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A Guerra dos Mundos em São Luís do Maranhão

Ed Wilson Ferreira Araújo - edwilson67@hotmail.com


Jornalista, mestrando em Educação da Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Introdução

O presente ensaio reúne as primeiras informações coletadas visando um estudo mais sistemático que estamos
realizando para o projeto de doutoramento. Trata-se de uma investigação de cunho histórico sobre um programa
veiculado em 1971, na Rádio Difusora AM, em São Luís do Maranhão, baseado em “A Guerra dos Mundos” de
Orson Welles, considerado um marco na história da mídia no século XX. Pretendemos, com este ensaio,
contribuir para o grande esforço dos pesquisadores que integram a Rede Alfredo de Carvalho visando à
recuperação da memória histórica da mídia impressa, sonora e visual no Brasil. A princípio, a investigação está
baseada em entrevistas feitas com a equipe que idealizou e colocou no ar o programa, notícias de jornal e em
um livro que faz referência ao fato, além de uma cópia em fita cassete do programa veiculado na Rádio
Difusora.

O ensaio contém, num primeiro plano, um panorama da situação do rádio no início dos anos 70 no
Maranhão. Em seguida, dedicamos o texto à análise do programa e à identificação das semelhanças e diferenças
entre as duas montagens (Teatro Mercury e São Luís). Por fim, procuramos verificar o impacto da transmissão
e até que ponto o programa provocou uma modificação no comportamento do público em relação ao rádio.

No início da década de 70 havia cinco emissoras AM no Maranhão: Rádio Ribamar, Rádio Gurupi, Rádio
Timbira, Rádio Educadora e Rádio Difusora. Esta pertencia ao Grupo Difusora, que detinha também o controle
da TV Difusora, de propriedade da família Bacelar, tendo na presidência Raimundo Emerson Machado Bacelar.
Mesmo controlando uma rádio e a única emissora de TV, os donos do grupo Difusora sentiam a necessidade de
impulsionar os negócios da família no rádio. Com base em uma pesquisa, constataram que uma parcela
considerável dos aparelhos estava desligada e era preciso fazer algo de grande impacto que testasse o nível de
audiência do rádio, que consideravam abalado pela introdução da televisão.

Cabe ressaltar que no início dos anos 70 no Maranhão, a produção e locução nas emissoras de rádio era feita
por profissionais altamente qualificados. Além dos militantes abnegados e apaixonados pelo rádio, os
microfones eram “freqüentados” por advogados, professores, bancários etc. Os profissionais do rádio eram
recrutados em rigorosos testes de locução e leitura, de forma que a programação das emissoras era valorizada
tanto no aspecto da locução quanto na qualidade dos conteúdos veiculados.

Partiu da própria direção do grupo Difusora a iniciativa de realizar um programa de grande repercussão. Para
esta missão foi chamado o radialista Sergio Brito, irrequieto e talentoso cronista, que começou a desenvolver o
roteiro a partir de uma reportagem a que teve acesso na revista Ele Ela, como relata:

Eu tinha uma revista Ele Ela, um dos primeiros números, e tinha uma reportagem sobre o dia em que Nova
Iorque parou, falando sobre a história, como é que Orson Welles tinha feito o programa na Rádio CBS. O
programa tinha música, tava rodando música e de repente ele faz um anúncio de que estava acontecendo tais e
tais coisas. E aí esse noticiário foi aumentando e chegou ao caos total em Nova Iorque e foi uma loucura. Isso
estava numa folha só, matéria pequena numa página. Aí eu disse: bem, agora eu tenho uma idéia. Vamos lá ver
como é que vai ser. Aí eu peguei o livro “A Guerra dos Mundos” e fui ler o original para extrair o programa
(2003, p.3).

Idealizador do roteiro e coordenador da transmissão, Sergio Brigo tomou a iniciativa de ampliar o espaço de
abrangência da invasão alienígena. Se em a “Guerra dos Mundos” Orson Welles circunscreveu a área de
abrangência da ficção a Nova Iorque, Sergio Brito expandiu a “guerra” para todos os continentes. Ásia, Europa,
África e América do Norte foram alvos sistemáticos dos ataques das naves alienígenas, dando à emissão um
tom profético de final de mundo.

Sem nunca ter ouvido o programa original ou qualquer versão de Orson Welles, mas retomando a obra
literária de H. G. Wells, Sergio Brito produziu um roteiro que em vários aspectos se aproxima da peça
radiofônica transmitida na Rádio CBS. Sergio Brito é elevado à condição máxima pelo cronista Bernardo de
Almeida, no artigo intitulado “No tempo da rádio grau 10”:

Foi então que o rádio maranhense deu à luz esse gênio da comunicação chamado Sergio Brito, responsável
pelo programa mais fantástico que já tivemos oportunidade de ouvir, uma versão de Guerra dos Mundos, de
Orson Welles, ao qual o talento extraordinário de Parafuso acrescentou uma sonorização capaz de fazer com
que um pastor protestante de São Luís reunisse a família para ler o Apocalipse, enquanto a terra se acabava em
nuvens de fogo arremessadas por naves invasoras de outro planeta. (1996, p. 85.)

Mesma data, motivações diferentes.

Uma curiosidade merece destaque. A data da transmissão em São Luís, 30 de outubro (1971), não teve
qualquer intenção de fazer referência à mesma data da veiculação do programa de Orson Welles (30 de
outubro/1938), quando é comemorado nos Estados Unidos o Dia das Bruxas. O programa em São Luís foi ao ar
na referida data porque no dia 29 de outubro havia sido comemorado o aniversário da Rádio Difusora, como
relata o sonoplasta José de Ribamar Elvas Ribeiro, o “Parafuso”:

No dia do aniversário, foi anunciado na TV Difusora que a rádio faria um programa de impacto. O
aniversário foi na sexta-feira 29 de outubro e o programa foi feito no dia 30, no sábado, dentro do programa do
Rayol Filho, que era o apresentador do Paradão do Rayol. Durante esse programa começou a inserção de
notícias que entravam extraordinariamente dizendo que estava ocorrendo um problema físico no mundo, um
observatório tinha notado alguma coisa que vinha no rumo da Terra (2002, p.2).

“A Guerra dos Mundos de São Luís do Maranhão” é desencadeada dentro do programa de rádio Paradão do
Rayol, ou Hit Parade, líder em audiência nas manhãs de sábado, apresentado por Rayol Filho. No entanto, um
antecedente daria mais tom de mistério à peça radiofônica que estaria por vir. Toda a estratégia montada pela
Rádio Difusora visava anular a idéia de um programa específico sobre a invasão dos alienígenas, de forma que
a seqüência da programação da emissora se apresentasse normal aos ouvintes. Nos antecedentes, ainda no início
da manhã, o radialista José Branco finaliza o programa musical “Quem manda é você” anunciando que na
seqüência o intelectual Bernardo de Almeida iria entrevistar um astrônomo do Observatório Nacional que
estava no Maranhão para investigar vestígios de uma aeronave que teria aterrissado em Cururupu, município do
litoral maranhense, onde existe uma modalidade de areia especial denominada “monazítica”.

O cientista era representado pelo ator Reinaldo Faray, já falecido. Então criava-se um suspense, porque o
programa apresentado por Bernardo de Almeida era veiculado na TV Difusora e estaria sendo encaixado
excepcionalmente na rádio porque o cientista estava de passagem por São Luís e seguia viagem para Cururupu.
Como não poderia ser entrevistado na TV, que só entrava no ar às 15 horas, a emissora não perderia a
oportunidade de obter as informações do cientista em primeira mão. Tudo era anunciado como um “furo de
reportagem”.

Realmente, na região de Cururupu foi constatada uma reserva de areia monazítica. No entanto, a entrevista
com o “cientista” do Observatório Nacional proporcionou uma ambiência prévia de mistério ao que viria
posteriormente. No decorrer da entrevista, Bernardo de Almeida obteve do cientista a revelação de que as
primeiras investigações chegadas ao Observatório Nacional davam conta de que teriam encontrado no local
uma peça de magnésio, mas num grau de pureza que no Planeta Terra jamais fora alcançado. A ciência ainda
não havia conseguido chegar a produzir magnésio num grau de pureza tão elevado quanto aquele. Esse foi o
ponto de partida para criar o ambiente de suspense na programação.

Na seqüência da entrevista, começa o Paradão do Rayol. Após a terceira música começam a ser intercalados
os boletins informativos. Após o toque das trombetas, semelhante à vinheta do Repórter Esso, entra a vinheta:
“O fato aconteceu é notícia na Difusora. A mais poderosa emissora do Nordeste”. Logo em seguida, às 9 horas
e 14 minutos da manhã, a voz serena do apresentador Rayol Filho informa que às 5 horas, hora de Brasília, o
professor Farwell, do Observatório de Monte Palomar, teria captado explosões de gás incandescente na
superfície do planeta Marte. O gás hidrogênio expelia partículas em direção à Terra com “velocidade
fantástica”. A informação foi confirmada pelo professor Mario Cordelini, do Observatório Nacional do Rio de
Janeiro, que comparou as chamas como o efeito de luzes azuladas saídas de um cano de revólver.

Em outro boletim informativo, Rayol Filho anuncia que a Organização Meteorológica Internacional solicita
que todos os observatórios da Terra fiquem atentos às mudanças ocorridas em Marte. Diz ainda que a Rádio
Difusora AM manterá o sistema de escuta junto às emissoras Voz da América e BBC de Londres e vai entrar
em cadeia com a Rádio Repórter do Rio de Janeiro. Às 9 horas e 33 minutos diz que dentro de mais alguns
instantes estaria em cadeia com a Rádio Repórter, “numa palpitante reportagem”. Segue-se um silêncio de 10
segundos. Após outra música, a cadeia é completada.

No Observatório Nacional, numa grande sala, encontra-se o professor Mario Cordelini operando um
gigantesco telescópio. Existem muitas pessoas e ruídos produzidos pela alta precisão do equipamento. O
professor diz que não há nada de especial nos fenômenos ocorridos em Marte e afirma ser muito remota a
possibilidade de vida em outros planetas, mas recebe um telegrama que atenta para novas alterações na
superfície de Marte.

O suspense é novamente ativado quando, após a transmissão da Rádio Repórter, o apresentador anuncia que
todos os locutores e repórteres da rádio foram convocados para uma reunião no Departamento de Notícias. Até
então, o roteiro da Rádio Difusora mantinha uma certa semelhança básica em relação ao programa de Orson
Welles: músicas intercaladas com boletins de notícias.

No entanto, enquanto em A Guerra dos Mundos protagonizada por Orson Welles a trama era desencadeada
dentro do território dos Estados Unidos, os boletins radiofônicos da Rádio Difusora AM, a partir de
transmissões captadas de emissoras no Brasil e no exterior, davam conta de ataques de naves alienígenas em
vários continentes. África, Europa, Ásia e América eram sistematicamente vitimados com os gases
incandescentes disparados pelos invasores.

Outra diferença marcante entre os dois programas é quanto ao pânico. Enquanto Orson Welles alardeava o
corre-corre das pessoas, os engarrafamentos, o desespero e toda a ambiência de catástrofe diante da invasão
alienígena, o idealizador do roteiro da Rádio Difusora procurou, de forma sutil, evitar uma onda de evasão da
cidade. Isso foi proporcionado pela posição geográfica. Situada em uma ilha que comporta mais três
municípios, a capital São Luís é ligada ao continente por uma ponte no Estreito dos Mosquitos. Logo após,
avançando no continente, está situado o Campo de Perizes.

Visando evitar fuga em massa e desespero, o roteirista escolheu como “campo de pouso” da nave alienígena
o Campo de Perizes, para que ninguém ousasse sair da cidade por via terrestre, já que inevitavelmente teria de
passar pelo ponto de maior perigo, onde a equipe de reportagem formada por Jota Alves e Eracias Bezerra
morreu carbonizada, tal qual o repórter Phillips em A Guerra dos Mundos.

Enquanto o pânico era evitado em São Luís, em Nova Iorque ganhava status de espetáculo radiofônico. Este
aspecto é analisado por vários especialistas. Na tradução da obra literária para o roteiro, Meditsch (1998) aponta
algumas distorções e chama atenção para o fato de que o autor do roteiro tem de estar atento para a maneira
como a sua mensagem será recebida no contexto das múltiplas atenções do ouvinte. Sem tirar o brilhantismo do
script, afirma Meditsch:

A confusão provocada nos ouvintes por A Guerra dos Mundos, para ser evitada, requereria a reiteração,
diversas vezes, ao longo do programa, da informação de que se tratava da adaptação de um romance. De nada
adiantou Orson Welles explicar, no final da estória, que tudo não passara de uma brincadeira pelo tradicional
Dia das Bruxas: o estrago estava feito. A tênue fronteira entre dois gêneros do discurso radiofônico, o
jornalismo e a ficção, já havia sido arrombada. (1998, p. 34)

Um truque de edição para driblar a repressão

Em 1971 o país vivia o auge da Ditadura Militar e o roteiro teve de ser enviado previamente à Polícia
Federal, que autorizou a transmissão. Mesmo assim, era muito grande a quantidade de pessoas que telefonava e
se dirigia à emissora para saber o que estava acontecendo. São Luís contava na época com cerca de 400 mil
habitantes (pelo Censo de 2000 chega quase a 1 milhão de habitantes). Durante a transmissão, o capitão da
Polícia Militar telefonou para a emissora em busca de informações e dizendo que estava pronto para colocar
tropas nas ruas. Ouvintes que tinham parentes em outros estados também ligavam desesperados para a emissora
e logo eram tranqüilizados com a informação de que se tratava de um programa de ficção.

Mesmo com todas as precauções da direção da emissora e da equipe que idealizou o roteiro, o programa não
deixou de causar um grande impacto na população, a ponto de provocar incidentes e até o fechamento da Rádio
Difusora. A penalidade só não foi maior porque a equipe montou um truque de edição. O programa gravado e
que foi apresentado aos órgãos de segurança, obviamente depois da transmissão, teve acrescido o texto/spot
“ficção científica baseada em Orson Welles”, que jamais foi lido quando da transmissão ao vivo. Essa
providência, associada ao fato de que o programa havia sido liberado pela censura, contribuiu para evitar que a
emissora fosse punida pelo Departamento Nacional de Telecomunicações (Dentel). No entanto, o comandante
da guarnição federal em São Luís, depois de ouvir a versão que continha o spot “ficção científica baseada em
Orson Welles”, exigiu que tanto a rádio quanto a TV Difusora veiculassem nota de esclarecimento de meia em
meia hora para tranqüilizar a população. Ainda assim, a emissora foi lacrada até as 10 horas do dia seguinte.

No episódio do fechamento da rádio a população foi para a porta da emissora, assistir aos incidentes
proporcionados por ordens e contra-ordens que eram despachadas pelos representantes da Polícia Federal e do
Exército (24º Batalhão de Caçadores). Sob o pretexto de proteger a emissora da revolta da população (que não
estava ocorrendo), o comandante do 24º BC ordenou que tropas do Exército ocupassem as dependências da
rádio e evacuassem os funcionários, levando alguns deles ao quartel para prestar depoimento. Ferido em sua
autoridade, o comandante da guarnição federal seguiu para o quartel (24º Batalhão de Caçadores), liberou os
funcionários e ordenou a retirada das tropas do prédio da emissora, entregando a proteção da Rádio Difusora à
Polícia Federal. A população aplaudiu a decisão e vaiou os soldados que se retiravam da rádio.

Em meio a todos estes episódios, fica uma pergunta: como ninguém teve a idéia de checar as notícias que
eram veiculadas durante o programa? E as outras emissoras, como reagiram? O que teria levado uma grande
quantidade de pessoas a telefonar a ir até a Difusora saber o que estava acontecendo? Por quê ninguém
sintonizou a Rádio Nacional ou uma outra emissora de grande respeitabilidade fora do Maranhão para obter
informações? Estes questionamentos são respondidos por Sergio Brito, com a mesma inquietude.

O sistema de telefonia na época não era bom. Para fazer uma ligação não era direto como é hoje em dia.
Acho que o que aconteceu foi um torpor. As pessoas ficaram como uma espécie de transe, ninguém para
raciocinar, para telefonar para São Paulo, sintonizar em outra rádio. As outras rádios (locais) zeraram. Voltou
todo mundo para a Difusora e as outras rádios ficaram perplexas. Ninguém teve a cabeça de na hora investigar.
Nessas horas de pânico a pessoa não pensa mesmo, é tocada pelo pavor mesmo, pelo pânico (2003, p. 5).

Uma questão fundamental para entender o sucesso do programa da Rádio Difusora é o planejamento e o
entrosamento de toda a equipe, com base num roteiro definido e ao qual todos os integrantes da transmissão
tiveram acesso. Infelizmente, todas as cópias foram extraviadas. Restaram apenas umas fichas elaboradas
posteriormente por Sergio Brito para que ficasse algum registro escrito. Felizmente, o sonoplasta parafuso ainda
conseguiu gravar uma parte do programa. Isso foi fundamental para que pudéssemos recuperar informações e
dar início a esta pesquisa visando o doutorado.

O planejamento, o roteiro com todas as indicações de cada um dos participantes, os efeitos sonoros sob o
comando de Elvas Ribeiro, o Parafuso, um dos mais versáteis sonoplastas do Maranhão, e a firmeza da locução
de Rayol Filho deram ao conjunto do programa a segurança de que os fatos apresentados eram reais. As
imagens construídas com o texto e os efeitos sonoros, somados à colocação de voz de cada personagem,
fizeram da ficção uma obra de arte do rádio maranhense. E para finalizar com toda a exuberância apocalíptica
que a obra literária recomendava, destaca-se fundamentalmente o monólogo conduzido pelo ator Reinaldo
Faray.

Ele implementa dramaticidade e eloqüência ao texto capazes de levar o público a uma viagem em imagens
que só o rádio pode conduzir, como afirma Sérgio Endler.

A grande novidade mesmo desta nova versão da novela de Wells é a formatação dela em novo médium e,
logo, o jornalismo ficcionalizado ao longo de todo o enredo. De fato, rompendo com o trido autor-obra-leitor, o
rádio instaura-se como novo suporte técnico, possibilitando inédita riqueza formal para a obra. Assim, o rádio é
responsável pelo incremento da forma, dotando a narrativa inicial de uma oralidade que reforça o mito e
oportuniza ao enredo novos sons e silêncios. (1998, p. 25)

Referências

ALMEIDA, Bernardo Coelho de. Éramos felizes e não sabíamos. São Luís, Revista Legenda Editora, 1996.
283p.

ARAÚJO, Ed Wilson Ferreira. Efeitos sonoros. São Luís, 14 mar. 2002. Entrevistado: José de Ribamar
Elvas Ribeiro.

ARAÚJO, Ed Wilson Ferreira. Locução e apresentação. São Luís, 25 jan. 2003. Entrevistado: Rayol Filho.

ARAÚJO, Ed Wilson Ferreira. Roteiro. São Luís, 12 fev. 2003. Entrevistado: José de Jesus Brito.

MEDITSCH, Eduardo. A Guerra dos Mundos, 60 anos depois. Florianópolis, Insular, 1998. 237p.

http://www.jornalismo.ufsc.br/redealcar/anais.htm

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