador aberta, batendo nos dentes do mergulhador no solo da mina ou prendendo um cabo ao pedaço e o
puxando com um trator.
76
Ao carregar itens superdimensionados no caminhão, o operador deve carregar partículas no baú do caminhão
primeiro para evitar danos e funcionar como um acolchoamento para a caixa. O item superdimensionado não deve
ser colocado acima de uma carga. Do contrário, pode haver uma instabilidade no caminhão ou um derramamento
perigoso.
O item superdimensionado que não passará pelo mergulhador requer extremo cuidado e conhecimento por parte do
operador. Se estiver funcionando no modo de apoio duplo, a escavadeira deverá limpar os pedregulhos da área de
carregamento os balançando nos dentes e usando o movimento de içamento combinado com uma parada repentina
para tirar o pedregulho do caminho. O trator de limpeza atribuído à escavadeira acabará o empurrando
lateralmente. Se a escavadeira estiver operando no modo de aproximação, o operador poderá colocar os
pedregulhos atrás dela. O objetivo aqui é minimizar o manuseio de pedregulhos com tratores e evitar o remanuseio,
se possível.
O item superdimensionado JAMAIS deve ser carregado sobre os dentes no baú de caminhão. Isso pode acarretar
danos extensos ao baú do caminhão e ao caminhão, bem como ferimentos ao motorista do caminhão. Além disso, os
pedregulhos nunca devem ser movidos pelo lado do mergulhador (por exemplo, em um movimento de limpeza). Isso
pode resultar em danos ao cabo do mergulhador e/ou ao bloco da sela, ao eixo do mergulhador e às buchas.
Jamais faça um corte por baixo de uma parede. Isso pode colocar a estabilidade
em risco e causar uma falha. O operador que opera a escavadeira na foto
à direita precisou parar por causa de motivos de segurança. Em vez de carregar
apenas o material solto no bico da bancada, o operador acabaria fazendo uma
passada do mergulhador na própria parede. Essa parede em especial tinha
300 pés de altura. Isso criou uma situação muito perigosa que poderia ter sido
catastrófica.
77
BURACOS JATEADOS PERDIDOS (NÃO DETONADOS) (PERIGO)
Descobrir um buraco não jateado é algo que operadores devem estar sempre tentando fazer. A foto abaixo mostra
um buraco não jateado que pode ser facilmente visto por causa da coluna branca e redonda de Nitrato de Amônia –
Óleo Combustível (ANFO, Ammonium Nitrate – Fuel Oil). A parte perigosa disso é que um buraco assim normalmente
conterá um ganho e um limite. O impacto direto com um ganho/limite com o mergulhador pode gerar uma explosão
capaz de ferir gravemente o pessoal ou até mesmo resultar em fatalidades. Uma explosão também pode acarretar
danos graves à escavadeira.
PERIGO: jamais tente escavar um buraco não jateado, ou poderá ocorrer uma explosão.
78
Colapsos de paredes especialmente perigosos são aqueles que caem para fora, na direção da escavadeira. Isso pode
cobrir facilmente a escavadeira, os caminhões e o equipamento de suporte. O operador deve estar preparado
sempre, mantendo controle total da face de escavação.
• Armar imediatamente o mergulhador
• Proteger a escavadeira
• Proteger os caminhões
• Controlar o fluxo de material
ESCAVAÇÃO DE BICO / INFERIOR DURO
A escavação de bico ou inferior duro pode, às vezes, ser difícil, dependendo da orientação dos planos de leito do material.
Conforme mostrado aqui, se os planos de leito estiverem na mesma direção em que a escavadeira está escavando, o
mergulhador tentará passar por cima do material, em vez de escavá-lo. Se isso for possível, em áreas como essa, tente passar
pela área e começar a trabalhar nela de um ângulo diferente. Ele normalmente surgirá. Isso não é diferente de um buldôzer
de escavadeira tentando escavar uma área, mas sem sucesso. O operador liga o buldôzer e tenta atacar em um ângulo
diferente; para atacar o material em uma direção oposta à dos planos de leito do material. Isso normalmente é bem-sucedido.
79
DISTÂNCIA DE ESTACIONAMENTO SEGURO MÍNIMA DA HIGHWALL
Quando estacionada, uma escavadeira deve ser posicionada em uma área segura. Isso significa distante da highwall e
com os degraus ou a escada posicionados para saída ou entrada segura pelo pessoal. A distância entre a escavadeira
e a highwall deve ter pelo menos duas vezes a altura da highwall.
Além disso, posicione o mergulhador de maneira que ele possa ser facilmente acessado caso essa manutenção
precise ser realizada. Isso costuma acontecer com os dentes fora do solo e a uma altura que permite ao pessoal da
manutenção acesso fácil para trocar dentes ou adaptadores etc. Uma exceção a isso é a região de areias asfálticas
durante o inverno. Em seguida, posicione o mergulhador de maneira que a chapa de trava saia do solo para evitar
que ela fique obstruída pelo material que congelará.
FÓRMULA
PARADA DE EMERGÊNCIA
Os botões de parada de emergência SÓ devem
ser pressionados em caso de emergência e
jamais para um desligamento normal. Usá-lo em
um desligamento normal é uma prática
insatisfatória. Pressionar uma parada de
emergência resulta na frenagem mais brusca de
todos os movimentos e pode danificar
a máquina.
80
OPERADORES…SEJAM CONSCIENTES E PROFISSIONAIS
Ser um operador profissional significa ser consciente. Sempre deixe a escavadeira e a mina da escavadeira em uma
condição na qual você gostaria de encontrá-las. Jamais seja o "outro" cara. Recolha itens traseiros e deixe um bom
local para o próximo operador. Deixe a máquina pronta, de maneira que esteja em uma posição segura para o
próximo operador fazer a inspeção ou uma eventual manutenção ou reparos que precisam ser feitos.
81
SEÇÕES DE ESCAVADEIRA PRINCIPAIS
Os componentes de máquina podem variar entre marcas e modelos. As visões gerais de componente a seguir
talvez não correspondam à máquina em especial. Por esse motivo, sempre consulte o O&MM do Fabricante
Original do Equipamento.
2 3
82
PLANO DE DECK – CAT 7495 com ROPE CROWD
83
FUNCIONAMENTO INFERIOR
84
MERGULHADORES
TRAVADOS
LATCHFREE
85
COMPARAÇÕES DE MERGULHADOR
Os mergulhadores de lateral reta costumam ser usados quando dimensionados para 65 jardas cúbicas / 50 metros
cúbicos ou mais. Os mergulhadores FastFil estão disponíveis em tamanhos de até 64 jardas cúbicas / 48 metros
cúbicos. O projeto do mergulhador FastFil enche mais rapidamente do que um mergulhador convencional. Além
disso, a forma trapezoidal possibilita a inexistência de cavidades atrás do mergulhador. Isso melhora os fatores de
enchimento do mergulhador e os tempos de ciclo de escavação. O projeto trapezoidal é efetivo até o limite de 64 yd
cu. Além disso, ele começa a perder eficiência de carregamento.
Um projeto de lábio reto é mais fácil para operadores transportarem em grau do que o lábio em lâmina. Isso porque
os dentes são iguais e atravessam o lábio em linha reta. O projeto de lábio de lâmina é mais difícil de transportar em
grau por causa da curvatura do lábio. Porém, essa curva possibilita uma concentração maior de força de escavação a
ser aplicada a cada dente do mergulhador individual. Isso acontece porque nem todos os dentes entram na face de
escavação simultaneamente.
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normalmente se afasta da face de escavação em uma tentativa de encontrar uma posição onde o mergulhador
penetre mais facilmente a face de escavação.
DICA PARA AJUSTAR O ÂNGULO DO ANCINHO: Se você estiver na dúvida sobre o tamanho dos suportes de passo
usar, comece usando 1 ou 2 calços e teste para saber como o mergulhador corta e o material flui para o
mergulhador. Se o mergulhador não for bem enchido ou estiver perdendo a escora, reduza o número de calços para
diminuir os suportes de passo. Se os dentes do mergulhador funcionarem como um buldôzer no banco, em vez de
cortá-lo, adicione um ou mais calços. Consulte o quadro na página a seguir para obter mais informações sobre como
ajustar o ângulo do ancinho. Quando ajustado corretamente, em uma superfície nivelada, o mergulhador deve deixar
as marcas ao longo do solo, mas a escora do mergulhador não deve tocá-lo.
Um desses ângulos pode ser alterado diminuindo ou aumentando-se os suportes de passo. Se, por exemplo, os
suportes de passo tivessem sido encurtados, o ângulo do ancinho diminuiria, o que melhoraria o fluxo de material
para o mergulhador, mas o ângulo de escavação também diminuiria, o que aumentaria a dificuldade de começar com
o mergulhador no bico do banco. Um aumento no comprimento do suporte de passo aumentaria o desgaste na parte
inferior do mergulhador, mas a penetração do mergulhador no bico do banco melhoraria e a facilidade de
enchimento no banco diminuiria. O comprimento dos suportes de passo também afeta a altura a que o mergulhador
deve ser levantado para o material ser limpo rapidamente quando armado.
Se o operador da escavadeira se posicionar muito distante da face de escavação, o mergulhador não será enchido
por completo por causa do ângulo do mergulhador, e o comprimento do cabo do mergulhador somado à geometria
frontal da escavadeira não permitirá isso.
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SUPORTE DO PASSO / EFEITOS DE ÂNGULO DO ANCINHO / RESUMO DE CONTRAPARTIDAS
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PRÁTICAS DE RECONDICIONAMENTO DO MERGULHADOR
É altamente recomendável utilizar revestimentos lisos, originais, em recondicionamentos. Isso reduz a intensidade da
resistência na face de escavação em comparação com um mergulhador instalado com barras de desgaste. Há
engenharia considerável na fabricação de um mergulhador Cat. Eles foram projetados para proporcionar vida útil
longa e alta produtividade à operação.
LEMBRE-SE... de que o desempenho é avaliado com base em quanto material o mergulhador move em um
determinado período, e não com que frequência deve ser recondicionado. Manter o mergulhador devidamente
"ajustado" para atingir alta produtividade mais do que compensará o custo de recondicionamentos mais frequentes.
A soldagem das barras de desgaste dentro do mergulhador, conforme mostrado nas fotos acima, pode prolongar a
vida útil entre os recondicionamentos, mas afetará gravemente o desempenho do mergulhador e da escavadeira.
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Ter uma compreensão abrangente da operação da escavadeira a cabo será fundamental se uma produção segura for
desejada. Tendo a possibilidade de reconhecer situações e comportamentos operacionais insatisfatórios, eles podem
ser rapidamente corrigidos. Entender que todos os que trabalham ao lado dessas máquinas precisam de treinamento
apropriado, de maneira que saibam como trabalhar com segurança e eficiência. Com um maquinário desse tamanho
e capacidade, não compreender como ele opera e quais são as limitações pode acarretar a tomada de decisões
insatisfatórias. Essas decisões insatisfatórias podem perder produtividade, acarretar danos graves e onerosos às
escavadeiras e até mesmo resultar em ferimentos possíveis, ou mesmo morte, do pessoal. Tendo uma compreensão
clara da teoria de operação, bem como do uso prático de escavadeiras a cabo, operadores, supervisores, gerentes e
outras pessoas podem tomar decisões mais bem informadas e inteligentes sobre a operação.
Para concluir, sempre estabeleça expectativas claras de todo o pessoal de mineração que trabalha ao lado de ou em
escavadeiras a cabo e verifique se essas expectativas foram atendidas seguindo e acompanhando. Para máquinas
desse custo, jamais deixe a maneira como ela está sendo operada e utilizada ao acaso. Você deve saber o que fazer e
como lidar com a grande variedade de situações que as escavadeiras podem encontrar.
Felizmente, este guia apresentou a você boas informações e ideias sólidas para a operação que podem ser usadas
imediatamente e ajudarão você a tomar decisões melhores referentes à operação da escavadeira. Como existem
muitas situações e cenários de mineração que as escavadeiras encontrarão, é impossível apresentar todas as
melhores práticas operacionais. Tentamos identificar e compartilhar o maior número possível delas neste guia.
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ADAPTADOR – Encontrado no lábio do mergulhador da escavadeira e no lábio da caçamba da pá-carregadeira.
Os adaptadores são presos ao lábio e, em seguida, os dentes e os anteparos de desgaste são conectados aos
adaptadores. Os adaptadores também protegem o lábio do desgaste direto.
ALOJAMENTO DO INTERRUPTOR – A unidade que alimenta uma escavadeira. Os alojamentos de interruptor
são conectados à linha de alimentação de uma subestação elétrica. A tensão no alojamento de interruptor
e na escavadeira (por meio do cabo de força) é 7.200 volts.
ALTURA DA BANCADA – A distância medida do alto do banco até o bico do banco. A maioria das operações que
utilizam escavadeiras a cabo tem alturas de bancada de aproximadamente 50 pés (15 metros).
ALVO / CONE DE POSICIONAMENTO – Um cone ou uma esfera de alta visibilidade suspensa na traseira da
escavadeira e na dianteira do cabo do mergulhador (atrás do mergulhador) para servir como um guia para
caminhões na escavadeira para carga. Isso garante que o caminhão seja posicionado à distância correta em relação
à escavadeira e reduza o potencial de danos à propriedade decorrente do contato da escavadeira com o baú do
caminhão.
AMORTECEDOR – O mergulhador está equipado com dois amortecedores de atrito que servem para reduzir a
velocidade de entrada e do movimento de fechamento da porta do mergulhador. Isso ajuda a evitar que a porta
seja danificada por batidas.
ANFO – (Ammonium Nitrate Fuel Oil, Nitrato de Amônia – Óleo Combustível). Trata-se de um agente de jateamento
muito usado. O nitrato de amônia é misturado a óleo combustível para criar esse agente de jateamento.
ÂNGULO DE OSCILAÇÃO – Também conhecido como Arco de Oscilação, trata-se do ângulo em graus à medida
que a escavadeira oscila para carregar caminhões. O ângulo de oscilação máximo para situações de carregamento
normais tem 90 graus com uma meta média de 60 a 75 graus.
ÂNGULO DE REPOUSO – O ângulo de inclinação natural criado quando o material é empilhado. O ângulo varia
conforme o tipo de material, a fragmentação do material (tamanho) e o teor de umidade. O ângulo costuma estar
entre 30 e 37°. 37° é mais comum.
ANTEPARO DE DESGASTE – Conecta-se ao adaptador em um mergulhador de escavadeira ou uma caçamba de pá-
carregadeira para evitar o desgaste do adaptador.
ASSISTENTE DE TRATOR – Trabalho realizado por um trator para auxiliar em operações de escavadeira, como
controle do grau, limpeza da área de carregamento ou volume de material jateado novo para estabelecer uma
face de escavação inicial.
ATRASO ELÉTRICO – Uma paralisação da máquina associada a uma quebra ou a um reparo de componentes
elétricos.
ATRASO OPERACIONAL – Uma paralisação de escavadeira associada ao lado operacional de operações de
escavadeira. Entre os exemplos estão a limpeza do trator, a limpeza do grau de solo e o posicionamento da
escavadeira.
ATRASOS – Eventos ou atividades que fazem uma máquina parar de trabalhar. Entre os exemplos estão mecânicos,
elétricos, limpeza do trator, movimento da escavadeira, ausência de caminhões para carregar etc.
BANCADA – Os níveis em toda a mina. À medida que mineramos, escavamos uma bancada e acabamos avançando
para um novo nível abaixo.
BANCADA DUPLA – Quando duas bancadas são escavadas na mesma parede, criando uma face alta de
aproximadamente 100 pés.
BANDA DE ESCORA – A banda de escora é a área externa inferior do mergulhador, próxima da chapa da trava.
BCY / BCM (Banked Cubic Yard, Jarda Cúbica em Banco / Banked Cubic Meter, Metro Cúbico em Banco) –
Quantidade de material ocupando 1 jarda cúbica (1 jarda x 1 jarda x 1 jarda) ou 1 metro cúbico
(1 metro x 1 metro x 1 metro) de espaço.
BERMA – Terra avolumada e acumulada como uma barricada. Elas podem ter alturas diferentes e ser usadas para
fins diferentes. Por exemplo, nas pilhas em que os caminhões descarregam, a berma é a margem externa do despejo
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para marcar e diferenciar o perímetro. Ela também é usada ao longo de estradas elevadas. Haverá uma berma em
qualquer local onde haja necessidade de obstruir fisicamente a via. Em pilhas, usa-se uma berma somente como
uma orientação para os caminhões se apoiarem. Ela não foi projetada para evitar que um caminhão passe por cima
da margem. Normalmente, a altura mínima da berma deve ser a altura do eixo da maior peça de borracha do
equipamento a usar a estrada ou a báscula.
BICO – A parte inferior da face ou da parede escavada pelas escavadeiras e pelas pás-carregadeiras. O mesmo nível
do piso. Na parte inferior onde a face e o piso se encontram.
BICO DURO – (ver bico) quando o bico da bancada é difícil de escavar por causa do material fragmentado de maneira
insatisfatória ele é chamado de "bico duro".
BORDA CORTANTE – Trata-se de uma ferramenta de penetração no solo, ou GET (Ground Engaging Tool), parafusada
nas lâminas de buldôzeres e motoniveladoras. As bordas cortantes devem ser trocadas quando gastas até ¼ de
polegada da chapa molde.
BRINCANDO COM A ALAVANCA – Um operador de equipamento que usa movimentos excessivos das alavancas de
controle da máquina/controles de joystick/pedais para operar a máquina.
BURACO JATEADO – Um buraco feito por uma perfuratriz giratória. Ele é carregado com agente de jateamento
e descarregado para fragmentar o material.
BURACO NÃO JATEADO – Um buraco jateado não iniciado durante o jateamento. Esse buraco ainda contém um
agente de jateamento ativo, ganhos, limites, que são perigosos. Todos os buracos não jateados devem ser
reportados imediatamente. Não escave um buraco não jateado, ou ele poderá explodir.
BUZINAS VERDES – Uma gíria usada para os limites de movimento mecânico do içamento e da retração no cabo do
mergulhador.
CABO – Cabo de alimentação que oferece energia elétrica para a escavadeira. Também conhecido como cabo de
alimentação ou cabo traseiro.
CABO DE ALIMENTAÇÃO – Trata-se do cabo que alimenta com energia elétrica as escavadeiras (7.200 volts).
Também conhecido como cabo traseiro.
CABO DO MERGULHADOR SEM TORÇÃO – O cabo do mergulhador redondo encontrado em escavadeiras Cat gira
livremente dentro da montagem do bloco da sela. Isso permite o movimento caso o mergulhador pare em algum
ponto duro na face de escavação com os dentes dos cantos do mergulhador. Diferentemente de sistemas de
içamento que usam pinhão e cremalheira, nenhum torque é transmitido pelo cabo do mergulhador para o bloco da
sela, o eixo do mergulhador ou a lança. Por isso, ele é conhecido como sem torção.
CABO TRASEIRO – Outro nome para o cabo de alimentação.
CAIXA – O termo usado para descrever a extremidade do cabo de alimentação. Quando duas extremidades são
conectadas, a conexão é chamada de caixa.
CALÇO – Qualquer item usado para segurar o pneu de um veículo. Ao "calçar" um caminhão de transporte, coloca-se
um bloco grande atrás (ou à frente) de um pneu. Na oficina de caminhões, o bloco de calço deve ser sempre
colocado atrás do pneu dianteiro esquerdo. Os calços são usados para evitar um movimento em solo não planejado /
rolagem do equipamento. O local é determinado pelo nível do solo / piso ou inclinação.
CAPACIDADE DE BATIDA – Volume de material contido em um mergulhador enchido segundo as dimensões do perfil
do mergulhador, pressupondo-se uma linha perpendicular subindo do lábio.
CAPACIDADE DE ESCAVAÇÃO – Descreve a facilidade ou a dificuldade de escavação do material, normalmente
calculada e relatada em sistemas de monitoramento de escavação. A melhor medida de capacidade de escavação é
Energia de Escavação Específica (SDE, Specific Dig Energy). SDE = Carga Útil / Energia de Enchimento. Relacionada ao
grau de fragmentação e a energia necessários para encher o mergulhador. Os fragmentos menores exigem menos
energia da máquina para encher o mergulhador.
CAPACIDADE NOMINAL DO MERGULHADOR – Utilizando Padrões CIMA, a Capacidade Nominal de um mergulhador
é determinada multiplicando-se a capacidade de batida por 0,9.
CAPOTA – A área frontal do leito do caminhão de transporte que se estende ao longo da cabine e da área do deck.
CAPOTA DO CAMINHÃO – A área frontal do leito do caminhão de transporte que se estende ao longo da cabine e da
área do deck.
CARGA – A distância entre linhas de um padrão de buracos jateados.
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CARGA ÚTIL – O volume de material transportado no mergulhador ou carregado no transporte de caminhão.
CHAPA MOLDE – Parte da lâmina de um trator ou de uma motoniveladora a que as bordas cortantes são
parafusadas. É muito importante verificar o desgaste da borda cortante, de maneira que ela não fique muito
desgastada a ponto da chapa molde ser danificada.
CICLO – (CICLO DE ESCAVAÇÃO) O total de etapas e o período que envolve o enchimento do mergulhador, o
deslocamento até a posição de despejo, o despejo do material do mergulhador e o deslocamento de volta à posição
de escavação.
CIMA – Construction Industry Manufacturers Association, Associação de Fabricantes do Setor de Construção.
O padrão mais usado para calcular a capacidade nominal de um mergulhador.
COBERTO – Derramamento de rochas causado pela queda de material dos dentes do mergulhador da escavadeira
à medida que o caminhão é carregado.
COMPARTILHAMENTO DE SEGURANÇA – Uma história de segurança ou informações "compartilhadas" com os
funcionários. Recomenda-se que todas as reuniões etc. comecem com um Compartilhamento de Segurança para
enfatizar que precisamos realizar os negócios com segurança e que segurança é o objetivo operacional principal.
COMPUTADOR ROCKEY – Computador principal usado para controlar os componentes eletrônicos da escavadeira.
Instalado na plataforma elétrica Siemens na sala de elétrica.
CORREIA DA ESTEIRA – Às vezes, conhecida como esteira. Cada correia é composta de elos de esteira unidos. Os
pinos usados para isso são chamados de pinos de elo.
CORTE DE FACE PARCIAL – Escavação com apenas o canto do mergulhador.
CORTE DE FACE TOTAL – Use a face total, ou a largura do mergulhador, ao entrar no bico do banco. Dessa maneira,
os cabos de báscula e os componentes do mergulhador compartilham a carga, estabilizando o mergulhador no banco
e obtendo fatores de enchimento do mergulhador mais altos.
CORTE DE RESPINGOS – Refere-se à área externa de um jateamento em que a profundidade do material é rasa.
Uma escavadeira ou uma carregadeira que escava essa seção externa escava um "corte de respingos". Um corte
de respingos exige que a máquina de carregamento se mova com frequência por causa da profundidade rasa do
material. Assim que o material for escavado, a escavadeira ou a pá-carregadeira se moverá para a área interna do
jateamento ou o "banco alto", onde o material está mais alto.
CORTE EM QUEDA – Descreve o início de uma nova bancada. A máquina de carregamento começa a escavação
em um declive (rampa) até atingir o nível seguinte. Costuma estar em um grau de 8-10%.
CRISTA – O topo ou a margem superior de qualquer parede de material.
CRUZADO – VER CRUZAMENTO DE CABOS.
CRUZAMENTO DE CABOS – (ou COBERTURAS DE CABOS): Cobertura protetora, normalmente feita com diâmetro
grande, tubo poli com paredes espessas ou revestimentos em borracha grossa (esteira), colocada sobre o cabo de
alimentação e coberta com material de estrada, para permitir que o equipamento se desloque sobre o cabo a fim de
evitar danos ao cabo.
CUSTO POR TONELADA – O custo de uma tonelada de material para a mina. Esse custo inclui tudo, desde salários,
compras e reparos de equipamentos, computadores e canetas. Nada fica de fora. A meta para qualquer operação
de mineração é ter um custo por tonelada baixo.
D&B – Perfuração e Jateamento.
DEFLETOR – Uma tampa protetora usada para proteger áreas de desgaste elevado do mergulhador, como o lábio e as asas.
DELINEAMENTO – Esta é uma situação na qual o mergulhador é tirado de uma direção pela báscula e na outra
direção pela retração. Isso pressiona o cabo do mergulhador contra a parte inferior da lança e pode causar danos
graves ao cabo e à lança. Isso pode ser causado por uma tentativa de carregar um caminhão posicionado muito
próximo da escavadeira.
DENSIDADE – Expressa em gramas por centímetro cúbico ou libras por pé cúbico. Ela também pode ser expressa em
toneladas por jarda cúbica ou em toneladas métricas por metro cúbico. Trata-se da proporção da massa do material
em relação ao volume.
DENSIDADE NO LOCAL / SG – Material de mineração geológico em estado natural, não jateado nem escavado.
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DENTES – Também conhecida como uma ponta. Os dentes estão localizados nos mergulhadores de escavadeira
e nas caçambas de pá-carregadeira e ajudam na escavação do material na face de escavação.
DERIVAÇÃO – Material, como cortes de perfuração por jateamento ou cascalho esmagado, usado para encher
a parte superior de um buraco jateado após o carregamento com explosivos. Usado para conter a energia de
jateamento na área de jateamento e evitar que essa energia seja expelida pelo buraco ("rifling").
DESENGATE DA ESCAVAÇÃO – Depois do enchimento do mergulhador, a retração do mergulhador do material de
escavação antes da oscilação.
DESPACHADOR – Uma pessoa que monitora, despacha e coordena a operação do turno. Controla os computadores
e as comunicações via rádio. Isso também inclui as designações de cobertura do caminhão de transporte para
o equipamento de carga (escavadeiras, carregadeiras) para maximizar a utilização do equipamento e minimizar
atrasos.
DESPEJO – Uma pilha. Uma área onde o equipamento de mineração despeja a carga útil. Também é o processo
de esvaziamento do mergulhador.
DESPEJO IMEDIATO – Despejo do material do mergulhador sem parar o movimento de oscilação.
DISTÂNCIA DE ENCHIMENTO – A distância do engate do mergulhador inicial com o material até o ponto em que
o mergulhador é enchido para desengate.
DIVISÃO – Uma camada de material residual entre duas emendas (camadas) do recurso do minério.
EM LINHA RETA COM A ESCAVADEIRA – Os caminhões devem ser posicionados na distância correta da escavadeira,
no arco de oscilação da escavadeira e em "linha reta" com a escavadeira. Em linha reta significa que a lateral do
caminhão de transporte e a frente do alojamento da escavadeira estão em paralelo entre si.
EMENDA – Uma camada do recurso / minério da mina.
ENCAIXE DA LANÇA – O encaixe da lança é resultado da aplicação de muita força de içamento pelo operador quando
entra no solo com o mergulhador. Isso força a lança para cima, o que resulta na folga em relação aos filamentos de
suspensão da lança.
ENGATE DA ESCAVAÇÃO – O contato inicial dos dentes do mergulhador com o material de escavação.
ENTRADA DO DESPEJO – A entrada de uma pilha. Essa área costuma ser mais áspera do que a estrada normal, de
maneira que os caminhões precisam reduzir a velocidade ao passar pela entrada do despejo quando entram na pilha.
ESCAVAÇÃO DUPLA – Quando o operador não enche o mergulhador até a capacidade máxima na primeira passada
e o abaixa novamente até o solo para entrar novamente no banco. Pode resultar em falhas de excesso de velocidade
do içamento.
ESCAVADEIRA – Um buldôzer. Ela pode ser um trator de rodas (pneus de borracha) ou um trator de esteiras.
ESPAÇAMENTO – A distância entre buracos jateados
ESTEIRA – Equipamento que utiliza uma esteira contínua ou uma correia, e não pneus de borracha para motivação
do solo. Os exemplos são buldôzeres ou tratores de esteiras.
ESTERCO – Outro termo para o material minerado.
ESTOLAGEM DO MERGULHADOR – A estolagem está parando o movimento. Regule a penetração do mergulhador
no banco usando o controle de içamento/retração para evitar a estolagem do mergulhador. Jamais o deixe estolar.
À medida que for carregado, o mergulhador começará a diminuir a velocidade. O mergulhador acaba sendo retraído
lentamente para mantê-lo subindo o banco.
ESTRADA DE TRANSPORTE – Estrada para caminhões de mineração grandes, normalmente 3 ½ vezes a largura do
maior caminhão que a usa.
FACE ou BANCO – A parede voltada para a escavadeira ou o operador da pá-carregadeira e da qual escava
o material. Também chamada de "face de escavação".
FALHA – Uma zona de fratura natural ocorrida no material de sobrecarga. Também é uma falha de um sistema de
escavadeira ou componente, monitorado por sensores eletrônicos em busca da operação indicada.
FALHA EM HIGHWALL – Uma highwall instável que caiu. Entre as condições que colaboram para isso estão o tipo
de material, a estrutura geológica e o teor de umidade.
FALHA NA IGNIÇÃO – Falha do explosivo em um buraco jateado para iniciar.
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FATOR DE EMPOLAMENTO – A porcentagem de ampliação do material no local após o jateamento. O material
jateado será "empolado" em 30% ou mais do volume quando no estado natural.
FATOR DE ENCHIMENTO DO MERGULHADOR – O fator de enchimento é a proporção das jardas cúbicas soltas reais
carregadas no mergulhador em comparação com a capacidade nominal do mergulhador. Esse fator varia de acordo
com a facilidade com que o material fluirá para o mergulhador. A produtividade obtida por uma escavadeira
é diretamente proporcional ao fator de enchimento do mergulhador.
FEIXES DE PONTO DA LANÇA – Parecidos com polias grandes, os feixes estão localizados na ponta da lança e são
usados para orientar os cabos de báscula sobre o ponto de feixe.
FOLGA DE CONTRAPESO – A área sem a traseira da escavadeira e sem o contato com a rotação da escavadeira.
FOPS – Falling Object Protective System, Estrutura Protetora Contra Queda de Objetos – Embutido nos tetos das
cabines de equipamentos móveis, inclusive escavadeiras a cabo, para proteger o operador em caso de queda de
um objeto, como uma rocha.
FRAGMENTAÇÃO – O rompimento do material em uma explosão. Uma melhor fragmentação significa que o material
é dividido em pedaços menores e mais fáceis de carregar. Uma fragmentação insatisfatória significa que o material
está em blocos grandes e contém pedregulhos. Com que qualidade o material de escavação é jateado ou rompido
em partículas menores tendo em vista uma capacidade de escavação melhor.
GET – Ferramentas de Penetração no Solo – Elas abrangem todos os dentes, anteparos de desgaste, ríperes,
adaptadores etc. Todos os itens de desgaste que entram no solo ou na bancada.
GRAU – A elevação desejada de um banco ou de uma estrada é conhecida como "grau". Ele também pode ser
conhecido como a qualidade do material de minério minerado.
HIGHWALL – Parede não jateada deixada após a remoção do material jateado.
HIGHWALL PRÉ-DIVISÃO – Um perfil de highwall estabelecido com espaçamento do buraco de perfuração mais
próximo e derivação do buraco reduzida, o que normalmente resulta em uma highwall mais limpa e mais estável.
HMI – Human/Machine Interface, Interface Homem/Máquina. (tela do computador)
HVAC – Heating, Ventilation & Air Conditioning System, Sistema de Aquecimento, Ventilação e Ar-condicionado
IÇAMENTO – O "içamento" em uma escavadeira se refere ao movimento do cabo do mergulhador saindo. Puxar
o cabo do mergulhador para dentro é chamado de "retração". O mergulhador da escavadeira também pode subir
e descer, algo chamado de "báscula".
ISO – (pronuncia-se eye - so) International Organization for Standardization, Organização Internacional para
Padronização).
JATEAMENTO – A detonação de explosivos para romper / fragmentar material
JATO – Uma explosão.
LÁBIO – A margem frontal do mergulhador a que adaptadores e dentes do mergulhador estão ligados.
LÂMINA – Outro termo para uma motoniveladora. Também pode se referir à lâmina em um buldôzer, um trator
de rodas (pneus de borracha) ou uma motoniveladora.
LASTRO – Material usado no Baú de Lastro localizado na traseira da escavadeira. Isso é usado como contrapeso do
mergulhador carregado para equilibrar a máquina. Ele pode ser formado por esferas de aço etc. Para conseguir
o enchimento apropriado no baú de lastro, o material de lastro deve vibrar para permitir a acomodação e a
compactação.
LEIRA – Material deixado em uma linha em uma estrada por uma motoniveladora. Este material é arrastado por uma
estrada por uma motoniveladora e é usado para encher e suavizar a estrada. Ele é descarregado de um lado da
lâmina, deixando-a em uma linha à medida que a motoniveladora avança na estrada.
LIMITES – Para evitar danos ao equipamento, os limites de redução de velocidade e parada são usados nos
movimentos de basculamento/abaixamento e içamento/retração.
LIMITES FINAIS – Trata-se de um local marcado normalmente por estacas e fitas para indicar que não há mais
mineração ocorrendo. As minas também podem ter limites anuais, limites de fase e limites finais.
LIMPEZA – O ato de "limpar" a mina da escavadeira é definido como oscilar a escavadeira, para esquerda ou para
direita, com o mergulhador tocando o solo, ou arrastar a lateral do mergulhador contra um pedregulho ou outro
material. Essa prática JAMAIS deve ser usada!
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LOTO – Lock out, tag out; Bloqueio, etiquetagem.
LOTOTO – Lock out, tag out, try out, Bloqueio, etiquetagem, experiência.
LUZ DE HOMEM EM SOLO – Uma luz estroboscópica acesa pelo operador da escavadeira como uma indicação
quando há pessoal de solo na área de mina da escavadeira. Por exemplo, quando as torres de cabo ou o cabo
traseiro está sendo movido.
MANUTENÇÃO – A prática de manter a área de trabalho limpa, asseada e livre de perigos, além de materiais,
ferramentas ou equipamentos desnecessários.
MAY DAY – O termo usado para anunciar uma emergência.
MCC – Centro de Controle do Motor. O MCC (Motor Control Center, Centro de Controle do Motor) está localizado
dentro da casa do maquinário e contém interruptores liga/desliga para diversos sistemas.
MELHOR PRÁTICA – As Melhores Práticas representam processos e comportamentos que evitam ferimentos às
pessoas e danos aos equipamentos, ao mesmo tempo em que maximizam a produtividade. Mais do que apenas
senso comum, elas são "regras" testadas pelo tempo que incorporam o projeto da máquina e a engenharia com
a experiência em campo mecânica e elétrica do operador.
MELHORIA CONTÍNUA – Sempre procurar os melhores resultados por meio de melhorias feitas em procedimentos,
processos, produtos, qualidade e eficiência. Conhecida como CI (Continuous Improvement, Aprimoramento
Contínuo).
MÉTODO DE MINERAÇÃO DE APOIO DUPLO – Trata-se de um método de mineração muito produtivo que permite
que os caminhões sejam posicionados para carregamento em ambos os lados da escavadeira. Enquanto um
caminhão é carregado, o outro pode ser pré-posicionado (pré-posicionamento) para ser carregado no outro lado.
Esse método minimiza atrasos no carregamento entre caminhões.
MÉTODO DE MINERAÇÃO DE APOIO ÚNICO – Este método possibilita que apenas um único caminhão se posicione
para o carregamento na escavadeira por vez. Normalmente usado em bancadas estreitas ou áreas onde haja espaço
operacional limitado.
MINA COM INFRAESTRUTURA JÁ EXISTENTE – Quando uma mina é desenvolvida em uma reserva com um histórico
de mineração.
MINA COM INFRAESTRUTURA NÃO EXISTENTE – Quando uma mina é desenvolvida em uma reserva não
desenvolvida anteriormente. Essa reserva terá pouco ou nenhum histórico de mineração.
MISTURA – Mistura de graus diferentes ou tipos de materiais/minérios para obter o grau/consistência planejado.
MSDS – Ficha de Informações de Segurança. Ela contém informações sobre produtos químicos, inclusive
requerimentos de PPE e como manuseá-los da maneira indicada e segura.
MSHA – Significa Mine Safety and Health Administration, Administração de Segurança e Integridade da Mina. MSHA
é uma agência governamental que regula a segurança e a integridade do setor de mineração. O termo treinamento
MSHA também pode se referir ao curso de treinamento de revisão de 8 horas que os mineradores precisam fazer
anualmente.
OBSTRUÇÃO – 1) Quando o material despejado de um caminhão de transporte não passa totalmente sobre a berma.
O material começa a "obstruir", avolumando-se na berma. Primeiramente, será formada uma "obstrução leve".
Nesse ponto, um ou mais caminhões carregados podem despejar no mesmo local. Essa carga acabará "obstruindo"
completamente a posição na pilha. 2) Também se trata da inversão do movimento de oscilação em uma escavadeira
para auxiliar momentaneamente na parada ou na mudança de direção.
OSCILAÇÃO ANTES DO DESENGATE – Girar (oscilar) a escavadeira com o mergulhador ainda em contato/penetrando
a face de escavação não deve ser permitido. Uma retração mínima do mergulhador para limpar o mergulhador da
face de escavação deve ser feita antes do início da oscilação. (consulte OSCILAÇÃO DURANTE ESCAVAÇÃO)
OSCILAÇÃO DURANTE ESCAVAÇÃO – O operador aciona o controle de oscilação com o mergulhador ainda dentro
da face de escavação. Isso pode danificar muito a escavadeira e é uma prática operacional insatisfatória. (consulte
OSCILAÇÃO ANTES DO DESENGATE)
OSCILAÇÃO PARA TRÁS – A Oscilação para Trás acontece quando um operador oscila o material para esquerda
(com a cabine da escavadeira no lado direito da máquina) e depois volta (para a direita a fim de reentrar na
escavação). Essa prática insatisfatória aumenta drasticamente a distância da oscilação e, claro, o tempo de oscilação.
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PÁ-CARREGADEIRA – Também uma carregadeira ou uma pá-carregadeira frontal. Uma máquina sobre rodas com
uma caçamba que carrega material em caminhões de transporte. Ele também é usado para construir bermas
e outros trabalhos de projeto.
PADRÃO DE ESCAVAÇÃO SUCESSIVO – O uso de um padrão de escavação sucessivo irá minimizar os ângulos de
oscilação da escavadeira e reduzir os tempos de ciclo de escavação. A primeira passada do mergulhador costuma
ser feita pelo centro do banco, e os mergulhadores sucessivos começam atrás do caminhão e continuam na direção
do centro do banco.
PARADA DE EMERGÊNCIA – Os botões de parada de emergência só devem ser pressionados em caso de emergência
e jamais para um desligamento normal. Pressionar uma parada de emergência resulta na frenagem mais brusca de
todos os movimentos e pode danificar a máquina.
PARTÍCULAS – Um termo usado para descrever qualquer material que esteja sendo movido em um modo de não
produção. Quase sempre, isso se refere ao material com rochas pequenas e terra em que ele é usado para "cobrir"
ou revestir superfícies de estradas. Porém, convém transportar partículas que tenham rochas muito grandes, usadas
para adicionar um "enchimento" ou começar a construir uma base de estrada. O material de partícula menor
costuma ser usado como carga do primeiro mergulhador despejada no leito de um baú para amortecer a carga dos
mergulhadores subsequentes que contenham rochas ou pedregulhos grandes.
PERCURSO DE MENOR RESISTÊNCIA – O mergulhador naturalmente irá procurar o percurso de menor resistência.
Isso porque o mergulhador se moverá na direção da área do banco que apresenta a menor resistência à escavação.
PERFURATRIZ – Refere-se à perfuratriz giratória. As perfuratrizes giratórias são usadas para fazer buracos jateados.
PERIGO – Algo que pode contribuir para prejudicar ou ferir o pessoal ou danificar o equipamento.
PILHA – Uma área onde o material é empilhado e despejado.
PONTES DE CABO – Polos usados para suspender ou suportar cabos traseiros para percorrer a estrada de transporte
a fim de permitir que os caminhões de transporte passem sob ela. Às vezes chamadas de "torres de cabo".
PONTO DA FILA – Um ponto da Fila é uma linha pronta (local de escolha) localizada entre a escavadeira e a báscula.
POSIÇÃO ou POSICIONAMENTO – Quando um operador de escavadeira ou de pá-carregadeira posiciona o
mergulhador na saída de ar a ser usada como um guia para o motorista do caminhão abaixo.
POSICIONAMENTO – Direcionar ou manobrar uma escavadeira para um local diferente, predeterminado.
PPE – Equipamento de proteção individual. Todo o equipamento de segurança necessário para um determinado
trabalho. No mínimo, óculos de segurança com protetores laterais oculares, sapatos de segurança, capacete de
proteção, coletes refletivos e proteção auricular. Entre outros itens podem estar luvas, respirador e uma lanterna.
PRÉ-POSICIONAMENTO – `Quando um caminhão de transporte se posiciona para carregar em um lado da
escavadeira e outra carrega outro caminhão no lado oposto.
PRODUTIVIDADE – A quantidade (volume / peso) de material movido por uma escavadeira em uma unidade de tempo.
R.T.D. – Abreviação de Rubber Tire Dozer, Trator com Pneus de Borracha (trator de rodas).
RAIO DE CONTRAPESO – A distância da articulação central até os cantos traseiros da escavadeira.
RAIO DE OSCILAÇÃO – Trata-se do raio máximo (medido em relação à articulação central) que a escavadeira pode
alcançar com o mergulhador ainda em oscilação. Ele também é o raio máximo que a traseira da casa do maquinário
pode alcançar com a máquina ainda oscilando. O pessoal de suporte e o equipamento JAMAIS devem entrar nessas
áreas sem a confirmação e a permissão do operador da escavadeira.
RAMPA DA MINA – Uma estrada de mina usada para acessar uma elevação de bancada diferente. O grau da rampa
e a largura são regidos pelas especificações e pelas limitações da máquina e pelas regulamentações de mineração.
RANHURA DE ROCHA – Uma abertura na berma na margem externa de uma estrada usada por tratores com pneus
de borracha para enviar derramamento de rochas. Isso mantém as rochas distantes da margem da estrada, logo, os
pneus dos caminhões não são danificados. A ranhura de rocha é limpa periodicamente usando-se a pá-carregadeira
frontal. As ranhuras de rocha também ajudam na drenagem de água das estradas de transporte.
RASO – Se um mergulhador estiver cheio e o material estiver nivelado, ele será conhecido como "raso", e o fator de
enchimento será 100% nominais. Se estiver empilhado com material acima desse nível, o mergulhador conseguirá
um fator de enchimento maior, como de 105% a 110%.
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RCA – Análise de Causa-raiz. As RCAs (Root Cause Analysis, Análises de Causa-raiz) são realizadas para identificar as
causas-raiz de incidentes graves. Isso é feito para evitar qualquer recorrência do mesmo tipo de incidente.
RETORNO – Quando uma inclinação é escavada para expor minério adicional. O ângulo da inclinação pode ou não ser
mantido, mas o bico da inclinação avançaria na direção do banco.
ROPS – Sistema de Proteção Contra Capotagem – Embutido nos tetos das cabines de equipamentos móveis, inclusive
escavadeiras a cabo, para proteger o operador em caso de um incidente de capotagem.
SOBRECARGA – Carregamento do mergulhador ou de um caminhão de transporte acima da capacidade nominal da
máquina.
SOBRECARGA – Material residual removido de cima das fendas do recurso/minério.
SUBESTAÇÃO – Uma estação elétrica principal que fornece alimentação para os alojamentos de interruptor.
SUBGRAU – A área perfurada por uma perfuratriz giratória abaixo do grau da bancada. O subgrau pode variar de
acordo com a dureza do material a ser jateado. Quanto mais duro for o material, mais subgrau será necessário.
SUPORTES DE PASSO – Com base no comprimento, esses dois suportes são usados para ajustar o ângulo de
escavação do mergulhador e o ângulo do ancinho. Ajusta corretamente, o mergulhador corta o banco como uma
faca, tornando a escavadeira mais produtiva e reduzindo o desgaste da máquina.
TEMPO DE CICLO – O período total de um ciclo de escavação.
TEMPO DE DESPEJO – O tempo necessário para esvaziar o mergulhador.
TEMPO DE ENCHIMENTO – O tempo necessário para encher o mergulhador.
TEMPO DE ENCHIMENTO DO MERGULHADOR – Tempo medido do momento do engate dos dentes do mergulhador
no bico do banco e terminando quando a retração do mergulhador do banco começa.
TEMPO DE INATIVIDADE – Tempo não operacional, normalmente por motivos de manutenção.
TEMPO DE OSCILAÇÃO – Depois do enchimento do mergulhador, o tempo necessário à oscilação do mergulhador
carregado para a posição de despejo.
TEMPO DE PARALISAÇÃO – Período quando a escavadeira consegue carregar, mas não tem caminhões de transporte
à disposição.
TEMPO DE POSICIONAMENTO – Depois do posicionamento do mergulhador carregado para despejar no caminhão
de transporte, o tempo necessário para o caminhão de transporte ficar novamente sob o mergulhador para
carregamento. Esse tempo termina com a armação do mergulhador.
TEMPO DE RETORNO – Depois do basculamento do mergulhador, o tempo necessário à oscilação para reentrar na
escavação para reencher.
TEMPO DE TROCA DE CAMINHÃO – O tempo necessário para um caminhão carregado para deixar a escavadeira e
outro caminhão vazio para voltar à posição de carregamento. O tempo de troca do caminhão deve ser minimizado
para atingir produtividade alta.
TEMPO OCIOSO – Uma paralisação do trabalho ou da operação do equipamento quando o operador deixa de inserir
um código de atraso no monitor de produção.
TEMPO OPERACIONAL – O tempo em que a escavadeira permanece em operação.
TORRES DE CABO – Os polos usados para reter a escavadeira e a perfuratriz desligam os cabos para que os
caminhões possam passar sob o cabo. Às vezes, chamadas de "pontes de cabo" ou "árvores de cabo".
TRASEIRO – (1) Refere-se à terra deixada por uma escavadeira. Durante a escavação à frente na face e a criação
de um buraco, ela deixará uma "traseira" em cada lado. (2) A extremidade traseira do caminhão de transporte.
ZONA DE EXPLOSÃO – Uma área onde buracos jateados estão sendo carregados ou já são carregados com
explosivos.
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Cursos de Treinamento com base na Web e ministrados por Instrutores à Disposição.
Treinamento do Técnico
o Mecânica – Níveis I e II
o Elétrica – Níveis I e II
o IGBT (Insulated Gate Bipolar Transistor, Transistor Bipolar de Comporta Isolado) Avançado
Treinamento de Operação – Níveis I, II e III do Operador Certificado
Avaliações da Operação
Para Gerentes, Supervisores, Operadores e Pessoal de Suporte
o Gerenciamento de Escavadeiras a Cabo – Uso de Melhores Práticas Operacionais
Para obter uma listagem completa de cursos disponíveis ou mais informações, entre em contato com o
revendedor Cat local ou envie um e-mail para o Departamento de Treinamento Técnico de Escavadeira a Cabo
Caterpillar:
E-mail: ersdgltechnicaltraining@cat.com
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