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UNIVERSIDADE LICUNGO
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
MÁRCIA CANDIEIRO
NATÁLIA FERNANDO MACHAVA
OLINDA LUCIANO MOREIRA
ODETE CHICOTE
RITA HENRIQUES
Beira
2023
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MÁRCIA CANDIEIRO
NATÁLIA FERNANDO MACHAVA
OLINDA LUCIANO MOREIRA
ODETE CHICOTE
RITA HENRIQUES
Beira
2023
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Índice
CAPÍTULO I..............................................................................................................................4
1. Introdução...............................................................................................................................4
1.1 Objectivos.............................................................................................................................4
CAPÍTULO II.............................................................................................................................5
CAPÍTULO III..........................................................................................................................12
6. Conclusão..............................................................................................................................12
7. Referências bibliográficas.....................................................................................................13
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CAPÍTULO I
1. Introdução
No diz respeito a educação de indivíduos, existe alguns teóricos ou pensadores que se
preocupam em desenvolver pensamentos para a condução da educação, para a modalidade de
educação de adulto vários teóricos debruçaram-se em torno dela na tentativa de estabelecer
formas, modos ou metodologias de como desenvolver a educação deste público-alvo, sendo
assim, como estudantes desta área, é necessário procurar entender o que dizem e como
consideram o adulto enquanto aprendente. Neste trabalho iremos falar sobre teorias
educacionais contemporâneas e os seus princípios para educação de adultos, destacando
teorias de Rogers, Kolb, Freire e Knowles.
1.1 Objectivos
1.1.1 Objectivo Geral:
CAPÍTULO II
Antes de mais, é importante dizer que as teorias que posteriormente iremos apresentar,
debruçam suas abordagens no ramo da andragogia. A Andragogia surge como contradição ao
modelo pedagógico, centrando-se numa etapa de vida onde os interesses e as motivações são
diferentes, passando da aquisição fundamental de conhecimentos com base em conteúdos
disciplinares (modelo pedagógico) para o desenvolvimento de competências, através da
resolução de problemas e com o recurso das experiências de vida. Dito de outra maneira é um
campo que consiste na educação de adultos e a pedagogia na educação de crianças e jovens.
Knowles citado em Quintas (2008), diz que “os adultos possuem interesses próprios
que correspondem a questões e a problemas que identificam nas suas vidas. Organizar
processos de ensino que contemplem esta característica exige que as temáticas que são
objecto de estudo estejam relacionadas com os interesses e com as necessidades que os
adultos possuem e identificam”.
2.1.2 O conceito de si
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2.1.3 A experiência
2.1.6 A motivação
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O ser humano é considerado único, tanto no que diz respeito à sua vida interior quanto
às suas percepções e avaliações sobre o mundo. Está em contínuo processo de
descoberta, com o objectivo último de auto-realização e pleno uso das potencialidades
e capacidades. A educação deve ser, portanto, centrada na pessoa, criando condições
para o crescimento pessoal, interpessoal e intergrupal. (Rogers 1997 como citado em
Filatro 2014, p. 22)
Portando, o homem é uma espécie cheia de mistérios que se encontra em constante descoberta
e a educação deve estar centrada nele pois é o objecto em estudo, devendo também criar
formas ou estratégias para que este esteja em condições de desenvolver suas capacidades em
diversos contextos da sua vida e da sociedade em que esta inserido.
Segundo Filatro (2014), “a instituição escolar para Freire deve ser um espaço social
onde seja possível o processo de conscientização, visando à busca da superação opressor-
oprimido, e processo de ensino-aprendizagem passa pela problematização da realidade, numa
relação horizontal em que o educador se torna o educando, e vice-versa”.
Freire diz que o homem é um ser inacabado, um ser que ainda não foi compreendido por
completo, um ser que está num processo contínuo de educação. A proposta pedagógica de
Paulo Freire se desenrola em torno do compromisso do profissional da educação com a
sociedade, compromisso com o mundo que deve ser humanizado para a humanização dos
homens.
Segundo Filatro (2014, p. 22) Freire desenvolveu um método próprio para alfabetização
de adultos trabalhadores, com base em três etapas:
CAPÍTULO III
6. Conclusão
Chegado ao fim das nossas pesquisas e leituras, pudemos perceber que o adulto vem
acumulando experiências durante seu percurso de vida, que compõem um importante
armazém de recursos para o desenvolvimento da sua aprendizagem, com isso não se pode ser
considerado como um aluno pedagógico em que a educação se desenvolve considerando a
criança como sendo um ser dependente com uma experiência de pouca utilidade. A educação
dos adultos deve ser mediante a discussão de suas experiências de vida, através de
tema/palavras geradoras da realidade dos educandos, que é desenvolvida para a aquisição da
palavra escrita e da compreensão do mundo. O adulto enquanto aprendente deve ser
responsabilizado pela sua aprendizagem, isto significa envolver o adulto no planeamento e na
elaboração de metodologias de ensino para que este processo educativo responda ás suas
necessidades e assim atingir seus objectivos.
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7. Referências bibliográficas
Azevedo, D. G. & Zampa, M. F. (2021). A Teoria da Aprendizagem Experiencial de David
Kolb na Educação Profissional e Tecnológica: Contemplando os Estilos de Aprendizagem em
uma Sequência Didática. Educação Profissional e Tecnológica em Revista, v. 5, n° 3, ISSN:
2594-4827. Extraído de: https://www.researchgate.net/publication/357617875
/fulltext/638cdecc658cec2104adf8f8/.pdf