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ELEMENTOS DA RC:
- Conduta humana
- Nexo causal (ligação entre conduta humana e o dano)
- Dano
- Culpa (os 4 elementos presentes é a Responsabilidade
civil subjetiva) (REGRA)
Quando tiver os três primeiros elementos presentes
estamos diante da Responsabilidade Objetiva
(quando a lei estabelecer) (quando a atividade
desempenhada for de risco)
Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do
inciso II do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-
lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram.
1) Remover perigo iminente
- Se o lesado é culpado pelo dano que causou, ele não tem
direito a indenização.
- Se o lesado não é culpado, vai haver o direito a
indenização.
Vai cobrar a indenização de quem? De quem causou o
dano de forma direta.
Art. 930. No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer
por culpa de terceiro, contra este terá o autor do dano ação
regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao
lesado.
Parágrafo único. A mesma ação competirá contra aquele
em defesa de quem se causou o dano (art. 188, inciso I).
1) Remover perigo iminente
- Vai poder cobrar do terceiro, que tenha sido o culpado em
AÇÃO REGRESSIVA
2) Legítima defesa
- Vai haver a aplicabilidade do 930 parágrafo único, essa
AÇÃO REGRESSIVA será proposta contra aquele em
defesa de quem se causou o dano.
ELEMENTOS DA RC:
CONDUTA HUMANA: ato ilícito
- Voluntária + Consciente (eu não posso ser
responsabilizada em uma situação que estiver inconsciente
ou a conduta não for voluntária)
DANO: é o coração da responsabilidade civil
- Todo dano é indenizável? NÃO, ex. Dano do término
de um relacionamento.
- Ser indenizável:
Violação de um interesse
Subsistência do dano
Certeza que existe esse dano. Ex. Dano moral, material,
estético.
Súmula 387 STJ: É lícita a cumulação das indenizações de dano
estético e dano moral.
Dano deve ser PROVADO por quem alega – AUTOR
(373,I,CPC)
- EXCEPCIONAL: dano moral poderá ser presumido. (em
situações de violação de dignidade da pessoa humana) (IN DE
IPSA)
- Na fixação do dano o juiz deve observar o princípio da
reparação integral e esse princípio ele deve ser interpretado de
acordo com a razoabilidade. CULPA vs DANO
CULPA
- Elemento caracterizado da responsabilidade civil
subjetiva
Culpa lato sensu (sentido amplo)
Dolo: uma violação intencional
Culpa: uma violação de um direito sem que tenha havido
intenção (sentido estrito):
- Imprudência: falta de cuidado + ação
- Negligência: falta de cuidado + omissão
- Imperícia: falta de qualificação ou treinamento
Culpa IN COMITENDO: é a culpa por uma determinado ação
Culpa IN OMITENDO: é a omissão (negligencia)
Culpa IN VIGILANDO: dever de vigilância
Culpa IN ELIGENDO: dever de escolha
Culpa IN CUSTODIENDO: falta de cuidado
São modalidades de culpas presumidas. (Esse modelo está
superado no Código Civil)
Culpa grave
Culpa leve
Culpa levíssima
Utilizados para fins de fixação do “ quantum” devido
Responsabilidades
- Subjetiva: Art. 186/927 (regra)
Conduta Humana
Nexo de Causalidade
Dano
Culpa
- Objetiva: Art. 187/927 - § único (caso a Lei fale ou
Atividade Risco)
Conduta Humana
Nexo de Causalidade
Dano
Atividade de Risco:
Teoria do Risco administrativo
Teoria do Risco integral
Teoria do Risco criado
Teoria do Risco da atividade
Teoria do Risco proveito/desenvolvimento
Art. 928- Responsabilidade Civil do incapaz
Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas
por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não
dispuserem de meios suficientes. (a responsabilidade civil do capaz é
subsidiária)
Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser
equitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as
pessoas que dele dependem.
ABS e REL: possuem personalidade jurídica, possuem capacidade de
direito, não possuem capacidade de fato. (São Representados pelos
Genitores/Tutores/Curadores)
Se o Incapaz causa um dano, a pessoa que sofreu o dano vai
tentar cobrar do Representante, se não conseguir a indenização,
vai pedir para O PRÓPRIO INCAPAZ.
INCAPAZ:
- Subsidiária (928, caput)
- Equitativa (§ único)
- Condicional (§ único)
Em caso de Emancipação: a responsabilidade passa a ser solidária com
o filho.
FATO PRODUTO:
Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os
empresários individuais e as empresas respondem independentemente
de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.
Resp. Objetiva.
RESPONSABILIDADE CIVIL POR ATO DE TERCEIRO:
Resp. Indireta/Impura. (Resp. Objetiva)
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: (pessoas que
respondem pelos atos de terceiros)
I - Os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em
sua companhia; (pais respondem pelos filhos menores)
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas
mesmas condições; (tutor e curados pelos tutelados e curatelados)
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e
prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
(empregador ou comitente, pelos empregados, pelos prepostos, pelos
serviçais)
IV - Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se
albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus
hóspedes, moradores e educandos; (donos de hotéis, hospedarias ou
estabelecimentos, $, pelos seus hóspedes, moradores ou educandos)
V - Os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime,
até a concorrente quantia. (responde pelos atos daquele que cometeu o
crime)
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente,
ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos
praticados pelos terceiros ali referidos. (Resp. Objetiva)
Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o
que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do
dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.
(quem pagar pelo dano pode reaver o valor de quem causou o dano -
ação regressiva) (os pais pagam pelos filhos, mas não podem cobrar dos
filhos)