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SUMÁRIO
Questões sobre a aula ....................................................................................................................................... 2
Gabarito ............................................................................................................................................................. 6
Questões Comentadas....................................................................................................................................... 7
Certo ( ) Errado ( )
2. (Questão Alfacon) O Direito Penal é um ramo do Direito Público cujas normas regulam a
tipificação das infrações penais e a cominação das respectivas sanções penais.
Certo ( ) Errado ( )
3. (Questão Alfacon) O Direito Penal tem normas que são indisponíveis, impostas e
dirigidas a todas as pessoas e tem o Estado como o titular exclusivo do direito de punir, e,
portanto, como sujeito passivo em todo crime ou contravenção penal.
Certo ( ) Errado ( )
4. (Questão Alfacon) O objeto de estudo do Direito Penal são as infrações penais (que é
sinônimo de crime) e as respectivas sanções penais (que por sua vez se referem às penas).
Certo ( ) Errado ( )
5. (Questão Alfacon) O Direito Penal tem como função a proteção de todos os bens
jurídicos, pois deve preservar a paz pública, ou seja, garantir a ordem no convívio em
sociedade.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
7. (Questão Alfacon) O Direito Penal é regido por normas que por sua vez se subdividem
em regras e princípios.
Certo ( ) Errado ( )
8. (Questão Alfacon) O princípio da legalidade proíbe o juiz de criar figura típica não
prevista na lei, por analogia ou interpretação extensiva, entretanto, o julgador pode, para
benefício do réu, combinar dispositivos de uma mesma lei penal para aplicar a pena mais
adequada ao caso concreto.
Certo ( ) Errado ( )
9. (Agente Penitenciário (SEJUS PI) - NUCEPE UESPI/2017) Não há crime sem lei ou
decreto anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação.
Certo ( ) Errado ( )
10. (Questão Alfacon) A competência para legislar sobre Direito Penal é privativa da União
e indelegável.
Certo ( ) Errado ( )
13. (Questão Alfacon) Com relação à finalidade do Direito Penal, assinale a alternativa
INCORRETA:
14. (Questão Alfacon) Para a maioria da doutrina, qual a função do Direito Penal brasileiro?
c) Proteger a vida.
d) Proteção dos Bens Jurídicos mais relevantes.
e) Garantir ao Estado o poder de intervenção para reprimir classes sociais.
16. (Questão Alfacon) Acerca dos princípios e fontes do direito penal, assinale a opção
correta:
17. (Questão Alfacon) Sobre a retroatividade de lei penal é correto afirmar que:
19. (Questão Alfacon) O Direito Penal é regido por diversos princípios, dentre eles o
princípio da legalidade e o princípio da reserva legal, sendo que este é:
20. (Questão Alfacon) O princípio que impede o uso dos costumes e analogia para criar tipos
penais incriminadores ou agravar as infrações existentes é:
a) proporcionalidade.
b) pessoalidade.
c) legalidade.
d) individualização.
e) Culpabilidade.
GABARITO
1. ERRADO
2. CERTO
3. CERTO
4. ERRADO
5. ERRADO
6. CERTO
7. CERTO
8. ERRADO
9. ERRADO
10. ERRADO
11. C
12. A
13. D
14. D
15. C
16. E
17. D
18. E
19. B
20. C
QUESTÕES COMENTADAS
1. Pela sua relevância e particularizações, o Direito Penal constitui disciplina autônoma,
com princípios, regras e institutos próprios, o que o torna um ramo completamente
independente das demais ramificações do Direito.
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito ERRADO
Solução Rápida
Solução Completa
2. O Direito Penal é um ramo do Direito Público cujas normas regulam a tipificação das
infrações penais e a cominação das respectivas sanções penais.
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito CERTO
Solução Rápida
Solução Completa
3. O Direito Penal tem normas que são indisponíveis, impostas e dirigidas a todas as
pessoas e tem o Estado como o titular exclusivo do direito de punir, e, portanto, como sujeito
passivo em todo crime ou contravenção penal.
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito CERTO
Solução Rápida
Solução Completa
“O único modo legítimo pelo qual alguém abre mão de sua liberdade natural e
assume os laços da sociedade civil consiste no acordo com outras pessoas para se
juntar e unir-se em comunidade, para viverem com segurança e paz umas com as
outras, com a garantia de gozar das suas posses, e de maior proteção contra quem
não faça parte dela.” (LOCKE, John. Segundo tratado sobre o governo. 2. ed. São
Paulo: Martin Claret, 2006, p. 76.).
Desta forma, em todo crime o Estado será o sujeito passivo mediato, o que
não o impossibilita ser sujeito passivo imediato (diretamente prejudicado pelo crime)
em determinados crimes, a exemplo dos crimes contra a Administração Pública.
4. O objeto de estudo do Direito Penal são as infrações penais (que é sinônimo de crime) e
as respectivas sanções penais (que por sua vez se referem às penas).
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito ERRADO
Solução Rápida
Solução Completa
Art. 1º Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de reclusão
ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena
de multa; contravenção, a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de
prisão simples ou de multa, ou ambas. alternativa ou cumulativamente.”
A lei que rege as contravenções penais é o Decreto-Lei 3.688/1941, existem
outras diferenças entre crime e contravenção, a exemplo da limitação da pena
enquanto para os crimes o artigo 30 do Código Penal, com a redação dada pela Lei
13.964/2019, prevê o máximo de 40 anos, por sua vez a Lei das Contravenções
Penais prevê em seu artigo 10 o limite de 5 anos de prisão simples, demais definições
serão estudadas oportunamente durante o curso, tais com as definições formal,
material e analítica do crime, está com grande importância científica e didática.
5. O Direito Penal tem como função a proteção de todos os bens jurídicos, pois deve
preservar a paz pública, ou seja, garantir a ordem no convívio em sociedade.
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito ERRADO
Solução Rápida
Não cabe ao Direito Penal a proteção de todos os bens jurídicos, mas apenas
daqueles mais relevantes, pois trata-se de ramo do Direito Público que intervém de
maneira mais drástica nos direitos individuais quando aplicado, portanto, tal restrição
serve como limitadora do poder punitivo estatal.
Solução Completa
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito CERTO
Solução Rápida
Solução Completa
“Na prevenção especial, quando alguém está cumprindo pena, devem ser
permitidos a ele os benefícios da execução penal, como a progressão de regime, a
remição da pena pelo trabalho e pelo estudo, saídas temporárias, entre outros.
Somente com essa reinserção social gradativa é que a pena terá cumprido o seu
papel ressocializador.” (GONZAGA, Christiano. Manual de Criminologia. 1ª. Edição.
2018. São Paulo: Editora Saraiva. 2018. p. 120.)
7. O Direito Penal é regido por normas que por sua vez se subdividem em regras e
princípios.
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito CERTO
Solução Rápida
Para nunca mais esquecer: norma é gênero, do qual são espécies as regras e
os princípios.
Solução Completa
"As regras são aplicáveis à maneira do tudo-ou-nada. Dados os fatos que uma
regra estipula, então ou a regra é válida, e neste caso a resposta que ela fornece
deve ser aceita, ou não é válida, e neste caso em nada contribui para a decisão
(...).Os princípios possuem uma dimensão que as regras não têm - a dimensão do
peso ou importância. Quando os princípios se intercruzam (...), aquele que vai
resolver o conflito tem de levar em conta a força relativa de cada um" (Levando o
Direito a sério. São Paulo: Martins Fontes, 2007, p. 35-46.).
Nessa obra, Ronald Dworkin cita o caso “Riggs contra Palmer” em que um
jovem, visando ficar com a herança, matou o seu avô. O Tribunal de Nova Iorque,
ao julgar o caso em 1889, constatou que a legislação local da época não previa o
homicídio como causa de exclusão da sucessão. Para solucionar o caso, o Tribunal
aplicou um princípio do direito, não legislado, que diz que ninguém pode se beneficiar
de sua própria perversidade ou ilicitude. A consequência foi que o assassino não
recebeu a herança.
Destaca-se dessa forma que regras e princípios são normas com características
distintas, mas ambas vinculantes e, em certos casos, os princípios poderão justificar,
de forma mais razoável, a decisão judicial no caso concreto.
8. O princípio da legalidade proíbe o juiz de criar figura típica não prevista na lei, por
analogia ou interpretação extensiva, entretanto, o julgador pode, para benefício do réu,
combinar dispositivos de uma mesma lei penal para aplicar a pena mais adequada ao caso
concreto.
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito ERRADO
Solução Rápida
A Constituição Federal em seu art. 5º, inciso XXXIV, e o Código Penal em seu
art. 1º apresentam a seguinte norma: “não há crime sem lei anterior que o
defina, nem pena sem prévia cominação legal”. Desta forma, em respeito ao
princípio da legalidade, verificamos a exigência de lei, em sentido estrito, para a
criação do tipo penal e a aplicação de penas.
Solução Completa
Constituição Federal
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia
cominação legal;
Código Penal
Art. 1º Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia
cominação legal
Sumula 501
É cabível a aplicação retroativa da Lei 11.343/2006, desde que o resultado da
incidência das suas disposições, na íntegra, seja mais favorável ao réu do que o
advindo da aplicação da Lei n. 6.368/1976, sendo vedada a combinação de leis.
9. Não há crime sem lei ou decreto anterior que o defina. Não há pena sem prévia
cominação.
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito ERRADO
Solução Rápida
“Não há crime sem lei ou decreto anterior que o defina. Não há pena sem prévia
cominação”
Decretos não podem tratar sobre matéria penal e a prévia cominação das penas
também devem ser por meio de lei!
Código Penal
Art. 1º Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia
cominação legal
Solução Completa
10. A competência para legislar sobre Direito Penal é privativa da União e indelegável.
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito ERRADO
Solução Rápida
A competência para legislar sobre Direito Penal é privativa da União e
indelegável.
De fato, a competência para legislar sobre direito penal é privativa da União,
porém é delegável por meio de lei complementar aos Estados da federação, vejamos
a previsão constitucional:
Solução Completa
A questão nos remete à temática das Fontes do Direito que designam tanto os
modos de elaboração quanto os de revelação da norma jurídica.
Com relação a fontes formais do Direito Penal podemos citar como exemplos
o Código Penal, a Constituição Federal, a lei das Contravenções Penais, a lei da
Lavagem de dinheiro (Lei nº 9.613/1998), a lei Organizações Criminosas (Lei nº
12.850/2013), dentre outros diplomas.
Por outro lado, como fonte material do Direito Penal podemos apontar o
Congresso Nacional, ou, de forma mais ampla, a União, que elabora as leis penais e
altera ou revoga as existentes por meio do processo legislativo regido nos termos
dos artigos 59 a 69 da CF.
Nesse ponto encontramos o fundamento para responder à questão, para a
doutrina a única fonte material é o Estado, que possui a prerrogativa de elaboração
de leis penais. Conforme os termos já mencionados do artigo 22 da CF, compete à
União, de forma privativa, legislar sobre Direito Penal, entretanto, o parágrafo único
do mesmo artigo prevê que lei complementar federal pode autorizar os Estados-
Membros e o Distrito Federal a legislarem sobre questões específicas de Direito Penal.
Gabarito letra C
Solução Rápida
A – ERRADA. O Direito Penal garante ao Estado o direito de punir de forma
irrestrita.
Direito Penal também pode ser visto sob a ótica protetiva, ou seja, como
limitador do poder punitivo estatal.
Solução Completa
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:
II – Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude de lei;
XXXVII – não haverá juízo ou tribunal de exceção;
XLVII – não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
II. Ciência empírica que tem por objeto o estudo das causas e contexto social do
crime.
III. Estudos do Poder que tem o Estado de definir as diretrizes do controle social,
constituindo-se numa ponte entre a Ciência jurídico-penal e a realidade.
Gabarito letra A
Solução Rápida
III – Política Criminal é a Ciência Política do Direito Penal que se ocupa dos
Estudos do Poder que tem o Estado de definir as diretrizes do controle social,
constituindo-se numa ponte entre a Ciência jurídico-penal e a realidade.
Solução Completa
Assunto que não vai cair na prova, mas vai ampliar a visão nos estudos do
Direito Penal e ajudar na compreensão dos seus institutos e metodologias. Na seara
das Ciências Penais a doutrina pode apresentar diversas nomenclaturas ou outras
ciências, mas podemos afirmar que são as áreas que predominam as ciências penais:
a Dogmática Penal (Direito Penal), a Política criminal e a Criminologia.
Elas não são ciências incomunicáveis, mas se inter-relacionam, sendo
imperativo, para compreender o Direito Penal, ter em mente a interação dessas
ciências, que formam o tripé para os estudos das ciências penais.
É com essa relação que o Estado adota a Política Criminal para determinar quais
medidas são mais adequadas para a sociedade, com fundamentos apresentados pela
criminologia, que se mostra mais versátil e apta a apresentar a realidade dela, com
estudos empíricos e interdisciplinares sobre o crime, criminoso, vítima e possíveis
métodos de controle social, que culminam na fundamentação para a formação de
leis, estruturando as teorias da parte geral do Código Penal e apontando as condutas
que devem ser penalizadas na parte especial e fundamentando também as demais
leis penais. Nessa estrutura cumpre ressaltar a função do direito penal de proteção
dos bens jurídicos mais importantes para a sociedade, criando normas de conduta e
penalizando seus infratores.
São as finalidades que encontramos no artigo 59, está citado abaixo. Podemos,
ainda, analisando o sistema jurídico, encontrar uma terceira finalidade, a
ressocialização do infrator, apesar de que na prática isso não ser visualizado.
Solução Completa
Solução Completa
Solução Completa
16. Acerca dos princípios e fontes do direito penal, assinale a opção correta:
Gabarito letra E
Solução Rápida
Solução Completa
As fontes do Direito Penal indicam o lugar de onde vem (fonte material) e como
se revela a norma Penal (fonte formal). Vamos esquematizar as classificações das
fontes:
Fonte material: Se refere ao órgão encarregado pela produção do Direito Penal.
Temos, portanto, que a União é fonte material do Direito Penal (art. 22, inc. I da CF).
No entanto, a Lei complementar pode autorizar o Estado a legislar sobre questões
específicas das matérias relacionadas com o Direito Penal (art. 22, par. único da CF).
Fonte Formal: É o instrumento pelo qual se leva a conhecimento, ou seja, meio
de revelação da norma penal. A Fonte formal pode ser dividida em imediata- a Lei;
e fonte formal mediata- costumes e princípios gerais de Direito.
Com relação à fonte formal imediata, de acordo com a doutrina moderna,
podemos enumerá-la da seguinte forma:
1 - Lei: única capaz de criar infração penal e cominar sanção penal.
2 - Constituição Federal: não cria infração penal nem comina sanção penal.
Porém, a CF fixa alguns patamares abaixo dos quais a intervenção penal não se pode
reduzir (mandados constitucionais de criminalização ex. Art. 5, inc. XLI, XLII, XLIII).
3- Tratados Internacionais de Direitos Humanos: não criam crime, não
cominam pena para o Direito Interno.
4- Jurisprudência: também não cria crime e não comina pena. Exemplo, Súmula
Vinculante Art. 71 do Código Penal “condições de tempo”, a jurisprudência que revela
C – ERRADA. Lei posterior que estabeleça uma situação mais gravosa para o
réu se aplica nos casos cujos processos ainda estejam pendentes de julgamento.
A anterioridade da lei incriminadora e a cominação devem ser verificadas em
relação ao fato, ao passo que se já há processo não pode aplicar lei posterior que
estabeleça situação mais gravosa, nesse caso, aplica-se a lei vigente no momento do
fato.
Art. 2º Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar
crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença
condenatória.
Parágrafo único. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente,
aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória
transitada em julgado.
Conforme vimos no artigo 2º, parágrafo único acima citado, deve-se aplicar
ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado
Solução Completa
Do princípio da legalidade extraímos que não basta que exista lei tipificar uma
conduta como crime, mas precisa ser anterior ao para que este se amolde à norma
e então surja o direito de punir do Estado.
Do princípio da anterioridade decorre o princípio da irretroatividade, na prática
eles significam a mesma coisa, concluímos, portanto, que uma conduta somente
poderá ser considerada infração penal se estiver prevista em uma lei anterior, não
podendo retroagir para alcançar fatos pretéritos a data de sua vigência. A exceção a
este princípio é a lei penal mais benéfica, que pode retroagir para beneficiar o réu.
Solução Completa
Os comentários das questões 8 e 9 se mostram importantes também para essa
questão, portanto, indico a leitura deles.
Aproveito aqui para comentar sobre as Medidas Provisórias sobre matéria de
direito penal, elas são norma jurídica, ou seja, lei em sentido amplo, mas não em
sentido estrito, de modo que não pode criar lei penal (Não se amolda no conceito de
fonte formal imediata). Podemos encontrar isso da literalidade do Art. 62, §1º, I, “b”,
da CF/88:
19. O Direito Penal é regido por diversos princípios, dentre eles o princípio da legalidade e
o princípio da reserva legal, sendo que este é:
Solução Completa
Nesse ponto já vimos bastante sobre o princípio da legalidade, mas, para você
gabaritar na sua prova, vamos ver os ensinamentos do Professor Guilherme de Souza
Nucci:
“Significa que uma lei penal incriminadora somente pode ser aplicada a um fato
concreto, caso tenha tido origem antes da prática da conduta para a qual se destina.
Como estipulam o texto constitucional e o art. 1.º do Código Penal, “não há crime
sem l e i anterior que o defina”, nem tampouco pena “sem prévia cominação legal”
(destacamos).
De nada adiantaria adotarmos o princípio da legalidade, sem a correspondente
anterioridade, pois criar uma lei, após o cometimento do fato, seria totalmente inútil
para a segurança que a norma penal deve representar a todos os seus destinatários.
O indivíduo somente está protegido contra os abusos do Estado, caso possa ter
certeza de que as leis penais são aplicáveis para o futuro, a partir de sua criação,
não retroagindo para abranger condutas já realizadas.” (NUCCI, Guilherme de Souza.
Manual de direito penal. – 16. ed. – Rio de Janeiro: Forensse, 2020.)
20. O princípio que impede o uso dos costumes e analogia para criar tipos penais
incriminadores ou agravar as infrações existentes é:
IV. proporcionalidade.
V. pessoalidade.
VI. legalidade.
VII. individualização.
VIII. Culpabilidade.
Gabarito letra C
Solução Rápida
Apesar de apresentar alguns princípios que ainda serão estudos nesse curso, já
podemos gabaritar a questão.
Dessa forma, o princípio da LEGALIDADE impede o uso dos costumes e
analogia para criar tipos penais incriminadores ou agravar as infrações existentes.
Solução Completa