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Assim podemos entender que, o que se conhece como ciência moderna ou ciência
experimental moderna não surgiu do nada, não foi por iluminação divina ou somente uma
excepcional capacidade criativa de algumas pessoas especificas. A ciência teve um contexto
histórico muito especifico, ela é fruto de relações sociais acontecendo no momento e, nesse
sentido, não é muito diferente aos demais produtos criados naquela época.
Toda a maneira em que o ser humano pensa, produz conhecimento e até mesmo como
vive, desde muito tempo antes, está condicionada pelas relações sociais e materiais da
sociedade. Nesse sentido o pensamento e a produção da sociedade medieval eram totalmente
condicentes com o pensamento religioso cristão na Europa daquele período.
Podemos ver esses resquícios de um novo modo de vida, com um pouco mais de
clareza, no surgimento de pequenas manufaturas. Com isso a quantidade de produtos
disponíveis começou a aumentar o que, a sua vez, propiciou o grande crescimento do
comercio. Tal comercio trouxe uma possibilidade de maior acumulação que ajudou a criação
de bancos. É assim que no início do século XV na hoje chamada Itália, mais especificamente
em Genova, surge o primeiro Banco moderno. Também na Itália surgem uma grande
quantidade de engenheiros e artesãos que eram, por assim dizer, representantes do no modo
de pensar.
O objetivo deste trabalho não rechaçar totalmente o pensamento idealista, mesmo que
assim pareça no texto, porque fazendo isso, corremos o risco de cair em interpretações
mecanicistas e assim perder a capacidade de interpretar com maior clareza os acontecimentos
da história. A concepção materialista ajuda a entender melhor os grandes acontecimentos,
mas tem suas limitações que muitas outras correntes de pensamento podem ajudar a um
entendimento mais abrangentes.
Referências bibliográficas.
JAPIASSU, Hilton. A revolução científica moderna. 1. Ed. São Paulo, SP: Letras & Letras,
1997.