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UNIVERSIDADE UNINASSAU

CURSO DE FARMÁCIA
DISCIPLINA: BIOQUÍMICA E IMUNOLOGIA

RELATÓRIO DAS AULAS PRÁTICAS


PROFESSOR LUCAS

JACQUELINE MACHADO ANDRADE

BELÉM DO PARÁ
2022
PRATICA 1 COLETA DE SANGUÍNEA
INTRODUÇÃO: Sabe-se que existe vários tipos de coleta de sangue e que
cada uma atende a uma necessidade específica para a análise clínica. Por
isso, os exames de sangue são essenciais para que possamos acompanhar a
nossa saúde, bem como para que médicos possam avalia-la corretamente,
através dos exames de sangue é possível identificar desde os problemas de
saúde mais comuns até os mais complexos.
Na aula, realizamos com muito cuidado e higiene a coleta sanguínea, com o
método mais comum utilizado, com o uso de seringa e agulha. Quando opta
por esse tipo de coleta, basta que o técnico responsável coloque o garrote para
facilitar a localização das veias e peça para o paciente fechar a mão. Uma vez
que encontre a veia, de forma delicada, mas firme, se coloca a agulha,
perfurando a veia e puncionando o sangue, que ficara na seringa. Da seringa, o
sangue pode ser colocado em um turbo de coleta, para então ser encaminhado
para o laboratório de análises clínicas. Após se feita a punção do sangue, o
técnico retira a agulha e colocar um curativo na perfuração da pele.
MATERIAIS UTILIZADOS:
Luvas
Máscara cirúrgica
Agulha (bisel) e seringa descartáveis
Tubo (rosa – plasma: coletado diante do processo de coagulação- amarelo –
gel no fundo)
Algodão e álcool 70%
Garrote
VALORES DE REFERÊNCIA:
É importante que o técnico receba sempre todos os materiais descartáveis e
que garantem a biossegurança do paciente, a fim de cuidar de sua integridade
física. O mesmo cuidado também é necessidade de se ter em relação à
amostra, que deve ser disposta em seus tubos corretos, em sua ordem correta.
Com todos esses cuidados e com atenção, é possível fazer uma retirada de
sangue confortável, segura e, sobretudo eficiente, o que é essencial para que
tenhamos um bom diagnóstico.
UTILIDADES CLÍNICAS:
É importante salientar que é indispensável na maioria dos diagnósticos, a
coleta de sangue venoso pois é ele que permite identificar processos
patológicos presentes no paciente, com precisão e eficaz.
PRATICA 2 DETERMINAR GLICOSE SÉRICA
INTRODUÇÃO: A glicose é o carboidrato mais importante da biologia, pois as
células a utiliza como fonte de energia e ainda intermediária do metabolismo.
Como é a maior fonte de energia, o organismo transforma todos os carboidratos
dos alimentos ingeridos em glicose.
OBJETIVO:
O objetivo desta prática foi determinar a glicemia pós-jejum em um acadêmico
voluntário, em amostras de soro.
MATERIAIS UTILIZADOS:
1- Espectrofotômetro
2- Centrífuga
3- Banho-maria
4- Pipetador e ponteira
5- Tubo de ensaio
7- Material para colheita de sangue
8- Álcool
10- Luvas
11- Frasco plástico
PROCEDIMENTO:
Coletar por punção 5 ml
Centrifugar (obter soro)
Nomear turbos (branco, teste, padrão)
Pipetar como no quadro ao lado
Misturar e incubar no banho maria (10 minutos)
Ler os turbos nos espectrofotômetros
Determinação da glicose
METODO APLICADO:
BRANCO TESTE PADRÃO
AMOSTRA 10 ML
PADRÃO 10 ML
REAGENTE 1 ML 1 ML 10 ML

1 ML no branco em todos turbos


10 ML no reagente padrão
10 ML de soro na amostra 1 e na amostra 2
Levar ao banho maria por 10 minutos, depois pegar a cubeta e pipeta 1 ml do
reagente branco, depois colocar no espectro fotômetro. O espectrofotômetro
será configurado entre a 490 a 520 mnm.
RESULTADO:
2- Teste no padrão 1ML resultado 100 unidades de absorbância
3- 1ML da 1° amostra resultado 124 unidade de absorbância
4- 1ML da 2° amostra resultado 119 unidade de absorbância
A 1= 1,24/100= 124 mg/dl
A2= 119/100= 110 mg/dl
Os resultados das amostras não obtiveram resultado de referência, porque as
amostras coletadas não estavam em jejum.
CONCLUSÃO:
Conhecer e controlar os índices glicêmicos são fatores importantes para todas
as pessoas em qualquer faixa etária, pois trata-se da glicose, um açúcar de
total importante para a saúde, onde sua ausência ou excesso, acarreta em
consequências. Exames laboratoriais como os realizados nessa aula prática
são o que nos permite realizar este controle.
Para nós acadêmicos e futuros farmacêuticos, atuando principalmente na área
de analises clinicas é fundamental conhecermos, sabermos realizar e praticar
os testes de dosagem de glicose.
REFERÊNCIAS:
DAVID,L.Nelson;MICHAEL,M.cox, PrincipiosbioquímicadeLehninger
.5ed.rioejaneiro:atrmedEditora,2010.

PRATICA 3 DETERMINAÇÃO BIOQUÍMICA DA UREIA


INTRODUÇÃO: A ureia é o principal composto do grupo funcional orgânico das
amidas e principal fonte de excreção de nitrogênio do organismo. Ela é
produzida no fígado, derivada do metabolismo de proteínas pelo ciclo da ureia.
Como não é aproveitada pelo organismo, é eliminada pelo suor e
principalmente pela urina.
OBJETIVO:
Identificar a dosagem da ureia em uma amostra sanguínea humana utilizando o
método da espectrofotometria.
MATERIAIS UTILIZADOS:
1 - Solução de ureia concentrada para uso padrão
2 - Soluções dos reagentes de trabalho
3 - Amostra sanguínea humana
4 - Água destilada
5 - Pipetas e ponteiras
6 - Turbos de ensaio
7 - Espectrofotômetro
8 - Banho maria
PROCEDIMENTO:
Coletar 5ml de sangue
Centrifugar (3000 rpm,15 minutos)
Pipetar como na tabela
Ler no espectrofotômetro (340 nm)
Realizar duas leituras 30 segundos (a 30) e 90 segundos (a90)
Calcular a diferencia das absorbâncias (A= A90 – A30)
METODO APLICADO:
BRANCO PADRÃO TESTE
REAGENTE DE 1 ML 1 ML 1ML
TRABALHO
PADRÃO 1 ML (1 MINUTO)
AMOSTRA 10 ML

Foi pipetado 8 vezes (capacidade da pipeta só de 1ml


Foi coletado 5 ml de amostra 1° e da amostra 2° sanguínea
Foi levado a centrifugar por 15 minutos, balancear com água destilada no turbo
de ensaio na mesma direção do turbo da amostra.
Após centrifugar foi pipetado 10 microlitros de soro.
10 ml de água destilada branco
10 ml do reagente de trabalho no turbo padrão e no turbo teste
10 microlitros no padrão e colocado na cubeta a 37°c por 30 segundos e depois
90 segundos.
RESULTADO:
Amostra 1°
1° leitura o, oo3 padrão
2°leitura o, oo4
A= o, oo1* 70 = o,07 mg/dl ureia
A coleta 10 ml da amostra foi homogeneizado e colocado no espectrofotômetro
0,003 em reagente 1° leitura, 0,004 em 90 segundos 2° leitura.
Amostra2°
1°leitura 0, 008 resultado em 30 segundos
2°leitura 0,011 90 resultados 90 segundo
A= 0,003870= 0,21mg/dl ureia
CONCLUSÃO:
Em um indivíduo saudável, a concentração de ureia de acordo com diferentes
fatores como o conteúdo de proteínas da dieta e a hidratação.
Conclui-se que, de acordo com os valores de referência, de 10 a 40 mg/dl, o
resultado óbito no experimento foi abaixo do valor de referência. Esse resultado
pode ser impreciso, já que pode ter ocorrido erros durante a realização da
técnica, como o tempo de espera no banho-maria, tempo de espera para
medição da absorbância e medição não precisa das soluções.
Pode ser também que realmente exista uma baixa concentração de ureia na
amostra sanguínea analisada, podendo indicar baixa ingestão de proteína ou
má absorção desta.
REFERÊNCIAS:
ALMEIDA, M. L. DOSAGEM DE UREIA E CREATININA EM SORO HUMANO
ATRAVÉS DA TÉCNICA DA ESPECTROSCOPIA RAMAN COMPARADA
COM O MÉTODO BIOQUÍMICO. Dissertação (mestrado em bioengenharia).
57p. São José dos Campos, Universidade São Camilo Castelo Branco, 2014

TARGINO, Monalisa. DOSAGEM DA UREIA. 2010. Disponível em


<http://bioquimicaenf.blogspot.com/2010/11/dosagem-de-ureia.html>, acessado
em 04.nov.2018
Imunologia
PRATICA TIPAGEM SANGUÍNEA
INDROTUÇÃO: Para identificar o tipo sanguíneo de uma pessoa é realizado
um exame conhecido como tipagem sanguínea, que verifica qual é o tipo de
sangue, seus derivados e o fator Rh dela. O exame é realizado a partir de uma
coleta sanguínea. Sendo de extrema importância, pois pessoas do grupo A, B,
O produzem rapidamente anticorpos que causam reações graves de ocorrer
transfusões de sangue incompatíveis.
O sistema ABO é composto pelos tipos sanguíneos A, B, AB e O, o que se
caracteriza pela presença ou ausência de aglutinogênios em suas hemácias, e
de aglutininas em seu plasma. O tipo sanguíneo A possui aglutinogênio A em
suas hemácias e aglutinina anti-B em eu plasma. O tipo sanguíneo B possui
aglutinogênio do tipo B e aglutinas anti-A. o tipo sanguíneo AB possui
aglutinogênios A e B, mas não possui aglutinas, e o tipo O não possui
aglutinogênios, mas possui aglutininas do tipo anti-A e anti-B.
OBJETIVO:
O objetivo desta aula pratica foi fornecer conhecimento de como é definido o
sistema ABO e RH, bem como demonstrar como é realizado o teste para
reconhecimento da tipagem sanguínea, e a partir disso realizar o teste nos
colegas de classe.
MATERIAS UTILIZADOS:
Lâminas de vidro para cada tipo sanguíneo
Luvas
Algodão
Álcool
Soro anti-A
Soro anti-B
Soro anti-RH

PROCEDIMENTO (LÂMINA)
Preparar suspensões
Adicionar 1 gota de soro
Movimentar delicadamente para homogeneizar
Avaliar aglutinação
PROCEDIMENTO (TURBO)
Prepara suspensão
Separar turbos (A, B, O)
Adicionar soro
Centrifugar
Avaliar aglutinação
suspensão Sol+hemácia
Turbo 5% (95) ml +5ml)
Lâmina 20% (80) ml +20ml)
Solução salina (0.9%)
Para cada 100 ml de h2 od, adicionar 0.9mg de nacl.
RESULTADO

KAMILA TIPO SANGUÍNEO B+

JACQUELINE TIPO SANGUÍNEO AB-

ELIZA TIPO SANGUÍNEO B-


IASMIN TIPO SANGUÍNEO O+

JOÃO TIPO SANGUÍNEO O+

CONCLUSÃO:
A tipagem sanguínea é um exame muito importante para determinação do
grupo sanguíneo, principalmente em casos de transfusão sanguínea, oque
antigamente provocava muitos problemas inclusive levava-se a morte, por não
se conhecer o tipo sanguíneo e acabar realizando transfusões entre pessoas
incompatíveis.
Atualmente, apesar de existir a centrífuga que permite uma agilidade melhor na
agitação das amostras, ainda não existem equipamentos automáticos que
sejam capazes de realizar a tipagem sanguínea, portanto, a técnica manual é
de extrema importância para todo profissional biomédico, bem como para
qualquer outro profissional da área de análise clínica.
REFERÊNCIAS:
VAZ, Adelaide José; TAKEI, Kioko; BUENO, Ednéia Casagranda.
Imunoensaios:
Fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2007.371p.

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