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189.07 urbanismo
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189
189.00 patrimônio
Patrimônio cultural:
política e práticas
Relatório da gestão
2013/2015 da presidente
do Condephaat
Ana Lanna
189.01 restauro
Cesare Brandi
Uma releitura da teoria
do restauro crítico sob
a ótica da
fenomenologia
Steven Holl Architects, Linked Hybrid, Beijing, China, 2009 Fernanda Heloísa do
Foto divulgação [website Steven Holl] Carmo, Henrique
Vichnewski, João
Passador e Leonardo
Terra
Introdução
189.02 teoria
Este trabalho é uma síntese de pesquisas (1) realizadas no campo da Rui Barbosa e John
Arquitetura e Urbanismo e tem como objetivo principal apontar algumas Ruskin
ferramentas de planejamento urbano e regional integrado que vislumbrem a O desenho como uma
implementação e a reabilitação de cidades mais sustentáveis a partir da questão gnosiológica
densidade (2) (habitacional e populacional, ou seja, a relação de Cláudio Silveira Amaral
habitações e moradores por área ocupada), bem como aplicar a análise da 189.03 turismo cultural
forma edificada e demais aspectos da ocupação territorial que se traduzem Que tinha a Unesco a
em dispersão/compactação urbana, diante do arcabouço teórico e aplicado ver com desenvolvimento
analisado. econômico?
Cecilia Ribeiro
O objeto de análise espacial se deu a partir de áreas habitacionais
consolidadas, num primeiro momento, exemplificadas por cidades 189.04 arquitetura
brasileiras, europeias e norte-americanas. Num segundo momento, o vernacular
trabalho versa sobre a crítica da forma de ocupação dos projetos Transgressão na
habitacionais recentes brasileiros, de baixa qualidade urbana, avaliando arquitetura popular
a dicotomia entre projetos unifamiliares e multifamiliares. Por fim, Adriana Mara Vaz de
estabelecem-se apontamentos frente às decisões da forma habitacional e Oliveira e Mathias
custos de urbanização, apontando-se exemplos consolidados de conjuntos Joseph Monios
habitacionais de densidades variadas e de maior urbanidade, sugerindo-se, 189.05 urbanismo
ainda, procedimentos para a adoção de novas formas de ocupação mais Apropriação, ou o
compactas e eficientes (avaliadas por indicadores urbanos, simulações e urbano-experiência
monitoramentos de desempenho). Rita Velloso
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e controle do solo urbano. Já a densidade habitacional se refere ao Valquíria Sales Romero
número de habitações numa superfície de terra ocupada. Apesar da suposta Marques e Renata Baesso
definição simples acerca da densidade, em especial, à habitacional, seu Pereira
uso e aplicação é delicado por uma série de razões, pois, com exceção à
escala de conjuntos habitacionais mais homogêneos, no qual se calcula uma
média de ocupação, na maioria das vezes, numa escala mediana e urbana de
análise, a superfície não somente é ocupada por habitações, mas por vias,
estacionamento, espaços comuns, áreas verdes, terrenos desocupados, ou
até mesmo edificações de outros usos. Em geral, para Merlin & Choay (4) a
densidade habitacional se divide entre a líquida (sem equipamentos) e a
bruta (com equipamentos) (5). Em escalas geográficas, a delimitação
imprecisa de uma superfície urbana (ocupada ou construída) e a definição
de seus equipamentos podem alterar o cálculo da densidade de forma
considerável, o que reforça a necessária aplicação metodológica de
análise e delimitações precisas do objeto mensurado.
Contextualização e Conceitualização
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população urbana que crescia exponencialmente em poucas décadas.
Processos estes que se iniciaram com maior intensidade no Brasil e
América Latina após meados do século 20, em decorrência da
industrialização e urbanização tardia. Entretanto, de fato, a grande
crítica de Christopher Alexander se debruça sobre o urbanismo modernista
(e arquitetura) e à padronização de estilos de vidas e das formas de
habitar as cidades, independentemente das relações do lugar, tradição ou
cultura.
No início do século 20, o Movimento Moderno, por meio dos CIAMs (14)
(entre 1928 a 1956) e da Carta de Atenas, lança a proposta
universalizante de um urbanismo amparado pela imposição do desenho rígido
sobre o sítio e, em alguns casos, sobre a cidade tradicional, desenho
este que preconizava as quatro funções urbanas – habitar, trabalhar,
recrear e circular. A partir da Segunda Guerra Mundial, empreendimentos
urbanísticos privados e de parcerias governamentais com a iniciativas
corporativas estabelecem as expansões urbanas periféricas (low-rise), de
relativa baixa densidade (bruta, principalmente), arranha-céus em novos
centros (ou em áreas tradicionais e históricas). As novas tecnologias
construtivas, o advento do automóvel e avanço de outros modais, novos
materiais, mudanças nos hábitos de trabalho, circulação e lazer, e a
necessidade emergencial de novas habitações e de reconstruções de áreas
devastadas pela guerra foram alguns dos fatores decisivos que cobravam da
Arquitetura e Urbanismo, novas respostas aos “tempos modernos” do século
20.
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associado ao qualitativo (propriedades), com multivariáveis e
multiescalas de análise (tipo-morfológica).
Acioly & Davidson (20) afirmam que a densidade urbana é um dos mais
importantes indicadores e parâmetros de desenho urbano a ser utilizado no
processo de planejamento e gestão dos assentamentos humanos. Para os
autores, a densidade urbana representa o número total da população em uma
área específica que, no âmbito urbano, pode ser traduzido em habitantes
por uma unidade de terra ou solo urbano, ou o total de habitações de uma
determinada área urbana expressa em habitações por uma unidade de terra,
geralmente medida em hectares (ha) (21), quilômetros quadrados (km²) ou
acres.
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A densidade é um referencial importante para se quantificar por meio de
princípios técnicos e financeiros a distribuição e o consumo de terra
urbana, infraestrutura, serviços públicos, entre outras funções dispostas
numa área residencial. De forma geral, diversos autores destacam que
quanto maior a densidade, e resguardados certos limites, melhor será a
utilização e a maximização da infraestrutura e do solo urbano. Assim,
para autores como Acioly & Davidson (24), Mascaró (25), Zmitrowicz & De
Angelis Neto (26), Pont & Haupt (27), Silva & Romero (28), Silva (29),
Farr (30), entre outros, é possível estabelecer um modelo de densidade
capaz de suprir de uma forma mais coerente o acesso ao solo urbano, à
habitação, à infraestrutura, aos equipamentos e serviços urbanos
essenciais para um número maior de domicílios e pessoas, atendendo às
condicionantes de conforto ambiental e sustentabilidade com o meio
natural. A otimização entre a necessidade social com a demanda ambiental
e econômica faz com que o conhecimento científico sobre os efeitos da
densidade urbana no espaço seja de interesse extremo para a gestão
espacial nos países em desenvolvimento, nestes cujas previsões apontam
como sendo as regiões de maior crescimento urbano, populacional e
econômico para as próximas décadas.
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Densities are of course the product of market forces, but market
forces reflect consumer choices, hence culture. For these
reasons, there is no optimum density; when culture evolves it is
likely that densities will also slowly change reflecting the
cultural shift. The wide range of densities found in the above
list of economically successful cities shows that, as yet, we
have no evidence of unmanageable densities (35).
O urbano face à sua complexidade inerente exige uma visão sistêmica dos
processos que constituem a cidade e seu desenvolvimento. Nas economias de
mercado os municípios não só podem influenciar a forma de desenvolvimento
urbano por meio do design apenas, como também por meio da implementação
de um sistema coerente e consistente de normas de uso da terra,
investimentos em infraestrutura e aplicação de impostos ou incentivos
territoriais. Pois as condições econômicas externas estão em constante
mudança e são imprevisíveis em médio e em longo prazo – a exemplo das
constantes crises internacionais na economia global – afetando
diretamente a cidade e o processo de planejamento e investimentos. Em
longo prazo, a forma da cidade dependerá da maneira como o mercado
imobiliário reagirá aos incentivos e desincentivos criados por
regulamentos, investimentos públicos, infraestrutura e impostos sobre a
cidade. Assim, as cidades e seus respectivos departamentos de
planejamento urbano, de escala regional, devem acompanhar permanentemente
a evolução da estrutura espacial da cidade, ajustando-a e equilibrando-a
à natureza dos incentivos e desincentivos sobre a ocupação do espaço.
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300 hab/ha, pois a literatura específica determina que em densidades
brutas acima de 350 hab/ha perde-se o sentido de intimidade nos espaços
verdes e, acima de 680 hab/ha, passa-se a oferecer problemas quanto à
disponibilidade vagas per capita de estacionamento para veículos (o que
pode ser questionável, conforme o projeto e suas características de
sustentabilidade e ênfase ao transporte coletivo), além de dificultar o
acesso a equipamentos urbanos, serviços e áreas públicas (39).
Tabela 01. Participação de cada rede nos custos totais de cada sistema de
abastecimento. [Elaborado pelos autores]
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Conforme os estudos “World Urbanization Prospects: The 2014 Revision”
(47) do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas,
a população do Brasil terá de 222,7 milhões de pessoas em 2030, e 231,1
milhões em 2050, destes, 197,5 milhões (88,6% do total) e 210,2 milhões
(91% do total) de habitantes estariam em áreas urbanas respectivamente,
um acréscimo de 12,7 milhões em cidades em 20 anos. Atualmente, o Brasil
tem 85,7% da população em área urbana, estimados em 177,5 milhões (203,7
milhões no total). Mesmo que os dados sejam um pouco divergentes em
relação aos do IBGE, em ambas as projeções o crescimento urbano está
previsto e, com ele, a demanda por mais habitação se fará presente até
2050, pelo menos. Buscar novos modelos de ocupação, menos onerosos e mais
eficientes, deve ser um critério emergencial nas políticas habitacionais
futuras.
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Essa alteração de custos em virtude da densidade habitacional é um ponto
crucial na distribuição de serviços urbanos qualitativos à maior parcela
da população, como já foi dito, em especial para os países em
desenvolvimento. No Brasil, verifica-se certa falta de critérios
econômicos coerentes no processo de elaboração e tomadas de decisão tanto
em desenho e planejamento urbano, como de projetos arquitetônicos
habitacionais, que deveriam ser fiscalizados pela gestão municipal e a
partir de modelos de cidades mais densas e acessíveis à população.
Entretanto, o modelo atual que preconiza o financiamento por governos
(federal, estaduais e/ou municipais), considera o valor da habitação
apenas, independente da forma do conjunto ou da proporção por unidade,
deixando o custo de urbanização embutido no valor total do
empreendimento, ou em outras situações, subsidiados pelos cofres
públicos. Assim, acaba-se por reproduzir nas cidades brasileiras um
modelo de urbanização majoritariamente unifamiliar, de densidade bruta em
torno de 100 hab./ha, como se faz desde os anos de 1950 e 1960 em todo
país por meio de planos habitacionais precedentes, seja por aspectos
ditos “culturais” ou mesmo pela simples replicação de um “padrão” adotado
pela tradição da construção civil e conivência dos órgãos de governo.
Estudo de caso das parcelas urbanas de 5ha selecionadas entre João Pessoa-PB,
Cuiabá-MT, Barcelona (Espanha) e Atlanta (EUA) [Elaborado pelos autores]
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Apresentam-se as imagens de satélite atuais das 5 áreas analisadas e,
logo abaixo, as áreas mapeadas com dados quantitativos referentes às
áreas totais e respectivas áreas habitadas. Suas densidades habitacionais
e custos de urbanização apontam que áreas urbanas mais densas possuem uma
relação de redução direta em relação ao custo per capita ou por
domicílio, mesmo o custo total da urbanização sendo superior. A partir
dos estudos de custos apresentados para infraestrutura, estabeleceu-se um
parâmetro de valores médios para os projetos urbanos a serem
implementados, com atualização em 2012 e respectivas taxas cambiais nesse
período. Contudo, é importante ressaltar que tais valores sofrem
variações expressivas conforme as condicionantes locais de implantação do
projeto, bem como à conjuntura socioeconômica regional e nacional. Assim,
a Tabela 3, utilizada como parâmetro de cálculo, pode sofrer variações
quantitativas face a diversos fatores de macro conjunturas, mas em
especial às adaptações de projetos urbanos e acesso aos preços e serviços
ofertados no mercado da construção civil em cada país, região ou
localidade.
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de localização em áreas periurbanas e, portanto, longe de polos de
trabalho e lazer, acabam por proporcionar os mesmos problemas e
agravantes dos condomínios de menor densidade. Com exceção da redução do
custo de urbanização, o valor do imóvel é praticamente o mesmo,
indiferente da densidade urbana, o que demonstra um descompasso entre os
custos de urbanização, os subsídios governamentais e os lucros das
incorporadoras. A seguir, uma ilustração de exemplos de condomínios
brasileiros em vários estados, mas que repetem os mesmos padrões
construtivos de baixa qualidade urbana e de vida para seus moradores.
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pela área, o valor do unifamiliar, com US$ 2.131/habitante, é 6,6 vezes
maior que os US$ 323/habitante do exemplo multifamiliar, o que demonstra
que essa diferença muito relevante para a viabilização de políticas
habitacionais mais abrangentes e democráticas.
Considerações finais
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(Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus), coordenado pelo
arquiteto Luiz Fernando de Almeida Freitas (60), buscou manter a
proximidade das 567 novas habitações de 54 m² cada de até 3 pavimentos,
numa área de 92.376 m², junto às áreas antes destinadas às palafitas nas
margens dos igarapés de Manaus-AM, contudo, respeitando as áreas de
proteção ambiental e segurança perante às cheias dos córregos, a partir
de uma densidade bruta de 207 hab/ha, que possibilitou maiores gabaritos
e proximidade das habitações aos equipamentos urbanos.
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com as condicionantes e determinantes de cada localidade urbana a serem
testados, simulados e mensurados de forma contínua.
notas
1
Pesquisa em Projetos de Arquitetura e Urbanismo Mais Sustentáveis (2012-2016) –
vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da
Universidade Federal da Paraíba – PPGAU-UFPB, João Pessoa-PB, Brasil, e ao Pós-
Doutorado em Arquitetura e Urbanismo na Universidade de Lisboa, em Portugal.
Apoio financeiro da CAPES, ainda em andamento. Este artigo é a síntese desta
primeira fase concluída.
2
Como parâmetro para o Desenho Urbano e à crítica analítica dos casos escolhidos
pela pesquisa, optou-se por esses dois critérios de densidade (populacional e
habitacional), como ferramenta mais simplificada e capaz de estabelecer
comparações e cenários.
3
MERLIN, Pierre; CHOAY, Françoise. (2000). Dictionnaire de L’Urbanisme et de
L’aménagement. Paris: Presses Universitaires de France, 2000.
4
Idem.
5
Essa definição difere em partes do método adotado pela pesquisa, que
contabiliza a densidade bruta como a área a ser parcelada e ocupada (vias,
equipamentos, habitações) – Acioly & Davidson (1998) –, exceto as áreas de
preservação, e densidade líquida como área de potencial construtivo para a
habitação e usos mistos – área loteável –, exceto vias e calçadas. Essa
caracterização será melhor definida no capítulo seguinte deste artigo.
6
ALEXANDER, Christopher; ISHIKAWA, Sara; Silverstein, Murray. Uma linguagem de
Padrões / A Pattern Language. Porto Alegre: Bookman, 2013.
7
MERLIN, Pierre; Choay, Françoise. Dictionnaire de L’Urbanisme et de
L’aménagement. Paris: Presses Universitaires de France, 2000.
8
BERTAUD, A. Metropolis: A Measure of the Spatial Organization of 7 Large
Cities, In Alain Bertaud Web Page.
9
BERTAUD, A.; Malpezzi, S. The Spatial Distribution of Population in 48 World
Cities: Implications for Economies in Transition, In Alain Bertaud Web Page.
10
ALEXANDER, Christopher. A city is not a tree. Design, London: Council of
Industrial Design, n° 206, 1966.
11
Idem.
12
Além das cidades norte-americanas (EUA e Canadá) e da Bretanha, países como
África do Sul, Austrália e Nova Zelândia obedecem aos semelhantes princípios de
urbanização dispersa e de baixa densidade das Cidades Jardins.
14
Congresso Internacional da Arquitetura Moderna.
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15
Avanço das tecnologias de mapeamento por imagens de satélite se dá nesse
período. Acesso a essas novas tecnologias SIG amparam a crítica dos impactos da
urbanização.
16
JACOBS, Jane. Morte e Vida de Grandes Cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
17
Jacobs (1961 e 2000 – trad.); Alexander, Ishikawa & Silverstein (1977 e 2013 –
trad.); Lozano (1990); Duany, A. & Plater-Zyberk, E. (1991 e 2001); Jenks et al
(1996); Girardet (1997); Breheny (1997); Acioly & Davidson (1998); Hall (1999);
Rueda (1999 e 2002); Newman & Kenworth (1999); Florida (2002); Burton (2002);
Carmona & Tiesdell (2003); Bertaud & Malpezzi (2003); Bertaud (2004); Rogers &
Gumuchdjian (2005); Carmona et al (2007); Kann & Leduc (2008); Edwards (2008);
Pont & Haupt (2010); Gauzin-Muller (2011); Farr (2013); Gehl (2014); Mostafavi
(2014), entre outros teóricos do urbanismo defensores da compactação urbana.
18
Pont, Meta B.; Haupt, Per. Spacematrix: Space, Density and Urban Form.
Rotterdam: NAI Publishers, 2010.
19
Bertaud, A.; Malpezzi. The Spatial Distribution of Population in 48 World
Cities: Implications for Economies in Transition, In Alain Bertaud Web Page.
20
Acioly, C. e Davidson, F. (1998). Densidade Urbana: um instrumento de
planejamento e gestão urbana, / tradução Claudio Acioly, Rio de Janeiro, Mauad.
21
Em estudos urbanos sobre a densidade urbana (populacional ou habitacional), a
unidade de medida mais utilizada é o Hectare (Ha). (Acioly & Davidson, 1998:
16).
22
ACIOLY, C; DAVIDSON, F. Densidade Urbana: um instrumento de planejamento e
gestão urbana. Tradução Claudio Acioly, Rio de Janeiro, Mauad, 1998.
23
Idem.
24
Idem.
25
MASCARÓ, J. Desenho Urbano e Custos de Urbanização, Brasília, MHU/SAM.
26
ZMITROWICZ, W.; De Angelis Neto, G. Infra-Estrutura Urbana, São Paulo, Textos
Técnicos, POLI-USP, 1997.
27
PONT, Meta B.; Haupt, Per. Spacematrix: Space, Density and Urban Form.
Rotterdam: NAI Publishers, 2010.
28
ROMERO, M. A. B. Arquitetura do Lugar: uma visão bioclimática da
sustentabilidade em Brasília, São Paulo, Nova Técnica Editorial, 2011.
29
SILVA, G. J. A. da Cidades sustentáveis: uma nova condição urbana. Estudo de
Caso: Cuiabá-MT, Tese de Doutorado (Arquitetura e Urbanismo), Brasília-DF, PPG-
FAU-UnB.
30
FARR, Douglas. Urbanismo Sustentável. Porto Alegre: Bookman, 2013.
31
BERTAUD, A.; Malpezzi, S. The Spatial Distribution of Population in 48 World
Cities: Implications for Economies in Transition, In Alain Bertaud Web Page,
2003.
32
Idem.
33
BERTAUD, Alain. The spatial organization of cities: Deliberate outcome or
unforeseen consequence? In Alain Bertaud Web Page, 2004. Disponível em:
<http://alain-
bertaud.com/images/AB_The_spatial_organization_of_cities_Version_3.pdf>. Acesso
em: 23/09/2011.
34
Idem.
35
BERTAUD, A. The Spatial Structure of Cities: International Examples of the
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/16.189/5957 19/21
20/08/2018 arquitextos 189.07 urbanismo: Densidade, dispersão e forma urbana | vitruvius
Interaction of Government, Topography and Markets, In Alain Bertaud Web Page.
36
SILVA, G. J. A. da. Cidades sustentáveis: uma nova condição urbana. Estudo de
Caso: Cuiabá-MT, Tese de Doutorado (Arquitetura e Urbanismo), Brasília-DF, PPG-
FAU-UnB, 2011.
37
ZMITROWICZ, W.; De Angelis Neto, G. Infra-Estrutura Urbana, São Paulo, Textos
Técnicos, POLI-USP, 1997.
38
Idem.
39
Idem.
40
Idem.
41
MIRANDA, E. E. de; Gomes, E. G. e Guimarães, M. Mapeamento e estimativa da área
urbanizada do Brasil com base em imagens orbitais e modelos estatísticos,
Campinas-SP, Embrapa, Monitoramento por Satélite, 2005. Disponível em:
<http://marte.sid.inpe.br/col/ltid.inpe.br/sbsr/2004/11.12.11.18/doc/3813.pdf>
42
A pesquisa não buscou conferir a metodologia de análise desses trabalhos,
apenas cita as publicações divulgadas pelos autores.
43
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Resultados do Censo 2010.
Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/censo2010/resultados_do_censo2010.php>.
44
ZMITROWICZ, W.; De Angelis Neto, G. Infra-Estrutura Urbana, São Paulo, Textos
Técnicos, POLI-USP, 1997.
45
Essas estimativas de custos foram revistas neste trabalho a partir de novos
dados de custos de urbanização calculados em 2012 (Infraestrutura Urbana,
Editora PINI).
46
MASCARÓ, J. Infra-estrutura urbana, Porto Alegre, Masquatro Editora, 2005.
47
United Nations. World Urbanization Prospects: The 2014 Revision. Department of
Economic and Social Affairs, Population Division. Nova York: UN-DESA, 2015.
Disponível em: <http://esa.un.org/unpd/wup/>.
48
Idem.
49
SANTOS, M. A Urbanização Brasileira. 5ª Ed., 2. Reimpressão, São Paulo, EdUSP,
2009.
50
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2008). Projeção da
População do Brasil por Sexo e Idade Para O Período 1980-2050, revisão 2008.
Rio de Janeiro: IBGE, 2008.
51
SANTOS, M. A Urbanização Brasileira, 5ª Ed., 2. Reimpressão, São Paulo, EdUSP.
52
Esta afirmação de custos decorre dos cálculos produzidos nesta pesquisa,
mapeados em frações urbanas de 5ha, mas que não consideram os custos
específicos de urbanização face à qualidade e tempo/período de execução, ou
mesmo período histórico em que a obra fora realizada. Assim, trabalhou-se com
custos atuais de urbanização, notadamente, do ano de 2012, no padrão
construtivo e de custos brasileiro, o que possibilitou apontar alternativas de
densidades mais econômicas neste cenário.
53
BERTAUD, A.; Malpezzi, S. The Spatial Distribution of Population in 48 World
Cities: Implications for Economies in Transition, In Alain Bertaud Web Page,
2003.
54
ACIOLY, C; DAVIDSON, F. Densidade Urbana: um instrumento de planejamento e
gestão urbana. Tradução Claudio Acioly, Rio de Janeiro, Mauad, 1998.
55
Fundação João Pinheiro. Déficit Habitacional no Brasil 2011-2012: Resultados
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/16.189/5957 20/21
20/08/2018 arquitextos 189.07 urbanismo: Densidade, dispersão e forma urbana | vitruvius
Preliminares / Nota Técnica. Belo Horizonte: FJP, 2014.
56
Idem.
57
SILVA, G. J. A. Cidades sustentáveis: uma nova condição urbana. Estudo de Caso:
Cuiabá-MT, Tese de Doutorado (Arquitetura e Urbanismo), Brasília-DF, PPG-FAU-
UnB.
58
Elemental Arquitetura, arq. Alejandro Aravena, Chile. Disponível em:
<http://www.elementalchile.cl/>.
59
PROSAMIM (Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus). Disponível em:
<http://prosamim.am.gov.br/>.
60
CoOperaAtiva – Cooperativa de Profissionais do Habitat do Rio de Janeiro.
Disponível em: <http://cooperaativa.blogspot.com.br/>.
61
Biselli e Katchborian Arquitetos Associados. Disponível em:
<http://www.bkweb.com.br/>
62
Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo – Disponível em:
<http://www.cohab.sp.gov.br/Noticia.aspx?Id=10>.
63
Arquitetos Vigliecca & Associados. Disponível em:
<http://www.vigliecca.com.br/>
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Marco Suassuna
Excelente artigo, fundamental para os municípios de médio porte, acima
de 500 mil habitantes, sobretudo aqueles que estão na iminência de
revisão de seus planos diretores. Densidade habitacional, custos de
urbanização, qualidade ambiental, são muito bem abordados na ótica de
um planejamento urbano integrado que podem influenciar diretamente
na qualidade de vida das pessoas que habitam as urbes. Parabéns aos
autores!
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Claudia Pires
Mto bom artigo. Estudos como estes devem ser incentivados pelas
escolas de arquitetura.
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http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/16.189/5957 21/21