Você está na página 1de 17

2

Sumário
1 - Introdução....................................................................................................................4
2 - Ambiente, estresse e baixa produtividade....................................................4
2.1 - Comportamentos Inadequados dos Colaboradores:........................8
2.2 - Problemas físicos ................................................................................... 8
2.4 - Problemas cognitivos......................................................................................9
3 - Terapias Alternativas para amenizar estresse e ansiedade....................9
3.1 - Mindfulnnes ........................................................................................................9
3.2 - Relaxamento Muscular Progressivo .......................................................10
3.3 - Prática de exercícios físicos........................................................................ 12
3.4 - Alimentos utilizados para combater ansiedade, depressão e me-
lhorar cognição: ................................................................................................................... 12
4. Conclusão.................................................................................................................... 13
5. Referências................................................................................................................. 15

3
1 - Introdução
Atualmente observamos uma revolução na forma como uma
empresa seleciona, treina, motiva e organiza as equipes. Soluções
baseadas no conhecimento dos processos neurológicos estão sen-
do valorizadas e o gerente clássico poderá ser substituído por um
facilitador e mentor.
Para seres humanos, ambientes sociais adversos frequentemen-
te se traduzem em custos fisiológicos duradouros e problemas na
saúde. Os mecanismos biológicos associados a esses efeitos são,
portanto, de grande interesse, tanto para entender os impactos do
comportamento social, quanto na compreensão do contexto da
carga alostática (consequências do estresse na saúde física).
O termo estresse é definido como um processo fisiológico, neu-
roendócrino, pelo qual passam os seres vivos quando enfrentam
alguma mudança ambiental. Já o agente estressor pode ser um
evento ou um estímulo externo que provoca o estresse. A respos-
ta a esse agente compreende aspectos cognitivos, fisiológicos e
comportamentais. As alterações nesses aspectos são consideradas
sinalizadoras de empobrecimento da qualidade de vida e baixo de-
sempenho.
O estresse psicossocial em humanos tem sido relacionado à
ocorrência ou progressão de certas doenças mentais e um ambien-
te social positivo, pelo contrário, é capaz de amenizar esse efeito.
Medo e ansiedade aumentados são sinais centrais de uma varieda-
de de distúrbios neuropsiquiátricos. Os estudos sobre as conse-
quências cognitivas, fisiológicas e comportamentais podem ajudar
a diminuir a presença de distúrbios de comportamento e o sofri-
mento dos colaboradores em organizações.

2 - Ambiente, estresse e baixa produtividade


Medo? Estresse? Emoção? Quem nunca teve essas sensações?

Agora vamos estabelecer as diferenças:


Medo: É uma sensação inata de desconforto frente a algo real.
Tem valor adaptativo. O medo ocorre quando percebemos algo que
pode nos ferir, causar dor ou sofrimento. Por exemplo, encontrar
um animal peçonhento no caminho.

4
Emoção: resposta a um evento externo, sendo um teste sagaz
guiado pela evolução para passar nossos genes. Ocorre quando
algum evento externo que exige alguma manifestação corporal, fi-
siológica e cognitiva. Por exemplo, ficar alegre com a presença de
pessoas que amamos.
Estresse: resposta neurobiológica em resposta a um evento ad-
verso. Por exemplo, preciso entregar um trabalho e não consigo me
organizar para cumprir o prazo. A frustração da desorganização
gera estresse.
Estudos em neurociência afirmam que os processos cogniti-
vos e emocionais estão entrelaçados. Colaboradores com sinais
de medo, ansiedade e depressão podem apresentar pouca con-
centração e atenção deficitária quando estão passando por algum
problema emocional. Sentir-se feliz amplia o raciocínio e facilita a
criatividade, enquanto bloqueios emocionais podem prejudicar a
aprendizagem.
A estrutura cerebral pode ser moldada a partir de uma combi-
nação da genética, do ambiente de modo que os fatores emocio-
nais, fisiológicos, sociais e culturais são de extrema importância
para a plasticidade cerebral. A capacidade de focar, de concentrar
e de lembrar tem muito a ver com o estresse emocional que o indi-
víduo é capaz de suportar. Colaboradores podem somatizar emo-
ções e isso reflete sobre as funções cognitivas imediatas e a longo
prazo. Sinais como falta de concentração e atenção, lentidão no ra-
ciocínio, falta de interesse, déficit de memória impedem a atenção
focalizada e execução de tarefa até o final.

5
Os problemas têm início com o estresse crônico (distresse). Os
circuitos neurais que respondem ao estresse pertencem ao siste-
ma nervoso central (SNC) e periférico (SNP), organizados de ma-
neira específica para cada agente estressor e de maneira geral, a
percepção do estresse ativa o eixo hipotálamo-pituitária-adrenal
(HPA). O conjunto das respostas fisiológicas desencadeadas frente
a um agente estressor é chamado de Síndrome Geral da Adaptação
(SGA).
Essa síndrome pode ser dividida em três estágios: fase de alar-
me, fase de adaptação e fase de exaustão ou esgotamento. A fase
de alarme ocorre imediatamente após o perigo e há predominan-
temente uma resposta do sistema nervoso autônomo simpático,
resultando na liberação de catecolaminas (adrenalina e noradrena-
lina). Exemplo: levar um feedback negativo do chefe de setor.
Na fase de adaptação, tem-se a liberação de glicocorticoides e
continuação das atividades do sistema nervoso autônomo. Exem-
plo: no caso de o feedback negativo não produzir motivação e sim
persistência de pensamentos negativos e sentimentos relaciona-
dos à culpa.
O estresse crônico provoca estimulação exagerada do simpáti-
co e predispõe à elevação de pressão arterial, diminuição de insu-
lina, aumento do risco de diabetes; no estômago ocorre a diminui-
ção da barreira de muco, desequilíbrio do sistema imunológico e
diminuição da libido. A fase de exaustão é o período de falência
orgânica. Exemplo: No mesmo caso do feedback negativo e persis-
tência de pensamentos negativos, ao longo dos dias, meses e anos
a dificuldade de lidar com críticas evoluem para autodestruição,
desamparo aprendido e sensação de impotência.

6
Existem algumas diferenças entre os tipos de estresse e como
eles afetam o organismo:
O “Estresse bom” é aquele que prepara o ser humano para lu-
tar por sua vida. Alguns sistemas fisiológicos são recrutados para
nos preparar para as situações normais da vida tais como dilatação
de pupilas, inibição de processos digestivos, aumento da frequên-
cia cardíaca, dilatação de brônquios, aumento da pressão arterial,
quebra das reservas de glicose, aumento do catabolismo proteico
e ativação de sistema neuroendócrino. Esse tipo de estresse é bom
para que os colaboradores não fiquem apáticos e entregues a so-
nolência excessiva.
O “Estresse ruim” é chamado de estresse crônico e se torna
prejudicial para o ser humano quando mecanismos fisiológicos
e comportamentais são insistentemente recrutados para tentar
manter o organismo em equilíbrio. É um esforço contínuo, árduo e
pesado para o organismo O estresse crônico provoca estimulação
exagerada do simpático e predispõe a elevação de pressão arterial,
diminuição de insulina, aumento do risco de diabetes, dor no es-
tômago, problemas cognitivos e pior, o desequilíbrio do sistema
imunológico.
O ESTRESSE CRÔNICO (RUIM) PRÉ-DISPÕE
OS TRASTORNOS MENTAIS RESULTANDO EM
COMPORTAMENTOS INADEQUADOS, DOENÇAS,
IMUNIDADE BAIXA E DÉFCIT COGNITIVO (DIFICULDADE
DE RESOLVER PROBLEMAS).
Nesse caso, para evitar o início de emoções nocivas, o colabo-
rador precisa ter um dado estável de segurança psicológica. Caso
não tenha suporte, terá prejuízos na saúde física, na cognição e
alterações comportamentais.
Você já se sentiu muito cansado e com dificuldades de
concentração no trabalho?
Há dias que seu raciocínio está lento e sente
dificuldades de tomar decisões simples?

7
No vídeo citado abaixo, o Dr Marco Abud, psiquiatra, explica de
forma bem objetiva, como o estresse bloqueia nossas iniciativas e
pode nos levar a um esgotamento mental.

Youtube: 5 causas do ESGOTAMENTO MENTAL


https://www.youtube.com/watch?v=E8x1tHHJORs

2.1 - Comportamentos Inadequados dos


Colaboradores:
Eles estão pedindo socorro!!! Sejamos empáticos!
Colaboradores estressados apresentam comportamento do
tipo assustado, que pode inconscientemente alertar outras pes-
soas para que elas sobrevivam a adversidade O corpo fala, expõe
ideias. Quando o colaborador se encontra em nível elevado de es-
tresse apresenta sinais sutis, tais como:
- Apatia,
- Sonolência excessiva;
- Agressividade;
- Frustração e agressão;
- Sentimento de impotência;
- Isolamento;
- Falta de concentração

2.2 - Problemas físicos


As emoções se direcionam ao tálamo e vão para o córtex (cor-
rente de pensamento) e hipotálamo (corrente se sentimento). Exis-
te uma série de substâncias endógenas que realizam alterações no
sentido de lutar e fugir. Os problemas físicos relacionados ao es-
tresse são:
- Dores de cabeça;
- Diarreia;
- Vômitos;
- Dores musculares;
- Gastrites e úlceras;
- Indigestão;
- Problemas de pele;

8
- Problemas urinários;
Trabalhos recentes ligados à psiconeuroimunologia
mostram a intercomunicação entre o sistema
emocional, o sistema imunológico, sistema endócrino
e sistema nervoso central quando atribuímos um valor
aquela emoção nós estamos criando moléculas da
emoção (neuropeptídios) que podem nos fortalecer ou
deprimir. Para cada linfócito tem receptores para esses
neuropeptídios- cada pensamento...germes, patógenos
...transtornos mentais
2.4 - Problemas cognitivos
Os bloqueios emocionais podem prejudicar a criatividade, a
aprendizagem e o foco. Principais sinais cognitivos do estresse.
- Déficit de atenção;
- Dificuldade de executar tarefas;
- Não consegue concluir assuntos;
- Dificuldade de aprendizagem;

3 - Terapias Alternativas para amenizar


estresse e ansiedade
Cita-se aqui, algumas alternativas que possam auxiliar o gestor
a minimizar os efeitos do estresse e solicita o olhar atento ao bem-
-estar físico e emocional do colaborador.

3.1 - Mindfulnnes
É uma prática de meditação muito estudada. Kabat-Zinn pro-
fessor da Universidade de Massachusetts desenvolveu o método
na década de 70 e sua intensão era afastar a prática de religião. Nes-
sa visão, não há necessidade de sentar e fazer posições de iogue,
apenas estar disposto e tentar se concentrar na meditação guiada.
Quando os pensamentos invadirem a prática, deve-se ter atitude
de amorosidade e compreensão e retomar o exercício.
Existem aplicativos específicos nos celulares e também algu-
mas meditações guiadas no youtube. Um programa de 8 semanas
é capaz de modicar a atenção e foco dos colaboradores.

9
A seguir, compartilho dois vídeos sobre mindfullness, um expli-
cando a técnica (vídeo 1) e outro com uma meditação guiada (vídeo 2):
1) Meditação Mindfulness Como Praticar Participação Psicólo-
ga Cristina Barros
https://www.youtube.com/watch?v=NnixlFjXa6Q&t=162s

2) Meditação Guiada / Mindfulness


https://www.youtube.com/watch?v=ibFTl9usMZY

3.2 - Relaxamento Muscular Progressivo


É uma técnica utilizada para o alívio do estresse e relaxamento
de cada grupo muscular por vez. Foi desenvolvida por Jacobson e
é uma novidade para combate de dores crônicas e estresse. Lem-
brando que a dor do isolamento social é comparada a uma dor físi-
ca, ocorrem no córtex cingulado anterior.
A técnica:
Mãos: Feche suas mãos fortemente até sentir a tensão. Mante-
nha esta posição durante 10 segundos, e pouco a pouco, solte um a
um os seus dedos sentindo o relaxamento.
Ombros: Encolha os ombros suavemente para cima, em dire-
ção às orelhas. Sinta a tensão por alguns instantes, mantenha esta

10
posição durante 5 segundos e depois solte e sinta o descanso… re-
pita 5 vezes.
Pescoço: leve o queixo em direção ao peito por alguns segun-
dos, depois relaxe.
Boca: Abra a boca e estique a língua o máximo possível durante
10 segundos. Depois relaxe. Depois, em vez de tirar a língua para
fora, leve a contra o céu da boca, sinta a tensão e relaxe.
Respiração: Continue o exercício de relaxamento com um sim-
ples exercício de respiração: inspire durante 5 segundos, retenha o
ar durante 6 segundos, e solte-o durante 7 segundos.
Costas: Com os ombros apoiados no encosto da cadeira, incline
um pouco o corpo para a frente de modo que as costas fiquem cur-
vadas; mantenha esta posição durante 10 segundos e depois relaxe.
Pés: Estique os dedos como se quisesse ficar na ponta dos pés.
Perceba a tensão durante 10 segundos para depois soltar e perce-
ber o relaxamento.

Compartilho a seguir a técnica do relaxamento muscular pro-


gressivo:
Youtube: Mindfulness no Relaxamento Muscular Progressivo
https://youtu.be/74SLQcfg9CQ

11
3.3 - Prática de exercícios físicos
Muito importante enfatizar que os colaboradores necessitam
incluir alguma atividade física, mesmo que seja começando com
15 minutos por dia. Não há remédio que se compare aos benefícios
da prática de exercícios na vida de uma pessoa. Entre eles:
• Melhora a estrutura óssea e corporal
• Reduz a pressão arterial
• Aumenta produção de endorfinas
• Aumenta a energia (motivação)
• Acelera o metabolismo
• Melhora o humor
• Combate ao estresse crônico

3.4 - Alimentos utilizados para combater


ansiedade, depressão e melhorar cognição:

Enfatizar o benefício que uma alimentação adequada pode au-


xiliar nesse momento de estresse. Alguns alimentos possuem pro-
priedade calmantes, estimulantes e também melhoram a cognição,
são eles:
- Alface: possui lactusina que tem efeito calmante;
- Folha de Maracujá: contém passiflora que acalma;

12
- Melissa: produz efeito calmante (precisa ferver, não apenas
deixar em infusão).
- Banana, semente de abóbora, grão de bico, carnes magras, pei-
xes de águas frias, chia, linhaça e espinafre: possuem triptofano
que é percursor da serotonina-bem-estar;
- Peixes de águas frias: contém Ômega 3 – reduz estresse e cog-
nição;
- Iogurte, amêndoas E folhas verdes escuras: possuem magnésio
que diminui o cortisol (hormônio do estresse);
- Gérmen de trigo, banana, cereais, castanhas e folhas verdes es-
curas: contém vitaminas do complexo B que auxiliam na melhora
do humor;
- Batata inglesa, frutas cítricas e tomate: possuem vitamina C
que faz a conversão do triptofano;
- Ovo contém colina que é percursor da acetil colina, ajudando
na memória e cognição;
- A ingestão de cereais de manhã é uma ótima sugestão, pois
apresenta alto teor de proteínas e melhora a performance em exer-
cícios cognitivos complexos;
- O iogurte produzido a partir do Keffir contém o aminoácido
tirosina, necessário para a produção de dopamina e noradrenalina
que desperta, melhora a atenção e cognição.
*** Estimulantes: café, chá verde (mais saudável) e chocolate
70%.
Conheça um pouco também sobre o conceito de agroecologia.
Muito importante para alimentação saudável.
Youtube: Comida Que Alimenta
https://www.youtube.com/watch?v=z6xAkNPV3QI

4. Conclusão
Embora o estresse seja fundamental para a sobrevivência, o
estresse crônico está fortemente relacionado a vários distúrbios
cerebrais, incluindo depressão, ansiedade, transtorno de estresse
pós-traumático e distúrbios de aprendizagem. É preciso, portanto
conhecer quais os efeitos do estresse na cognição e correlacionar
sinais como distração, proclastinação e apatia com estresse crôni-
co. Que sejamos mais resilientes, afetivos, tecnológicos, criativos
sem deixar nossa essência de sermos líderes. Espero que gostem
desse compartilhamento dos estudos da neurociência e liderança.

13
*** Conheça Robert Sapolsky, um dos autores mais renomado
no assunto Estresse. A seguir um vídeo sobre medo, angústia, vio-
lência e comportamento evolutivo humano.

Robert Maurice Sapolsky é um cientista, escritor e um


dos autores mais renomados. Atualmente é professor de
ciências biológicas e de neurologia e ciências neurológicas,
e neurocirurgia na Universidade Stanford. Além disso é
pesquisador adjunto no Museu Nacional do Quênia.

Youtube: The biology of our best and worst selves | Robert Sapolsky
https://www.youtube.com/watch?v=ORthzIOEf30

14
5. Referências
1. AMTHOR, F. Neurociências para leigos. Rio de Janeiro: Alta
Books, 2017.
2. ARNSTEN, A. F. T.; RASKIND, M. A.; TAYLOR, F. B.; CONNOR, D.
F. The effects of stress exposure on prefrontal cortex: Translating
basic research into successful treatments for post-traumatic stress
disorder. Neurobiology of Stress, v. 1, p. 89–99, 2015. Disponível em:
<https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S2352289514000101>.
3. BETHELL, E.; HOLMES, A.; MACLARNON, A.; SEMPLE, S. Emo-
tion Evaluation and Response Slowing in a Non-Human Primate:
New Directions for Cognitive Bias Measures of Animal Emotion?
Behavioral Sciences, v. 6, n. 1, p. 2, 2016. Disponível em: <http://www.
mdpi.com/2076-328X/6/1/2>.
4. BRANDÃO, M. L. As bases biológicas do comportamento: in-
trodução à neurociência. São Paulo: Editora Pedagógica e Universi-
tária, 2004.
5. BOWLBY, J. Cuidados Maternos e saúde mental. 5 ed. São Pau-
lo: Martins Fontes, 2006.
6. COSENZA, R. M.; GUERRA, L. B. Neurociências e educação:
como o cérebro aprende. Porto Alegre: Artmed, 2011.
7. CRUVINEL, M.; BORUCHOVITCH, E. Compreendendo a de-
pressão infantil. 1st ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2014.
8. DAMÁSIO, A. R. O erro de Descartes. Emoção, razão e o cére-
bro humano. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
9. DE KLOET ER, JOELS M, HOLSBOER F. Stress and the brain:
from adaptation to disease. Nat Rev Neurosci 6: 463-475, 2013.
10. DUMAN, R. Neuronal damage and protection in the patho-
physiology and treatment of psychiatric illness: Stress and depres-
sion. Dialogues in clinical neuroscience, v. 11, p. 239–255, 2009.
11. FONSECA V. Introdução às dificuldades de aprendizagem.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
12.
KROENKE K, SPITZER RL, WILLIAMS JB, MONAHAN PO,
LÖWE B. Anxiety disorders in primary care: prevalence, impair-
ment, comorbidity, and detection. Ann Intern Med. 2007 Mar
6;146(5):317-25.
13. JOËLS, M,; KRUGERS, H.; KARST, H. Stress-induced changes
in hippocampal function. Prog brain res., v. 167, p. 3-15, 2008.

15
14. JOHANSSON L, GUO X, HÄLLSTRÖM T. Common psycho-
social stressors in middle-aged women related to longstanding dis-
tress and increased risk of Alzheimer’s disease: a 38-year longitudi-
nal population study BMJ Open 2013;3:e003142.
15. LEACH, J. Psychological factors in exceptional, extreme and
torturous environments. Extrem Physiol Med (2016) 5:7.
16. MCEWEN, B.S. Stress and hippocampal plasticity. Annu
Rev Neurosci, New York, v.22, p.105-122, 1999.
17. MORRISON A, GOOLSARRAN M, ROGERS S, JHA A. Taming
a wandering attention: short-form mindfulness training in student
cohorts . Frontiers in Human Neuroscience . v.7, p.897, 2014. Dispo-
nível em: www.frontiersin.org/article/10.3389/fnhum.2013.00897
18. NEMEROFF, C. B. (2016). Paradise lost: the neurobiological
and clinical consequences of child abuse and neglect. Neuron ,
2016
19. OLIVEIRA, M. A. D. Neurofisiologia do comportamento:
uma relação entre o funcionamento cerebral e as manifestações
comportamentais. Canos: Ulbra, 2005.
20. RELVAS, M.P. A Neurobiologia Da Aprendizagem Para Uma
Escola Humanizadora. 1 edição. Editora Wak. São Paulo, 2017.
21. SAPOLSKY, R.M. Por que as zebras não têm úlceras? São Pau-
lo: Francis, 2007. 592p.
22. SAVEANU, R. V., AND NEMEROFF, C. B. Etiology of depres-
sion: genetic and environmental factors. Psychiatr. Clin. North Am.
35, 51–7, 2012
23. Spalding KL, Bergmann O, Alkass K, et al. Dynamics of hi-
ppocampal neurogenesis in adult humans. Cell. 2013;153(6):1219–
1227. doi:10.1016/j.cell.2013.05.002

16
17

Você também pode gostar