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Revista Verde 17:1 (2022) 01-09

Microrganismos eficientes: uma ferramenta alternativa para o manejo da seca em feijoeiro?

Microorganismos eficientes: uma ferramenta alternativa para o manejo da seca em


plantas de feijoeiro?

Gabriela de Melo Santiago1 , Denise Cargnelutti2 , Alfredo Castamann 3

¹Bacharel em Agronomia, Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Erechim, Rio Grande do Sul, Brasil, gabrielademelosantiago27@gmail.com; ²Professora
Doutora em Bioquímica Toxicológica, Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Erechim, Rio Grande do Sul, Brasil, denise.cargnelutti@uffs.edu.br; ³
Professor Doutor em Agronomia, Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Erechim, Rio Grande do Sul, Brasil, alfredo.castamann@uffs.edu.br.

ARTIGO RESUMO Objetivou-se


Recebido: 21-09-2021 avaliar o efeito de microrganismos eficientes (EM) em plantas de feijoeiro submetidas à deficiência hídrica. Plantas de feijão
Aceito: 21-12-2021 foram cultivadas em casa de vegetação e submetidas a tratamentos com diferentes níveis de capacidade de vaso (PB) (100;
75 e 50% PB) e/ou microrganismo eficiente (EM) na diluição de 1:20 ou 1:100. As variáveis analisadas foram trocas gasosas,
eficiência do uso da água (UEA), fluorescência e concentração de clorofila, além de análises biométricas. Os dados obtidos
foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p < 0,05). Sob estresse hídrico severo
Palavras-chave: (50% PB) a taxa fotossintética (A) reduziu 77%, assim como a condutância estomática. O tratamento com EM 1:100
agroecologia apresentou transpiração cerca de 3 vezes maior que o tratamento sem EM, eficiência carboxilativa 3 vezes maior e
feijão comum fluorescência inicial (F0) 1,2 vezes maior que os demais tratamentos. Sob estresse hídrico moderado (75% PB) o A reduziu
estresse hídrico em 64%, as plantas tratadas com EM 1:100 aumentaram a energia desregulada (em comparação com plantas sem
incorporação de EM e os valores de EM foram mantidos, WUE por esses tratamentos. Em ambos os níveis de estresse
Microorganismos benéficos hídrico a dissipação de energia regulada não fotoquímica nas plantas aumentou com a aplicação de EM 1:20 e EM 1:100 em
relação ao controle, ambos os tratamentos com EM aumentaram a F0 em 1,7 (EM 1:100) e 1,33 (EM 1:20). As plantas tiveram
altura, diâmetro do caule, biomassa fresca e seca reduzidas para todos os tratamentos em relação ao controle (100% PB). Os
tratamentos com EM reduziram a área foliar e o EM 1:20 foi superior. Microorganismos eficientes promoveu possível
resistência ao déficit hídrico, indicando a necessidade de mais estudos.Concluiu-se que o uso do EM parece ser promissor,
necessitando de mais estudos quanto aos seus efeitos.

RESUMO Objetivou-
Palavras-chave: se avaliar o efeito dos microrganismos eficientes (ME) em plantas de feijoeiro permaneceram ao estresse hídrico. As plantas
agroecologia de feijão foram cultivadas em estufa as quais foram mantidas aos tratamentos com diferentes níveis de capacidade de pote
Estresse hídrico (CP) (100; 75 e 50% PB) e/ou microrganismo eficiente (ME) na diluição de 1:20 ou 1: 100. Os indicadores foram as trocas
Feijão comum gasosas, eficiência no uso da água (EUA), fluorescência e concentração de clorofila, além de análises biométricas. Em
Microrganismos estresse hídrico severo (50% CP) a taxa fotossintética (A) acompanhou 77% bem como a condutância estomática. O
aditivos tratamento com ME 1:100 apresentou transpiração cerca de 3 vezes maior que o tratamento sem ME, eficiência carboxilativa
3 vezes maior e fluorescência inicial (F0) 1,2 vezes maior que os demais tratamentos. Em estresse hídrico moderado (75%
CP) a A precedente 64%, as plantas tratadas com ME 1:100 aumentaram a energia não regulada em relação às plantas sem
incorporação de ME e houve a manutenção dos valores de EUA por esses tratamentos. Em níveis de estresse hídrico ambos
a dissipação não-fotoquímica regulada de energia nas plantas aumentada com a aplicação de ME 1:20 e 1:100 em
comparação ao controle, ambos os tratamento com ME aumentou a F0 em 1,7 (ME 1: 100) e 1,33 (ME 1:20). As plantas
tiveram redução da altura, diâmetro de haste, biomassa fresca e seca para todos os tratamentos em comparação ao controle
(100% PB). Os tratamentos com ME reduziram a área foliar e ME 1:20 foi superior.

Revista Verde
ISSN 1981-8203 v. 17, i. 1, jan.-mar., p. 01-09, 2022 doi:
10.18378/rvads.v17i1.9171
Pombal, Paraíba, Brasil
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Gabriela de Melo Santiago e cols. 2

INTRODUÇÃO pesquisadores, tendem a se tornar cada vez mais frequentes e intensas


(PHILIP et al., 2021).
O feijão é uma cultura de extrema importância no Brasil e no O feijão crioulo proporciona acessibilidade, pois é de baixo custo
mundo, pois faz parte da alimentação básica da maioria da população além de possuir variedade de variedades, livre de alterações
devido ao seu teor de proteínas entre outros nutrientes e minerais que biotecnológicas e pode até ser mais produtivo (MATTAR et al., 2016).
compõem os grãos (CTSBF, 2012). Nesse sentido, é também uma das Assim, é o principal tipo de feijão utilizado no manejo agroecológico,
principais fontes de renda dos agricultores familiares, uma vez que o principalmente na região do Alto Uruguai, onde predomina a agricultura
feijão utilizado na merenda escolar pública é proveniente principalmente familiar, defendida pelos chamados “guardiões das sementes” (WINCKLER
da agricultura familiar (FERNANDES et al., 2020). Além de sua et al., 2018).
importância nutricional, possui importância socioeconômica para HIGA e PARR (1994) relataram o primeiro uso de Microrganismos
pequenos produtores (SILVA et al. 2019). Eficientes (EM) em plantas, apresentando excelentes argumentos para
A produtividade média do feijão (Phaseolus vulgaris L.) pode ser vários usos possíveis de EM. Essa tecnologia tem se espalhado por
afetada por diversos fatores como a incidência de doenças, insetos e o diversas localidades devido a sua eficácia para diversos manejos como
clima, sendo o clima o principal fator (KESHAVARZ; KHODABIN, 2019). sustentáveis e, no Brasil, são conhecidos como microrganismos
Assim como muitas culturas, o feijão é muito sensível ao estresse eficientes ou microrganismos benéficos (HARMAN; UPHOFF, 2019). O
causado pelo excesso ou falta de água, sendo este último o mais produto é um inoculante microbiano, distribuído no Brasil pela Fundação
comum que leva a desequilíbrios nos processos bioquímicos e Mokiti Okada, cuja constituição leva diversos microrganismos, com
fisiológicos, causando reduções drásticas na produtividade (KAZAI et mais de 10 gêneros e 80 espécies microbianas como bactérias
al., 2019). fotossintéticas, bactérias ácido-láticas, leveduras, actinomicetos e
A safra 2019 de feijão no Rio Grande do Sul foi fortemente afetada pela fungos fermentadores que podem estimular plantas crescimento e
estiagem, fechando a produção em 18 mil toneladas, representando melhorar a fertilidade do solo (HU; QI, 2013). Vários estudos utilizando
uma redução de 33,3% em relação à safra anterior (CONAB, 2019). EM têm mostrado sua eficiência em aumentar o crescimento e a
Quando em situações de baixa disponibilidade hídrica, as plantas produtividade das culturas em condições de estresse (RANI et al.,
reduzem a condutância estomática, o que acaba aumentando a 2018). Mais recentemente, pesquisadores no Egito avaliaram o efeito
temperatura foliar, aumentando as chances de queima das folhas, da aplicação de EM em Phaseolus vulgaris L. sob estresse salino, em
diminuindo a fotossíntese, pois o fechamento dos estômatos impede a que o crescimento e a produtividade foram promovidos pela aplicação
entrada de CO2 (OLIVEIRA et al. 2012). produzindo menores de EM caseiro (TALAAT, 2019). Os EM atuam na modulação da síntese
quantidades de fotoassimilados, compostos essenciais para o de proteínas, aumentam a remoção de peróxido de hidrogênio através
enchimento do grão e para seu desenvolvimento geral ao longo do ciclo da ativação de enzimas relacionadas à remoção de peróxidos tóxicos,
(DIPP et al., 2017). A água também atua no turgor celular e crescimento produzidos nas plantas quando expostas a condições de estresse
vegetal, translocação de solutos nos vasos do xilema e floema ativando o metabolismo secundário das plantas (JOSHI et al., 2019 ).
respectivamente, além de ser fundamental para o processo germinativo Assim, a aplicação de EM pode ser promissora e uma abordagem
(TAIZ; ZAIGER, 2016). ambientalmente correta para obter maiores rendimentos das culturas
quando expostas a situações de estresse, como o déficit hídrico
Estudos recentes indicam uma tendência de aumento das (ASGHARI et al. 2020).
temperaturas (climas quentes), embora haja grandes variações para a
amplitude térmica diária (DTR - Tmax-Tmin) as projeções para os Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de microrganismos
próximos 20 anos indicam um aumento de Tmax e Tmin de 1,33 ÿ e eficientes em plantas de feijoeiro submetidas à deficiência hídrica.
1,34 ÿ ( ZHUANG; ZHANG, 2020). Outros estudos mostraram uma
tendência global de aumento das temperaturas na superfície da Terra MATERIAL E MÉTODOS
entre 1,1 e 6,4 °C entre 1990 e 2100 (SILVA e PAULA, 2009). Estes
eventos podem levar a uma aceleração da desertificação devido à Desenvolvimento e condições do experimento O
diminuição da frequência de precipitação e secas prolongadas ao experimento foi conduzido em casa de vegetação e no laboratório
causar vulnerabilidade à vegetação (XU et al., 2020). Nesse sentido, de Bioquímica e Entomologia da Universidade Federal da Fronteira
observa-se não apenas o grande impacto ambiental, mas também uma Sul, RS-135, 200 - Zona Rural, Erechim.
significativa desestabilização socioeconômica (LEITE et al. 2012).
As sementes de feijão crioulo foram adquiridas de um produtor
No Brasil, a temperatura média anual aumentou 0,5 °C nos filiado ao Centro de Apoio e Fomento à Agroecologia (CAPA) e
últimos cem anos e há sinais de mudanças nas chuvas na Amazônia e colocadas em vasos contendo 5 L de substrato mais terra (terra +
no Nordeste, com aumento das chuvas e longos períodos de seca composto orgânico + areia, na proporção de 1:1:1), seis foram colocadas
associados ao fenômeno El Niño (MARENGO, 2001). No estado do Rio sementes por vaso e após o desbaste, foram deixadas duas mudas por
Grande Sul, nos últimos anos ocorreram secas repetitivas e secas que vaso. O delineamento experimental foi em esquema fatorial inteiramente
afetam diretamente a economia local, sendo a agricultura familiar uma casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de três
das atividades diretamente afetadas (PADILHA et al., 2019). Em doses de EM (0, 1:20 e 1:100) e três níveis de irrigação (100, 75 e 50%
algumas regiões dos EUA e Canadá, as ondas de calor atingiram o PB). As plantas foram submetidas ao déficit hídrico 5 dias após a
recorde de 49°C e provocaram incêndios em algumas casas no semeadura e permaneceram nesta condição até a coleta das amostras.
chamado "Heat Dome", fenômenos que, segundo o A capacidade do pote (CP) foi determinada admitindo-se o peso do

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solo saturado de água por capilaridade mais o peso do vaso e 25% YNPQ = (F/Fm') - (F/Fm) e dissipação de energia não regulada,
(estresse médio 75% PB) e 50% (estresse severo) foram omitidos YNO = F/Fm foram feitas de acordo com Genty et al. (1989).
para tratamentos com restrição hídrica 50% PB) dessa quantidade Após 30 dias da semeadura, foi coletada uma planta de cada
de água em cada vaso. Para o controle, omitiu-se 0% na quantidade vaso, as quais foram separadas em raiz e parte aérea, devidamente
de água, representado por 100% PB. Os vasos sem as plantas armazenadas em gelo e levadas ao freezer para posterior análise
foram pesados com intervalo de dois dias, para determinação da protéica. Após 33 dias da semeadura, foi feita uma segunda coleta
quantidade de água evapotranspirada, sendo previamente conhecido para análise biométrica. A área foliar foi analisada com um medidor
o peso dos vasos com plantas e dos vasos sem plantas. A reposição portátil de área foliar (Ci-203), a altura da planta, o tamanho da raiz
da água da evapotranspiração no período foi realizada por meio de e o diâmetro do caule foram medidos com um paquímetro e a
regador manual. biomassa fresca e seca foi medida por pesagem em balança de
A partir do caldo de EM preparado em casa de acordo com a precisão antes e após a secagem em estufa a 60 ÿ por 48 h,
Norma Técnica disponível no MAPA (Ministério da Agricultura, descontando o recipiente de armazenamento A quantificação de
Pecuária e Abastecimento) foi diluído nas seguintes proporções: proteínas foi realizada de acordo com o método de Bradford
1:100 e 1:20 (em água destilada). (1976). O extrato protéico foi diluído (1:6) em tampão de extração.
Essas soluções diluídas foram utilizadas separadamente (conforme Para avaliar o teor de proteína, foram utilizados 50 uL da amostra
esquema de tratamento descrito a seguir), despejando 4 mL por mais 2,5 mL do reagente corante BG-250.
vaso no solo próximo à raiz da planta com auxílio de pipeta Após cinco minutos, as leituras foram feitas em um espectrofotômetro
graduada, a cada 7 dias e na semeadura, no momento da irrigação. a 595 nm. Os valores de absorbância obtidos para cada amostra
No tratamento controle, foi despejada apenas água destilada foram comparados com uma curva padrão com concentrações
(TALAAT et al., 2019). Os tratamentos consistiram nas seguintes conhecidas de soroalbumina bovina (BSA). Os resultados obtidos
combinações: 100% PB + água destilada; 100% CP + EM (1:20); para os níveis de proteína foram expressos em mg L -1 .
100% CP + EM (1:100); 75% PB + água destilada; 75% CP + EM
(1:20); 75% CP + EM (1:100); 50% CP + água destilada; 50% CP + Análise estatística
EM (1:20); 50% CP + EM (1:100). Os resultados foram submetidos à análise de variância e as
médias de cada fator foram comparadas pelo teste de Tukey (p < 0,05).
Coleta e ativação de EM A análise de correlação também foi realizada comparando o efeito
A coleta de microrganismos eficientes foi realizada de acordo dos fatores sobre as variáveis analisadas. A plataforma de software
com o protocolo da metodologia de captura do MAPA: 700 g de estatístico R® utilizada foi o pacote Experimental Desings (Português).
arroz orgânico foram cozidos em água sem sal, após o resfriamento
o arroz foi distribuído em garrafas pet que foram cortadas ao meio e
previamente desinfetadas. Eles foram colocados em uma mata de RESULTADOS E DISCUSSÃO
bambu nas dependências da Universidade Federal da Fronteira Sul
campus Erechim e cobertos com serapilheira, onde permaneceram A coleta de EM de acordo com a metodologia de captura do
por cerca de 15 dias. Após esse período, foi coletado e levado ao MAPA foi bem-sucedida, uma vez que as cores desejadas foram
laboratório onde foi criteriosamente selecionado de acordo com as obtidas (laranja, rosa ou azul) (Figura 1) e poucas cores indesejadas
cores ideais (laranja, rosa, azul e amarelo) e transferido para novas (preto, cinza, marrom). Segundo a literatura (LEITE; MEIRA, 2010)
garrafas pet nas quais foram colocados 200 g de açúcar mascavo e essas cores escuras são indicativas da presença de microrganismos
completados com não - água com cloro. Esses frascos permaneceram capazes de causar doenças nas plantas e indesejáveis para
em local sombreado em temperatura ambiente e foram abertos todos tratamento, por outro lado, quanto mais coloridas mais diversificadas
os dias durante 12 dias. são as colônias benéficas. g O tratamento com EM 1:20 apresentou
dissipação de energia desregulada (Yno) 1,2 vezes menor que o
Análise biométrica e bioquímica As tratamento controle em estresse médio (75% PB) e o
avaliações foram feitas 28 dias após a semeadura em plantas tratamento com EM 1:100 apresentou Yno 1,4 vezes menor que o
no estádio V3, em folhas totalmente expandidas com tratamento controle em estresse severo (50% PB) (Figura 2) O
aproximadamente a mesma altura. As variáveis analisadas foram comportamento esperado das plantas em condições de déficit
transpiração (E), condutância estomática (gs), fotossíntese (A) e hídrico é a inversão do mecanismo de dissipação de energia, onde
CO2 interno (Ci), obtidos com um analisador de gás infravermelho a dissipação de energia não fotoquímica (YNPQ e YNO) é favorecida
(IRGA modelo ADC BioScientific (LCpro-SD System Serial No.33961)) em relação à dissipação de energia fotoquímica (YII) , isso causa
de 8h às 11h. Além disso, fluorescência inicial (F0), rendimento menor conversão de elétrons em ATP e NADPH nos cloroplastos
quântico, troca de transporte de elétrons (ETR) e extinção não para reação de fotossíntese, reduzindo assim a taxa fotossintética e
fotoquímica (qN e NPQ) foram avaliados com o auxílio de um consequentemente o desenvolvimento da planta (PELOSO et al.,
fluorômetro modelo Opti-Sciences (OS5P) no escuro e na luz. E a 2017).
clorofila com fluorômetro de clorofila (SPAD 502 PLUS) em quatro
folhas totalmente expandidas de cada repetição, obtendo-se um
valor médio. Essas análises foram todas feitas no mesmo dia. A Em conjunto, os resultados indicam que o uso de EM parece
eficiência do uso da água (EUA) foi calculada através da relação ser promissor, necessitando de mais estudos sobre seus efeitos em
entre fotossíntese e transpiração = A/ E. Os cálculos dos rendimentos outras vias metabólicas de plantas sob diferentes condições de
quânticos irrigação e diferentes concentrações.

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Figura 2. Taxa fotossintética (A), condutância estomática (gs), transpiração (E), eficiência carboxilativa (A/ Ci), relação entre concentração interna e
externa de CO2 (Ci/ Ca), eficiência do uso da água (WUE), não regulamentada ( YNO) e dissipação de energia regulada (NPQ) em plantas de
feijoeiro tratadas com diferentes diluições de microrganismos eficientes (EM; 0, 1:20 e 1:100) submetidas a diferentes níveis de irrigação (100, 75 e
50% da capacidade do vaso). As barras representam as médias (n = 4) ± SE. As médias seguidas da mesma letra minúscula, entre os tratamentos
com EM e maiúsculas de cada nível de irrigação, não diferiram pelo teste de Tukey (p<0,05).

O aumento de YNO, mesmo quando utilizado como mecanismo de (convertida em energia química durante o processo de fotossíntese
defesa fotoquímica em plantas sob estresse, confirma a ocorrência de produzindo NADP e ATP), fluorescência (radiação na faixa visível emitida
fotodano na transferência de energia para Qa (FIGUEROA et al., 2019). por PSII - vermelho e vermelho distante) e dissipação não fotoquímica
Mais significativamente, a dissipação de energia não fotoquímica (representada por extinção não fotoquímica) (ZAYOU et al., 2020 ).
regulada (NPQ) em plantas expostas ao estresse hídrico aumentou com
a aplicação de EM 1:20 (75,4% sob estresse moderado e 36,1% sob Houve redução na transpiração (E) para todos os tratamentos em
estresse hídrico severo) e ME 1:100 (37,1% sob estresse moderado e comparação com as plantas mantidas em capacidade de vaso (100% PC)
50,9% sob estresse hídrico severo), em relação ao valor médio das (Figura 2). Plantas sob estresse hídrico reduzem a transpiração para
plantas cultivadas sob 100% PB, independente da adição de EM (Figura reduzir a perda de água, pois há pouca disponibilidade no solo (OLIVEIRA
2). O aumento do NPQ representa a ativação da via de dissipação et al., 2012). No entanto, sob estresse severo (50% PB) as plantas
térmica relacionada ao ciclo xantolifa (NIYOGI et al., 1997), como tratadas com EM 1:100 transpiraram 2,84 vezes mais que as plantas
mecanismo de proteção do fotossistema II do excesso de energia controle, o que indica uma possível resistência ao estresse permitindo
causado pelo déficit hídrico. Essa ativação da dissipação de energia é que as plantas mantenham a transpiração e assim a taxa fotossintética
usada para evitar que os elétrons se liguem ao oxigênio formando maior. Isso demonstra que as reduções na fotossíntese se devem a uma
espécies reativas ao oxigênio (radicais livres) que danificam as limitação não estomática, possivelmente devido à restrição da síntese de
membranas, assim a dissipação de energia reduz o estresse térmico e ribulose bifosfato (RuBP), causada pela inibição da síntese de ATP
oxidativo (KROMDIJK et al., 2016). (LAWLOR, 2002).

O tratamento 1:20 foi mais eficiente no estresse médio Houve redução da eficiência carboxilativa para todos os
desfavorecendo a dissipação de energia desregulada (Yno) (Figura 2), tratamentos, consequência da redução da fotossíntese e aumento do
enquanto o tratamento 1:100 EM foi mais eficaz no estresse severo e a CO2 interno (CAMPOSTRINI, 2001), porém o tratamento com EM 1:100
maior média de clorofila também foi observada para este tratamento. em estresse severo foi cerca de 3 vezes maior que o controle, indicando
concordando com Fracasso, et al. (2020). resistência a esta redução e, portanto, uma fotossíntese maior do que o
As clorofilas são responsáveis por absorver a energia da luz, que é então controle. A redução na eficiência do uso da água pode ser explicada pelo
dissipada de três maneiras: dissipação fotoquímica

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5 Microrganismos eficientes: uma ferramenta alternativa para o manejo da seca em feijoeiro?

redução da condutância estomática, que Figura 4. Parâmetros iniciais de fluorescência (F0), taxa de transporte de elétrons (ETR),
também tende a reduzir a área foliar
razões de fluorescência (ÿF/F' e Fv/Fm) de plantas de feijão tratadas com diferentes diluições
(VELASCO et al., 2019). No entanto, o de microrganismos eficientes (EM; 0, 1 :20 e 1: 100) submetidos a diferentes níveis de irrigação
tratamento com EM 1:100 apresentou a
(100, 75 e 50% da capacidade do vaso). As barras representam as médias (n = 4) ± SE. As
maior média de condutância estomática médias seguidas da mesma letra minúscula, entre os tratamentos com EM e maiúsculas de
(gs) e eficiência de uso da água (EUA) cada nível de irrigação, não diferiram pelo teste de Tukey (p<0,05).
em relação ao controle em estresse
severo (50% PB)
(Figura 2). As plantas tendem a reduzir
a condutância estomática em situações
de estresse hídrico como forma de evitar
a perda de água pelo fechamento de
seus estômatos (OLIVEIRA et al., 2005).
Mas, por apresentarem maior WUE, as
plantas tratadas com EM 1:100
conseguiram manter um órgão maior que
os demais tratamentos.
A MS pode ter atuado de forma
benéfica na regulação hídrica segundo
Ganjeali et al. (2017) através de sua
ação no sistema antioxidante (enzimático
e não enzimático) das plantas, bem como
na assimilação de carbono, uso da água
e taxa de transpiração. Isso pode ser
explicado pelo fato de os microrganismos
presentes na mistura liberarem
fitohormônios e outras substâncias que
ativam essas vias metabólicas (KHAN et
al., 2009).

Figura 3. Teores de proteína da parte aérea e raiz de feijoeiro


-1 tratado com diferentes diluições de microrganismos eficientes (EM;
A concentração média de proteína (mL L ) de brotações
em condições de capacidade de vaso foi a mesma para todos os 0, 1:20 e 1:100) submetido a diferentes níveis de irrigação (100, 75
tratamentos (Figura 3), indicando plantas mais saudáveis de acordo e 50% PB). As barras representam as médias (n = 4) ± SE.
com a teoria da trofobiose (SANTOS; SILVA, 2020). Para as médias As médias seguidas pela mesma letra minúscula, entre os tratamentos
de concentração de proteína na raiz, as plantas tratadas com EM com EM e cada nível de irrigação maiúsculo, não diferiram pelo teste
1:100 apresentaram teor de proteína na raiz cerca de 2 vezes menor de Tukey (p<0,05).
que o controle sob condição de estresse severo (Figura 3).
Plantas tratadas com EM 1:100 tiveram a menor área foliar
média (cm²) sob estresse severo representando uma redução de
58% em relação ao controle (100% PB) e plantas tratadas com EM
1:20 tiveram área foliar de 1,5 vezes maior que EM 1:100 (Figura 5),
o que mostra a necessidade de novos estudos com concentrações
maiores. O diâmetro do caule das plantas submetidas à deficiência
hídrica foi em média 1,24 vezes menor que o das plantas mantidas
em capacidade de vaso (100% PB) para todos os tratamentos (Figura
5). A biomassa fresca também reduziu para todos os tratamentos:
51% (sem ME), 53% (EM 1:20) e 56% (EM 1:100) (Figura 5). Assim
como a biomassa seca reduziu 85% (sem EM), 92% (EM 1:20) e
82% (EM 1:100) em relação ao controle.
As plantas submetidas ao estresse hídrico e tratadas com EM
aumentaram a fluorescência inicial (F0) sendo 1,7 (EM 1:100) e 1,33
(EM 1:20) vezes maior que seus respectivos controles (100% PB)
(Figura 4). Sob estresse severo, plantas tratadas com EM 1:100
apresentaram F0 1,22 vezes maior do que plantas sem aplicação de
EM (Figura 4). O aumento de F0 pode indicar dano ao centro de
reação ou dissipação de energia via complexo de antenas como
medida protetora contra o excesso de energia no fotossistema II
(ALVES et al., 2020).

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Figura 5. Análise biométrica de plantas de feijão tratadas com diferentes diluições de microrganismos eficientes (EM; 0, 1:20 e 1:100)
submetidas a diferentes níveis de irrigação (100, 75 e 50% da capacidade do vaso). As barras representam as médias (n = 4) ± SE. As
médias seguidas pela mesma letra minúscula, entre os tratamentos com EM e cada nível de irrigação maiúsculo, não diferiram pelo teste de
Tukey (p<0,05).

Essa dissipação foi confirmada pelo aumento de YNO. tamanho da planta, área foliar, biomassa fresca e seca (ANDROCIOLI
Plantas tratadas com EM 1:100 também tiveram redução na troca de et al., 2020; ARTEAGA et al., 2020).
transporte de elétrons (ETR) em estresse médio (75% PC) o que A análise de correlação dos fatores EM e PB com as variáveis
indica uma conversão da via fotoquímica da fotossíntese para a via analisadas (Figuras 6 e 7) indica que o estresse hídrico (independente
não fotoquímica (FLEXAS; MEDRANO, 2002). do uso de EM) teve maior influência no comportamento anormal das
plantas. Isso indica a possibilidade de maior aproveitamento dos
A água desempenha um papel fundamental em várias etapas efeitos benéficos do EM pelas plantas em condições ótimas de
metabólicas das plantas como condutância estomática, translocação irrigação. Além disso, as diferenças observadas causadas por ambas
de solutos, turgor celular e na fotossíntese é uma etapa inicial as doses indicam a necessidade de mais estudos.
(fotólise) sem a qual não é possível realizar a fotossíntese, portanto
na ausência de água o plantas reduzem a taxa fotossintética e isso
resulta em menor diâmetro do caule,

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7 Microrganismos eficientes: uma ferramenta alternativa para o manejo da seca em feijoeiro?

Figura 6. Correlação entre as variáveis morfológicas analisadas em plantas CONCLUSÃO


de feijoeiro submetidas a diferentes graus de déficit hídrico (100, 75 e 50% da
capacidade do vaso) e tratadas com diferentes diluições de microrganismos Houve resistência na redução da transpiração, eficiência carboxilativa
eficientes (EM; 0, 1:20 e 1 :100). e taxa fotossintética promovida pelos tratamentos EM, além de aumento da
energia desregulada e dissipação de energia não fotoquímica regulada
auxiliando na proteção do fotossistema II.

A aplicação de EM não promoveu efeitos positivos sobre a área foliar e


o teor de proteína da raiz.
O estresse hídrico afetou a altura da planta, biomassa fresca e seca,
diâmetro do caule e área foliar.

RECONHECIMENTO

A Universidade Federal da Fronteira Sul pelo financiamento e espaço


de pesquisa, possibilitando o desenvolvimento de experimentos. Agradecemos
também à Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa
Catarina (FAPESC), pelo financiamento do projeto de pesquisa n. 2019-0574,
do qual esta pesquisa faz parte.

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