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Educação no Brasil e constituição federal - Será que o Estado e a sociedade estão

tratando a Educação como parte essencial do exercício da cidadania, conforme


deveriam?

Para discutir Educação no Brasil, é fundamental analisar os princípios


estabelecidos no artigo 205 da Constituição Federal de 1988, que estabelece o seguinte
texto:
"A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida
e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho."

Ao abordar essa disposição constitucional, é evidente que o legislador procurou


indicar que a educação é um direito universal, um dever do Estado e da família, e deve
ser promovida com a colaboração da sociedade. Essa abordagem reflete os objetivos de
desenvolvimento da sociedade, visando à formação integral do indivíduo, preparando-o
para exercer a cidadania plenamente e se qualificar para o trabalho.
No entanto, devemos questionar como essa prerrogativa tem sido compreendida.
Será que o Estado e a sociedade estão tratando a Educação como parte essencial do
exercício da cidadania, conforme deveriam?
Ao analisarmos a questão, é importante adotar uma abordagem histórica para
tentar compreender o paradigma em que a educação, a evolução social e o exercício da
cidadania se entrelaçam e se complementam.
O autor propõe uma equação entre a observação a individualidade e a consciência
social quando se fala de prática de educação como sendo uma educação polícia que pode
não atingir o objetivo proposto, mas interferir de forma negativa na perceptiva da
liberação do pensamento crítico, autônomo e libertador que o processo no atingir do
conhecimento pode e deve exigir. Deve-se observar sempre os elementos tangíveis e não
as ideias de cunho genérico e que retratam ideias genéricas e sem comprovação empírica,
possam atingir.
Em suas reflexões, Paulo Freire traz sob analise os ambientes que são
identificados como educativos, sejam eles Escolas, Universidades, independente do tipo
de ensino patrocinado se profissional ou técnico, pois o que interessa é avaliar o aspecto
político empreendido a educação. Temos nesta percepção a afirmativa de que a educação
política é em si percebida como sendo negativa e retratada como politizada, ideológica e
omissa, sem qualquer valor agregado ao educando ou ao que se prega para o processo
educacional pois a influência política no processo a torna negativa pois prega uma
neutralidade científica na busca do conhecimento verdadeiro impedindo o avançar do
despertar da criticidade pois prega, como já dito, uma ideologia controlada e com
tratamento neutro, pragmático em relação aos conteúdos que se transmitem sem a
presença da hierarquização pelo Estado, do modelo ideal que impossibilita o “crescimento
durante o aprendizado” pelo sujeito. O autor sugere uma relação entre a valorização da
individualidade e a consciência social no contexto da prática educacional. Ele argumenta
que uma abordagem de educação rígida e controladora pode não alcançar o objetivo
desejado, mas, ao contrário, interferir de forma negativa na busca pela liberação do
pensamento crítico, autônomo e libertador que o processo de adquirir conhecimento pode
e deve exigir. É importante observar sempre os elementos concretos e não se ater a ideias
genéricas sem comprovação empírica, que podem ser enganosas.

Nas reflexões de Paulo Freire, ele analisa os ambientes que são considerados
educacionais, sejam eles escolas, universidades ou qualquer tipo de instituição de ensino,
seja ela profissionalizante ou técnica. O que importa é avaliar o aspecto político presente
na educação. Nessa percepção, a educação política é frequentemente vista de forma
negativa, sendo retratada como politizada, ideológica e omissa, sem nenhum valor
agregado ao educando ou ao processo educacional em si. Isso ocorre porque a influência
política no processo educativo é considerada negativa, uma vez que prega uma suposta
neutralidade científica na busca pelo conhecimento verdadeiro, o que acaba impedindo o
desenvolvimento da capacidade crítica. Essa abordagem política controlada e tratada de
forma neutra e pragmática em relação aos conteúdos transmitidos, sem a presença de uma
hierarquização pelo Estado, acaba impossibilitando o crescimento individual durante o
processo de aprendizado.

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