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CADERNO DE ANÁLISE APLICADA DO CPTO – 2021

Aula: 25/02/2021

Atividade

Modifique os relatos que se seguem de forma que se tornem de maneira


direta e afirmativa, sem erros de interpretações ou inferências.

Dica de raciocínio: “De tudo que está na rase, o que se pode afirmar
objetivamente?”

Exemplo: O menino saiu chorando, sem dizer uma só palavra. Pouco


depois voltou e bateu em alguém que eu não conheço.

Resposta: o menino chorou. Bateu em outra criança.

O que seria certo para fazer um relatório:

1. Se constatamos que o menino saiu chorando, devemos especificar


de onde ele saiu (do parquinho da escola, da sala de aula, do
balanço onde estava balançar-se? Etc.);

2. O que não é dito, visto, ouvido, sentido, cheirado (utilização dos


órgãos dos sentidos) não deve ser registrado pois, de acordo com as
regras de registro de comportamento, comportamentos devem ser
passiveis de comprovação. Assim o trecho “Sem dizer um só
palavra”, é uma inferência e não uma observação de comportamento.

3. Se o menino “pouco depois voltou” é preciso especificar quanto


tempo (1 minuto, 2 minutos?). Se ele bateu em alguém, deveria ser
especificado em quem (uma criança, um adulto, um animal, etc.).

4. Também não é preciso dizer que não conhecemos a pessoa em


quem ele bateu, pois estamos observando o comportamento do outro
e não devemos envolver-nos no registro da observação.
5. Ou seja, idealmente, a frase deveria ficar assim: Ex: O menino saiu
da sala de aula chorando. Cinco minutos depois voltou para a sala e
bateu em uma criança.

1) O cachorro começou a latir. Nervoso com os latidos do cão, João


fechou para não ouvir mais latidos.
Resposta: O cachorro latiu, João fechou as janelas de sua casa.
Qual certeza que João está nervoso por conta dos latidos?

2) O garoto subiu na árvore e, sem olhar para baixo, chamou a mãe


para vê-lo.

Resposta: O garoto subiu na árvore. Chamou a mãe para vê-lo.

Como sei se ele olhou para baixo?

3) Quando L. entrou no carro, seu gato quis entrar também.

Resposta: L. entrou no carro. Seu gato também entrou no carro.

Quis = entrou.

4) S. feliz, vira-se para P. e mostra o desenho que fez. S. olha


atentamente o desenho admirando-o.

Resposta: S. vira-se para P. S. mostra a P. o desenho que fez. S. olha o


desenho.

Não tem certeza se ficou admirando o desenho.

5) S. entra em casa e diz “Não quero mais brincar”. Sua mãe nada
responde, mas certamente o ouviu.

Resposta: S. entra em casa. Diz: Não quero mais brincar.

Neste caso o que se refere à mãe não pode ser registrado, pois
estamos registrando comportamentos emitidos por sujeitos e não ausência de
comportamentos (Sua mãe nada responde). O mesmo ocorre em relação ao
restante da frase, que não deve ser registrada por ser uma “inferência” (não é
possível saber se a mãe ouviu ou não).
6) L. aborrecida, pegou o gato pelo cangote e o colocou na calçada. O
gato miou se queixando.

Resposta: L. pegou o gato pelo cangote. Colocou-o na calçada. O gato


miou.

Analise Funcional
Como cada pessoa age do ponto de vista do comportamento social

Situação que envolve um comportamento e leva a uma consequência.

Processo de Avaliação Funcional é realizada por meio da Análise.

Desenvolvido com base em princípios conceituais e metodológicos nas


aplicações da ciência do comportamento (DUNLAP; KINCAID, 2001);

Oferece informações úteis sobre as relações funcionais entre as


variáveis ambientais e os comportamentos-problema.

O objetivo dessa avaliação é Entender, tratar e prevenir a função


operante (que existe uma situação antecedente que vai influenciar um
comportamento e esse comportamento vai gerar uma consequência eu faça
com que a pessoa aprenda a se comportar por meio dessa consequência)
deste tipo de comportamento (DUNLAP; KINCAID, 2001) para tratá-lo de modo
mais efetivo.

1. compreender as consequências na manutenção dos comportamentos-


problema;

2. informar diretamente a efetividade do tratamento, a fim de obter os


resultados funcionais de uma forma socialmente aceitável (HAGOPIAN et al.,
2013).

3. planejar ambientes eficazes para evitar o desenvolvimento desse tipo


de comportamento.

Comportamentos-problema pode apresentar várias topografias (e.g.,


ataques violentos, destruição de propriedades, desordens emocionais, além de
outros comportamentos seriamente perturbadores). Impulsividade, não
conseguir resolver os próprios problemas.

Determinar: Quais são as fontes de reforçamento para as suas


ocorrências?
Será que essas fontes de reforçamentos elas são os mesmos processos
de aprendizagem que lavem ao cpto socialmente adequado? Estão envolvidos
na manutenção do cptos problemas? Às vezes posso estar lidando com
pessoas que estão entendendo o que estou dizendo. Se generalizar o mesmo
cpto para todas as pessoas não significa que em todas as situações eu irei me
sair bem.

Os mesmos processos de aprendizagem que levam ao desenvolvimento


do comportamento socialmente adequado – reforçamento positivo e negativo –
- estão envolvidos na aquisição e manutenção de comportamentos- problema.

SITUAÇÃO (ANTECEDENTE) ELICIA UM COMPORTAMENTO QUE PRODUZ UMA CONSEQUÊNCIA

Um dos métodos da avaliação funcional é a análise funcional que:

Envolve a coleta de dados observacionais, enquanto os eventos


antecedentes e consequentes são sistematicamente manipulados. Quando não
sabemos quando e como as pessoas vão reagir diante do nosso
comportamento, como será a reação das outras pessoas.

A metodologia de análise funcional é, portanto, considerada a mais


rigorosa dentro da análise do comportamento aplicada.

A metodologia de análise funcional proposta por Iwata et al. (1982/1994)


se tornou um modelo dominante para avaliação em pesquisas da análise do
comportamento aplicada: Uso de 4 condições experimentais (atenção
contingente, fuga de demanda, reforço automático ou sozinho, e controle) para
identificar as fontes de reforçamento mantenedoras de comportamentos-
problema. Cada situação como situação antecedente vai eliciar um
comportamento diferente, uma consequência diferente.

As pessoas adotam padrões de comportamento que funcionaram e


continuam a funcionar para elas de alguma forma.
Reforço Positivo (R+) é a consequência que mantém o mesmo
comportamento de acontecer dessa maneira ou aumenta a possiblidade do
comportamento voltar a acontecer. O + não significa que o positivo é bom,
significa que um estímulo reforçador foi colocado no ambiente.

Reforço Negativo (R-) é um estimulo aversivo foi tirado do ambiente.

Estímulo Aversivo quer evitar que aconteça novamente.

Ausência de comportamento (P-?), será que é uma punição negativa?,


será que a pessoa foi rejeitada?. Ocorre quando não se sabe o que houve.

Análise Funcional da Música: Eduardo & Mônica

Figura 1. Comportamento de Eduardo ir à festa. Na figura 1, o comportamento de


Eduardo ir à festa, após seu amigo do cursinho o indicar, faz parte do contexto para
que o garoto conhecesse Mônica, as consequências de se conhecerem teve função de
reforço positivo para que voltassem a se encontrar.
Figura 2. Comportamento de trocar o número de telefone. Na figura 2, o
comportamento de ambos trocarem o telefone resultou no telefonema. Não dá para
prever quem fez a ligação, mas provavelmente a forma de interagirem ao falarem no
telefone reforçou o comportamento de telefonar de ambos, assim como serviu como
estímulo discriminativo para a emissão de outro comportamento que resultou em
consequências reforçadoras positivas, a marcação do primeiro encontro.

Figura 3. Comportamento de interesse: primeiro encontro. Na figura 3, esse


comportamento teve como consequência reforçadora o aumento do número de vezes
em que eles passavam tempo juntos. Provavelmente no primeiro encontro houve
muitos reforços positivos para ambos, como por exemplo, a companhia de um sendo
reforçadora para o outro, Mônica era inteligente, carinhosa e espontânea e, Eduardo
um jovem divertido e atencioso, resultando assim em mais encontros para poderem
desfrutar da companhia do outro.
Figura 4. Comportamento de encontrar-se diariamente. A operação estabelecedora
mostrada na figura indica a possível privação dos reforçadores positivos aos quais um
tem acesso na presença do outro, como carinho, atenção, entre outras coisas. Ela
provavelmente aumentou a probabilidade de novos encontros, que se tornaram
diários, gerando um aumento na quantidade de programas efetivamente de casal.
Todos os comportamentos relacionados aos encontros parecem pertencer a mesma
classe, tendo em vista as consequências que geram.

Figura 5. Comportamentos de aquisição de novas habilidades com função similar.


Eduardo e Mônica procuraram adquirir novas habilidades juntos ou aperfeiçoá-las, tais
comportamentos destacados na figura 5, e tiveram consequentes com função de
reforço positivo para a aquisição de novas habilidades e aumento da frequência de
estarem juntos.
Figura 6. Comportamento de ensinar novas habilidades sobre diversos temas. Na
figura 6, com a aquisição das novas habilidades através do que Mônica ensinava, o
repertório comportamental de Eduardo aumentou, o que aponta a função reforçadora
positiva e quem sabe até negativa dos ensinos de Mônica, ao passo que Mônica era
reforçada positivamente pela audiência de Eduardo. Os comportamentos do garoto de
aprender a beber e ao deixar o cabelo crescer, podem ter tido como reforço
contingente ao reforço do tipo social, como atenção de Mônica e aprovação social do
grupo a qual fazia parte.

Figura 7. Comportamentos de brigar do casal. Os comportamentos de briga do casal,


na música não deixam nenhum antecedente e consequente evidentes, porém infere-
se, a partir de uma visão mais geral, que tais comportamentos podem ter função de
punição positiva e/ou negativa, reforço negativo ou até mesmo de reforço positivo, e
possivelmente ocorriam em razão de: 1) diferenças ainda existentes entre o que é
reforçador para um e outro; 2) ausência de habilidades para resolução dos problemas;
3) existência de atitudes de um que são aversivas para o outro.
Aula: 01/03/2021

A avaliação do outro ocorre através da observação.

Reações corporais induzem a um comportamento (ansiedade).

Como ocorrem as variáveis entre eventos ou situações que antecedem


comportamentos. Maneira como se avalia situações antecedentes do
comportamento, como influenciam.

Observação Cuidadosa
Preocupação em observar se o que estamos vendo faz parte das nossas
percepções do que realmente esta acontecendo ou se esta acontecendo dentro
de nós.

Devemos perguntar se está acontecendo com o outro ou com nós


mesmo?

O sentimento que temos pelo outro, sentimento que o que acontece com
a gente pode influenciar na percepção do outro. Distinção é feita observando o
que esta acontecendo no outro e o que esta acontecendo com outro.

Ocorrem em “fluidez comportamental”, onde o comportamento não é o


mesmo sempre, pode se modificar mediante o contexto, ex: em certo local se
comporta de um jeito, em outro local se comporta de uma maneira diferente. A
maneira de se comportar em diferentes contextos se chama de
topografia/operação estabelecedora. E a explicação (em função do que? em
razão de que? por qual motivo?) do porque a pessoa se comporta da maneira
como se comporta, é chamado de função.

Operação modificadora: por qual motivo a pessoa se comportou do jeito


que se comportou?
Observação Sistemática
Sempre se utiliza na observação cientifica.

Durante a observação sistemática, deve-se verificar cada detalhe que o


colaborador está relatando pra nós, e junto a isso, devemos utilizar uma
linguagem cientifica durante o registro.

Registros Sistemáticos
Que não haja duvidas posteriores, ocorre um após o outro, cada um que
registra vai acrescentado um pouco mais de informações. E a cada registro que
se faz e vai se aprimorando, criando mais detalhes, chama-se também de
Ciência, pois nela não se tem a verdade absoluta, contém características de
ser renovável e complementada.

Em função do que observamos que é importante uma avaliação mais


profunda do colaborador.

Modelos de Linguagem Científica

Linguagem Coloquial
“Paulo está sentado na mesa de um bar bebendo cerveja. Está muito
triste e olha para as pessoas que estão no bar. Põe o copo na boca
repetidamente e várias vezes olha o copo para ver se já está vazio. Nem nota
as pessoas que entram ou saem do bar”.

Não está errado, porem não é uma linguagem cientifica a ponto de


entender detalhadamente a situação.

Linguagem Cientifica
“Paulo está sentado à mesa de um bar. Tem à sua frente quatro garrafas
com rótulos de cerveja: Três vazias e uma pela metade, praticamente seu
único e repetitivo gesto é levar o copo à boca. Três vezes leva de volta o rosto
em direção ao copo. Duas pessoas passam, andando em torno de sua mesa,
enquanto ele mantém o rosto e os olhos fixos voltados para o mesmo ponto do
espaço”.
A linguagem cientifica não utiliza palavras difíceis, utiliza palavras fácies
de interpretação. Não utiliza tantas palavras importantes, mas sim, palavras e
adjetivos extremamente importantes para um relatório completo.

Observação Sistemática: como definir?


Nunca se tem uma ideia se um comportamento de sorrir indica que a
pessoa esta contente.

Se a pessoa estiver mentindo, na verdade está mentindo pra ela mesma


e não para nós. Quando isso acontecer, devemos perguntar: “quando você me
contou, você disse que estava tudo bem, agora está me contando diferente?”,
pois em algum momento o colaborador irá se contradisser e retomamos ao que
ela disse anteriormente.

Sendo verdadeiro, o corpo irá responder, vai se interessar. O jeito como


vai te olhar (não necessariamente te intimidar, e sim, um olhar de interesse
para o assunto), tem interesse no que você pensa, ela tem firmeza e está
interessada e comprometida no que esta te falando.

Seu comportamento impulsivo é o que você reprova na outra pessoa.

Pergunta dos colegas:

Se tiver pessoas com doenças tipo esquizofrenia, que os estímulos


vêm de um meio não real, como acho essa congruência?

Toda vez que está diante de um paciente que esta delirando, que conta
de situações que não acontecem, a primeira coisa a se fazer é recorrer às
medicações, pois somente elas dão conta de minimizar esses sintomas.
Mesmo com esses delírios, consegue-se fazer a observação através das
lembranças que a pessoa delirante tem.
O Comportamento através da Psicologia
Faz o uso da avaliação sistemática. Pensar sempre em análise
funcional. Cada pergunta que se faz ao colaborador (coleta de dados do cpto
desse colaborador), em determinada situação ambiental, como ele se comporta
em diferentes locais, a partir desses detalhes, consegue-se compreender como
essa pessoa funciona. Após isso, ira fazer o levantamento de hipótese e
estabelecer um diagnóstico. Não pode se basear em achismo e ter dúvidas. Se
vê que a pessoa precisa de tratamento, terá que elaborar uma intervenção para
ela e se não ocorreu tudo certo deve colocar também em pauta no relatório
explicando para o próximo profissional o porquê a conduta dele é melhor do
que a sua, assim, ele utilizará outra intervenção.

Características dos Dados


Comportamento exibidos pelo colaborador em certa situação ambiental.

Comportamento exibidos pelo sujeito: que aconteceu em um


contexto, contatos físicos com objetos e pessoas, vocalizações, expressões
faciais (se modificam em um contexto, maneira como o tom de voz depende da
situação e começa a chorar), movimentos no espaço, posturas e posições do
corpo.

Situação ambiental: em que situação aconteceu? Características do


meio físico e social em que o sujeito encontra, bem como às mudanças que
ocorrem no mesmo. Dependem do objetivo para o qual a observação está
sendo realizada. Dependendo da situação a pessoa pode emitir uns tipos de
comportamento e em outra situação emitirá outros tipos de comportamento.

Os comportamentos variam diante de algumas situações.


Planejamento da Observação
Alguns tópicos para saber o que estamos fazendo.

A observação científica é sistemática pelo fato de ser organizada e/ou


planejada. Planejar uma observação significa estabelecer:

❖ Objetivo: Para que a observação será realizada?

Porque é importante esta diante de uma pessoa que estou tentando


observar as habilidades sociais dela?

❖ Local e situação: Onde a observação será realizada?

NEAP ou remotamente.

❖ Tempo: Em que momentos a observação será realizada?

Semanalmente, uma vez por semana em 50 minutos.

❖ Sujeito: Quem será o sujeito observado.

❖ Comportamentos e circunstâncias ambientais: O que será


observado? Quais os comportamentos ou circunstâncias ambientais que serão
observados?

Quais comportamentos apresentam em determinado contexto?

❖ Técnica de observação: Como a observação será realizada? Qual a


técnica de observação e registro que serão utilizados?

Toda vez que uma pessoa é agressiva, e por que ela não consegue lidar com aquilo que esta
acontecendo.

1 – Ele saiu chorando? Saiu chorando da onde?

2–

3 – quem foi a vitima dessa criança?


4 – só podemos falar da pessoa se tivermos dados empíricos dessa
vitima, não devemos envolver essa outra pessoa, pois não temos afirmações
concretas.

Atividade

1 – ele pode ter fechado a janela sem estar nervoso

2–

3–

4 – admirar a não ser que temos certeza

5 – a mae não respondeu e e não sabe se ela ouviu

6 – não se sabe se estava aborrecida e se o gato miou

"A questão sensorial vem antes de tudo"

Avaliação funcional e sua pratica em contextos aplicados.

Avaliar os comportamentos de um colaborador diante de contextos


diferentes.

Analise funcional: situação --> Cpto ---> Consequência

1 – Função operante: existe um antecedente que vai influenciar este


comportamento e vai fazer com que a pessoa aprenda a se comportar diante
dessa consequência. Compreender as consequências na manutenção do
comportamento–problema;

3 - Planejar para começar a lidar melhor com o comportamento que eu


não quero desenvolver, evitar gatilhos, procurar obter o autocontrole;
Impulsividade é um comportamento que tem diversos níveis.

Quais são as fontes de recolocamento para as suas ocorrências?


Aula: 08/03/2021
Competência Socioemocional:
Conceitos e Instrumentos Associados
MARIN, A. H. et al. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, v. 13, n. 2, p.92-103, 2017

O estudo teve como objetivo revisar o construto competência


socioemocional, identificar como ele tem sido apresentado em estudos, tendo
em vista diferencia-lo de outros construtos associados, assim como rastrear
instrumentos que tem sido utilizados para a sua avaliação.

Habilidades Sociais
DEL PRETTE, A. DEL PRETTE, Z. A. P. Competência Social e Habilidades Sociais- Manual
Teórico prático, cap.1. Rio de Janeiro: Vozes, 2017

Habilidades não cognitivas são habilidades que compreendem


construtos de diferentes categorias, tais como atitudes, crenças, qualidades
emocionais e sociais e traços de personalidade (questionário breve de
personalidade).

Não é desenvolvida na idade adulta, ela já e desenvolvida da infância


quando estamos lidando com nossas experiências pessoais, nossos pares
(colegas, família).

Esse construto tem sido relacionado a qualidade do desenvolvimento e


ajustamento social e emocional. O quanto nós estamos ajustados aos padrões
que se espera dentro de uma sociedade e o quanto nosso desenvolvimento
socioemocional é importante.

Contribui também para a promoção quanto para a avaliação do nível de


prazer e bem-estar das pessoas ao longo da vida. Pesquisadores apontam que
isso ocorre quando as funções executivas frias (racionalidade) e funções
executivas quentes (emoção) se alinham.
Principais conceitos associados à competência socioemocional:
inteligência emocional, aprendizagem socioemocional, competência social,
competência emocional, as habilidades sociais, as habilidades
socioemocionais, as habilidades não-cognitivas e a regulação emocional.
Competências Socioemocionais
Compreender as atitudes, crenças, qualidades emocionais e sociais e os
traços de personalidade. São desenvolvidas na infância, quando estamos
lidando com expectativas emocionais com nossos pais, pares, amigos. São
indicadores de ajustamento social e emocional de crianças e adolescentes.

São pessoas normalmente frias, muitas vezes muito bons oradores, mas
quando feitas perguntas de nível emocional, não são capazes de explicarem e
se exporem (de exposição).

 Funções executivas frias: qualquer um consegue fazer, são as metas;


 Funções executivas quentes: quem ajuda a alavancar, a conseguir o
objetivo;
Inteligência Emocional
1º momento - primeiros instrumentos de avalição do quociente
intelectual - Q.I. Inteligência como uma aptidão ou capacidade de processar
informações (SIQUEIRA; BARBOSA; ALVEZ, 1999), além de representar a
capacidade de percepção e compreensão de raciocinar abstratamente
(MAYER, 2001).

Inteligência voltada para o raciocínio é vista como função fria. Associa-


se ao QI somente à inteligência fria. Como a pessoa lida com suas emoções
além de saber o valor do seu QI.

2º momento – Modelo de IE de Salovey e Mayer (SALOVEY; MAYER


1990; MAYER; SALOVEY, 2007) e o modelo de Inteligência Social e Emocional
de Bar-On (1997): a emoção passou a ser percebida como uma peça
fundamental para a construção dos processos cognitivos, contrariando a teoria
que propõe a separação entre razão e emoção (REGO; FERNANDES, 2005).

No 1° momento não envolve emoção, são apenas aspectos cognitivos e


no 2° momento relaciona a inteligência com aspectos cognitivos com
habilidades não cognitivas.

A cognição humana, segundo a teoria das inteligências múltiplas


(GARDNER, 1997) sugere o funcionamento de várias facetas entre as quais há
uma relação de interdependência entre duas ou mais delas. Ex.: Em uma
situação de resolução de problemas:

1) O indivíduo pode receber e modificar a informação a partir do nível de


compreensão de si e dos outros (VEENEMA; GARDNER, 1996);

2) Portanto, a emoção pode aumentar a eficácia nas decisões e nos


comportamentos (BRANCO, 2004).

Exemplo: quero sair do trabalho, mas não guardei dinheiro (perceber o


nível de compreensão de si e dos outros). Precisa saber do que se gosta de
fazer e ter algo em vista antes.
A emoção pode aumentar a eficácia nas decisões e nos
comportamentos. Trabalhar melhor no que gosta para “compensar” o trabalho
que não gosta.

Modelo de Mayer e Salovery


Modelo de Mayer e Salovey (1997): a IE se caracteriza como uma
habilidade cognitiva associada à inteligência geral. Salienta a importância do
desenvolvimento das habilidades socioemocionais para o desenvolvimento
intelectual (CABELLO; RUIZ-ARANDA; FERNANDEZ-BERROCAL, 2010). A IE
seria constituída por quatro habilidades diferentes:

Percepção de Facilitação Compreensão de Gerenciamento


Emoção Emocional Emoções de Emoções
Autorregulação
Quanto você
Perceber as Compreender a das emoções: se
consegue permitir
próprias minha emoção, de conseguirmos
um ambiente
emoções e as alegria, tristeza, manter nossas
saudável no ponto
dos outros. mudanças de emoções dentro
emocional.
humor. de algo esperado.

Perspectiva integrativa de Bar-On


Todos esses seguintes aspectos são importantes para a inteligência
emocional para Bar-On:

Gerenciamento
Interpessoais Intrapessoais Adaptabilidade Humor Geral
de Estresse

Conseguir lidar com as Bom humor é


situações de maneira num ponto de
mais econômica,
vista muito
Relação Saber que toda conseguir se ajustar em
Relação com um local da maneira importante para
comigo situação gera
mais simples possível. o emocional, pois
os outros.
mesmo. um estresse. Não entrar em atrito,
com ele se
minimizar situações que
podem trazer um resolve muitas
estresse.
coisas.
Habilidades e Competência Socioemocional
A IE está associada ao que, atualmente, é conceituado como
habilidades sociais, compreendidas como um conjunto de repertório
comportamental adequado a diferentes situações e contextos que contribuirão
para o desempenho socioemocional (DEL PRETTE; DEL PRETTE, 2007).

Pensar como irá falar, como responder, aprender a respeitar a maneira


do outro de ser.

Pessoas que sofreram bullying (as que o praticavam, as que apenas


observavam e não fazia nada e a vitima).

A vítima é aquela que aguenta o tempo todo, mas uma hora sai de cena,
e não tratando essas memórias traumáticas, volta para aquele antigo lugar e
desenvolve um comportamento automático de se vingar. Mas não consegue
lidar com aquele sentimento dentro dela e acaba cometendo também suicídio.

Habilidades sociais
As habilidades sociais consistem em comportamentos que expressam
sentimentos, atitudes, desejos, opiniões e direitos que devem ser adequados à
situação, solucionar problemas imediatos e também minimizar a probabilidade
de futuros problemas.

Como eu reajo diante de uma situação social? De maneira empática?

Aprendermos a lidar com o outro, como o outro reage é diferente da


nossa forma de reagir, respeitar o que o outro fala.

O campo teórico-prático das habilidades sociais teve origem na


Psicologia Clínica e na Psicologia do trabalho, porém os programas de
habilidades sociais são aplicados atualmente a várias áreas da Psicologia (DEL
PRETTE; DEL PRETTE, 2006).

Segundo Del Prette e Del Prette (2017), suas origens no Brasil ligam-se
às abordagens da análise do comportamento, abordagem cognitivo-
comportamental e teoria social-cognitiva, contribuindo para o desenvolvimento
de pesquisas em diferentes eixos do conhecimento.
O uso do termo socioemocional associado às habilidades se refere
àquelas que se formam através do desenvolvimento das relações interpessoais
e afetivas, aliada a forma como a pessoa percebe, sente e nomeia a
associação entre situações e comportamentos (BOLSONI-SILVA, 2002;
CABALLO, 2014).

Portanto, a Competência socioemocional inclui um conjunto de


habilidades necessárias para atender às demandas que emergem nas
relações, observando as exigências impostas pela cultura (DEL PRETTE; DEL
PRETTE, 1999), acrescentando a noção de adequação do comportamento às
demandas do contexto em que ele ocorre.

O desenvolvimento das habilidades e da competência socioemocionais


(ABED, 2016), associado a aspectos de caráter e de personalidade
(CARVALHO; SANTOS, 2016; SMOLKA et al., 2015), sustentam o que se
define como desenvolvimento socioemocional (EISENBERG, 2006).

Del Prette e Del Prette (2002) indicam que o desenvolvimento


socioemocional e, mais especificamente, um repertório elaborado de
habilidades sociais, têm estado correlacionados de forma significativa com a
saúde psicológica, aprendizagem, exercício de cidadania e sucesso pessoal e
profissional.
Tipos de Habilidades Sociais
Conjunto de comportamentos sociais que você espera encontrar dentro
daquelas habilidades sociais.

Usamos o termo classe para nomear um conjunto de comportamentos


que possuem uma função ou objetivo equivalente, mas que podem apresentar-
se de diferentes formas (DEL PRETTE; DEL PRETTE, 2017).

Podemos também agrupar as diferentes habilidades sociais em


subclasses, ou seja, podemos subdividir uma classe de habilidades sociais em
vários comportamentos pertencentes á mesma categoria.

Ex: Classe – Civilidade

Subclasses: cumprimentar pessoas, despedir-se, usar locuções como,


por favor, obrigado, desculpe, com licença, aguardar a vez para falar, fazer e
aceitar elogios, seguir regras, fazer e responder perguntas.

Para objetivos de estudo, a proposta de Del Prette e Del Prette acerca


das categorias de Habilidades Sociais importantes para adultos em geral,
subdivide-se em:

1. Comunicação,

2. Civilidade,

3. Fazer e manter amizades,

4. Empatia,

5. Assertividade,

6. Expressar solidariedade,

7. Manejar conflitos e resolução de problemas interpessoais,

8. Expressar afeto e intimidade (namoro/sexo),

9. Coordenação de grupos,

10. Falar em Público.


Habilidades Sociais: Topografia e Funcionalidade
Questionário de habilidades sociais, Perguntas que irão ser feitas para o
colaborador e o que vamos avaliar em cada tipo de Habilidade Social.

Ao analisar as Habilidades Sociais é preciso lembrar que o que se fala


depende muito da forma do desempenho (como se fala = topografia). Pensar
antes de responder, comportamento não verbal.

Na análise dos déficits e recursos em Habilidades Sociais deve-se


contemplar também os comportamentos não verbais e paralinguísticos (CNVP).

Pequenas alterações na forma do desempenho (CNVP) podem facilitar


ou comprometer a sua funcionalidade. Não somente pensar na forma como
falamos, mas também nos comportamentos não verbais e paralinguísticos
(CNVP).

Cnpv a serem observados na Entrevista Inicial:


 Contato visual: está olhando pra cima, para baixo?
 Postura corporal: mantém o tempo todo firme, ou deitado e prestando
atenção?
 Expressão facial: o que você fala ela muda sua expressão? Ou não?
 Sorrisos: em que situações você percebe que ele consegue sorrir?
 Gestos: em que situações você percebe que ele faz gestos?
 Latências das repostas: o tempo que demora para responder sua
pergunta; quais perguntas demorou para responder?
 Volume da voz: em que momento percebeu que aumentou ou diminui;
 Clareza do que e dito;
 Velocidade da fala;
 Duração da resposta: questões que respondem rápido, questões que
respondem devagar; leva muito tempo para pensar em uma resposta?
 Pausas durante a fala (silêncios na conversação);
 Movimentos de pernas
Importante observar numa avaliação presencial
 Movimentos das mãos
 Oscilações, humor: maneira como vai responder, ora de maneira que
percebe que gostou de conversar, ora não;
Classe de Comportamentos Sociais Desejáveis e Indesejáveis
Assertivo (cpto desejável): Aqueles que em uma determinada cultura
são orientados por valores de respeito mútuo entre os indivíduos em interação.
Ex: Cumprimentar pessoas, agradecer, conversar, oferecer ajuda, dar
explicações, etc.

O comportamento assertivo é o mais “equilibrado” dentre os três citados


e caracteriza-se por segurança ao agir e se expressar, demonstra uma postura
firme e consegue se impor diante de situações que geram incômodo com
afirmações claras e diretas: “não concordo”, “eu quero”, “não posso”, “não
estou com vontade”;

Além de a pessoa assertiva lutar por seus direitos, ela entende que
outras pessoas também têm suas opiniões e seus direitos, o que facilita a
comunicação e evita conflitos. Pessoas que apresentam esse tipo de
comportamento são as que têm mais chance de alcançar o sucesso em todos
os aspectos de sua vida.

Pessoas assertivas também podem causar incômodo nas pessoas com


quem conversa, por exemplo, quando discorda da opinião de alguém, por isso
é importante saber se colocar de forma respeitosa diante de opiniões alheias.

Está entre o passivo e o agressivo, fala tudo que tem pra falar, pensa na
maneira como vai falar, mas de uma forma que não vai magoar o outro. Mas
não deixa o outro falar. Olham para baixo.

Passivo (cpto indesejável passivo): O indivíduo geralmente apresenta


tom de voz baixo, olhar voltado para o chão, sorrisos envergonhados,
insegurança, age de forma que agrade as pessoas.

Costuma abrir mão de seus próprios direitos e vontades, omite suas


opiniões, não consegue se impor diante de pessoas e situações que lhe
prejudicam, tem dificuldade para dizer “não”, o que geralmente faz com que
posteriormente se sinta culpado(a): “você que sabe”, “como você quiser”, “você
se incomodaria?”, “eu acho”.
Também chamados de “associais”, ligados a comportamentos
internalizantes e frequentemente associados a transtornos psicológicos:
disforia, retraimento, medo e ansiedade.

Podem evitar consequências negativas imediatas para o indivíduo, mas


não garantem esses benefícios a médio prazo, contribuindo pouco para o bem
estar do indivíduo ou do grupo.

Pensam, mas não falam. O famoso “em cima do muro”. Não olha para a
pessoa.

Agressivo (cpto indesejável ativo): Caracterizado por ofender outras


pessoas, com comentários negativos, apresenta postura intimidadora e
desafiadora para conseguirem o que quer, não aceita que as pessoas
discordem e deem suas opiniões: “vai pagar pra ver?”, “você quer que tudo
seja do seu jeito”, “você não manda em mim”; etc.

Normalmente esse tipo de pessoa é evitado já que não costuma


respeitar ninguém, cria frequentes conflitos e gera discussões desnecessárias.
Então, o comportamento agressivo causa medo nas pessoas. É o que mais
causa prejuízos nas relações interpessoais.

Também chamados de “antissociais”, associados a problemas


externalizantes: oposição, agressão, hiperatividade, impulsividade, desafio,
quebra de regras e manifestações antissociais.

Resultados satisfatórios imediatos para o indivíduo, em detrimento do


resultado para os interlocutores, grupo e comunidade. Podem também gerar
represália, interrupção de amizades, problemas escolares, medidas
socioeducativas, perda de direitos, civis, etc.

Interrompe o outro quando fala, na intenção de magoar o outro, com


tom de voz e olhar intimidador.

Ativo: pessoa sempre age, atua.

Todos são importantes para avaliar a predominância de acordo com o


comportamento de alguém.
Padrões Comportamentais Indesejáveis

Indesejáveis = desadpativos = não saudáveis. Ambos


comportamentos causam mal para uma sociedade.
Aula:15/03/2021

Estilos Educativos e Treinos Parentais


Correlação entre práticas educativas, depressão, estresse e habilidades sociais.

O desenvolvimento socioemocional refere-se às vivências que os


indivíduos apresentam em seu contexto histórico e cultural, as quais envolvem
sentimentos e emoções, caracterizando-o como um fenômeno com um
propósito, sentido e significado social (PISKE, 2013). Ou seja, a situação do
ambiente, a maneira como o ambiente fornece para as crianças sentimentos,
emoções e possibilidades, vai ficar com quem apresentem um bom ou mau
socioemocional.

Se a criança obtém ganhos com a não realização de tarefas, acesso a


privilégios e atenção, ela pode desenvolver comportamentos inadequados, tais
como: temperamento impulsivo, desafiador e intolerante a frustrações,
associado a déficits cognitivos e inabilidade no manejo social. Não sabem lidar
com punições, frustações, socialmente, pois tem tudo na hora que quer por
nunca ter ouvido um não.

Esses comportamentos desadaptativos (inadequados, não saudáveis)


estão relacionados às características das crianças, às práticas parentais, à
história de interação familiar e à situação escolar. Influenciam o comportamento
da criança.

Família
A família atua como mediadora das relações sociais, sendo responsável
pela transmissão de valores e crenças presentes na sociedade (DESSEN;
POLÔNIA, 2007), por meio de cuidados parentais, práticas educativas e estilos
parentais (ALVARENGA; WEBER; BOLSONI-SILVA, 2016; MARIN et al.,
2012). A família possui certos valores e crenças que involuntariamente irá
passar para as crianças, a criança tem a percepção de modelo de família, de
comportamento.

Essa transmissão pode sofrer influência da qualidade da comunicação


mãe-criança (LAIBLE, 2011) e do clima familiar, que engloba dimensões como
coesão, conflito e hierarquia (TEODORO; ALLGAYER; LAND, 2009), aspectos
que têm sido destacados na literatura como associados ao desenvolvimento
socioemocional. Por isso é importante saber conversar com o filho, saber
comunicar situações. Nós como profissionais devemos cuidar primeiro do
cuidador, para que ele então consiga cuidar da criança.

Se a criança percebe que os pais conseguem resolver situações, é uma


maneira para ela também aprender também minimamente dentro de sua
capacidade cognitiva a resolver problemas.

Escola
O contexto escolar também pode ser promotor do desenvolvimento
socioemocional de crianças e adolescentes, contribuindo para o aprimoramento
da competência socioemocional (MARIN; FAVA, 2016; PETRUCCI et al.,
2016).

A escola completa o quadro das influências mais significativas sobre o


comportamento infantil e contribui de diversos modos para a formação do
indivíduo por meio de desenvolvimento de comportamentos, habilidades e
valores. O primeiro ambiente social que a criança pode ter é a família.
Importante viver em sociedade e então passa para a escola a continuidade
dessa formação de valores, habilidades, conhecimentos para que essa pessoa
se torne um adulto.

De acordo com Petrucci et al. (2016), se o clima escolar for percebido


como positivo (percepção), ele pode promover o desenvolvimento
socioemocional dos estudantes, principalmente daqueles em situação de
vulnerabilidade. Porém, quando negativo, pode atuar como fator de risco para o
desenvolvimento saudável. Por mais que existem pessoas que vivem em
situação caótica, elas conseguem perceber uma esperança, uma expectativa
positiva para o futuro, ate mesmo se espelhando em outra pessoa.

Em resumo: Os dois principais ambientes na vida da criança (o


doméstico e o escolar) concorrem para que o resultado final seja percebido
pelos pais e educadores como comportamento adaptativo (que funciona, é
saudável) ou desadaptativo (não saudável), com o “bom” comportamento ou
“mau” comportamento.

Práticas Educativas Parentais


práticas educativas = estilos educativos

Conjunto de práticas educativas (estratégias) utilizadas pelos pais


(cuidadores e responsáveis) para orientar o comportamento dos filhos - Estilo
Educativo Parental (REPPOLD et al., 2002):

Relações significativas entre as práticas adotadas pelos pais e o


posterior desenvolvimento de comportamentos pró-sociais e comportamentos
antissociais, dependendo da bronca educativa em que são empregadas.

Total de sete práticas educativas, sendo:

a) Práticas educativas Positivas (duas favoráveis ao


desenvolvimento de comportamentos prósociais): uso adequado de
reforçadores sociais, desenvolvimento da empatia e estabelecimento de
contingências reforçadoras ou punitivas para o comportamento do filho
(mostrar onde ele está errado), onde se estabelecem regras claras e
consequências (sanções) para o não-cumprimento das mesmas; são ações
que promovem o desenvolvimento de habilidades pró-sociais. Se não fizer algo
que deveria será punido. Desenvolvem habilidades de fácil interação com o
outro.

b) Práticas educativas Negativas (cinco relacionadas ao


desenvolvimento de comportamentos antissociais): estratégias
educacionais negativas.

Práticas Educativas Positivas


Monitoria Positiva: envolve atenção e conhecimento dos pais acerca de
onde seu filho se encontra e das atividades desenvolvidas por ele (DISHION;
MCMAHON, 1998; GOMIDE, 2001, 2003, 2004; STATTIN; KERR, 2000).
Familiares que sabem aonde seus filhos vão, se atentam para saber quem são
as pessoas que estará junto a ele, horas que irá voltar. Questão não e controle,
e sim cuidado sobre o que esta acontecendo com seu filho.

A partir de quando não é saudável? Quando o controle passa a ser


excessivo, rigor desnecessário.

Base da Monitoria Positiva: demonstrações de afeto e carinho dos


pais, principalmente relacionadas aos momentos de maior necessidade da
criança. Toda vez que uma criança precisa de um apoio e de um afeto, o
cuidador dá. Essa base da monitoria positiva é encontra na literatura como
validação das emoções de uma criança.

Comportamento Moral: transmissão de valores como honestidade,


generosidade, senso de justiça, fazendo a discriminação do certo e do errado
por meio de modelos positivos, sempre mediando à relação com afeto. Diz a
respeito de como desenvolver o senso de honestidade, senso de saber o que é
certo, senso de justiça.

Na literatura se fala que quem apresenta esse senso de comportamento


moral, apresenta um nível dentro do esperado, então teríamos:

Sentimento de culpa, desenvolvimento da empatia, ações honestas,


crenças parentais positivas sobre trabalho, ausência de práticas antissociais e
reparação do dano (fez algo errado e pensa na maneira de tentar resolver).
Práticas Educativas Negativas
Negligência: os pais não atentos às necessidades de seus filhos,
ausentam-se das responsabilidades, omitem-se no auxílio aos filhos, ou
simplesmente quando há interação familiar sem afeto, sem amor. Sem função
emotiva, sem vínculo, falta de cuidado.

Situação Antecedente Cpto Consequência


cresce com sentimentos de
insegurança, vulnerabilidade e
relação de pobre apego (calor
eventual hostilidade e
e carinho) dos pais para com apatia ou Agressividade
agressão em relacionamentos
as crianças.
sociais (DODGE; PETTIT;
BATTES, 1994)

Punição Inconsistente: filhos reforçados ou punidos de acordo com o


bom ou mau humor dos pais, de forma não contingente ao comportamento da
criança. O comportamento da criança é um comportamento inadequado, se os
cuidadores estão de bom humor não dão tanta importância, mas quando estão
de mau humor repreendem.

Situação Antecedente Cpto Consequência

criança aprende a discriminar


estado emocional dos pais o humor de seus pais e não
ações da criança determina as ações aprende se seu ato foi
educativas. adequado ou inadequado
(GOMIDE, 2004).

Monitoria negativa: excesso de fiscalização da vida dos filhos e pela


grande quantidade de instruções repetitivas, o que gera um clima familiar hostil,
estressado e sem diálogo. Portanto, filhos tentam proteger sua privacidade
evitando falar sobre suas particularidades.
Situação Antecedente Cpto Consequência
tendência a unir a pares
antissociais e,
filhos não seguem as instruções
modelos de monitoria estressante concomitantemente, aumentam o
(adolescentes).
risco de delinquência (PATTERSON
et al.,1992).

Disciplina Relaxada: não cumprimento de regras estabelecidas. Os


pais ameaçam, mas quando se confrontam com comportamentos opositores e
agressivos dos filhos, eles se omitem, sem fazer valer as regras (GOMIDE,
2003, 2004). Como se os pais ficassem com medo dos filhos.

Situação Antecedente Cpto Consequência

potencial situação de risco


para o desenvolvimento de
disciplina relaxada agressividade e Oposição
comportamentos delinquentes
(SIMONS et al., 1997).

Abuso Físico: os pais machucam ou causam dor em seus filhos na


tentativa de controlá-los.

Diferença entre Punição Corporal e Abuso Físico, segundo Gershoff


(2002):

Situação Antecedente Cpto Consequência


força física que pune a criança
com a intenção de corrigir ou sem pretensão de causar lesão física
punição corporal
controlar o comportamento dela ou moral
socar, espancar, chutar, morder, crianças apáticas, medrosas,
abuso físico queimar, sacudir, enfim, atos que desinteressadas e, principalmente,
machucam a criança antissociais (GOMIDE, 2003).

Inventário de Estilos Parentais (IEP)


Cálculo do Índice de Estilo Parental
1) Soma dos pontos de cada prática parental (Positiva e Negativa)

2) Total de pontos das práticas positivas - Total de pontos das práticas negativas

Índice positivo: prevalência de práticas positivas no processo educacional Índice


negativo: prevalência de práticas negativas no processo educacional

Objetivo: identificar possíveis práticas parentais negativas utilizadas em


famílias de risco e práticas parentais positivas usadas por pais que
desenvolvem comportamentos pró-sociais em seus filhos. Portanto, avaliar se o
nível do Estilo Parental é de risco ou de não risco.

A literatura aponta:

Situação Antecedente Cpto Consequência


famílias de risco (com práticas parentais negativas, crianças agressivas e
dificuldade de manejo com estresse e depressão opositivas. Comportamentos
os comportamentos de seus elevados e habilidades sociais antissociais em crianças e
filhos). rebaixadas. adolescentes.
Treino Parental
Treinamento de Habilidades Sociais Educativas para pais de crianças com problemas de comportamento

Quando a criança apresenta comportamentos inadequados.

Situação Antecedente Cpto Consequência


famílias de risco (com práticas parentais negativas, crianças agressivas e
dificuldade de manejo com estresse e depressão opositivas. Comportamentos
os comportamentos de seus elevados e habilidades sociais antissociais em crianças e
filhos). rebaixadas. adolescentes.

Fatores de Risco:
Déficits em habilidades cognitivas e sociais disponíveis no repertório comportamental do
indivíduo (DEL PRETTE; DEL PRETTE, 2003; HAASE; KÄPPLER; SCHAEFER, 2000).
Exposição a modelos agressivos, que são reforçados, tanto positiva quanto negativamente,
durante as experiências sociais iniciais.
O histórico de experiências fracassadas de relacionamentos interpessoais contribui para o
desenvolvimento insuficiente de alguns aspectos do autoconceito, tais como a autoestima e a
autoeficácia.
A deficiência na capacidade de prever as consequências das próprias ações e a incapacidade
de assumir a perspectiva do outro completam o quadro de fatores individuais relacionados ao
comportamento agressivo.

1. Pais que já apresentam alguma deficiência em termos de habilidades


sociais e emocionais.

2. Já foram expostos a esses modelos agressivos.

3. Esse histórico de modelos fracassamos levou a alguma percepção


de si mesmo, como de fosse inferior a outras pessoas.

4. Não aprendeu essa relação de comportamento de consequência.


Jogo pro mundo e depois o mundo joga de volta, ou, o que faz pode
ter uma consequência sobre a outra pessoa, empatia.

Resultado: ciclos de interações coercivas na família (PATTERSON,


1986; PATTERSON; DEBARYSHE; RAMSEY, 1989; DODGE; BATES;
PETTIT, 1990). Uns querendo mandar no outro, desordem na relação familiar.
Programa de Trainamento de Pais e m Habilidades Sociais
(TP-HS)
Objetivo: capacitar os pais na promoção de um desenvolvimento mais
adaptativo das crianças com dificuldades de comportamento (BARKLEY, 1997;
MCMAHON, 1999). O terapeuta, nos programas de treinamento cognitivo-
comportamental, pode constituir um modelo alternativo, na medida em que
procura ensinar formas não-coercivas de interação social.

O TP-HS procura enfatizar as diferenças de perspectiva de pais e


crianças, determinadas principalmente pelos estágios e tarefas específicas a
cada fase de desenvolvimento. É proposto o desafio aos pais de modificarem
antes o seu próprio comportamento com o intuito de modificar o
comportamento de sua criança. Chama atenção dos pais para mudarem
primeiro seu comportamento e depois querer mudar de seus filhos. Outras
orientações dos os fundamentos da AAC:

- Instruir os pais a motivarem os filhos a se comportarem bem e


supervisionando-os na aplicação de técnicas de incentivo, de atenção ao bom
desempenho e de retirada de atenção quando a criança não se comporta da
maneira combinada. Mostrar as crianças as coisas certas, como devem ser.

- Atender as queixas sobre os problemas comportamentais infantis


utilizando os princípios do Treinamento de Habilidades Sociais (THS) com o
objetivo de desenvolver, nas crianças, comportamentos pró-sociais e a
valorizar as interações e relações sociais. Pela falta de habilidades sociais dos
pais, eles não sabem incentivar seus filhos a terem relações sociais saudáveis
e adequadas.
Modelo da organização do TP-HS
Sessões semanais em 3 etapas:

1° ETAPA 2° ETAPA 3° ETAPA


Discussão das tarefas O “passo” da sessão. Proposição de uma nova
propostas e realizadas pelos Incentivo aos pais para tarefa a ser realizada no
pais na semana anterior. relatarem suas dificuldades e decorrer da semana. Ao final
Queixas de dúvidas, análise acertos. Instrução e Ensaio da sessão: lanche e sorteios
de dificuldades, falhas e comportamental como de brindes (para facilitar a
referências a sucessos pelo prática efetiva para interação entre os
grupo, com mediação do fortalecer a aprendizagem e participantes).
terapeuta. facilitar a generalização.

9 passos:

4 – Prestando atenção no
1 – Por que as crianças se 7 – Melhorando o
comportamento de seguir
comportam mal? comportamento na escola.
instruções

2 – Preste atenção no bom 5 – Ensinando a “ler” o


8 – Representação de papéis.
comportamento de seu filho. ambiente social.

3 – Aumentando a 9 – Desenvolvendo a
6 – Facilitando a empatia
brincadeira independente capacidade de se expressar.

Avaliação dos procedimentos de intervenção: aplicação de


inventários e questionários sobre os comportamentos das crianças, aplicados
junto a pais e professores antes e depois da intervenção.

Foco: as habilidades dos pais no manejo de tais comportamentos e na


promoção de comportamentos alternativos.

Resultados mostraram:

- Melhoras significativas nos comportamentos inadequados das crianças


e ainda mudanças consideráveis nas interações intrafamiliares. Houve
generalização: os participantes assimilaram os princípios do programa e
estavam fazendo uso do mesmo no contexto das suas vidas.

Habilidades Sociais Educativas Parentais: os pais não somente


modificaram seus comportamentos, mas, também, foram positivamente
reforçados com essa mudança, ao constatarem alterações nos
comportamentos de seus filhos. Entenderam que precisavam primeiro mudar
seu comportamento para depois mudar o comportamento de seus filhos.

Limitações: falta de grupo controle e follow-up, bem como investigações


mais detalhadas. Verificar se as praticas ainda permanecem.

Relevância: o programa foi bem aceito pelos participantes, revelando,


portanto validade social.
Aula: 12/04/2021

Terapias Contextuais e Habilidades Sociais


Definição de Terapias Contextuais: Baseadas nos aspectos
contextualistas do behaviorismo e de modelos cognitivos interativos. Ênfase no
contexto e na função do comportamento.

1) Psicoterapia Analítico-Funcional (FAP): Aprender a observar os


Cptos Clinicamente Relevantes (CCR): relacionamentos interpessoais, na
que acontecem na relação terapêutica (paciente e terapeuta).

a) Cptos associados às dificuldades diárias (CCR1): vida diária


contexto de terapia;

b) Cptos de Melhora (CCR2): Generalização.

2) Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT): Aprender a aceitar as


coisas que estão fora do controle, e comprometer-se a mudar as coisas que
podem ser mudadas para tornar a vida melhor através do aprendizado de
novas habilidades para melhorar a qualidade de vida. Atitude de aceitação de
pensamentos, emoções, memórias e sensações negativas como são. É uma
aceitação. Antes de aceitar, deve-se primeiro compreender, identificar. É
entender/perceber que algo não faz mais parte da sua vida.

Dois objetivos:

a) Aprender a lidar com a Esquiva Experencial (R-), uma das maiores


fontes de sofrimento, que impede uma vida guiada pelo que é importante e
significativo (valores): Clarificar Valores. Pessoa que evita enfrentar situações e
desenvolve comportamentos sabotadores. Evitar, fugir, esquivar. Ensinar os
pacientes a verem as dificuldades como desafios e enfrentá-los. Sentido e
propósito dizem respeito aos seus valores, é algo que você vai atrás para a sua
vida através de uma estratégia de enfrentamento.

b) Aprender Estratégias de Enfrentamento (ou habilidades):


Aceitação e Mindfulness (Atenção Plena): Flexibilidade Psicológica. No
sentindo em que as pessoas saibam avaliar o que é importante, o que é
relevante para a sua vida.

Manejo Clínico das Repercussões do Racismo entre


Mulheres que se “Tornaram Negras”.
“Aceitar-se como negra”.

Pessoas que sofreram algo na vida, tem dificuldades de desenvolver


habilidades sociais, como: comunicação, empatia, assertividade.
Relação Paciente -Profissional
Acolhimento e Estabelecimento de Aliança Terapêutica:
1) Desafio → as repercussões do racismo (se está diante de alguém
falando sobre um tema, estude sobre ele) - dificuldade de estabelecimento de
vínculos e a representação de si como inferior, desagradável, inadequado e
sensação contínua de não pertencimento, além de percepção do mundo como
potencialmente violento (principalmente na relação inter-racial) o que pode
influenciar o estabelecimento de vínculo com o terapeuta:

Estratégia de explorar trivialidades: solicitados relatos sobre


atividades ocorridas nos finais de semana, preferências musicais, assuntos
preferenciais nos seus estudos (CCR1, pessoa traz um contexto). Foi
necessário o aumento de verbalizações empáticas por parte da terapeuta e
demonstrações explícitas de interesse.

2) Desafio → Caso a experiência de racismo seja apresentada no início


da terapia como fonte de sofrimento:

Estratégia de Audiência não punitiva pela terapeuta: a estratégia de


abordar outros assuntos pode ser interpretada como uma forma de
desqualificação da sua queixa, o que inviabiliza a continuidade do processo
terapêutico. Quando a pessoa traz a dificuldade de lidar com o racismo, deve
ser ouvido do inicio até o fim da terapia, para não dar como um sofrimento
invalidado.

Identificação do racismo como origem do sofrimento psíquico:


“Quais as relações estabelecidas pelo paciente entre o sofrimento
psíquico e a experiência de racismo relatada?”. Terapeuta ter noção de como
começou o sofrimento mental do paciente. Paciente vai relatar sobre histórias
tristes que tem a ver com racismo desestrutural, de baixa estima, insegurança,
ser julgada e traída.

Importância do:

Letramento Racial → psicoeducação em uma perspectiva antirracista


(SANTOS; SCHUCMAN, 2015); Quais comportamentos pode torna-la uma
pessoa antirracista. Quais comportamentos não está de acordo com o que
você é. Quais comportamentos a aproximam de ela perceber que é negra.

Aceitação → momento em que o paciente se encontra em seu processo


de “tornar-se negro”.

1) Desafio→ O racismo que gera a autoagressão: a alienação.


Muitos negros brasileiros ainda não são conscientes do racismo estrutural ou
do estresse crônico a que são submetidos (FARO; PEREIRA, 2011) na
experiência cotidiana de discriminação, violências e microagressões.

Estratégia, como lidar com a alienação: Acolhimento, Compreensão e


Credibilidade às queixas que foram produtos de uma história de violência.

2) Desafio → Da autoagressão para a heteroagressão: manejando a


raiva. Proteção da integridade psíquica e física. Tem que se trabalhar com a
Reestruturação das crenças e da identidade (Autoconhecimento e
Reconhecimento se si próprio) de autoconhecer. De que maneira você se
aceita?

Estratégia de Clarificar Valores: busca de mudança do foco →


direcionamento que resulte numa vida psíquica e social segura e satisfatória.
Aceito o que o outro me fala em função de ser aceita por ele.

Modelação: oferecer modelos de vulnerabilidade e expressão de


sentimentos (autorrevelação). Começou a falar de situações dela, suas
autorevelações. Maneira como lidamos com essa vulnerabilidade de mostrar
que o outro é tão vulnerável quanto aquele que está sofrendo o racismo, de
mostrar que também é vulnerável aos sofrimentos.

Resultados das intervenções:


1) estabelecimento de vínculo seguro e saudável;

2) aumento do repertório de habilidades sociais;

3) elevação da autoestima;

4) desenvolvimento de capacidade de autocompaixão/autocuidado dos


sentimentos negativos (tristeza e raiva); A partir do momento que apresentam:

Ampliação do repertório verbal, de Como consequência tiveram reforços


comportamentos assertivos. positivos, como:
Participação de atividades prazerosas
(ex.: participar de grupos de pesquisa e
- Aceitação
extensão universitárias, estudar mais
- Autocompaixão
temas relacionados a mulher negra e
- Autoconfiança
saúde). Se integra mais nesse campo.
- Autocuidado

Divertir mais com os amigos, colegas da


- Valorização de si

faculdade e de outros contextos que - Autoconhecimento.


participavam, bem como serem mais
assertivas em suas relações
interpessoais. Formas que descobriram
para aumentar o repertório verbal e se
comunicar de forma menos agressiva.

Reconhecimento das potencialidades e


interesses.

Expressão e comunicação dos


sentimentos de forma assertiva. Não
agredir o outro.
Modelo dos Cinco Fatores de Personalidade
(CGF; COSTA; MCCRAE, 1992)

A personalidade humana “normal” compõe-se de vários traços de


personalidade (pdd):

Traços de pdd: usados para resumir, prever e explicar a conduta de um


indivíduo; “Ela se comporta de uma x maneira, porque todo dia que a vejo ela
se comporta dessa maneira”. A personalidade diz respeito da forma de eu
pensar, sentir, agir com as pessoas.

Características psicológicas que representam tendências relativamente


estáveis na forma de pensar, sentir e atuar com as pessoas,
caracterizando, contudo, possibilidades de mudanças, como produto das
interações das pessoas com seu meio social (SISTO; OLIVEIRA, 2007).

A explicação para o comportamento da pessoa será encontrada nela, e


não na situação;

Processo/mecanismo interno → produz → cpto

Como medir? Modelo dos 5 fatores de Personalidade → Bateria


Fatorial de Personalidade (BFP):

Avalia a personalidade relacionada ao bem-estar subjetivo, sendo este


constituído por afetos positivos e negativos;

Cada fator inclui diversos traços de personalidade mais específicos;

Resultados devem ser interpretados como indicação de “tendência a” →


pessoas tendem a ser... apresentar certos tipos de comportamentos.

Influência mútua entre H.S. e Traços de Pdd


Traços específicos de pdd devem facilitar determinadas formas de
expressão social e dificultar outras;
Assim como a forma peculiar do sujeito se comportar socialmente, as
gratificações e frustrações que obtém a partir do contato com outras pessoas,
também devem influenciar a organização de sua personalidade.

Modelo dos cinco grandes fatores de personalidade: simples e


abrangente → o mais adequado para explorar relações entre traços de pdd e
H.S.

Irá aplicar o teste e perceber se obtém certo tipo de instabilidade


emocional e em qual momento.
Aula: 19/04/2021

Porque fazer a avaliação?

Para ver a possiblidade de haver uma demanda que precisa ser


atendida, qual intervenção, mais especificamente, tem que avaliar?, se há uma
necessidade de treinamento em habilidades sociais.

Avaliação de Habilidades Sociais (HS)

Entrevista Inicial e Questionários

A Entrevista Inicial é importante para: - identificar dados da história de


aprendizado de um indivíduo, a fim de identificar dificuldades interpessoais do
cliente e a pertinência (ou não) da utilização de um programa de THS.

É possível voltar a ela para detalhamento de informações sobre


dificuldades identificadas em qualquer momento do atendimento. 

Questionários: Frequentemente após a entrevista recorre-se a outros


instrumentos padronizados para confirmar hipóteses relativos à caracterização
de déficits em H.S. e sua generalização.

Observação e Analise Funcional

Observação direta (e, g., observar registrar os eventos antecedentes


e consequentes) de um comportamento verbal e não verbal, enquanto a
análise funcional envolve a manipulação experimental destes eventos que
contribuem para a ocorrência de comportamentos.
Desenvolver a capacidade de levar ao acontecimento: Como você se
sentiu? O que você pensou? Você teve alguma reação, agiu? E seu corpo, como você
percebeu?

Sobre as devolutivas: Final do Processo

Devem ser feitas em clima de cordialidade e confiabilidade;

Devem enfocar informações iniciais fornecidas pelo próprio colaborador


sobre seu repertório em termos de:

 Recursos utilizados na avaliação e os resultados obtidos a partir dos


diferentes instrumentos utilizados;
 Áreas onde foram constatadas dificuldades nos relacionamentos
interpessoais;

Devem ser assinaladas melhorias constatadas nos relacionamentos dos


clientes, caso tenham realmente sido constatadas, além:

 Necessidade de encaminhamento para intervenção terapêutica


(psicoterapia ou treino de habilidades sociais – THS) ou outro tipo de
intervenção.

Importante dar uma lida no relatório do primeiro atendimento, verificar


algumas alterações a partir do segundo atendimento.

Etapas da Avaliação em Habilidades Sociais

A avaliação compreende as seguintes etapas:


1. Avaliação inicial (antes da fase de intervenção);
2. Avaliação continuada (durante a intervenção); quais desafios foram
alcançados e quais desafios precisam ser alcançados.
3. Avaliação dos resultados (depois da intervenção); prevenção de recaída:
resumo de tudo que a pessoa trouxe e o que foi trabalhado, o que a
pessoa conseguiu compreender e aprender.
4. Follow-up (no período de acompanhamento); acompanhar o paciente
mesmo o paciente tendo recebido alta.

Minha avaliação de Habilidades Sociais


Assunto do e-mail: AAC- Relatório semanal - SM: Turma K - Grupo 1
Se não conseguir atender ate dia 08/05, vai tentar fazer atendimento
duplo entre os dias 10 até o dia 14/05. Entregar um esboço da devolutiva no
dia 15/05, e também pode ser até dia 22/05.

Se não conseguir fazer atendimento duplo entre os dias 10/05 a 14/05,


irá fazer um estudo de caso para entregar no 17/05.
Aula: 31/05/2021
Revisão para Prova Regimental
Prova Regimental de AAC: 07/06 das19hs10 às 19hs10 de 08/06

Link de acesso das 19hs10 às 21hs50 de 07/06 (disponibilidade da profª


em sala de aula).

Serão 10 questões de múltipla escolha.

Teoria Social Cognitiva; Terapias Contextuais e Habilidades Sociais e


Sobre a Avaliação em Habilidades Sociais.

A prova estará disponível na Pasta "Avaliação Regimental" no item


Conteúdo do Blackboard.

Revisão do conteúdo:
1) Os estudos desenvolvidos por Bandura e colaboradores, na área da Aprendizagem
Social, permitiram que fossem feitas algumas afirmações importantes sobre a
aprendizagem imitativa. Considere as afirmações abaixo sobre o assunto:

I) A aprendizagem imitativa pode acelerar a aquisição de novas respostas, porém


não dispensa o uso do procedimento de aproximações sucessivas.
II) Relação calorosa com modelo adulto eliciam mais imitação do que imitação de
modelo frio e distante.
III) A aprendizagem imitativa é uma forma de desempenho encoberto.
IV) O comportamento imitativo só ocorre na presença do modelo.
V) As consequências da resposta para o próprio modelo influenciam na conduta
do observador/aprendiz.

Indique agora a alternativa que reúne as asserções corretas:

a) I, III b) I, IV

c) II, III d) III, V

e) Somente a alternativa I está incorreta


Aprendizagem imitativa = enquanto eu olho, estou olhando meu
modelo batendo no João bobo, estou aprendendo aquela situação em relação
ao cpto agressivo. Necessário que haja meu modelo.

Cpto imitativo = em outras situações em que eu querer reproduzir o


que o modelo me ensinou, não preciso que meu modelo esteja presente.

Professor que me inspirou a dar aula  aprendizagem imitativa.

Emitir um cpto baseado naquela aprendizagem, não preciso que o


professor esteja presente na minha frente  cpto imitativo.

Modelagem e modelação são dois tipos de aprendizagem, duas


situações em que eu não tinha um cpto no meu repertório e parti de então vou
aprender um novo cpto no meu repertorio comportamental.

Modelagem = processo de aprendizagem de um novo cpto por


aproximações sucessivas passo a passo para obter um objetivo final, maneira
como aprendemos (Skinner).

Falar mamãe = mama  mamãe;

Dirigir = entrar no carro  ajeitar o banco  usar sinto de segurança 


ajustar os retrovisores.

Modelação = aprendizagem por imitação por meio de uma única


observação do cpto do outro. Uma vez só olhando, você aprende, tanto pro
bem quanto para o mau (Bandura).

Diferença entre ambas é que modelagem precisa de diferentes passos


até chegar a uma aprendizagem e modelação em uma única vez vendo alguém
fazendo algo, pode-se aprender.
I) Falso. Quem fala sobre aproximações sucessivas é Skinner.

II) Verdadeiro. Relação calorosa com uma pessoa que eu gosto


bastante, seja cpto saudáveis ou não saudáveis, que podem eliciar
mais cptos.

III) Verdadeiro. Encoberto, pois não precisa relatar/falar para imitar o


que a outra pessoa faz, apenas observando o cpto da outra pessoa
já consigo imitar. Não interage diretamente com o modelo.

IV) Falso. Cpto imitativo não precisa de um modelo.

V) Falso. Quem diz a respeito de consequência da resposta é Skinner.

2) Considere as seguintes asserções no que diz respeito à modelação do


comportamento agressivo em crianças, de acordo com as pesquisas de Bandura:

I) Crianças compreendem o prejuízo que a violência pode trazer ao outro e passam a


evitar o seu uso. Falso, pois é para Skinner, não Bandura.

II) Crianças tornam-se insensíveis e habituados à violência. Falso.

III) Crianças não são influenciadas por modelos simbólicos. Falso.

IV) Crianças alteram suas restrições sobre o comportamento agressivo. Falso.

V) Crianças aprendem padrões de comportamentos antissociais que poderão ser


transmitidos transgeracionalmente. Verdadeiro. A partir do momento em que o
individuo aprendem cptos agressivos, passam a reproduzi-los.

Aponte a alternativa que descreve sequencialmente em termos de verdadeiro ou falso


as asserções acima:

a) I-V, II-F, III-V, IV-F, V-V b) I-F, II-V, III-F, IV-V, V-V

c) I-V, II-V, III-F, IV-F, V-F d) I-V, II-V, III-V, IV-V, V-F

e) I-F, II-F, III-F, IV-F, V-V


3) A Teoria Social Cognitiva afirma que:

I) O condicionamento operante é ineficaz para manter respostas existentes, porém é


eficaz para criar novos repertórios comportamentais. Falso, pois Bandura diz que quem e
eficaz para criar novos repertorios comportamentais é a Modelação.

II) O condicionamento operante é eficaz para manter respostas existentes, porém é


ineficaz para criar novos repertórios comportamentais. Correto, mas Bandura diz que quem
será eficaz é a modelação.

III) A exposição direta do sujeito a objetos fóbicos diminui o comportamento de fuga.

IV) A observação de modelos em desempenhos de aproximação de objetos fóbicos


sem consequências aversivas para o modelo, reduz o comportamento de fuga do aprendiz é
menos eficaz que a exposição direta a objetos fóbicos.

V) A observação de modelos em desempenhos de aproximação de objetos fóbicos sem


consequências aversivas para o modelo não auxilia o aprendiz na redução do comportamento
de fuga. Aponte agora a alternativa que reúne as asserções corretas:

a) I, II b) II, III c) IV, V d) II, IV e) I, V

II) Verdadeiro. Modelagem = condicionamento operante de Skinner.


Dizia que a modelagem seria eficaz para manter respostas existentes.

Modelação = Bandura considerava que a modelação seria eficaz para


produzir novos repertórios comportamentais.

III) Verdadeiro. Situação de quando a pessoa esta frente a frente com a


rua e ela terá que se deparar com as pessoas, no que Bandura se refere como
exposição direta, no que resulta em diminuir o cpto de fuga.

IV) Verdadeira. Para Bandura, eficaz é a exposição direta com objetos


fóbicos.

5) Falso. Bandura quer que tenha uma situação aversiva. A criança vê


um cachorro grande e fica com medo, mas ai o adulto passa a mão e diz que é
tudo bem ai a criança toma coragem pra passar a mão no cachorro.
A alternativa 4 entendi assim: que a observação de modelos em desempenhos de
aproximação de objetos fóbicos sem consequências aversivas é menos eficaz que a
exposição direta a objetos fóbicos, e o Bandura diz que exposição direta resulta em
diminuir um cpto de fuga, ou seja, mais eficaz que a observação de modelos. Por isso
considero verdadeira.

4) De acordo com a teoria da aprendizagem social proposta por Bandura, analise as


seguintes afirmativas.

I. A teoria da aprendizagem social diz respeito à aprendizagem de novas respostas por


meio da observação do comportamento de outras pessoas.

II. O reforço vicariante é um dos conceitos que sustentam a teoria e tem como
princípio o aprendizado (ou fortalecimento) de um comportamento por meio da observação e
consequência do comportamento emitido por outra pessoa. Trata-se de imitação, da qual não
temos consciência.

III. O experimento João Bobo consagrou-se como o trabalho de maior destaque


realizado por Bandura. Nele é possível identificar a técnica de modelação, na qual o
comportamento agressivo em crianças é aprendido através da observação e imitação do
comportamento alheio emitido por adultos contra um boneco João Bobo.

IV. O autorreforço é outro conceito utilizado por Bandura e diz respeito à


administração de recompensas ou punições a si mesmo. O autorreforço pode ser tangível ou
intangível.

Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas

A) I e III.

B) I, II e IV.

C) I, III e IV.

D) II, IV e V.
II) Reforço vicariante é o mesmo que autoeficácia e/ou autorreforço, sem
necessidade do outro está lhe reforçando. Pessoas saudáveis apresentam um
bom nível de autoeficácia e autorreforço. Falso, pois Bandura não acredita em
inconsciente.

IV) Verdadeiro. Autorrreforçar = tangível. Não se autorreforçar (não


assumem seus erros) = intangível.

5) Bandura rejeitou a crença dominante de que a angústia emocional é o elemento


chave causador da incapacidade de lidar efetivamente com um objeto ou evento temido, e
rejeitou a suposição paralela de que a mudança terapêutica é produzida pela eliminação da
angústia emocional. Segundo Bandura, o que cria um problema para o indivíduo que esta
sofrendo de medo ou de um comportamento de esquiva é a crença de que ele é incapaz de
lidar bem com uma situação (Hall, C.S; Lindzey, G.; Campbell, J. B. Teorias da Personalidade.
Porto Alegre: ARTMED, 2008).

A mudança terapêutica, seja qual for sua forma específica, resulta do desenvolvimento
de um senso de:

Alternativas

A) autocrítica. B) autoestima.

C) autoconhecimento. D) autoeficácia.

E) autodeterminismo.

Bandura foca sempre em: PERCEPÇAO, ATENÇÃO, MEMÓRIA,


CRENÇAS.

Mudança terapêutica = faz ações para que se sinta melhor. Muda a


crença de capacidade do individuo após uma ação emocional. A mudança
terapêutica ocorre quando a incapacidade vira capacidade e aumenta sua
autoeficácia.
6) A capacidade de autorregulação é uma das características centrais da agência
humana na Teoria Social Cognitiva. Assinale a alternativa incorreta relacionada com a
autorregulação:

a) Relaciona-se a mudanças auto-dirigidas em seu comportamento. Há o


desenvolvimento de novos padrões de pensamentos e sentimentos, assim sendo um aspecto
distintivamente humano.

b) As pessoas modelam seu ambiente por meio das próprias ações autorreguladas.

c) A regulação do afeto tem importante papel na compreensão das consequências


sociais do próprio comportamento afetivo.

d) Desenvolver estratégias de auto-monitoramento seria uma das condições


necessárias para que mudanças comportamentais sejam mantidas segundo Bandura.

e) É um mecanismo interno inconsciente e involuntário de controle, que governa os


pensamentos, sentimentos e o comportamento.

7) Tomando-se por base o conceito de agência humana, considere as asserções abaixo:

I) Um agente humano, engajado em seu curso de vida e desenvolvimento, executa


transformações permitindo que ocorram eventos a partir de suas próprias ações.

II) As características principais da agência humana seriam a antecipação e a


intencionalidade da ação.

III) A percepção de auto-eficácia é fundamental na adaptação do indivíduo ao meio


social onde está inserido.

IV) A adaptação do indivíduo ao meio social dependerá de suas crenças e


autoconceito, não havendo influência da percepção de auto-eficácia.

Aponte agora a alternativa que reúne as asserções incorretas:

a) Somente a alternativa I está incorreta

b) As alternativas I e II estão incorretas

c) Somente a alternativa III está incorreta


d) Somente a alternativa IV está incorreta

e) As alternativas I e IV estão incorretas

I) Verdadeiro. Agente Humano: diz a respeito a pessoa que executa


o que deve executar. Pessoa ativa em sua própria vida, espera o
momento certo, tem planejamento.

II) Verdadeiro. Antecipação: planejamento.

Intencionalidade: sabe suas reais intenções quando vai realizar


algo.

III) Verdadeiro. O ambiente é importante para Bandura. Tem uma


percepção sobre o que sou capaz de fazer, ou seja, tendo uma
leitura e uma visão do ambiente, consigo realizar melhor o que
posso fazer.

IV) Incorreto. Não leva em consideração a questão da influencia da


percepção de auto-eficácia.

8) Considerando as alternativas a seguir, a respeito de avaliação das habilidades


sociais, assinale a alternativa incorreta:
a. Ela busca identificar as áreas problemáticas e não problemáticas do repertório
social do sujeito que deverão orientar os objetivos e os procedimentos específicos
de intervenção para superá-los.

b. Ocorrem as seguintes etapas de avaliação: inicial, antes da fase de intervenção;


continuada, durante a intervenção; dos resultados, depois da intervenção; e o
followup, no período de acompanhamento.

c. Exige-se uma procura da relação entre o comportamento e seu antecedente e suas


consequências, bem como possíveis reforçadores, por meio do modelo da análise
funcional.
d. A avaliação deve ser multimodal, isto é deve envolver diferentes instrumentos e
procedimentos.

e. Na avaliação de generalização, o relato do cliente sobre o custo da resposta é


importante, mas não é imprescindível, pois a partir desses dados pode-se entender
as chances que o comportamento aprendido tende a permanecer somente na
situação clínica.

a) Correto. Áreas problemáticas são desafios e não problemáticos são


recursos que a pessoa possui, como zona de conforto, por exemplo.
b) Correto.
c) Correto.
d) Correto. Entrevista inicial, questionários.
e) Incorreto. O relato do cliente sobre o custo da resposta é importante,
é imprescindível. O comportamento aprendido não tende a
permanecer somente na situação clínica.

9) Na etapa de avaliação inicial em Habilidades Sociais (antes da fase de intervenção)


realiza-se uma ampla análise. Para que é realizada essa ampla análise?

Busca identificar as áreas problemáticas e não problemáticas do repertório social do


sujeito que deverão orientar os objetivos e os procedimentos específicos de intervenção para
superá-los.

10) O que a avaliação de Habilidades Sociais busca identificar?

Busca identificar as áreas problemáticas e não problemáticas do repertório social do


sujeito.

11) Assinale a alternativa que apresenta corretamente os cinco fatores que são
avaliados por meio do questionário marcadores de personalidade:

Alternativas

A) Neuroticismo, Comunicação, Abertura a Experiências, Socialização e Realização.

B) Neuroticismo, Extroversão, Amabilidade, Socialização e Realização.


C) Neuroticismo, Extroversão, Abertura a Experiências, Liberalismo e Realização.

D) Neuroticismo, Extroversão, Abertura a Experiências, Socialização e


Comprometimento.

E) Neuroticismo, Extroversão, Abertura a Experiências, Socialização e Realização.

12) O trabalho é uma relação social fundamental dos homens com a Natureza, que
leva à criação do indivíduo e da sociedade. Essa atividade do homem, em sua
apropriação e transformação do mundo, é, ao mesmo tempo, processo histórico e
processo de humanização, desencadeados pela dupla relação dos homens com a
Natureza e entre si.

Tendo em vista o que se afirma no trecho acima, avalie as asserções a seguir e a


relação proposta entre elas.

O homem é mais que sua individualidade, é ator de mudança nas interações sociais.

PORQUE

II. A transformação permanente do homem, em seu contato com a Natureza e com os


outros homens, gera a constante mudança da sociedade.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

Alternativas

A) As assertivas I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.

B) As assertivas I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa


correta da I.

C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.

D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.

E) As asserções I e II são proposições falsas.

13) Inteligência emocional não vai cair na prova.


14) Antes (pré-teste) e após (pós-teste) assistir filmes que contém e não contém
violência.

Os dados do gráfico permitem afirmar que:

As condições necessárias para a ocorrência da aprendizagem vicariante estão


presentes quando a criança observa o modelo se comportando e percebe as consequências
que o ambiente fornece para aquele comportamento.

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