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Desenvolvimento Cognitivo Infantil Segundo Piaget

Estágio sensório-motor (0 a 2 anos):

Nessa fase, as crianças aprendem testando seus próprios reflexos e movimentos,


desenvolvendo a percepção do próprio corpo e dos objetos. O entendimento do mundo se dá
por experimentação e interação com o mundo à volta.

Sabe aquela mania de levar tudo até a boca? E de jogar as coisas no chão? São formas de
construir conhecimento nessa fase!

Estágio pré-operacional ou simbólico (2 a 7 anos):

Quando começam a dominar a linguagem e os nossos símbolos de comunicação, começam


também a imitar, representar, imaginar e classificar.

Nessa fase, por exemplo, a palavra carro já pode gerar a imagem mental de um carro, mesmo
que não tenha nenhum na sua frente.

A criança ainda é egocêntrica (se vê no centro de tudo e entende o mundo a partir da sua
própria vivência) e não tem a capacidade de se colocar no lugar dos outros. Esse é um longo
processo!

Faz parte dessa visão egocêntrica achar que a natureza e os objetos agem de forma
independente. Se tropeçou, diz que a calçada é a culpada e não ela própria. Xinga o brinquedo
por ter “se” estragado, ou responde um sincero “não fui eu, foi a minha mão!”. Também pode
confundir realidade e fantasia e ainda ter dificuldade de distinguir certo e errado.

Brincar de faz de conta, de comidinha, de criar histórias e desenhar fazem parte do


aprendizado nessa fase.

Estágio operatório-concreto (7 a 11/12 anos):

O egocentrismo diminui e a criança passa a ter maior capacidade de se colocar no lugar do


outro e entender conceitos morais de certo e errado por volta dos 7 anos.

Nessa fase, as crianças apresentam maior capacidade de pensar soluções mentais para
problemas reais. As informações que receberam até aqui começam a se conectar num
raciocínio mais lógico, que considera vários aspectos ao mesmo tempo.

Conseguem estabelecer relações e agrupar objetos ou símbolos por semelhança ou diferença.


Nesse processo, começa a alfabetização: a letra se liga a um som, e o “plim” acontece. Outros
aprendizados se constroem a partir da observação das coisas e pela tentativa e erro.
Um exemplo clássico é a compreensão de que dois copos com diâmetros diferentes – um cheio
e outro até a metade – podem ter a mesma quantidade de líquido. É a noção de espaço e
volume se consolidando!

As operações matemáticas vão ficando cada vez mais complexas: se no início precisam de
objetos concretos para somar ou subtrair, em pouco tempo já conseguem fazer operações
com grandes números.

Estágio operatório-formal (a partir de 12 anos):

Aqui, a capacidade cognitiva é muito próxima da dos adultos. O adolescente consegue fazer
deduções e trabalhar com hipóteses mais elaboradas a partir do pensamento lógico e do
abstrato.

Começa a entender teorias, doutrinas e conceitos, sendo capaz de fazer leituras críticas do
mundo ao redor (e criticar muito os pais!). Esse processo reforça a vontade de independência
e autonomia, enfim, de assumir suas opiniões, personalidade e posição no mundo!

Referência: https://www.ninhosdobrasil.com.br/quais-sao-os-4-estagios-de-piaget

Estágios do desenvolvimento psicossexual de Freud e Erickson

0 a 1 ano

Segundo Freud – 0 a 1 ano

Freud chamou isso de estágio oral.

Neste ponto do desenvolvimento, a fonte primária do prazer de uma criança é pela boca,
através de sucção, alimentação e degustação.

Problemas com esta fase podem resultar no que Freud chamava de fixação oral.

Segundo Erickson – 0 a 1 ano

Erikson chamou isso de estágio de confiança contra desconfiança.

As crianças aprendem a confiança ou desconfiança de seus cuidadores.

O cuidado que os adultos fornecem determina se as crianças vão desenvolver esse sentimento
de confiança no mundo em torno delas.

Crianças que não recebem cuidados adequados e de confiança podem desenvolver um


sentimento de desconfiança dos outros e do mundo.
Segundo Freud – 1 a 3 ano

Desenvolvimento psicossexual:

Freud chamou isso de fase anal do desenvolvimento.

As crianças ganham um senso de domínio e competência por meio do controle da bexiga e


evacuações.

Crianças que têm sucesso neste estágio desenvolvem um sentimento de capacidade e


produtividade.

Aquelas que têm problemas nesta fase podem desenvolver uma fixação anal. Quando adultos
elas podem ser excessivamente ordenadas ou confusas.

Segundo Erickson – 1 a 3 ano

Desenvolvimento psicossocial:

Erikson chamada de estágio da autonomia contra a vergonha e dúvida.

As crianças desenvolvem a autossuficiência, controlando atividades como comer, o


treinamento da toalete e falar.

Aquelas que têm sucesso nesta fase desenvolvem um senso de independência.

Segundo Freud – 3 a 6 ano

Freud se referiu a esta fase como a fase fálica.

A energia da libido está focada nos órgãos genitais. As crianças começam a se identificar com o
seu genitor do mesmo sexo.

Meninos experimentam o complexo de Édipo enquanto as meninas experimentam o complexo


de Electra.

Segundo Erickson – 3 a 6 ano

Erikson chamou isso de estágio da iniciativa versus culpa.

As crianças começam a ter mais controle sobre seu ambiente.

Aquelas que são bem-sucedidas nesta fase desenvolvem um senso de propósito, enquanto
aquelas que lutam ficam com sentimento de culpa.

Segundo Freud – 7 a 11 ano

Freud se referiu a este como o período de latência.

A energia da libido é suprimida e as crianças estão focadas em outras atividades, como escola,
amigos e hobbies.

Freud acreditava que esta fase é importante para o desenvolvimento de habilidades sociais e
autoconfiança.
Segundo Erickson – 7 a 11 ano:

Erikson chamou isso de estágio da construtividade contra inferioridade.

As crianças desenvolvem um senso de competência por dominar novas habilidades.

As crianças que têm sucesso neste estágio desenvolvem orgulho em suas realizações,
enquanto aquelas que fracassam podem ficar se sentindo incompetentes.

Segundo Freud Adolescência

Freud se referiu a este ponto no desenvolvimento psicossexual como o estágio genital.

As crianças começam a explorar as relações românticas.

O objetivo desta etapa é desenvolver um senso de equilíbrio entre todas as áreas da vida.
Aqueles que tenham concluído com êxito as etapas anteriores estão agora carinhosas e bem
ajustadas.

Segundo Erikson Adolescência

Erikson chamava este momento no desenvolvimento psicossocial da identidade x confusão.

As crianças desenvolvem uma identificação pessoal e senso de si.

Adolescentes exploram diferentes papéis, atitudes e identidades à medida que desenvolvem


um senso de si.

Aqueles que recebem apoio e encorajamento vão surgir com um forte senso de quem eles são
e o que eles querem realizar.

Aqueles que lutam para forjar uma identidade forte permanecerão confusos sobre quem eles
são e o que eles querem fazer com sua vida.

Referência:

https://psicoativo.com/2016/08/comparando-as-teorias-do-desenvolvimento-de-freud-e-
erikson.html

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