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Habeas Corpus

(Remédio Constitucional)
Integrantes:
João Pedro Silva Marcheti;

Tiago Cicotti Furtado;

Pedro Barbosa Geraldo;

Andre Lucas de Deus Neto do Nascimento.


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“ESTADO DE DIREITO E DIREITO DE DEFESA. O
Estado de direito viabiliza a preservação das práticas
democráticas e, especialmente, o direito de defesa.
Direito a, salvo circunstâncias excepcionais, não sermos
presos senão após a efetiva comprovação da prática de
um crime. Por isso usufruímos a tranquilidade que advém
da segurança de sabermos que se um irmão, amigo ou
parente próximo vier a ser acusado de ter cometido algo
ilícito, não será arrebatado de nós e submetido a ferros
sem antes se valer de todos os meios de defesa em
qualquer circunstância à disposição de todos.
Tranquilidade que advém de sabermos que a Constituição
do Brasil assegura ao nosso irmão, amigo ou parente
próximo a garantia do habeas corpus, por conta da qual
qualquer violência que os alcance, venha de onde vier,
será coibida” (STF, Pleno, Ministro Eros Grau, HC n.
95.00
3
HC

Previsão constitucional.
• Art. 5°, inc. LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém
sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade
de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

Previsão CPP
• Art. 647. Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na
iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir,
salvo nos casos de punição disciplinar.
Espécies de HC mais importantes
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• Repressivo/Liberatório: liberdade cerceada ilegalmente ou


por mais tempo do que a lei determina.;

• Preventivo: eminência de acontecer a ação;


Admissibilidade e Inadimissibilidade
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Admissibilidade Inadmissibilidade
Assim dispõe o CPP: Assim dispõem a CF88 e o entendimento STF:

• Art. 647. Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou


• Art. 142 § 2°. Não caberá habeas corpus em relação a punições
disciplinares militares. (Entendimento do STF: não cabe HC
se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua
quanto ao mérito, apenas quanto a legalidade);
liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar.
• Art. 648. A coação considerar-se-á ilegal:
• I - quando não houver justa causa; SÚMULAS DO STF – NÃO CABEM HC:

• II - quando alguém estiver preso por mais tempo do que • Súmula 693: Não cabe habeas corpus contra decisão
determina a lei; condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso

• III - quando quem ordenar a coação não tiver competência para


por infração penal a que a pena pecuniária seja a única
cominada.


fazê-lo;
IV - quando houver cessado o motivo que autorizou a coação;
• Súmula 695: Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena
privativa de liberdade.
• V - quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos
em que a lei a autoriza;
• VI - quando o processo for manifestamente nulo;
• VII - quando extinta a punibilidade.
Nomenclaturas
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Impetrante Paciente Autoridade coatora
• A pessoa que redige a petição. • a pessoa que está sofrendo ou na • Pode ser uma autoridade bem
• Art. 654, CPP. O habeas iminência de sofrer coação em como um particular. É quem
corpus poderá ser impetrado por sua liberdade de locomoção. O dá a causa a necessidade do
qualquer pessoa, em seu favor paciente necessariamente HC.
ou de outrem, bem como pelo precisa ser uma Pessoa física já
Ministério Público. que o HC tutela a liberdade de
locomoção.
• STJ, RHC 16.762/MT, DJ
01.02.2005. Pessoas jurídicas ◈ Art. 654, CPP, § 2°. Os juízes e
também podem impetrar os tribunais têm competência
habeas corpus em favor de para expedir de ofício ordem
terceiros. O que não se admite, de habeas corpus, quando no
uma vez que o remédio tutela a curso de processo verificarem
liberdade de locomoção, é a que alguém sofre ou está na
impetração de habeas corpus em iminência de sofrer coação
favor de pessoa jurídica. ilegal.
HC

Formalidades do HC
A petição de habeas corpus conterá
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Nome do paciente e do A espécie de constrangimento Assinatura do impetrante
coator; (descritas no Art. 648 CPP) (não se admite HC apócrifo)
• Art. 654, § 1°, alínea a. • Art. 654, § 1°, alínea b. • Art. 654, § 1°, alínea c.
(CPP). O nome da pessoa que (CPP). A declaração da espécie (CPP). A assinatura do
sofre ou está ameaçada de de constrangimento ou, em caso impetrante, ou de alguém a
sofrer violência ou coação e o de simples ameaça de coação, as seu rogo, quando não souber
de quem exercer a violência, razões em que funda o seu ou não puder escrever, e a
coação ou ameaça. temor. designação das respectivas
residências.
Procedimento
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• Art. 656. Recebida a petição de habeas corpus, o juiz, se julgar necessário, e estiver preso o
paciente, mandará que este Ihe seja imediatamente apresentado em dia e hora que designar.
• Parágrafo único. Em caso de desobediência, será expedido mandado de prisão contra o
detentor, que será processado na forma da lei, e o juiz providenciará para que o paciente seja
tirado da prisão e apresentado em juízo.

• Art. 657. Se o paciente estiver preso, nenhum motivo escusará a sua apresentação, salvo:
• I - grave enfermidade do paciente;
• Il - não estar ele sob a guarda da pessoa a quem se atribui a detenção;
• III - se o comparecimento não tiver sido determinado pelo juiz ou pelo tribunal.
• Parágrafo único. O juiz poderá ir ao local em que o paciente se encontrar, se este não puder
ser apresentado por motivo de doença.
HC

Habeas Corpus na prática


HC n° 735387 – SP (2022/0106341-4)
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HC n° 735387 – SP (2022/0106341-4)
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◈ DENÚNCIA: ◈ SANÇÃO: ◈ RECURSO:
prática do crime prisão aceito, por
de tráfico de preventiva. ausência de justa
entorpecentes. causa.
◈ Rejeitada.
◈ Reformada e
aceita.
DOS FATOS E CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS
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◈ Paciente preso em ◈ Defesa aponta a
flagrante pelo delito de insignificante quantidade de
droga.
tráfico de drogas.
◈ Defesa indica que deve-se
◈ Denúncia rejeitada. manter a rejeição da
◈ Tribunal reforma a denúncia, desclassificar a
conduta para uso pessoal ou
decisão e decreta que seja concedida
prisão preventiva. liberdade provisória.
DOS MOTIVOS PARA CONCESSÃO DO H.C.
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◈ Ausência de justa causa ◈ A fundada suspeita (justa causa): “Ao
notar a presença dos policiais demonstrou
(CPP, art. 648 –I): “A nervosismo e por isso fora abordado.”
(EXTRAÍDO DA INICIAL ACUSATÓRIA).
autoridade policial que recebeu o
flagrante limitou-se às informações ◈ QUESTIONA-SE: elementos subjetivos
fornecidas pelos policiais militares para a (nervosismo na presença de policiais)
conclusão do inquérito, ou seja, não justificam a busca pessoal sem prévia
existiu atividade investigativa.” autorização judicial?

◈ “Não houve apreensão de significativa ◈ CARACTERIZAÇÃO: abordagem policial


genérica e exploratória (fishing expedition).
quantidade de drogas e os policiais não
presenciaram o indiciado em atos de ◈ CONSEQUÊNCIA: ilicitude das provas
mercancia ilícita, tampouco a denúncia obtidas, pois “se não havia fundada suspeita de
que a pessoa estava na posse de arma proibida,
descreve tais atos.”
droga ou de objetos ou papéis que constituam
◈ “A abordagem de alguém com drogas na corpo de delito, não há como se admitir que a mera
descoberta casual de situação de flagrância,
via pública não pode se convalidar em
posterior à revista do indivíduo, justifique a
prova absoluta para o tráfico. “ medida.”
◈ Habeas Corpus concedido.
“Do Acusado e seu Defensor
(Sujeitos Processuais)”

Integrantes: Evelyn, Leiva, Luana, Maíra,


Millene, Nicolas e Sabrina
6º TERMO EM DIREITO
Direito Processual Penal II
IDENTIFICAÇÃO DO
ACUSADO;

A RETIFICAÇÃO DA
INTRODUÇÃO QUALIFICAÇÃO;

CONDUÇÃO COERCITIVA;
ATENÇÃO

Diferentemente do que ocorre em relação aos menores de 18 anos, que se sujeitam às


normas de legislação especial e, portanto, são insuscetíveis de imputação criminal
(inimputáveis), os portadores de anomalia psíquica (doentes mentais ou pessoas com
desenvolvimento mental incompleto ou retardado) têm capacidade processual passiva, já que
tanto as penas como as medidas de segurança são aplicadas em decorrência de processo
criminal.
No curso da investigação, não se fala em acusado, mas em investigado ou, se formalmente
apontado como suspeito, em indiciado, ao passo que entre o ofereci- mento e o recebimento
da denúncia, empregam-se os termos denunciado e imputado, reservando-se as fórmulas
acusado e réu para as etapas que se seguem ao recebimento da denúncia" .
DESENVOLVIMENTO

• Código Processual Penal;

• Defensor.
SUJEITOS PROCESSUAIS

DIREITO E DEVERES DO
ESPÉCIES DE DEFESOR;
ACUSADO;

DATIVO E PÚBLICO; PÚBLICO E AD HOC.


O regime a que estão submetidos os acusados contém diversos deveres, cuja
inobservância pode acarretar lhes consequências jurídicas:
• a) dever de comparecimento a atos processuais para cuja realização sua presença seja
necessária - o desatendimento a convocação para comparecimento pode ensejar a
condução coercitiva do acusado (art. 260 do CPP);
• b) dever de responder com a verdade em relação a sua identidade e seus antecedentes -
na medida em que é defeso ao réu calar-se ou mentir no interrogatório de qualificação (art.
187, § 1° , do CPP), o silêncio ou a falsa resposta podem ensejar sua responsabilização,
respectivamente, por desobediência ou por falsa identidade
• c) dever de sujeitar-se a medidas cautelares pessoais diversas da prisão que lhe tenham
sido impostas - o desrespeito a obrigações decorrentes de medida cautelar pode ensejar a
decretação da prisão do acusado
ATENÇÃO
• Apenas o advogado (profissional inscrito na
Ordem dos Advogados do Brasil) pode
desempenhar a defesa técnica, na medida
em que a qualificação específica é
necessária para garantir que haja equilíbrio
no antagonismo com o órgão acusador, que
é jurisperito. São oportunas, sobre o tema,
as palavras de Germano Marques da Silva:
"É do interesse da justiça que a defesa seja
eficaz e por isso que a acusação é exercida
por um órgão tecnicamente qualificado
importa que a defesa o seja também".
ATENÇÃO

• A constituição de defensor pode ocorrer a qualquer momento, até


mesmo na fase da investigação, além do que o acusado pode, a todo
tempo, substituí-lo por outro.
Duas são as formas de constituição de defensor (art. 266 do CPP):
• a) por procuração, hipótese em que é obrigatória a juntada aos autos
do instrumento de mandato, sob pena de não se conhecer dos
requerimentos que vierem a ser formulados;
• b) por indicação no momento do interrogatório (nomeação apud acta),
o que dispensa a juntada de instrumento de mandato.
ATENÇÃO
• É importante lembrar, todavia, que o interrogatório passou a ser o último ato da
audiência de instrução, circunstância que restringiu a utilidade da constituição
apud acta aos casos em que o réu pretende, naquela oportunidade, substituir o
defensor que vinha atuando em seu favor (constituído ou dativo). Para três
finalidades há exigência de que o acusado outorgue poderes especiais ao
procurador:
• 1) para aceitar o perdão do ofendido (arts. 55 e 59);
• 2) para arguir a suspeição do juiz (art. 98);
• 3) para arguir a falsidade de documento (art. 146).
DESFECHO
• SUBSTITUIÇÃO;

• IMPEDIMENTO;

• Assistência a mais de
um acusado e o
abandono do processo.
ATENÇÃO
A indisponibilidade do direito à defesa técnica exige que o juiz nomeie defensor
dativo ao acusado assim que constatada a omissão na constituição de
procurador, ou seja, tão logo se escoe o prazo para a resposta escrita (art. 396-
A, § 2° , do CPP) ou, ainda, na hipótese de o acusado ficar sem procurador no
curso da ação, quando a renúncia produzir efeitos.
A nomeação de defensor dativo não impede que o acusado, a todo tempo, opte
por constituir advogado de sua confiança (art. 263, caput, do CPP), que, então,
substituirá o profissional nomeado pelo juiz, assumindo a causa no estágio em
que se encontrar.
ATENÇÃO
O advogado que for nomeado pelo juiz para exercer o munus de
defensor dativo não poderá recusar-se a fazê-lo, salvo por justo
motivo (art. 34, XII, da Lei n. 8.906/94 e art. 264 do CPP).
Consideram-se motivos justos para a recusa: estar impedido de
exercer a advocacia; ser procurador constituído pela parte contrária
ou ter com ela relações profissionais de interesse atual; ter
necessidade de ausentar-se da sede do juízo para atender a outro
mandato anteriormente outorgado ou para defender interesses
próprios inadiáveis; já haver manifestado por escrito opinião
contrária ao direito que o necessitado pretende pleitear; e haver
dado à parte contrária parecer escrito sobre a contenda (art. 15 da
Lei n. 1.060/50)
ATENÇÃO
Uma vez investido na função, cujo exercício é intransferível
(vedado, pois, o substabelecimento), incumbirá ao advogado
nomeado praticar todos os atos do pro- cesso que interessem à
defesa do acusado.
SENTENÇA ART 381 A 392-
CAPITULO XII - CPP
G U I L H E R M E C A R M O N A 0 0 2 7 / 21
R A F A E L A L V E S 0 1 6 6 / 21
G I O V A N N A P E R E I R A 0 3 1 5 / 21
C A M I L A P E L I S S A R I 0 0 6 2 / 21 PROFESSOR TIAGO MALUF
B R U N A R O C H A 0 3 97 / 21
L U I S A N T Ô N I O A L V E S 0 3 1 4 / 21
A SENTENÇA É A DECISÃO TERMINATIVA DO
PROCESSO E DEFINITIVA QUANTO AO MÉRITO, QUE
ABORDARÁ TODOS OS ELEMENTOS RELATIVOS A
PRETENSÃO PUNITIVA DO ESTADO, JULGANDO- A
PROCEDENTE OU IMPROCEDENTE.

GUILHERME DE SOUZA NUCCI


“SUSTENTA QUE O “DECIDIR” NÃO MAIS PODE ESCORRER DO CÉREBRO DE UM JULGADOR
PEREIRA PRIVILEGIADO QUE GUARDASSE UM SENTIR SAPIENTE POR JUÍZOS DE JUSTIÇA E
SEGURANÇA QUE SÓ ELE PUDESSE, COM SEUS PARES, AFERIR, INDUZIR, OU DEDUZIR,
LEAL TRANSMITIR E APLICAR.”
CONDENATÓRIA
ABSOLUTÓRIA

ABSOLUTÓRIA IMPRÓPRIA
CONSTITUTIVAS
TIPOS DE
SENTENÇA SENTENÇA SUBJETIVAMENTE
SIMPLES
SENTENÇA SUBJETIVAMENTE
PLÚRIMA

SENTENÇA SUBJETIVAMENTE
COMPLEXA
SENTENÇA CONDICIONADA
ART. 381. A SENTENÇA CONTERÁ:
I - OS NOMES DAS PARTES OU, QUANDO NÃO POSSÍVEL, AS INDICAÇÕES NECESSÁRIAS PARA
IDENTIFICÁ-LAS;
II - A EXPOSIÇÃO SUCINTA DA ACUSAÇÃO E DA DEFESA;
III - A INDICAÇÃO DOS MOTIVOS DE FATO E DE DIREITO EM QUE SE FUNDAR A DECISÃO;
IV - A INDICAÇÃO DOS ARTIGOS DE LEI APLICADOS;
V - O DISPOSITIVO;

VI - A DATA E A ASSINATURA DO JUIZ.


EXCESSÃO AO ART 381
ART. 81, PARÁGRAFO
3° DA LEI 9099/95

ART. 81. ABERTA A AUDIÊNCIA, SERÁ DADA A PALAVRA AO DEFENSOR PARA RESPONDER À
ACUSAÇÃO, APÓS O QUE O JUIZ RECEBERÁ, OU NÃO, A DENÚNCIA OU QUEIXA; HAVENDO
RECEBIMENTO, SERÃO OUVIDAS A VÍTIMA E AS TESTEMUNHAS DE ACUSAÇÃO E DEFESA,
INTERROGANDO-SE A SEGUIR O ACUSADO, SE PRESENTE, PASSANDO-SE IMEDIATAMENTE AOS
DEBATES ORAIS E À PROLAÇÃO DA SENTENÇA. § 3º A SENTENÇA, DISPENSADO O RELATÓRIO,
MENCIONARÁ OS ELEMENTOS DE CONVICÇÃO DO JUIZ.
ART. 382. QUALQUER DAS PARTES PODERÁ, NO PRAZO DE 2 (DOIS) DIAS, PEDIR AO JUIZ QUE DECLARE A
SENTENÇA, SEMPRE QUE NELA HOUVER OBSCURIDADE, AMBIGUIDADE, CONTRADIÇÃO OU OMISSÃO.

ART. 83. CABEM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO QUANDO, EM SENTENÇA OU ACÓRDÃO, HOUVER


OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO OU OMISSÃO. (REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 13.105, DE 2015) §
1º OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO SERÃO OPOSTOS POR ESCRITO OU ORALMENTE, NO PRAZO DE
CINCO DIAS, CONTADOS DA CIÊNCIA DA DECISÃO. § 2O OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
INTERROMPEM O PRAZO PARA A INTERPOSIÇÃO DE RECURSO. (REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 13.105,
DE 2015) (VIGÊNCIA) § 3º OS ERROS MATERIAIS PODEM SER CORRIGIDOS DE OFÍCIO.
ART. 383. O JUIZ, SEM MODIFICAR A DESCRIÇÃO
DO FATO CONTIDA NA DENÚNCIA OU QUEIXA,
PODERÁ ATRIBUIR-LHE DEFINIÇÃO JURÍDICA
DIVERSA, AINDA QUE, EM CONSEQUÊNCIA, TENHA
DE APLICAR PENA MAIS GRAVE. (REDAÇÃO DADA
PELA LEI Nº 11.719, DE 2008).

§ 1° SE, EM CONSEQUÊNCIA DE DEFINIÇÃO


JURÍDICA DIVERSA, HOUVER POSSIBILIDADE DE EMENDATIO
PROPOSTA DE SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO, O JUIZ PROCEDERÁ DE ACORDO COM O
DISPOSTO NA LEI. (INCLUÍDO PELA LEI Nº
LIBELLI
11.719, DE 2008).

C§ 2° TRATANDO-SE DE INFRAÇÃO DA
COMPETÊNCIA DE OUTRO JUÍZO, A ESTE SERÃO
E N C A M I N H A D O S O S A U T O S . ( I N C L U Í D O P E L A LE I N º
11.719, DE 2008).
MUTATIO LIBELI
ART. 384. ENCERRADA A INSTRUÇÃO PROBATÓRIA, SE ENTENDER CABÍVEL NOVA DEFINIÇÃO JURÍDICA DO FATO,
EM CONSEQUÊNCIA DE PROVA EXISTENTE NOS AUTOS DE ELEMENTO OU CIRCUNSTÂNCIA DA INFRAÇÃO PENAL
NÃO CONTIDA NA ACUSAÇÃO, O MINISTÉRIO PÚBLICO DEVERÁ ADITAR A DENÚNCIA OU QUEIXA, NO PRAZO DE 5
(CINCO) DIAS, SE EM VIRTUDE DESTA HOUVER SIDO INSTAURADO O PROCESSO EM CRIME DE AÇÃO PÚBLICA,
REDUZINDO-SE A TERMO O ADITAMENTO, QUANDO FEITO ORALMENTE. (REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.719, DE
2008).
§ 1° NÃO PROCEDENDO O ÓRGÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO AO ADITAMENTO, APLICA-SE O ART. 28 DESTE
CÓDIGO. (INCLUÍDO PELA LEI Nº 11.719, DE 2008).
§ 2° OUVIDO O DEFENSOR DO ACUSADO NO PRAZO DE 5 (CINCO) DIAS E ADMITIDO O ADITAMENTO, O JUIZ, A
REQUERIMENTO DE QUALQUER DAS PARTES, DESIGNARÁ DIA E HORA PARA CONTINUAÇÃO DA AUDIÊNCIA, COM
INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHAS, NOVO INTERROGATÓRIO DO ACUSADO, REALIZAÇÃO DE DEBATES E JULGAMENTO.
(INCLUÍDO PELA LEI Nº 11.719, DE 2008).
§ 3° APLICAM-SE AS DISPOSIÇÕES DOS §§ 1° E 2° DO ART. 383 AO CAPUT DESTE ARTIGO. (INCLUÍDO PELA LEI
Nº 11.719, DE 2008).
§ 4° HAVENDO ADITAMENTO, CADA PARTE PODERÁ ARROLAR ATÉ 3 (TRÊS) TESTEMUNHAS, NO PRAZO DE 5
(CINCO) DIAS, FICANDO O JUIZ, NA SENTENÇA, ADSTRITO AOS TERMOS DO ADITAMENTO. (INCLUÍDO PELA LEI Nº
11.719, DE 2008).
§ 5° NÃO RECEBIDO O ADITAMENTO, O PROCESSO PROSSEGUIRÁ. (INCLUÍDO PELA LEI Nº 11.719, DE 2008).
ART. 385. NOS CRIMES DE AÇÃO PÚBLICA, O JUIZ PODERÁ PROFERIR SENTENÇA CONDENATÓRIA, AINDA QUE O
MINISTÉRIO PÚBLICO TENHA OPINADO PELA ABSOLVIÇÃO, BEM COMO RECONHECER AGRAVANTES, EMBORA NENHUMA
TENHA SIDO ALEGADA.

ART. 386. O JUIZ ABSOLVERÁ O RÉU, MENCIONANDO A CAUSA NA PARTE DISPOSITIVA, DESDE QUE RECONHEÇA:
I - ESTAR PROVADA A INEXISTÊNCIA DO FATO;
II - NÃO HAVER PROVA DA EXISTÊNCIA DO FATO;
III - NÃO CONSTITUIR O FATO INFRAÇÃO PENAL;
IV - NÃO EXISTIR PROVA DE TER O RÉU CONCORRIDO PARA A INFRAÇÃO PENAL;
IV – ESTAR PROVADO QUE O RÉU NÃO CONCORREU PARA A INFRAÇÃO PENAL;
V - EXISTIR CIRCUNSTÂNCIA QUE EXCLUA O CRIME OU ISENTE O RÉU DE PENA ( ARTS. 17, 18, 19 , 22 E 24, § 1O,
DO CÓDIGO PENAL );
V – NÃO EXISTIR PROVA DE TER O RÉU CONCORRIDO PARA A INFRAÇÃO PENAL;
VI - NÃO EXISTIR PROVA SUFICIENTE PARA A CONDENAÇÃO.
VI – EXISTIREM CIRCUNSTÂNCIAS QUE EXCLUAM O CRIME OU ISENTEM O RÉU DE PENA (ARTS. 20, 21, 22, 23 ,
26 E § 1º DO ART. 28, TODOS DO CÓDIGO PENAL), OU MESMO SE HOUVER FUNDADA DÚVIDA SOBRE SUA
EXISTÊNCIA;
VII – NÃO EXISTIR PROVA SUFICIENTE PARA A CONDENAÇÃO.
PARÁGRAFO ÚNICO. NA SENTENÇA ABSOLUTÓRIA, O JUIZ:
I - MANDARÁ, SE FOR O CASO, PÔR O RÉU EM LIBERDADE;
II - ORDENARÁ A CESSAÇÃO DAS PENAS ACESSÓRIAS PROVISORIAMENTE APLICADAS;
II – ORDENARÁ A CESSAÇÃO DAS MEDIDAS CAUTELARES E PROVISORIAMENTE APLICADAS;
III - APLICARÁ MEDIDA DE SEGURANÇA, SE CABÍVEL.
ART. 387. O JUIZ, AO PROFERIR SENTENÇA CONDENATÓRIA: (VIDE LEI Nº 11.719, DE 2008)
I - MENCIONARÁ AS CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES OU ATENUANTES DEFINIDAS NO CÓDIGO PENAL , E CUJA EXISTÊNCIA
RECONHECER;
II - MENCIONARÁ AS OUTRAS CIRCUNSTÂNCIAS APURADAS E TUDO O MAIS QUE DEVA SER LEVADO EM CONTA NA APLICAÇÃO DA
PENA, DE ACORDO COM O DISPOSTO NOS ARTS. 42 E 43 DO CÓDIGO PENAL;
II - MENCIONARÁ AS OUTRAS CIRCUNSTÂNCIAS APURADAS E TUDO O MAIS QUE DEVA SER LEVADO EM CONTA NA APLICAÇÃO DA
PENA, DE ACORDO COM O DISPOSTO NOS ARTS. 59 E 60 DO DECRETO-LEI NO 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940 - CÓDIGO
PENAL ; (REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.719, DE 2008).
III – IMPORÁ, DE ACORDO COM ESSAS CONCLUSÕES, AS PENAS, FIXANDO A QUANTIDADE DAS PRINCIPAIS E A DURAÇÃO, SE
FOR CASO, DAS ACESSÓRIAS;
III - APLICARÁ AS PENAS, DE ACORDO COM ESSAS CONCLUSÕES, FIXANDO A QUANTIDADE DAS PRINCIPAIS E, SE FOR O CASO, A
DURAÇÃO DAS ACESSÓRIAS; (REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 6.416, DE 24.5.1977)
III - APLICARÁ AS PENAS DE ACORDO COM ESSAS CONCLUSÕES; (REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.719, DE 2008).
IV – APLICARÁ AS MEDIDAS DE SEGURANÇA QUE NO CASO COUBEREM;
IV - DECLARARÁ, SE PRESENTE, A PERICULOSIDADE REAL E IMPORÁ AS MEDIDAS DE SEGURANÇA QUE NO CASO COUBEREM;
(REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 6.416, DE 24.5.1977)
IV - FIXARÁ VALOR MÍNIMO PARA REPARAÇÃO DOS DANOS CAUSADOS PELA INFRAÇÃO, CONSIDERANDO OS PREJUÍZOS
SOFRIDOS PELO OFENDIDO; (REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.719, DE 2008).
V - ATENDERÁ, QUANTO À APLICAÇÃO PROVISÓRIA DE INTERDIÇÕES DE DIREITOS E MEDIDAS DE SEGURANÇA, AO DISPOSTO NO
TÍTULO XL DESTE LIVRO;
VI - DETERMINARÁ SE A SENTENÇA DEVERÁ SER PUBLICADA NA ÍNTEGRA OU EM RESUMO E DESIGNARÁ O JORNAL EM QUE SERÁ
FEITA A PUBLICAÇÃO ( ART. 73, § 1O, DO CÓDIGO PENAL ).
PARÁGRAFO ÚNICO. O JUIZ DECIDIRÁ, FUNDAMENTADAMENTE, SOBRE A MANUTENÇÃO OU, SE FOR O CASO, IMPOSIÇÃO DE
PRISÃO PREVENTIVA OU DE OUTRA MEDIDA CAUTELAR, SEM PREJUÍZO DO CONHECIMENTO DA APELAÇÃO QUE VIER A SER
INTERPOSTA. (INCLUÍDO PELA LEI Nº 11.719, DE 2008).
§ 1O O JUIZ DECIDIRÁ, FUNDAMENTADAMENTE, SOBRE A MANUTENÇÃO OU, SE FOR O CASO, A IMPOSIÇÃO DE PRISÃO
PREVENTIVA OU DE OUTRA MEDIDA CAUTELAR, SEM PREJUÍZO DO CONHECIMENTO DE APELAÇÃO QUE VIER A SER INTERPOSTA.
(INCLUÍDO PELA LEI Nº 12.736, DE 2012)
§ 2O O TEMPO DE PRISÃO PROVISÓRIA, DE PRISÃO ADMINISTRATIVA OU DE INTERNAÇÃO, NO BRASIL OU NO ESTRANGEIRO,
SERÁ COMPUTADO PARA FINS DE DETERMINAÇÃO DO REGIME INICIAL DE PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE. (INCLUÍDO
PELA LEI Nº 12.736, DE 2012)
ART. 390. O ESCRIVÃO, DENTRO DE 3 (TRÊS) DIAS
APÓS A PUBLICAÇÃO, E SOB PENA DE SUSPENSÃO DE
5 (CINCO) DIAS, DARÁ CONHECIMENTO DA SENTENÇ A
AO ÓRGÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO.
ART. 391. O QUERELANTE OU O ASSISTENTE
SERÁ INTIMADO DA SENTENÇA, PESSOALMENTE
OU NA PESSOA DE SEU ADVOGADO. SE NENHUM
DELES FOR ENCONTRADO NO LUGAR DA SEDE DO
JUÍZO, A INTIMAÇÃO SERÁ FEITA MEDIANTE
EDITAL COM O PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS,
AFIXADO NO LUGAR DE COSTUME.
ART. 392. A INTIMAÇÃO DA SENTENÇA SERÁ FEITA:
I – AO RÉU, PESSOALMENTE, SE ESTIVER PRESO;
II – AO RÉU, PESSOALMENTE, OU AO DEFENSOR POR ELE CONSTITUÍDO, QUANDO SE LIVRAR
SOLTO, OU, SENDO AFIANÇÁVEL A INFRAÇÃO, TIVER PRESTADO FIANÇA;
III – AO DEFENSOR CONSTITUÍDO PELO RÉU, SE ESTE, AFIANÇÁVEL, OU NÃO, A INFRAÇÃO,
EXPEDIDO O MANDADO DE PRISÃO, NÃO TIVER SIDO ENCONTRADO, E ASSIM O CERTIFICAR O
OFICIAL DE JUSTIÇA;
IV – MEDIANTE EDITAL, NOS CASOS DO NO II, SE O RÉU E O DEFENSOR QUE HOUVER
CONSTITUÍDO NÃO FOREM ENCONTRADOS, E ASSIM O CERTIFICAR O OFICIAL DE JUSTIÇA;
V – MEDIANTE EDITAL, NOS CASOS DO NO III, SE O DEFENSOR QUE O RÉU HOUVER CONSTITUÍDO
TAMBÉM NÃO FOR ENCONTRADO, E ASSIM O CERTIFICAR O OFICIAL DE JUSTIÇA;
VI – MEDIANTE EDITAL, SE O RÉU, NÃO TENDO CONSTITUÍDO DEFENSOR, NÃO FOR
ENCONTRADO, E ASSIM O CERTIFICAR O OFICIAL DE JUSTIÇA.
§ 1º O PRAZO DO EDITAL SERÁ DE 90 (NOVENTA) DIAS, SE TIVER SIDO IMPOSTA PENA
PRIVATIVA DE LIBERDADE POR TEMPO IGUAL OU SUPERIOR A 1 (UM) ANO, E DE 60 (SESSENTA)
DIAS, NOS OUTROS CASOS.
§ 2º O PRAZO PARA APELAÇÃO CORRERÁ APÓS O TÉRMINO DO FIXADO NO EDITAL, SALVO SE,
NO CURSO DESTE, FOR FEITA A INTIMAÇÃO POR QUALQUER DAS OUTRAS FORMAS
ESTABELECIDAS NESTE ARTIGO
C U R I OSID A D ES
. PERÍCIA PSIQUIÁTRICA: A AVALIAÇÃO DA INIMPUTABILIDADE DO RÉU É UM ASPECTO
FUNDAMENTAL NESSE TIPO DE PROCESSO. O JUIZ NORMALMENTE SE BASEIA EM
PARECERES DE PSIQUIATRAS E PSICÓLOGOS FORENSES PARA DETERMINAR SE O RÉU É
INIMPUTÁVEL DEVIDO A TRANSTORNOS MENTAIS, RETARDAMENTO MENTAL OU
DESENVOLVIMENTO MENTAL INCOMPLETO.

. DURAÇÃO INDETERMINADA: DIFERENTEMENTE DAS PENAS CRIMINAIS, AS MEDIDAS DE


SEGURANÇA NA SENTENÇA ABSOLUTÓRIA IMPRÓPRIA NÃO TÊM UMA DURAÇÃO PRÉ-
DETERMINADA. ELAS PODEM SER MANTIDAS ENQUANTO O RÉU FOR CONSIDERADO
INIMPUTÁVEL E UMA AMEAÇA À SOCIEDADE, COM A POSSIBILIDADE DE LIBERTAÇÃO
CONDICIONAL QUANDO SE CONSTATAR A RESTAURAÇÃO DE SUA CAPACIDADE MENTAL.
. CONDIÇÕES TÍPICAS: AS CONDIÇÕES IMPOSTAS EM UMA SENTENÇA CONDICIONADA
PODEM INCLUIR A REALIZAÇÃO DE CURSOS DE REABILITAÇÃO, TRATAMENTO PARA
DEPENDÊNCIA QUÍMICA, PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE,
COMPARECIMENTO A PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO, ENTRE OUTRAS MEDIDAS. O
OBJETIVO É OFERECER AO CONDENADO A OPORTUNIDADE DE SE REABILITAR E
EVITAR A REINCIDÊNCIA.

. SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA: UMA FORMA COMUM DE SENTENÇA CONDICIONADA


NO BRASIL É A "SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA", TAMBÉM CONHECIDA COMO
"SURSIS". NESSE CASO, O JUIZ SUSPENDE A EXECUÇÃO DA PENA IMPOSTA AO RÉU,
DESDE QUE ELE CUMPRA AS CONDIÇÕES ESTABELECIDAS DURANTE UM PERÍODO
DETERMINADO. SE AS CONDIÇÕES SÃO CUMPRIDAS COM SUCESSO, A PENA PODE SER
EXTINTA, E O RÉU NÃO PRECISARÁ CUMPRI-LA.
APRESENTAÇÃO DO GRUPO 6

● Bruna Dirami RA: 0526/21


● Giovana Camargo RA: 0439/22
● Isaac do E. Santo RA: 0039/21
● Isabela Scramin RA: 0147/21
● Luciane Assis RA: 0746/21
RECONHECIMENTO
DE PESSOAS E
COISAS
DIREITO PROCESSUAL PENAL
ARTIGOS: 226, 227 E 228 DO CPP
DO RECONHECIMENTO DE
ÍNDICE 01 PESSOAS
O que é? Como se procede?

PARAGRÁFO ÚNICO DO ART.


02 226
Por que? Fundamento Jurisprudencial/Julgado/Doutrina

DO RECONHECIMENTO DE
03 COISAS
O que é? Como se procede?

04 O QUE NÃO PODE ACONTECER


Vídeos ilustrativos
DO RECONHECIMENTO
DE PESSOAS
É um meio de prova pela qual se descreve
com antecedência ao reconhecimento,
características da pessoa que cometeu a
prática delitiva, para logo após reconhecê-la.

• Fase Inquisitória e Acusatória?

• Retrato Falado?

• Quanto à forma?
Art. 226. Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela
seguinte forma:

I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser
reconhecida;

Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com
ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la;

III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação
ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade
providenciará para que esta não veja aquela;

IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa
chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.
“…O reconhecimento pessoal é
uma prova essencialmente
precária, por depender da
memória…”
— Aury Lopes Jr.
“…O reconhecimento pessoal,
embora válido, não pode induzir, por si
só, à certeza da autoria delitiva,
exigindo provas adicionais.…”

— Rogerio Schietti Cruz, Min.


STJ
DA PRECARIEDADE DO
RECONHECIMENTO DE PESSOAS
Memória
Decadência da Memória com o decurso do
tempo
Pré-Conceito
Fragilidade em relação às pré-compreensões
e estereótipos
Cultura Inquisitória
Permeando as decisões de juízes e tribunais e,
principalmente, práticas policiais muitas vezes erradas
Falso Reconhecimento
O indivíduo pode sentir-se pressionado a
reconhecer alguém ou até mesmo de má fé
pode mentir no reconhecimento
Parágrafo único. O disposto no III deste artigo não terá
aplicação na fase da instrução criminal ou em plenário de
julgamento.
DO RECONHECIMENTO
DE COISAS
É um meio de prova pela qual se descreve
uma coisa (objeto) que tenham relação com
o crime e sirvam como identificadores.
Art. 227. No reconhecimento de objeto, proceder-se-á com as
cautelas estabelecidas no artigo anterior, no que for aplicável.

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