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015.07
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original: português
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015
015.00
Carmen Portinho (1903-
2001)
Sufragista da
arquitetura brasileira
Roberto Segre
015.02
As portas da percepção
Emanuel Dimas de Melo
Pimenta
Desenvolvimento sustentável; plano de gestão ambiental; conservação de
recursos naturais; ética ecológica; proteção dos recursos naturais; meio 015.03
antrópico; ambiente natural; cenários ambientais; ecologia urbana; fontes O design* como
renováveis; biomassa; licenciamento ambiental; EIA (Estudo de Impacto ferramenta para o
Ambiental), RIMA (Relatório de Impacto Ambiental). Essa é a nova metabolismo
linguagem que os arquitetos estão tendo que apreender para atuar no mais cognoscitivo
novo mercado de trabalho brasileiro e mundial, o do Planejamento Da produção à
Ambiental. Essa matéria tem avançado tanto nos diplomas legais e nas apresentação do
práticas urbanas que devemos parar para pensar acerca de sua compreensão, conhecimento (1)
aplicação, metodologia, etc., face à existência do Planejamento Urbano, Gui Bonsiepe
campo profissional do arquiteto e até das duplicidades existentes. 015.04
Dona Fifina é pós-
Afinal, o que está acontecendo de novo que o arquiteto tem que correr moderna (e nem sabia)
atrás de tantas e de novas informações? O que diferencia o Planejamento Lineu Castello
Ambiental do nosso Planejamento Urbano? Porque mudaram as palavras, mas
mantiveram o método? Porque na composição das equipes técnicas para 015.05
trabalhos de planejamento ambiental, um biólogo, zootecnista ou ecólogo Alex Flemming,
tem, às vezes, mais importância, no conjunto, que os arquitetos e antologia nos limites
urbanistas? Quais os motivos que estão levando a sociedade a se do corpo
preocupar, tanto, com as questões ambientais que aparecem sempre meio Ane Mae Barbosa
disfarçadas no bojo da discussão urbanística? Será que os arquitetos não 015.06
estão preparados para essa nova onda global? Esses e outros assuntos Voltando às origens
andam me incomodando muito e espero, nesse pequeno texto, levantar pontos A revitalização de
que possam contribuir com o debate, saídas, alternativas, dentre tantas áreas portuárias nos
coisas que acredito, temos que fazer. centros urbanos (1)
Vicente del Rio
Reflexão sobre a situação atual
015.08
Foi a partir de 1981, com a edição da Lei federal 6.938, que instituiu a Para evitar a
Política Nacional de Meio Ambiente e criou o Conselho Nacional de Meio construção de uma
Ambiente - CONAMA, que surgiu a figura do Estudo de Impacto Ambiental/ paisagem sonora
Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), como um "conjunto de autista, é preciso
procedimentos destinados a analisar os efeitos dos impactos ambientais de saber ouvir a
um determinado projeto, a sua influência e a forma de implantação dos arquitetura
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22/05/2023, 00:03 arquitextos 015.07: O arquiteto e o planejamento ambiental e os riscos da falta de discussão | vitruvius
mesmos". Hoje, o EIA/RIMA, é um poderoso instrumento regulador dos Osvaldo Emery e Paulo
destinos de uma determinada intervenção, de um projeto urbanístico ou Afonso Rheingantz
arquitetônico. Mas foi a partir da ECO 92, ocorrida no Rio de Janeiro,
015.09
que os dirigentes do mundo inteiro pararam para refletir acerca da
A questão da ética e da
questão ambiental rural e urbana e coletivamente, decidiram aplicar
estética no meio
normas mundiais em todos os países, pobres e ricos, de sorte que se
ambiente urbano ou
inverteram as posições: abater uma árvore ou matar um jacaré, no Brasil
porque todos devemos
passou a ser crime inafiançável enquanto matar um ser humano, se réu
ser belezuras
primário, responde em liberdade. Essa é uma das mais fortes contradições
Issao Minami e João
existentes atualmente e que baliza essa discussão: dá-se mais importância
Lopes Guimarães Júnior
a fatos ambientais que a fatos humanos, no pretexto de proteger a
natureza como bem da humanidade e não se protege o homem como bem da
natureza.
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validação das decisões técnicas". Ela fala da separação metodológica
entre as ordens físicas, química e biológica da ordem social, questão
central na própria definição do que seja Meio Ambiente e que tem
implicado em definições e conceitos abrangentes e dissociados.
No campo ambiental, justiça seja feita: o CREA do Rio de Janeiro tem uma
pauta de discussão na área, mas, não abrange os temas ligados à
arquitetura e ao urbanismo, especificamente, tais como edifícios e
intervenções urbanísticas impactantes, parcelamentos desastrosos, etc.
Basta ver o material distribuído, nacionalmente, pelo Presidente Chacon.
E quanto ao trabalho ambiental do IAB, da FNA, da ASBEA, da ABAP e da
ABEA? E o do CONFEA? E o da FENEA? O que será que elas pensam desse
assunto? O que pode ser feito, caso haja concordância com as observações
aqui descritas? Meio ambiente com a arquitetura e o urbanismo devem ser
tratados como pauta de discussão nacional e, assim, acredito que possamos
nos inserir na discussão, apesar de atrasados.
Como concluir?
Resolvi escrever esse texto como forma de tentar colocar em debate esse
assunto: o nosso papel no Planejamento Ambiental e em outros problemas.
Originalmente pensei em nominar esse texto com a seguinte frase: Vou
deixar de ser arquiteto, vou ser ambientalista. Mas não vou deixar de ser
arquiteto para ser ambientalista, não pela alta remuneração profissional
dos que têm atuado no meio ambiente, mas para tentar organizar esse tema,
pois devemos nos inserir nele, imediatamente. Não quero deixar de ser
arquiteto, por ideologia e formação, mas, acredito que nossa pauta de
trabalho está descolada das profissões aqui nominadas e devemos juntar as
pautas de outras profissões que podem atuar conosco, no caso a
engenharia, principalmente a consultiva. Para concluir, refiro-me ao meio
ambiente de forma a como tratar o problema de método e de critério de
análise de nossos projetos; refiro-me a organizar um Seminário de todas
as entidades nacionais, para que possamos discutir a formação do
arquiteto e a questão ambiental recente; refiro-me ao papel que nossas
entidades possam ter nessa luta, ocupar espaços, presença em eventos
nacionais ambientais, no CONAMA, etc. Mas gostaria, também, de provocar
uma pequena reflexão: meio ambiente com arquitetura e urbanismo são
tratados pelas escolas do país, pelos grandes e médios escritórios, pelos
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nossos simpósios e seminários e por nós, no dia a dia, com a ênfase que
acredito tenha dado nesse pequeno texto?
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