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Capítulo 9

O modelo cognitivo da ansiedade


e seus transtornos

f Iclcnc Shinohara
PI >í*- Rio (/«■/metro

A Terapia Cognitivo-Comportamental tem se destacado no* último» 30 anos por sua ftnfase na compreensAo da Influência do
funcionamento cognitivo nos transtorno* mentais, e por ter desenvolvido um conjunto de técnicas terapêuticas eficazes.
Especificamente quanto aoB transtornos ansiosos (fobia especifica, fobia social, ansiedade generalizada, ob*essivo-compul*lvo,
stress pôs-traumátlco, pânico e agorafobia), os modelos cognitivo-comportamentals atuais sAo capazes de explicar o quadro
apresentado pelo cliente, e oferecem diretrizes para a soluçAo do* problemas.
O modelo cognitivo da ansiedade ò baseado numa perspectiva de processamento de InformaçAo que procura explicar o viés
de interpretaçAo dos estímulos como perigosos ou ameaçadores, aspecto este fundamental nos transtornos de ansiedade.
Esta propenaAo a processar inaproprwdamente estímulos neutros ou ambiguos deve ser objetivo de IntervençAo terapêutica.
O cliente, om geral, superestima a probabilidade de dano pessoal e subestima sua capacidade para lidar com a altuaçAo. Este
modelo reconhece que a ansiedade consiste em um padrAo complicado de mudanças cognitivas, afetivas, fisiológicas e
comportamentais que ocorrem numa seqüência de níveis de processamento de InformaçAo. Desde o reconhecimento inicial
do estimulo, a ativaçAo de padrões automáticos preparados, até o processo de avaliaçAo dos próprios recurso* para lidar com
o perigo percebido, obaerva-se uma mistura de aspectos mais primário*, automáticos e outros mais estratégico*, elaboratlvo*.
Baseados nesto modelo, o tratamento da ansiedade deve envolver desatlvaçAo dos modos automáticos, primários, e
fortalecimento dos processos reflexivos, construtivos. Em termos gerais, é necessário que se Intervenha nas respostas
condicionadas de medo, na avaliaçAo de ameaça, no equilíbrio da balança perigo/segurança, e na disponibilidade e eficiência
das habilidades pesBoais
Palavra*-chave: modelo cognitivo, ansiedade, terapia cognitiva

The present artlcle presents the Beck and Clark'* cognitive model of pathological anxiety, and providos information about
diagnoses of anxiety disorders, their characterlstlcs and symptoms.
The cognitiva model of anxiety is based on an Information processing perspective that intends to explaln the bias of stimuli
interpretation as dangerous or threatening, that is central to anxiety disorders. This tendency to inappropriately labei Innocuous
stimuli must be taryeted in a therapeutlc Intervention. These patients gsnerally overestlmate tto probability o( pereonal Injury
and underestimate their abillty to deal with the situation This model recogntzes that anxiety consists of a complicated pattern
of cognitive, affective, physiological and behavioral changes that occur in a particular three-stage Information processing
sequence. From the inltial recognization of a stimulus. the activatlon of prepared automatic responses, until the process of
conaideration of one's ahilltles to cope with the perceived danger, a mlxture of prlmary, automatic, and elaborative, strateglc
aspecls are observed. Thus the treatment of anxiety must deactlvate the phmary and automatic rrtode, and strervgthen the
constructlve, reflexlve processes of thinklng. In general, It is necessary an intervention in the conditioned responses of fear,
In the appraísal of threat, In the balance danger/safety, and In the avallabillty and effectiveness of personal coplng resources.
The cognitive model of anxiety disorders offer an accurate conceptualization of the patlent'8 problems as well as dlrections for
treatment
Key words: cognitive model, cognitive-behavior therapy, anxiety disorders.

Se a proeminôncia de determinada abordagem for definida pelo grau de atenção


dada em publicações, dissertações e referências aos produtos científicos dela, podemos
afirmar que a Terapia Cognitiva tem sustentado uma trajetória ascendente nos últimos

Sobrr Comportamento e L oftntçâo 83


anos. Através da análise do número de publicações, citações e referências encontradas
na literatura psicológica, observa-se um aumento considerável de informações cientificas
veiculadas sobre a Terapia Cognitiva (Robins, Gosling e Craik, 1999).
Baseada em estudos empíricos, a Terapia Cognitiva foi além do tratamento da
depressão, para a qual tinha sido inicialmente desenvolvida, e tem se mostrado produtiva
em trabalhos clínicos voltados para diversos outros problemas.
A ênfase dada pela Terapia Cognitiva à compreensão da influência do funcionamento
cognitivo nos transtornos mentais aparece desde os trabalhos de Albert Ellis (1980), quando
afirmava que estes transtornos são causados por um padrão especifico de estruturas
cognitivas que envolvem idéias errôneas sobre si e sobre as condições da vida.
Especificamente em relação à ansiedade patológica, em 1979, Beck e Emery
elaboram, então, teoria sobre os déficits cognitivos e a tendência de pessoas ansiosas
distorcerem a realidade do perigo por interpretação inadequada, supergeneralização,
predições catastróficas do futuro e inferências arbitrárias.
Foa e Kozac (1985, citados por Foa e Steketee, 1987) mencionam um "defeito" na
rede de memórias relacionadas ao medo que propicia estimativas errôneas sobre a ameaça,
alta valência negativa para eventos ameaçadores e respostas fisiológicas e evitativas em
excesso. Para pessoas ansiosas parece que a falta de evidências de que a situação seja
realmente segura significa, necessariamente, que é perigosa.
Beck, Emery e Greenberg (1985) afirmam que as respostas emergenciais de uma
pessoa ao perigo, real ou percebido, são psicológicas e biológicas. Descrevem, então,
dois mecanismos autoprotetores: uma rede que reage instantaneamente com estratégias
automáticas e esteriotipadas; e outra, uma rede voluntária que é mais lenta e usa um
processamento de informações e uma seleção de estratégias mais complexos. Eles
insistem que se considere a importância funcional ou o objetivo evolutivo dos
comportamentos e das emoções.
A ansiedade envolve um processamento seletivo das informações percebidas como
ameaça ou perigo. A maneira como estas informações são percebidas e processadas
determinam crucialmente o desenvolvimento e manutenção dos diferentes transtornos
ansiosos. A propensão para interpretar, inapropriadamente, estímulos e situações neutras
como ameaças é o processo central que precisa ser alterado no tratamento dos transtornos
da ansiedade. Além de tendenciosamente interpretarem estímulos neutros como perigosos
para seu bem estar físico ou psicológico, os indivíduos ansiosos também subestimam sua
capacidade pessoal de lidar com o perigo e falham em reconhecer aspectos de segurança
no ambiente.

O modelo cognitivo da ansiedade


A ansiedade consiste em um complicado padrão de respostas cognitivas, afetivas,
fisiológicas e comportamentais, evolutivamente desenvolvidas para nossa proteção. As
respostas fisiológicas de ativação autonômica nos preparam para fugir ou lutar. Os
comportamentos podem ser de mobilização para fuga ou defesa, ou pode ocorrer inibição
de qualquer movimento de risco. Subjetivamente, o indivíduo se sente apreensivo ou
amedrontado. E, no nível cognitivo, a ansiedade envolve sintomas senso-perceptuais

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(hipervigilância, consciência auto-focada). dificuldades de pensamento (baixa concentração,
bloqueio e dificuldade para raciocinar), e sintomas conceituais (distorções cognitivas,
ativação de crenças relacionadas com medo, imagens ameaçadoras e aumento na
freqüência de pensamentos automáticos).
O sistema do medo detecta o perigo e produz respostas que ampliam ao máximo
a probabilidade de sobrevivência a uma situação perigosa. Embora possamos tomar
consciência do funcionamento deste sistema, sobretudo quando resulta em manifestações
comportamentais, este funcionamento é independente da consciência (LeDoux, 1998).
O modelo cognitivo da ansiedade proposto por Beck et al. (1985), usando uma
perspectiva de processamento de informação, lançava as bases para a compreensão da
ansiedade e o tratamento de seus transtornos.
Ao longo da última década, os paradigmas de processamento de informações,
derivados principalmente da psicologia cognitiva experimental, têm sido extensivamente
usados como mecanismos conceituais na compreensão da base cognitiva da ansiedade
e de outras experiências emocionais.
Em 1997, Beck e Clark reafirmam um modelo cognitivo da ansiedade que se
baseia na noção de que este padrão de respostas provém de uma seqüência de processos
de informação. Desde o reconhecimento inicial do estímulo, a ativação de padrões
automáticos preparados, até o processo de avaliação dos próprios recursos para lidar
com o perigo percebido, observa-se uma mistura de aspectos mais primários, esteriotipados
e outros mais estratégicos, elaborativos.
Este processamento ocorre em etapas. Num primeiro estágio, o processamento
da informação de ameaça envolve um simples, rápido e automático reconhecimento do
estímulo. Esta automaticidade denota um processamento involuntário, geralmente fora da
consciência, difícil de ser regulado intencionalmente e esteriotipado. Com atenção mínima,
o estímulo é percebido e meramente reconhecido como positivo, negativo, neutro, relevante
ou não. Pessoas ansiosas apresentam um modo de orientação excessivamente seletivo
para informações negativas e pessoalmente relevantes. Muitos de seus recursos atentivos
ficam, então, voltados para identificação de estímulos negativos tornando-os propensos á
ativação dos próximos estágios da ansiedade.
No segundo estágio, a simples identificação de uma possível ameaça faz disparar
um programa de respostas evolutivamente preparadas para maximizar a segurança e
minimizar o perigo. Este programa tende a ser rígido, inflexível e, uma vez iniciado, concentra
a capacidade cognitiva sobre a ameaça, dominando o aparato cognitivo. Caracteriza-se
predominantemente por processamento automático, mas permite algum processamento
mais elaborativo. Ocorre uma avaliação de perigo mesmo que baseada em informação
insuficiente e o indivíduo começa a se dar conta do resultado de todo o programa de
respostas que foi ativado, principalmente o sentimento de medo e a hipervigilância.
O vínculo entre os mecanismos de avaliação e sistemas de controle de reações
indica que, tão logo esse mecanismo detecta um fato significativo, são deflagradas a
programação e a execução de um conjunto de reações. LeDoux (1998) afirma que o
resultado geral é a presença freqüente de sensações físicas juntamente com as avaliações
e, que quando isto acontece, elas se tornam parte da experiência consciente daquela
emoção.

Sobre Comportamento e Cognlftlo 85


Ao causar também reduçào da capacidade de processamento, ó bastante
compreensível que o indivíduo ansioso comece a inadequadamente potencializar os
aspectos negativos da situação, ignorar os positivos e fazer estimativas exageradas da
severidade e probabilidade do dano. A alta freqüência dos pensamentos automáticos,
rápidos e involuntários relacionados com ameaça e perigo, neste estágio, indica um inicio
de análise semântica. A pessoa ô capaz de dizer, para si mesma, coisas a respeito
daquela situação especifica que está sendo vivenciada.
O terceiro estágio do modelo cognitivo da ansiedade se caracteriza por um
processamento elaborativo, lento e voluntário que envolve não só os esquemas relacionados
ao perigo, mas também outros relativos a crenças sobre o indivíduo e seus recursos na
relação com o mundo. Ocorre a ativação de um modo metacognitivo que torna possível
pensar sobre os pensamentos. A falha ou deficiência neste processo pode ser responsável
pela manutenção da ansiedade clínica. Ao refletir sobre os pensamentos automáticos,
sentimentos e sensações disparados pela ansiedade, a pessoa pode experimentar aumento
da ansiedade, se falhar numa avaliação mais realista e permanecer no modo primário
automático; ou diminuição dela, se conseguir rever a probabilidade ou severidade do perigo
e suas habilidades para lidar com ele.
Ao avaliar uma situação, o cérebro produz um conjunto de possíveis ações, prevê
resultados potenciais para cada uma delas, define prioridades e escolhe uma determinada
linha de ação. Isto corrobora com a possibilidade de planejamento cognitivo de ações
voluntárias mesmo em meio a uma reação emocional involuntária (LeDoux,1996).
Aspectos como preocupação (cadeia de pensamentos e imagens negativas e
relativamente incontroláveis), e procura por sinais de segurança são característicos desta
fase elaborativa. Pessoas ansiosas engajam em preocupações excessivas sobre as
possíveis soluções e alternativas adaptativas para lidar com o perigo, mas falham
principalmente ao buscarem por resultados que eliminem toda a incerteza ou possibilidade
de erros. Também, a necessidade de permanecer em segurança a qualquer preço pode
influenciar inadequadamente nas escolhas e acabar por manter os quadros de ansiedade
patológica.

Os transtornos da ansiedade
A definição dos transtornos ansiosos prevê quadros de ansiedade constante e
persistente que impedem uma vida normal. O que é um mecanismo adaptativo frente a
perigos verdadeiros torna-se inadequado se disparado freqüentemente por alarmes falsos.
Parece que a substituição dos perigos que enfrentavam nossos ancestrais por outros da
atualidade indica simplesmente uma diferença, sendo que estes últimos podem ser
igualmente muito prejudiciais para a nossa espécie.
Os transtornos da ansiedade refletem o funcionamento do sistema do medo no
cérebro, numa tentativa de lidar com as situações difíceis. O problema central é a geração
excessiva e inapropriada de ameaças em resposta a situações, em geral, inócuas.
O desenvolvimento destes transtornos depende de vulnerabilidades especificas
que se baseiam em experiências neurobiológicas gerais e aprendizagens precoces. 0
desenvolvimento de muito comportamento fóbico é devido à interferência inadvertida nas

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poderosas tendências de fuga associadas com nossa reação de alarme (Barlow e Cerny,
1999).
Dado o caráter involuntário e inconsciente dos estágios iniciais do processamento
de informações da ansiedade, McNally (1995, citado por Beck e Clark, 1997) afirma que
as terapias verbais são ineficazes para o tratamento dela. No entanto, o modelo cognitivo
atual reconhece que as estratégias terapêuticas devem não somente desativar o modo
primário do medo como também fortalecer os processos estratégicos, elaborativos. Mesmo
que o significado da ameaça ocorra automaticamente, o ciclo repetitivo de pensamentos
ansiosos acaba por dominar o aparato de processamento das informações (Beck e Clark,
1997). Portanto, os processos de intervenção verbal podem não ser suficientes, mas são
certamente necessários.
As técnicas de exposição e os experimentos comportamentais, por exemplo, são
importantes para ativar completamente o modo primário da ansiedade, possibilitando assim
trabalhar ao vivo com o desenvolvimento do modo mais construtivo e estratégico de lidar
com ela. O terapeuta cognitivo lança mão de técnicas comportamentais, experienciais e
cognitivas com o objetivo de propiciar informações corretivas (Beck, J., 1997). Ensina
também estratégias que enfatizam a elaboração e reflexão sobre as cognições relacionadas
com a ansiedade, e possibilita teste de hipótese para fortalecer os modos construtivos de
pensamento.
É claro que cada tipo de transtorno da ansiedade possui características e crenças
específicas, mas, em termos gerais, é necessário que se intervenha nas respostas
condicionadas do medo, no processo de avaliação da ameaça, no equilíbrio da balança
perigo-segurança, e na disponibilidade e eficiência das habilidades pessoais. Não se
pretende eliminar todos os viéses cognitivos e conseguir uma representação racional e
perfeita da realidade, mas maximizar a adaptação funcional e qualidade de vida do indivíduo
(Beck e Clark, 1997), auxiliando-o na desativação dos modos automáticos, primários, e
no fortalecimento dos processos construtivos.

Conclusão
A revisão da literatura mostra que existe evidência clínica dos benefícios da correção
verbal sobre os processos automáticos relacionados com a ansiedade. Estudos
experimentais citados por Blackburn e Twaddle (1996) vêm dando suporte ao modelo de
processamento de informação da teoria cognitiva dos transtornos emocionais no que
concerne aos viéses de atenção, percepção, interpretação e memória.
Outros estudos sobre resultados terapêuticos indicam eficácia da Terapia Cognitiva
no tratamento dos transtornos da ansiedade como fobias específica e social, ansiedade
generalizada, obsessão-compulsão, stress pós-traumático, pânico e agorafobia. O modelo
cognitivo é capaz de explicar o quadro apresentado pelo cliente e oferecer diretrizes para
a solução dos problemas.
Num momento em que é crescente a tendência de se prestar menos atenção às
diferenças teóricas e mais ênfase à descoberta dos procedimentos realmente efetivos
(Barlow, 1999 em Bregman, 1999), é importante que a Terapia Cognitiva divulgue seus
dados e compartilhe com os esforços de outras terapias para a solução dos problemas
humanos.

Sobre Comportamento e CotfnivJo 87


Pesquisas para comparação de eficácia de tratamentos começam a se dedicar
aos aspectos clínicos realmente relevantes e apontam para trocas frutíferas entre as
abordagens e para procedimentos integrados. As diferenças continuam importantes, mas,
provavelmente, serão suscetíveis aos testes empíricos e poderão se tornar menores.
Particularmente, sinto-me segura e satisfeita com a escolha da Terapia Cognitiva
como linha de trabalho, mas também confortável em permanecer atenta aos conhecimentos
clínicos desenvolvidos por abordagens comportamentais e construtivistas para o tratamento
dos transtornos da ansiedade.

Referências

Barlow, D. H. e Cerny, J. A. (1999). Tratamento Psicológico do Pânico. Porto Alegre: Artes Médicas.
Beck, A. T. e Clark, D. A. (1997). An Information Processing Model of Anxiety: automatic and
strategic processes. Behavior Research and Therapy, 35, 49-58.
Beck, A. T. e Emery, G. (1979). Cognitive Therapy of Anxiety and Phobic Disorder. Philadelphia
Center for Cognitive Therapy.
Beck, A. T., Emery, G. e Greenberg, R. (1985). Anxiety Disorders and Phobias: a Cognitive
Perspective. New York: Basic Books.
Beck, J. S. (1997). Terapia Cognitiva - Teoria e Técnica. Porto Alegre: Artes Médicas.
Blackburn, I. e Twaddle, V. (1996). Cognitive Therapy in Action. London: Souvenir Press.
Bregman, C. (1999). Entrevista a David Barlow. Revista Argentina de Clinica Psicológica, Vol. III,
3, 260-264.
Ellis, A. (1980). Rational-Emotive Therapy and Cognitive-Behavior Therapy: similarities and
differences. Cognitive Therapy and Research, 4, 325-340.
Foa, E. B. e Steketee, G. (1987). Behavior Treatment of Phobics and Obsessive-Compulsives. In
Jacobson, N. S. Psychotherapists in Clinicai Practice. New York: Guilford Press.
LeDoux, J. (1998). O Cérebro Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva.
Robins, R. W., Gosling, S. D. e Craik, K. H. (1999). An Empirical Analysisof Trends in Psychology.
American Psycholog/st, Vol. 54, 2, 117-128.

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