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RESPONSABILIDADE
Contratual
Extracontratual (aquiliana)
Ambas, em seu não cumprimento, podem gerar um ilícito.
É diferente da Responsabilidade Penal.
Responsabilidade Civil:
Subjetiva:
o Comprovação de conduta dolosa ou culposa
o Dano
o Nexo de causalidade
Objetiva:
Teoria do risco
o Dano
o Nexo de causalidade
Notas:
12/08/2022
ESPÉCIES DE RESPONSABILIDADE
Responsabilidade civil contratual: surge pelo “descumprimento obrigacional,
pela desobediência de uma regra estabelecida em um contrato” (TARTUCE,
2022a, p. 459).
Responsabilidade civil extracontratual: surge a partir do momento em que
“determinada pessoa de observar um preceito normativo que regula a vida”
(TARTUCE, 2022a, p. 459).
Responsabilidade subjetiva: A responsabilidade subjetiva é regra geral adotada
pelo ordenamento brasileiro e se embasa da teoria da culpa e, desta feita, é
necessário que se prove culpa ou dolo do agente para que exista o dever de
indenizar.
Responsabilidade objetiva: A responsabilidade objetiva também é adotada pelo
ordenamento (art. 927, CC/2002), a qual independe da culpa, adotando, assim,
a teoria do risco, “segundo a qual todo dano deve ser indenizado independente
de haver ato ilícito” (AMARAL, 2018, p. 675).
Teoria do risco administrativo: Estado. Art. 37, parágrafo 6º, CF/1988.
Teoria do risco criado: art. 938, CC/2002.
Teoria do risco da atividade: art. 927, CC/2002. Enunciado n. 38 da I
Jornada de Direito Civil.
Responsabilidade objetiva por atos de terceiros: Art. 932 do CC/2002;
conforme Tartuce (2022a, p. 540):
Pais são responsabilizados pelos atos praticados pelos filhos menores
que estiverem sob sua autoridade.
Tutor ou o curador são responsáveis pelos tutelados e curatelados que
estiverem nas mesmas condições anteriores (autoridade e companhia).
Empregador responsável pelos atos de seus empregados; não é
necessário comprovação de vínculo empregatício.
“Donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se
albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis
pelos atos danosos praticados pelos hóspedes, moradores e
educandos”.
“Todos aqueles que contribuírem gratuitamente nos produtos de crime,
até a concorrência da respectiva quantia”.
Responsabilidade civil objetiva por danos causados por coisa ou animal: art.
936, CC/2002. “O dono ou detentor do animal ressarcirá o dano por este
causado, se não provar culpa da vítima ou força maior” (TARTUCE, 2022a, p.
547).
Responsabilidade civil objetiva por danos causados por ruína de prédio ou
construção: art. 937, CC/2002. “O dono do edifício ou construção responde
pelos danos que resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos,
cuja necessidade fosse manifesta” (TARTUCE, 2022a, p. 549).
Responsabilidade civil objetiva por danos oriundos de coisas lançadas dos
prédios (defenestramento): art. 938, CC/2002. “Aquele que habitar uma casa
ou parte dela responde pelos danos provenientes das coisas que dela caírem
ou forem lançadas (sólidas ou líquidas) em lugar indevido” (TARTUCE, 2022a,
p. 551). Além disso, “no caso de prédios de escritórios ou apartamentos
(condomínios edifícios), não sendo possível identificar de onde a coisa foi
lançada, haverá responsabilidade do condomínio” (TARTUCE, 2022a, p. 551).
Responsabilidade civil objetiva do Estado: art. 43, CC/2002; Estado. Art. 37,
parágrafo 6º, CF/1988. Adotando a teoria do risco administrativo, trata-se da
“responsabilização objetiva, não se discutindo sequer se houve culpa do
funcionário, agende ou preposto do Poder Público” (TARTUCE, 2022b, p. 662).
O funcionário deve estar em exercício da função; há a responsabilidade
subjetiva do funcionário público, em ação regressa do Estado, que indenizou a
vítima e agora busca os valores do agente. Pontos de atenção referente a
responsabilidade omissiva:
o Omissão genérica: Gera uma responsabilidade subjetiva; Estado
na condição de mantenedor.
o Omissão específica: Gera uma responsabilidade objetiva; Estado
na condição de garantidor.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
AMARAL, Francisco. Direito Civil: Introdução. 10ª Ed. São Paulo: Saraiva,
2018.
TARTUCE, Flávio. Manual de Direito Civil: vol. único. 12ª ed. Rio de Janeiro:
Método, 2022.
______. Responsabilidade Civil. 4ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2022.
30/08/2022
06/09/2022
APRESENTAÇÃO DE TRABALHO. LILIAN. DELSON. SILVANA. NÃO SE
APLICA CDC. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA POR ROMPIMENTO DE
CONTRATO VERBAL DE LOCAÇÃO. SERVIÇOS DE TÁXI. PERSEGUIÇÃO.
DANOS MORAIS. DANOS MATERIAIS EMERGENTES E LUCROS
CESSANTES.
13/09/2022
APRESENTAÇÃO DE TRABALHO. RONY. EDER. RENATA. HENRIQUE.
APLICA-SE O CDC. PRÁTICA ABUSIVA DA FUNERÁRIA. VÍCIO DO
SERVIÇO. VENDA CASADA. APLICAÇÃO DE PROCEDIMENTO NÃO
SOLICITADO PELOS MÉDICOS. CERCEAMENTO DO DIREITO À
INFORMAÇÃO. DANOS MORAIS. DANOS MATERIAIS EMERGENTES EM
DOBRO POR PAGAMENTO INDEVIDO.
APRESENTAÇÃO DE TRABALHO. MARIA. JENNEFER. JULIA. FELIPE.
APLICA-SE O CDC. PLANO DE SAÚDE. QUEBRA DE CONTRATO.
COBRANÇA INDEVIDA NÃO PREVISTA EM CONTRATO. INSCRIÇÃO
INDEVIDA NO SERASA E INADIMPLÊNCIA REGISTRADA NO SPC. DANOS
MORAIS. DANOS MATERIAIS EMERGENTES EM DOBRO POR
PAGAMENTO INDEVIDO.
APRESENTAÇÃO DE TRABALHO. DRYANEIDE. FRANCINEI. MARIANA.
JAQUELINE. ALUNO DESCONHECIDO. NÃO NECESSARIAMENTE SE
APLICA O CDC. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA POR ROMPIMENTO DE
CONTRATO VERBAL. DIREITO DE ARREPENDIMENTO. DANOS MORAIS.
APRESENTAÇÃO DE TRABALHO. NATÃ. RAQUEL. CAROL MORET.
APLICA-SE O CDC. MANUTENÇÃO DE CADASTRO INADIMPLENTE NO
SERASA E SPC APÓS QUITAÇÃO DO DÉBITO. DANOS MORAIS.
APRESENTAÇÃO DE TRABALHO. ISABELLA. LUIZ. NÃO SE APLICA O
CDC. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA. DANO AMBIENTAL. NÃO
COMPROVADO. PROPRIETÁRIO É RESPONSÁVEL PELO DANO
CAUSADO EM ESPÉCIES NATIVAS E PROTEGIDAS POR LEI QUANDO
OCORRIDAS DENTRO DE SUA PROPRIEDADE.
20/09/2022
APRESENTAÇÃO DE TRABALHO. NICOLE. PEDRO. APLICA-SE O CDC.
RECUSA DE HOSPITAL PÚBLICO EM REALIZAR O ATENDIMENTO
MÉDICO DA PACIENTE. NEGLIGÊNCIA MÉDICA. RESPONSABILIDADE
OBJETIVA DO ESTADO. DANOS MORAIS.
2º BIMESTRE
04/10/2022
ROTA 5 – Responsabilidade Civil e o Código de Defesa do Consumidor
11/10/2022.
Das cláusulas abusivas:
Contratos de adesão (arts. 47 e 54, CDC):
Priorizam a vontade das partes (art. 112, CDC), portanto, não são nulos.
Análise à luz dos usos e costumes (art. 113, CDC).
Direito ao arrependimento (art. 49, CDC):
Proteção do consumidor.
Compras fora do estabelecimento físico, quais sejam: compras por
telefone, internet etc.
Prazo – 7 dias.
Decreto 7.962/2013 esclarece algumas questões pertinentes.
Cláusulas abusivas:
Preservação contratual (art. 51, CDC).
Cláusula de não indenizar (art. 25 e art. 51, I, CDC).
Reembolso de quantias (cláusulas que limitam ou não permitem
reembolso por valores pagos indevidamente).
Transferência de responsabilidade (solidariedade: p. ex., se o fornecedor
possui seguro, responderão fornecedor ou seguradora. Qualquer
cláusula contrária a isso, é abusiva).
Cláusulas incompatíveis com a boa-fé e equidade.
Inversão prejudicial do ônus da prova.
Cláusula que autoriza a rescisão ou alteração unilateral.
18/10/2022.
MEIOS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
a. Mediação/conciliação.
b. Processo: princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional.
25/10/2022.
DIREITOS DIFUSOS
Podem ser:
O art. 82, do CDC, por sua vez, dispõe os legitimados para propor a ação.
08/11/2022.