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INTRODUÇÃO
2. DO DANO.
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certeza sobre os acontecimentos futuros, e sim uma chance real de que eles
aconteçam. Portanto, é caracterizado pela frustração de uma oportunidade
de ganho patrimonial ou de redução de uma vantagem por ato ilícito de um
terceiro.
Para que seja indenizável, a chance perdida precisa ser séria e real.
Deve haver uma concreta possibilidade de que, se não houvesse a perda, a
expectava da vítima de obter determinada vantagem se confirmaria, de
acordo com critérios de razoabilidade.
Segundo Cavalieri Filho, “só deve ser reputado como dano moral a
dor, vexame, sofrimento ou humilhação que, fugindo à normalidade, interfira
no comportamento psicológico do indivíduo, causando-lhe aflições, angústia
e desequilíbrio em seu bem-estar. Mero dissabor, aborrecimento, mágoa,
irritação ou sensibilidade exacerbada estão fora da órbita do dano moral,
porquanto, além de fazerem parte da normalidade do nosso dia a dia, no
trabalho, no trânsito, entre os amigos e até no ambiente familiar, tais
situações não são intensas e duradouras, a ponto de romper o equilíbrio
psicológico do indivíduo”.
Ocorre a violação do dano, pois retratar uma pessoa sem que ela
saiba ou contra a sua vontade é um ato ilícito, ofensivo ao direito à própria
imagem. É imprescindível o consentimento do retratado, por ter ele o direito
de impedir que não se use a líbito, a sua imagem.
4. Conclusão
5. Bibliografia