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Centro de Energias renováveis e Manutenção

Industrial
Instalação Elétrica e infraestrutura de
Telecomunicações em Edifício (Nível IV)

Eng. Patrick Semedo


Módulo: Automação

1
Formador: Patrick Semedo
Objectivos gerais
❑ Constituintes de um automatismo.

Objectivos específicos
❑ Generalidades;

❑ Sensores;

❑ Actuadores;

❑ Elementos de comando;

❑ HMI - Interfaçe Homem-Máquina.

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Generalidades

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Generalidades

❖ Estrutura geral de automatismos

▪ Rede de distribuição (AC trifásica, AC monofásica, DC…)


▪ Engenho ou máquina (elevador, semáforo, escada rolante…)
Parte Operativa ▪ Accionadores (motores, lâmpadas, resistências…)

▪ Detectores ou sensores (fins de curso, detectores de


proximidade, células fotoeléctricas…)
▪ Tratamento de dados (autómatos programáveis, contactores
Parte Comando auxiliares…)
▪ Diálogo Homem – Máquina (botoneiras, sinalizadores,
teclados…)
▪ Comando de potência ou pré-accionadores (contactores
electromagnéticos, relés…)

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Generalidades

❖ Comparação entre automatismo e automóvel

Automóvel Automatismo

Veículo Máquina ou instalação

Olho do condutor Detector, captador de informações

Pedal acelerador Comando de potência, contactor

Motor térmico Accionador

Combustível Energia, alimentação

Cérebro do condutor Sistema de tratamento, cálculo, decisão

Painel de instrumentos Diálogo Homem – máquina, visualização


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Generalidades
❖ Exemplos de constituintes de automatismos

Instalação Uma cisterna

Detectores
Sensores
fotoeléctricos

Actuador Motor

Comando de Contactor
potência

Sistema de Autómato
processamento programável

Visualização Consola HMI


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(Interface Homem – máquina)
Constituintes de um automatismo.
❖ Estrutura de apoio ao equipamento e cablagem (platina)

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Constituintes de um automatismo.
❖ Exemplo de distribuição da aparelhagem na platina.

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Sensores

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Sensores
❖ Sensores e detetores
Sensor é um dispositivo que mede o valor de uma determinada grandeza (ex:
temperatura) e a transforma numa grandeza elétrica (ex: tensão) com um
valor relacionado com o valor da grandeza inicial.

Este valor da grandeza elétrica vai servir de entrada a um circuito elétrico, que
atuará de acordo com o valor medido.

Vemos assim que o sensor mede (detetor) e transforma (transdutor).

Sensores
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Sensores
❖ Sensores e detetores
Detetor - é a parte do sensor que mede o valor da grandeza não elétrica,
sobre a qual queremos atuar.

Exemplos de sensores:

•Sensores de nível;
•Sensores de temperatura;
•Sensores de pressão; Sensores
•Sensores de humidade;
•Sensores de proximidade.
▪ Indutivo - Deteta a proximidade de metais;
▪ Capacitivo – Deteta a proximidade de qualquer material;
▪ Magnético – Deteta a proximidade de fluxo magnético;
▪ Ótico – Deteta a proximidade de corpos que possam interferir no
seu feixe luminoso.
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Sensores
❖ Sensor Industrial
❑ O sensor industrial é um dispositivo que altera a condição de condução de
seu circuito de saída em função da mudança da variável física para a qual
foi projectado.

❑ No caso dos sensores de posição , a variável física é exactamente a


proximidade de algum corpo.

❑ Conforme o princípio utilizado para perceber a proximidade do corpo, o


sensor pode ser:

▪ Indutivo - Detecta a proximidade de metais;


▪ Capacitivo – Detecta a proximidade de qualquer material;
▪ Magnético – Detecta a proximidade de fluxo magnético;
▪ Óptico – Detecta a proximidade de corpos que possam interferir no
seu feixe luminoso.
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Sensores
❖ Aspecto dos sensores

❑ Sensores de corpo tubular

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Sensores
❖ Símbolos dos sensores

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Sensores

❖ Sensores de proximidade

Óptico – Barreira de luz Inductivo Capacitivo

Óptico – Retro-reflexão Interruptores Magnéticos Símbolos


(Reed switch)

Óptico – Reflexão Difusa Magnético Inductivo Conexões


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Sensores de proximidade
❖ Sensores Ópticos
❑ Constituído por um circuito sensível às alterações do fluxo luminoso que atinge
seu elemento fotosensível.

❑ Tais alterações acontece quando na intercepção de materiais não gasosos com o


seu fluxo luminoso;

❑ A alteração do fluxo luminoso, comuta a saída de sinal;

❑ Detectam, portanto, a aproximação de qualquer material

Podem ser:
 Reflexão Difusa
 Retro Reflexão
 Barreira de Luz
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Sensores Ópticos
❖ Barreira de luz
❑ A fonte luminosa encontra-se posicionada separada do elemento sensível, que
mantém a saída do sensor actuada enquanto o fluxo luminoso o atingir;

❑ A saída é comutada quando qualquer corpo faz uma barreira, interrompendo o


fluxo;

❑ Detectam, portanto, a aproximação de qualquer material

Emissor Receptor Emissor Receptor

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Sensores Ópticos
❖ Barreira de luz

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Sensores Ópticos
❖ Barreira de luz

Transmissor Receptor

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Sensores Ópticos
❖ Barreira de luz

Transmissor Receptor

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Sensores Ópticos
❖ Barreira de luz

Alvo

Transmissor Receptor

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Sensores Ópticos
❖ Barreira de luz

Transmissor Receptor

Eng. Patrick Semedo 22


Sensores Ópticos
❖ Barreira de luz

Transmissor Receptor

Eng. Patrick Semedo 24


Sensores Ópticos
❖ Barreira de luz

Transmissor Receptor

Eng. Patrick Semedo 25


Sensores Ópticos
❖ Barreira de luz

Transmissor Receptor

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Sensores Ópticos
❖ Barreira de luz

Transmissor Receptor

Eng. Patrick Semedo 27


Sensores Ópticos
❖ Barreira de luz

Transmissor Receptor

Eng. Patrick Semedo 28


Sensores Ópticos
❖ Barreira de luz

Transmissor Receptor

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Sensores Ópticos
❖ Barreira de luz
Alvo

Transmissor Receptor

❑ Longa distância de captação: superior a 30 metros com certos equipamentos;


❑ Detecta tudo, excepto materiais transparentes;
❑ Deve ser alinhada de forma precisa.
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Sensores Ópticos
❖ Retro Reflexão
❑ A fonte luminosa encontra-se posicionada ao lado do elemento sensível, na mesma
unidade, de forma que o feixe luminoso só atinge o elemento sensível se houver
reflexão;

❑ Tal reflexão é conseguida por um espelho posicionada a frente do sensor;

❑ Desta forma o elemento sensível está atingido excepto quando algum corpo é
posicionado entre o sensor e o espelho.

Emissor Emissor
Receptor Espelho Receptor Espelho

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Sensores Ópticos
❖ Retro Reflexão

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Sensores Ópticos
❖ Retro Reflexão

T
Transmissor R
/Receptor

Reflector
(prismático)

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Sensores Ópticos
❖ Retro Reflexão

T
Transmissor R
/Receptor

Reflector
(prismático)

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Sensores Ópticos
❖ Retro Reflexão

T
Transmissor R
/Receptor

Reflector
(prismático)

Eng. Patrick Semedo 35


Sensores Ópticos
❖ Retro Reflexão
Alvo

T
Transmissor R
/Receptor

Reflector
(prismático)

Eng. Patrick Semedo 36


Sensores Ópticos
❖ Retro Reflexão

T
Transmissor R
/Receptor

Reflector
(prismático)

Eng. Patrick Semedo 37


Sensores Ópticos
❖ Retro Reflexão

T
Transmissor R
/Receptor

Reflector
(prismático)

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Sensores Ópticos
❖ Retro Reflexão

T
Transmissor R
/Receptor

Reflector
(prismático)

Eng. Patrick Semedo 39


Sensores Ópticos
❖ Retro Reflexão

T
Transmissor R
/Receptor

Reflector
(prismático)

Eng. Patrick Semedo 40


Sensores Ópticos
❖ Retro Reflexão

T
Transmissor R
/Receptor

Reflector
(prismático)

Eng. Patrick Semedo 41


Sensores Ópticos
❖ Retro Reflexão

T
Transmissor R
/Receptor

Reflector
(prismático)

Eng. Patrick Semedo 42


Sensores Ópticos
❖ Retro Reflexão

T
Transmissor R
/Receptor

Reflector
(prismático)
❑ Distância de captação: 1/2 a 1/3 do tipo barreira de luz;
❑ Não apropriado a alvos refletivos ou transparentes;
❑ O alvo deve ser maior do que o reflector.
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Sensores Ópticos
❖ Reflexão Difusa
❑ A fonte luminosa encontra-se posicionada ao lado do elemento sensível, na mesma
unidade, de forma que o feixe luminoso só atinge o elemento sensível se houver
reflexão;

❑ Tal reflexão é conseguida por qualquer corpo não absolutamente opaco


posicionado a frente do sensor;

❑ Desta forma o elemento sensível só é atingido quando algum corpo é posicionado a


frente do sensor.

Emissor Emissor
Receptor Receptor

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Sensores Ópticos
❖ Reflexão Difusa

Eng. Patrick Semedo 45


Sensores Ópticos
❖ Reflexão Difusa
Alvo

T
Transmissor R
/Receptor

Eng. Patrick Semedo 46


Sensores Ópticos
❖ Reflexão Difusa

T
Transmissor R
/Receptor

Eng. Patrick Semedo 47


Sensores Ópticos
❖ Reflexão Difusa

T
Transmissor R
/Receptor

Eng. Patrick Semedo 48


Sensores Ópticos
❖ Reflexão Difusa

T
Transmissor R
/Receptor

Eng. Patrick Semedo 49


Sensores Ópticos
❖ Reflexão Difusa

T
Transmissor R
/Receptor

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Sensores Ópticos
❖ Reflexão Difusa

T
Transmissor R
/Receptor

Eng. Patrick Semedo 51


Sensores Ópticos
❖ Reflexão Difusa

T
Transmissor R
/Receptor

❑ Distância de captação: muito inferior do que do tipo refletivo, e essa distância depende da cor e
reflexão da superfície do alvo;
❑ Quanto maior é o alvo maior será a distância de captação;
❑ Não apropriado para ambiente empoeirado.
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Sensores de proximidade
❖ Sensores Indutivos

❑ Constituído por um circuito electrónico sensível às alterações do campo


magnético produzido por um indutor interno;

❑ Tais alterações acontece quando há aproximação de metais;

❑ A alteração do campo, comuta a saída de sinal;

❑ Detectam, portanto, somente a aproximação de metais.

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Sensores de proximidade
❖ Sensores Indutivos

❑ Detectam somente
Eng. a aproximação
Patrick Semedo de metais. 54
Sensores de proximidade
❖ Sensores Indutivos

Campo magnético de alta


frequência (300 to 800 kHz)

Superfície activo

Circuito resonante da bobina

Indicador LED

Cabos de conexão

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Sensores de proximidade
❖ Sensores Indutivos
Alvo

Sensor

Amplitude de
oscilação

Sinal de
saída do ON
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sensor OFF
Sensores de proximidade
❖ Sensores Indutivos
Alvo

Sensor

Amplitude de
oscilação

Sinal de
saída do ON
Eng. Patrick Semedo 57
sensor OFF
Sensores de proximidade
❖ Sensores Indutivos
Alvo

Sensor

Amplitude de
oscilação

Sinal de
saída do ON
Eng. Patrick Semedo 58
sensor OFF
Sensores de proximidade
❖ Sensores Indutivos
Alvo

Sensor

Amplitude de
oscilação

Sinal de
saída do ON
Eng. Patrick Semedo 59
sensor OFF
Sensores de proximidade
❖ Sensores Indutivos
Alvo

Sensor

Amplitude de
oscilação

Sinal de
saída do ON
Eng. Patrick Semedo 60
sensor OFF
Sensores de proximidade
❖ Sensores Indutivos
Alvo

Sensor

Amplitude de
oscilação

Sinal de
saída do ON
Eng. Patrick Semedo 61
sensor OFF
Sensores de proximidade
❖ Sensores Indutivos
Alvo

Sensor

Amplitude de
oscilação

Sinal de
saída do ON
Eng. Patrick Semedo 62
sensor OFF
Sensores de proximidade
❖ Sensores Indutivos
Alvo

Sensor

Amplitude de
oscilação

Sinal de
saída do ON
Eng. Patrick Semedo 63
sensor OFF
Sensores de proximidade
❖ Sensores Indutivos
Alvo

Sensor

Amplitude de
oscilação

Sinal de
saída do ON
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sensor OFF
Sensores de proximidade
❖ Sensores Indutivos

❑ Detecta qualquer material condutivo;


❑ Captação do sensor afectado pela:
• Temperatura;
• Material do alvo;
•Dimensões do alvo.

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Sensores de proximidade
❖ Sensores Magnéticos

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Sensores de proximidade
❖ Sensores Magnéticos

Tubo de vidro com Contacto indicador


nitrogénio magnético
LED

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Sensores de proximidade
❖ Sensores Magnéticos

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Sensores de proximidade
❖ Sensores Magnéticos

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Sensores de proximidade
❖ Sensores Magnéticos

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Sensores de proximidade
❖ Sensores Magnéticos

Eng. Patrick Semedo 71


Sensores de proximidade
❖ Sensores Magnéticos

Eng. Patrick Semedo 72


Sensores de proximidade
❖ Sensores Magnéticos

Eng. Patrick Semedo 73


Sensores de proximidade
❖ Sensores Magnéticos

24v

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Sensores de proximidade
❖ Sensores Magnéticos

24v

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Sensores de proximidade
❖ Sensores Magnéticos

❑ Deve ser evitado a interferência de outros campos magnéticos;


❑ Corrente máxima deve ser limitada para evitar que os contactos magnéticos se queimem.

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Sensores de proximidade
❖ Sensor Magnético Indutivo

Campo
Cabo de Circuito ressonante magnético de Indicador
conexão da bobina alta frequência LED

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Sensores de proximidade
❖ Sensor Magnético Indutivo

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Sensores de proximidade
❖ Sensor Magnético Indutivo

Eng. Patrick Semedo 79


Sensores de proximidade
❖ Sensor Magnético Indutivo

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Sensores de proximidade
❖ Sensor Magnético Indutivo

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Sensores de proximidade
❖ Sensor Magnético Indutivo

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Sensores de proximidade
❖ Sensor Magnético Indutivo

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Sensores de proximidade
❖ Sensor Magnético Indutivo

❑ Princípio de operação indutivo - mas apenas reage a campos magnéticos;


❑ Deve ser evitada a interferência de outros campos magnéticos;
❑ Dispositivos de estado sólido - Alta frequência de comutação - 1kHz

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Sensores de proximidade
❖ Sensor Capacitivo

❑ Constituído por um circuito electrónico sensível às alterações do campo


eléctrico produzido por um capacitor interno;

❑ Tais alterações acontece quando há aproximação de qualquer material não


gasoso;

❑ A alteração do campo, comuta a saída de sinal;

❑ Detectam a aproximação de qualquer material.

Eng. Patrick Semedo 85


Sensores de proximidade
❖ Sensor Capacitivo

❑ Detectam a aproximação de qualquer material


Eng. Patrick Semedo 86
Sensores de proximidade
❖ Sensor Capacitivo

❑ Detectam a aproximação de Eng.


qualquer material, inclusive líquido.
Patrick Semedo 87
Sensores de proximidade
❖ Sensor Capacitivo
Campo electrostático
Sensor procura mudança na
capacitância no campo activo
Superície activa

Electrodo activo

Electrodo terra

Indicador LED

Parafuso de ajuste

Cabo de conexão

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Sensores de proximidade
❖ Sensor Capacitivo
Alvo

Eng. Patrick Semedo 89


Sensores de proximidade
❖ Sensor Capacitivo

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Sensores de proximidade
❖ Sensor Capacitivo

Eng. Patrick Semedo 91


Sensores de proximidade
❖ Sensor Capacitivo

Eng. Patrick Semedo 92


Sensores de proximidade
❖ Sensor Capacitivo

❑ Detecta qualquer material mais denso que o


ar (onde estiver quantidade suficiente);
❑ A sua sensibilidade pode ser ajustada;
❑ Pode ser afectado por ambientes poerentos.

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Sensores de proximidade
❖ Sensor Capacitivo

O sensor é ajustado de forma


que a parede do recepiente
não interfira na sua medição.

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Sensores de proximidade
❖ Sensor Capacitivo

A medida que o nível sobe, o


fluído afecta o campo do
sensor.

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Sensores de proximidade
❖ Sensor Capacitivo

Até que o sensor active.

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Sensores de proximidade
❖ Aspecto dos Sensores

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Sensores de proximidade
❖ Conexões dos Sensores
Inductivo

Capacitivo
+ 18 to 30 Volts DC.
Óptico

Saída Magnético

Ultrasonico

Normalmente
0V aberto

Normalmente
fechado

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Sensores de proximidade
❖ Símbolo dos Sensores

Sensor capacitivo com função


normalmente aberto

+ 18 to 30 Volts DC.

Saída

0V

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Sensores de proximidade
❖ Conexões dos Sensores
24v DC
Tipo PNP
• Saída é positivo
+ 18 to 30 Volts DC
• Comutação positiva

Saída

0V

0v

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Sensores de proximidade
❖ Conexões dos Sensores
24v DC
Tipo NPN
• Saída comuta através de 0v
+ 18 to 30 Volts DC
• Comutação negativa

Saída

0V

0v

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Atuadores

Eng. Patrick Semedo 102


Atuadores

❖ Atuadores
Os accionadores permitem efectuar as acções no sistema. São as bombas, os cilindros, os
motores...
Motor Hidráulico

Servomotor
Cilindro Hidráulico

Motor de Passo

Motores AC /DC

Atuadores Pneumáticos
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Actuadores

❖ Motores elétricos
Um dos atuadores mais utilizados em automatismos são os motores elétricos de indução
trifásico.
Placa de Carcaça
características
Ventoinha
Estátor

Rolamento

Veio

Caixa de
terminais

Rótor

Patas

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Actuadores
❖ Princípio de funcionamento

Campo magnético girante no estator

O campo magnético induz f.e.m no rotor

Circulam correntes no rotor que criam


um campo magnético

Interacção entre o campo girante do


estator e o campo gerado no rotor

Campo magnético induzido no rotor


O rotor roda

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Actuadores
❖ Arranque de motores eléctricos
As altas correntes de arranque dos motores podem causar:
▪ Aquecimento excessivo dos condutores das canalizações.
▪ Actuação dos aparelhos de protecção.
▪ Quedas de tensão.

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Actuadores
❖ Arranque de motores eléctricos

Para evitar estas situações são utilizados os seguintes tipos de arranque em motores de
indução trifásicos de rotor em curto – circuito:

▪ Arranque directo para potências ≤ 4 kW (  5,4 C.V.)


▪ Arranque estrela/triângulo para potências até 11 KW (  15 C.V.)
▪ Motores com potência > 11 KW só podem ser ligados à rede depois de acordo prévio
com o distribuidor.

À falta de indicações do fabricante deve-se considerar:

Arranque directo: Corrente de arranque = 6 X IS durante 5 segundos.


Arranque estrela/triângulo: Corrente de arranque = 2 X IS durante 15 segundos.

*C.V. (cavalo-vapor) = 736 W 1 H.P. (horse-power) = 746 W


IS – Corrente absorvida pelo motor Eng. Patrick Semedo 107
Actuadores
❖ Caixa de terminais/bornes
Um motor trifásico tem 3 enrolamentos no estator com os terminais U1 – U2, V1 – V2
e W1 – W2, cujas ligações podem fazer-se em estrela ou em triângulo.

As ligações em estrela e em triângulo são efectuadas com pontes que se ligam


entre os terminais da placa do motor.

U1 W2 U2 V2 W2 U2 V2

W2 U1

W2 U2
W1 U2
V2
U1 V1 W1 U1
V2 V1 V1 W1
W1 V1
L1 L2 L3 L1 L2 L3

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Actuadores
❖ Caixa de terminais/bornes

Eng. Patrick Semedo 109


Actuadores
❖ Protecção de motores eléctricos
❑ Os motores elétricos devem ser protegidos contra:
▪ Sobrecargas
▪ Curto
• – circuitos

▪ Sobretensões
▪ Falta de tensão e subtensão

Protecção do motor contra O relé térmico deve ser regulado para uma
Relé térmico
sobrecargas corrente igual à corrente nominal do motor.

A intensidade de funcionamento do
Protecção do motor contra Corta – circuito aparelho de protecção contra curto –
curto – circuitos fusível (aM) circuitos não deve ser superior a 4 vezes a
intensidade nominal do motor.

Exemplo: Se a intensidade nominal do motor for de 2,6 A, o térmico deve ser


regulado para 2,6 A e o corta – circuito fusível deve ter uma intensidade nominal ≤ 4
x 2,6A  ≤ 10,4 A. Eng. Patrick Semedo 110
Actuadores
❖ Chapa de características

A chapa de características de um aparelho ou máquina é uma chapa metálica que


tem inscrito os valores característicos desse aparelho ou máquina.

Tensão nominal Potência absorvida


Frequência Fator de potência
Velocidade nominal Corrente nominal

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Elementos de comando

Eng. Patrick Semedo 112


Elementos de comando

❖ O comando de potência ou pré-accionadores


Para transmitir a energia necessária aos accionadores e servir de intermediário com
o sistema de tratamento de dados, são necessários equipamentos específicos, que
são os sistemas de comando de potência: contactores, disjuntores, relés...

Contator
Válvula Pneumática
(Direcional)

Válvulas Solenóide

Relé
Válvula Hidráulica
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Elementos de comando

❖ Contactor

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Elementos de comando

❖ Contactor

Eng. Patrick Semedo 115


Elementos de comando

❖ Contactor - Aplicação

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Elementos de comando

❖ Relé electromagnético
Mola de Bobina
retorno
Âncora

Isolador

Núcleo
Contatos

Eng. Patrick Semedo 117


Elementos de comando

❖ Relé electromagnético

Eng. Patrick Semedo 118


Elementos de comando

❖ Relés Temporizadores

Atraso na ativação Atraso na desativa

Eng. Patrick Semedo 119


Elementos de comando

❖ Relés Temporizadores

A1 17 25
Atraso na ativação
A2 18 26
Bobina

Contato

t Eng. Patrick Semedo 120


Elementos de comando

❖ Relés Temporizadores
A1 17 25
Atraso na desativação
A2 18 26
Bobina

Contato

t Eng. Patrick Semedo 121


Elementos de comando

❖ Relés Contadores
A1 R1

A2 R2

A1 / A2 - Bobina de contagem

R1 / R2 - Bobina de reset

Eng. Patrick Semedo 122


Elementos de comando

❖ Contactos

Normalmente Aberto Normalmente Fechado (NF) Comutador


(NA) Eng. Patrick Semedo 123
Interface Homem-Máquina

Eng. Patrick Semedo 124


Interface Homem-Máquina

❖Botoneira

Geralmente as botoneiras possuem botões de marcha I (b1) e de paragem 0 (b0)


com duplo contacto que podem ser utilizados quando se pretende fazer
encravamentos eléctricos.

Botão

Pedal
Eng. Patrick Semedo 125
Interface Homem-Máquina
❖ Botoneira - Contacto Normalmente Aberto

Botão

Elemento de contato

Borne

Eng. Patrick Semedo Botão com trava 126


Interface Homem-Máquina
❖ Botoneira - Contacto Normalmente Fechado

Botão

Borne

Elemento de contato

Eng. Patrick Semedo 127


Interface Homem-Máquina
❖ Botoneira - Contacto Comutador

Botão
Elemento
de
contato
Borne

Borne

Rolete

Eng. Patrick Semedo 128


Interface Homem-Máquina

❖Consola HMI

Todo o sistema automatizado deve ser vigiado ou controlado pelo homem.


Para isso são necessários equipamentos tais como:
•Os botões
•Os terminais de diálogo
•Os ecrãs

HMI
Eng. Patrick Semedo 129
Interface Homem-Máquina

❖Sinalizadores luminosos e sonoros

Simbologia

Eng. Patrick Semedo 130


Centro de Energias renováveis e Manutenção
Industrial
Curso Técnico de Instalação e Manutenção de
Sistemas Fotovoltaicos de Produção de Energia
Elétrica de Baixa Potência (Nível V)

Eng. Patrick Semedo


Fim
Módulo: Automação

131
Formador: Patrick Semedo

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