!___Trânsito em Julgado___!_______Execução_______!_____Após 2 anos_____!
- Agravo em Execução - Reabilitação Criminal
- Livramento Condicional - Revisão Criminal - “Habeas Corpus” - Requerimento de remição - Requerimento de progressão de regime ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV
TESES DEFENSIVAS
As teses defensivas devem ser utilizadas na argumentação da peça processual
peticionada pelo advogado. Estas teses podem ser utilizadas em qualquer peça processual. São elas:
1) FALTA DE JUSTA CAUSA – Ocorre quando o ato praticado pelo agente
não possui ajustamento, não se amolda a norma penal incriminadora. Pode ser fato atípico ou o agente não praticou uma conduta voluntária dolosa ou culposa ou se o fato for típico, o agente praticou o fato amparado por uma das excludentes de antijuridicidade, previstas no artigo 23 do Código Penal. Aplica-se também esta tese, quando não houver provas de que o réu tenha sido o autor do crime. O artigo 395, inciso III do Código de Processo Penal diz que a denúncia ou a queixa será rejeitada quando faltar justa causa para o exercício da ação penal.
2) NULIDADE – Quando ocorre uma falha (irregularidade) processual. Ex: A
falta do exame de corpo de delito nos crimes que deixam vestígios. A falta de citação do réu, quando as partes não forem intimadas para comparecerem em Juízo e etc. São hipóteses previstas no artigo 564 do Código de Processo Penal;
3) EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE – Esta tese será sempre utilizada quando o
agente pratica um crime, mas por algum motivo, não pode mais ser punido. As causas de extinção da punibilidade extinguem a pena aplicável. São causas exteriores ao crime e também, em regra, posteriores ao mesmo. Estão na parte Geral do Código Penal (artigo 107) do CP. Vamos tratar das hipóteses previstas no artigo 107, inciso IV do Código Penal, são elas:
a) Decadência – Na ação penal privada, decadência é a perda do direito de
ação em face do decurso do prazo sem o oferecimento da queixa. Nos crimes de ação pública condicionada à representação a decadência decorre do não-oferecimento da representação no prazo legal, fator que impede o titular da ação (Ministério Público) de oferecer a denúncia, gerando a extinção da punibilidade. A decadência portanto, somente é possível antes do início da ação penal e comunica-se a todos os autores do crime.
Resumo: Decadência é a perda do direito do ofendido de propor a ação
penal. Só cabe em ação penal privada e pública condicionada a representação. Prazo: Regra Geral – 6 (seis) meses. Exceção: Crime de imprensa – 3 (três) meses. ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV
b) Prescrição – É a perda do direito de punir do Estado, pelo decurso do
tempo. Cabe em todos os tipos de ação penal.
c) Perempção – É uma sanção aplicada ao querelante, consistente na perda
do direito de prosseguir na ação penal privada, em razão de sua inércia ou negligência processual. A perempção somente é possível após o início da ação penal e, uma vez reconhecida, estende-se a todos os autores do delito. Está prevista no artigo 60 do CPP.
Resumo: Perempção é a perda do direito do querelante de continuar com a
ação penal pela inércia do mesmo. Somente é cabível em ação penal privada.
4) ABUSO DE AUTORIDADE – Constitui abuso de autoridade qualquer
atentado à liberdade de locomoção, à inviolabilidade de domicílio, à incolumidade física do indivíduo, bem como agir com abuso de poder. A lei nº 13.869/2019 prevê as hipóteses de abuso de autoridade.
Exemplos: a) Decretar medida de privação da liberdade em manifesta
desconformidade com as hipóteses legais; b) A autoridade judiciária que, dentro de prazo razoável, deixar de relaxar a prisão manifestamente ilegal; c) Deixar de substituir a prisão preventiva por medida cautelar diversa ou deixar de conceder liberdade provisória, quando manifestamente cabível; d) Deixar injustificadamente de comunicar a prisão em flagrante à autoridade judiciária no prazo legal; e) Deixar de entregar ao preso, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão e os nomes do condutor e das testemunhas; f) Deixar de comunicar, imediatamente, a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontra à sua família ou à pessoa por ela indicada; g) Ordenar ou executar medida privativa de liberdade individual, sem as formalidades legais ou com abuso de poder; h) Submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei; i) Levar à prisão e nela deter quem quer que se proponha a prestar fiança, permitida em lei; j) Quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei, e etc.
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL
Na realização de uma prova prático-
profissional, os itens avaliados pelos examinadores são os seguintes: ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV
- Adequação da peça ao problema apresentado;
- Raciocínio Jurídico; - Fundamentação e sua consistência; - Capacidade de Interpretação e Exposição; - Correção gramatical; - Técnica Profissional.