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TRIBUNAL FEDERAL
1-PREMILINARMENTE
I - o Presidente da República;
O destaque que a mídia fez foi deturpar atos e fatos das esposas de alguns
integrantes da gloriosa policia militar, símbolo de orgulho do povo cearense. Senhores,
policiais militares, que deixam seus lares para, tão somente cuidar da sua, da nossa e de
toda família cearense. Sabemos que a constituição federal de 1988 veda qualquer tipo
de greve por parte das forças de seguranças do nosso país, os senhores são sabedores
disso, no entanto, reitero que essa classe que saiu para proteger a sua família, deixando a
dele em casa e por vezes indefesa, são os mesmos seres humanos que precisam de
direitos e necessitam de algo ou alguém que o defendam diante das arbitrariedade do
estado, porém eles não tem. Não se pode ignorar que essa restrição a essa categoria,
isso, demonstra falta de igualdade no tratamento aos trabalhadores, por que eles são
também considerados trabalhadores, ficam sem meios para defenderem seus direitos.
Assim é justo que ponderemos tal fato para tratamos com isonomia a classe
que suplica por misericórdia aos juízes. Pergunto-me aos senhores, qual dos serviços e
trabalho existente no âmbito público ou privado onde é feito um juramento de vida - que
[...] “Ao ingressar na Polícia Militar do Ceará, prometo regular a minha conduta pelos
preceitos da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver
subordinado e dedicar-me inteiramente ao serviço policial-militar, à polícia ostensiva, à
preservação da ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com o risco da
própria vida”.art.49,I,A.LEI 13.729 11 de junho de 2006.
É com o risco da própria vida que o estado detém esses servidores públicos
para conter a violência vivida do estado, isso sem falar nos órgãos que fiscalizam noite e
dia cada integrante da policia militar do ceara, a Controladoria Geral do Estado, é
senhores, os nobres policiais e senhoras esposas que estavam reivindicando seus direitos
para assim dar uma segurança a mais a suas famílias, hoje ,estão sendo embate na área
jurídica para prejudica-los e não para discutir uma proposta digna.
Desse modo, a constituição federal de 1988, no seu rol de normas, mas preciso
no artigo 37 diz que: A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)VII - o direito de
greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998). Todavia não existe nenhuma norma
específica falando sobre o assunto e assim deixa a mercê de os militares seguirem as
regras dos setores privados.
A solução mais viável seria, basicamente, garantir o direito de reivindicar seus
direitos ao estado, em respeito ao princípio da igualdade, mas de forma restrita e
excepcional, a saber, proibindo uso de armas nas manifestações, designando o
percentual mínimo de militares que devem continuar em serviços e principalmente,
estabelecendo as punições eficientes a serem aplicadas em caso de abuso de poder.
3.1-OBJETO DA AÇÃO
5- MÉRITO
6- PEDIDOS E REQUERIMENTOS
a) A colaboração do governo para que aplique a anistia aos policiais
envolvidos nas reivindicações.
b) O aumento salarial seja coerente e justo para os integrantes da policia
militar, para que assim, os mesmos possam dar uma maior segurança aos seus
familiares.
c) A controladoria seja mais um pouco presente nas necessidades dos
policiais e não, somente, na hora de punir.
d) Que o direito para das corporações estejam positivados, para que não seja
necessário fazer uso do mandado de injunção para eventuais reivindicações futuras.
e) Pedido de habeas corpus para os policiais que estão sendo investigados e
envolvidos:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos
termos seguintes:
advogado OAB/CE456791