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Discentes:
Elsa Paulo Bila
Elton Elias Mandlate
Erica Estavão Manjate
Glória Pedro Fernando
Leandro Mabunda
Rossana Artur Gagale
Maputo
2023
Universidade Pedagógica de Maputo
Faculdade de Ciências da Educação
Licenciatura em Ciências da Educação. 1º Ano- Pós-Laboral
Cadeira de ICHS
Observação e Análise dos Factos Sociais
Maputo
2023
Índice
Introdução ................................................................................................................................................. 4
Problema de Observação .......................................................................................................................... 5
Observação documental ........................................................................................................................... 5
Fontes e Tipos de Documentos ................................................................................................................. 6
Tipos de Observação ................................................................................................................................. 6
Análise Documental .................................................................................................................................. 8
Conclusão .................................................................................................................................................. 9
Referências bibliográficas........................................................................................................................ 10
Introdução
Segundo Gil (1991), nem todo problema é passível de tratamento científico, é preciso
identificar o que é científico daquilo que não é. Um problema é de natureza científica quando
envolver variáveis que podem ser tidas como testáveis.
Uma vez formulado o problema, com a certeza de ser cientificamente válido, propõe-se uma
resposta “suposta”, provável e provisória, isto é, uma hipótese. Ambos, problema e hipótese são
enunciados de relações entre variáveis, a diferença reside em que o problema constitui sentença
interrogativa e a hipótese sentença afirmativa. Lakatos, (1991).
Gil (1991), estabelece que várias podem ser as condições para a formulação de problemas,
entre elas podemos citar:
Observação documental
Tipos de Observação
Segundo Cervo & Bervian (2002), observar é aplicar atentamente os sentidos físicos a um amplo
objecto, para dele adquirir um conhecimento claro e preciso. Para esses autores, a observação é
vital para o estudo da realidade e de suas leis. Sem ela, o estudo seria reduzido à simples conjetura
e simples adivinhação.
A observação também é considerada uma colecta de dados para conseguir informações sob
determinados aspectos da realidade. Ela ajuda o pesquisador a identificar e obter provas a respeito
de objectivos sobre os quais os indivíduos não têm consciência, mas que orientam seu
comportamento (Marconi & Lakatos, 1996).
A observação também obriga o pesquisador a ter um contacto mais directo com a realidade. Como
a maioria das técnicas de pesquisa, a observação sempre deve ser utilizada juntamente com outra
técnica de pesquisa, pois, do ponto de vista científico, essa técnica possui vantagens e limitações
que podem ser administradas com o uso concorrente de outras técnicas de pesquisa (Marconi &
Lakatos, 1996).
Com base em Marconi & Lakatos (1996) e Selltiz et al. (1965), pode-se concluir que a técnica de
observação tem diversas modalidades, aplicáveis de acordo com as circunstâncias. Dentre elas,
destacam-se:
Para Marconi & Lakatos (1996) na observação participante, o observador envolve-se com o
grupo, transformando-se em um dos seus membros. Ele passa a fazer parte do objecto de pesquisa.
A observação individual é uma técnica realizada por um único pesquisador, de modo que sua
personalidade se projecta no observado. É um tipo de observação realizado em pesquisas com o
objectivo da obtenção de títulos acadêmicos (Marconi & Lakatos, 1996).
Para Marconi & Lakatos (1996) a observação em equipe é um tipo de observação realizada por
várias pessoas com o mesmo objectivo. Essa técnica é mais aconselhada do que a individual, pelo
facto da equipe verificar o facto ou fenômeno de diversos ângulos.
A observação na vida real é a observação da realidade, colhendo-se os dados à medida que vai
acontecendo o fenômeno, de modo natural (Marconi & Lakatos, 1996).
Para Marconi & Lakatos (1996) a observação em laboratório tem carácter artificial, mas é
importante para isolar o objecto de pesquisa de influências externas e descobrir os mecanismos de
funcionamento interno do objecto. Como nas ciências sociais se trabalha muito com aspectos
humanos, e como a vida humana não pode ser observada sob condições idealizadas em laboratório,
fica difícil a sua utilização.
Análise Documental
O trabalho de análise já se inicia com a colecta dos materiais, não é acumulação cega e mecânica.
A medida que colhe as informações, o pesquisador elabora a percepção do fenômeno e se deixa
guiar pelas especificidades do material selecionado (Laville e Dione, 1999).
As vezes são os documentos as únicas fontes que registram princípios, objectivos e metas de um
objecto em análise. Certamente, os documentos revelam concepções explícitas e subjacentes de
determinados objectos de pesquisa. Por exemplo, os documentos podem revelar dinamicidade e
complexidade de uma determinada concepção de uma política pública.
Conclusão
Apartir da pesquisa acima descrita concluimos que a observação é a base de todo processo de
captação de informação. Tão antiga como o ser humano, a observação permite entender padrões,
detectar mudanças e descrever situações. no caso da observação de tendências, a participação do
observador é crucial porque ele faz parte da realidade que observa, também falar da pesquisa
documental pudemos concluir que é de extremamente importância para a nossa sociedade, pois é
responsável por mostrar as descobertas deixadas ao longo do tempo. Assim como também gera
conhecimento e oferece fontes de informação aos pesquisadores para interpretar e aperfeiçoar
novos documentos.
Referências bibliográficas
Cervo, A. L. Bervian, P. A. Metodologia científica. 5.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
Gil, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3a . ed. São Paulo: Altas. 1991.
Laville, C.; Dionne, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em
ciências humanas. Belo Horizonte: UFMG, 1999.
Ludke, M. André M. Métodos de coleta de dados: observação, entrevista e análise
documental. Marconi, M. A; Lakatos, E. M. Metodologia Cientifica. 2a . ed. São Paulo:
Editora Atlas. 1991.
Marconi, M. A; Lakatos, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de
pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração e interpretação de dados. 3.ed.
São Paulo: Atlas, 1996.
Selltiz, C.; Wrightman, L. S.; Cook, S. W. Métodos de pesquisa das relações sociais. São
Paulo: Herder, 1965.