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Sabe aquela mania de levar tudo até a boca? E de jogar as coisas no chão? São formas de
construir conhecimento nessa fase!
Nessa fase, por exemplo, a palavra carro já pode gerar a imagem mental de um carro, mesmo
que não tenha nenhum na sua frente.
A criança ainda é egocêntrica (se vê no centro de tudo e entende o mundo a partir da sua
própria vivência) e não tem a capacidade de se colocar no lugar dos outros. Esse é um longo
processo!
Faz parte dessa visão egocêntrica achar que a natureza e os objetos agem de forma
independente. Se tropeçou, diz que a calçada é a culpada e não ela própria. Xinga o brinquedo
por ter “se” estragado, ou responde um sincero “não fui eu, foi a minha mão!”. Também pode
confundir realidade e fantasia e ainda ter dificuldade de distinguir certo e errado.
Nessa fase, as crianças apresentam maior capacidade de pensar soluções mentais para
problemas reais. As informações que receberam até aqui começam a se conectar num
raciocínio mais lógico, que considera vários aspectos ao mesmo tempo.
As operações matemáticas vão ficando cada vez mais complexas: se no início precisam de
objetos concretos para somar ou subtrair, em pouco tempo já conseguem fazer operações
com grandes números.
Aqui, a capacidade cognitiva é muito próxima da dos adultos. O adolescente consegue fazer
deduções e trabalhar com hipóteses mais elaboradas a partir do pensamento lógico e do
abstrato.
Começa a entender teorias, doutrinas e conceitos, sendo capaz de fazer leituras críticas do
mundo ao redor (e criticar muito os pais!). Esse processo reforça a vontade de independência
e autonomia, enfim, de assumir suas opiniões, personalidade e posição no mundo!
Referência: https://www.ninhosdobrasil.com.br/quais-sao-os-4-estagios-de-piaget
0 a 1 ano
Neste ponto do desenvolvimento, a fonte primária do prazer de uma criança é pela boca,
através de sucção, alimentação e degustação.
Problemas com esta fase podem resultar no que Freud chamava de fixação oral.
O cuidado que os adultos fornecem determina se as crianças vão desenvolver esse sentimento
de confiança no mundo em torno delas.
Desenvolvimento psicossexual:
Aquelas que têm problemas nesta fase podem desenvolver uma fixação anal. Quando adultos
elas podem ser excessivamente ordenadas ou confusas.
Desenvolvimento psicossocial:
A energia da libido está focada nos órgãos genitais. As crianças começam a se identificar com o
seu genitor do mesmo sexo.
Aquelas que são bem-sucedidas nesta fase desenvolvem um senso de propósito, enquanto
aquelas que lutam ficam com sentimento de culpa.
A energia da libido é suprimida e as crianças estão focadas em outras atividades, como escola,
amigos e hobbies.
Freud acreditava que esta fase é importante para o desenvolvimento de habilidades sociais e
autoconfiança.
Segundo Erickson – 7 a 11 ano:
As crianças que têm sucesso neste estágio desenvolvem orgulho em suas realizações,
enquanto aquelas que fracassam podem ficar se sentindo incompetentes.
O objetivo desta etapa é desenvolver um senso de equilíbrio entre todas as áreas da vida.
Aqueles que tenham concluído com êxito as etapas anteriores estão agora carinhosas e bem
ajustadas.
Aqueles que recebem apoio e encorajamento vão surgir com um forte senso de quem eles são
e o que eles querem realizar.
Aqueles que lutam para forjar uma identidade forte permanecerão confusos sobre quem eles
são e o que eles querem fazer com sua vida.
Referência:
https://psicoativo.com/2016/08/comparando-as-teorias-do-desenvolvimento-de-freud-e-
erikson.html