16/05/2019

PROPRIEDADES
FÍSICAS E MECÂNICAS
DO
APARELHO LOCOMOTOR

INTRODUÇÃO
1 Mecânica Aplicada – Tópicos de Estudo

 Matéria- Agregado de partículas (átomos) que ocupa lugar no espaço e possuem massa.
Qualquer substância que compõe um corpo sólido, líquido ou gasoso, portanto é tudo aquilo
que possui massa e volume.
 Massa- É a magnitude física que permite exprimir a quantidade de matéria contida em um
corpo. A unidade é o Quilograma (kg); a)- segundo a física clássica, massa é uma grandeza
fundamental que representa a inércia de um corpo, ou seja, a resistência dele a ser
acelerado mediante uma força constante; b)- para a física moderna, massa é apenas uma
outra forma de energia, o que é traduzido pela famosa fórmula de Einstein E = mc².
 Corpo- É qualquer quantidade limitada de matéria organizada, também denominado na
física por objeto
 Volume- É uma grandeza tridimensional (comprimento ou altura, largura e espessura ou
profundidade), ou seja, é a quantidade de espaço ocupada por um corpo. A unidade de
medida é o Metro elevado ao cubo (M³).
 Densidade- É o quociente entre a massa e o volume de um corpo, portanto mede a
concentração de massa em um determinado volume. A unidade de medida é quilograma por
metro cúbico. A fórmula é p (densidade) = massa / volume.

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INTRODUÇÃO
1 Mecânica Aplicada – Tópicos de Estudo

 Energia- Capacidade que um corpo, substância ou sistema físico têm de realizar trabalho;
refere-se a uma das duas grandezas físicas necessárias à correta descrição do inter-
relacionamento (sempre mútuo) entre dois entes ou sistemas físicos. Possui forma e fontes
variadas. A unidade de medida é o Joule, a mesma do trabalho.
 Trabalho- É a relação existente entre a força e o deslocamento. Existe trabalho quando uma
força aplicada em um corpo provoca o deslocamento deste. A unidade de medida é o Joule
(J). A força pode ser calculada com a fórmula Trabalho = F × D × Cos(θ), onde F = força (em
Newton), D = deslocamento (em metros) e θ = ângulo entre o vetor da força e a direção do
movimento.
 Momento- Considerado a outra das duas grandezas da física, o momento representa a
magnitude de uma força aplicada em um sistema rotacional a uma determinada distância de
um eixo de rotação.

INTRODUÇÃO
1 Mecânica Aplicada

Leis de Newton
1ª Lei (Princípio da Inercia) “Todo corpo continua em seu estado de repouso
ou de movimento uniforme em uma linha reta, a menos que seja forçado a
mudar aquele estado por forças aplicadas sobre ele”
2ª Lei (Princípio Fundamental da Dinâmica) “A mudança de movimento é
proporcional à força motora imprimida, e é produzida na direção de linha reta
na qual aquela força é aplicada - F = m.a”
3ª Lei (Princípio da Ação e Reação) “A toda ação há sempre uma reação
oposta e de igual intensidade: as ações mútuas de dois corpos um sobre o
outro são sempre iguais e dirigidas em sentidos opostos”

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INTRODUÇÃO
1 Mecânica Aplicada

Força
É uma interação entre dois corpos. O conceito de força é algo intuitivo, mas para
compreendê-lo, pode-se basear em efeitos causados por ela, como:

 Rompe o estado de inércia de um corpo: faz um corpo em movimento parar ou

coloca um corpo parado em movimento.
 Aceleração: faz com que o corpo altere a sua velocidade, quando uma força é
aplicada.
 Alteração da trajetória: provoca qualquer modificação na trajetória de um corpo.
 Deformação: faz com que o corpo mude seu formato, quando sofre a ação de
uma força.

INTRODUÇÃO
1 Mecânica Aplicada

Força Resultante
É a força que produz o mesmo efeito que todas as outras aplicadas a um corpo.

Dadas várias
forças aplicadas a
um corpo qualquer

A força resultante será

igual a soma vetorial de
todas as forças
aplicadas

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INTRODUÇÃO
1 Mecânica Aplicada

Movimento
É um meio que utilizamos para interagir com o ambiente em que estamos inseridos:
• Caminhada no parque
• Fortalecimento muscular com equipamentos
• Alongamento
• ...

 Abrange
 Mudança de lugar Em relação a
 Mudança de posição um ponto no
ou postura ambiente
(Hamill & Knutzen, 2008)

INTRODUÇÃO
1 Mecânica Aplicada
Tipos de Movimento

Movimento Geral (misto ou combinado) - Combinação de movimentos

angulares e lineares
Movimento Linear (translação) Movimento Angular (rotação)
Movimento ao longo de uma Movimento que ocorre ao
via reta ou curva redor de um eixo de rotação

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INTRODUÇÃO
1 Mecânica Aplicada
Terminologia Descritiva do Movimento

POSIÇÃO ANATÔMICA
é uma posição ereta vertical com
os pés separados ligeiramente e
os braços pendendo relaxados
aos lados do corpo, com as
palmas das mãos voltadas para a
frente.

INTRODUÇÃO
1 Mecânica Aplicada
Terminologia Descritiva do Movimento

POSIÇÃO FUNDAMENTAL
é similar a posição anatômica
exceto pelos braços, que ficam
mais relaxados ao longo do
corpo com as palmas voltadas
para o tronco.

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INTRODUÇÃO
1 Mecânica Aplicada
Terminologia Descritiva do Movimento
Plano Sagital

Plano Frontal

Plano Transversal
Planos e Eixos
de
Movimentos
Articulares

INTRODUÇÃO
1 Mecânica Aplicada
Terminologia Descritiva do Movimento

Movimentos no Plano Sagital

Eixo Látero-lateral

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INTRODUÇÃO
1 Mecânica Aplicada
Terminologia Descritiva do Movimento

Movimentos no Plano Frontal

Eixo Ântero-posterior

INTRODUÇÃO
1 Mecânica Aplicada
Terminologia Descritiva do Movimento

Movimentos no Plano Transversal

Eixo Longitudinal

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OSSOS
1 Conceito

Tecido extremamente dinâmico, continuamente formado

e remodelado pelas forças às quais está sujeito.

Funções:
- Sustentação,
- Sistema de alavancas,
- Proteção, armazenamento e formação de células
sanguíneas.

OSSOS
2 Funções
Alavancas
Alavancas são hastes rígidas que podem girar em um eixo sob a ação de torno
de forças

Interfixa

Inter-resistente

Interpotente

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OSSOS
2 Funções
Alavancas

No corpo humano os ossos são as hastes rígidas, as articulações são os

eixos e os músculos e cargas resistentes aplicam forças

OSSOS
3 Composição

• Sulfato e fosfato de cálcio = Rigidez ao osso resistência à compressão

• Colágeno = Elasticidade ao osso resistência à tração

• Água importante para a resistência do osso.

• Células ósseas Remodelação óssea

- Osteócitos, Osteoblastos e Osteoclastos

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OSSOS
4 Arquitetura óssea

Osso cortical
• Osso compacto
• De baixa porosidade (>15%
do volume)
• Suporta maiores tensões e
menores deformações.

•Capaz de absorver maiores

cargas tensivas quando
as fibras de colágeno
estiverem dispostas
paralelamente a carga.

OSSOS
4 Arquitetura óssea

Osso esponjoso:
• Alta porosidade (<70% do
volume)

• Menos denso, se adapta

facilmente a direção da carga
imposta.

• Tem grande capacidade de

armazenar energia e distribuir
pressões quando cargas são
aplicadas.

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OSSOS
5 Tipos
Ossos longos
• Alavancas
Ossos curtos
• Absorção de choques e
transmissão de forças
Ossos planos
• Protegem estruturas internas
Ossos Irregulares
• Sustentação, proteção,
dissipação de cargas
Ossos sesamoides
• Alguns alteram o ângulo de
inserção do músculo

OSSOS
6 Especificidade da patela

A patela faz com que aumente a distância entre a linha de ação de força e o eixo
da articulação, aumentando o braço de força do quadríceps

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OSSOS
6 Propriedades

Anisotrópico
O osso resiste de maneira diversa à cargas aplicadas em diferentes direções

Viscoelástico
O osso responde de maneira diferente quando recebe cargas em velocidades
diferentes:

Velocidade Rigidez Carga antes de lesionar

OSSOS
7 Cargas mecânicas

Compressão

Atuando na direção dos ossos,

tende a diminuir o seu
comprimento e aumentar seu
diâmetro.

Quanto maior a carga de

compressão, mais tecido deve ter
o osso para suportá-la.

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OSSOS
7 Cargas mecânicas

Tração

É o oposto da compressão.

Atuando na direção
longitudinal do osso, tende a
aumentar o seu comprimento
e diminuir seu diâmetro.

OSSOS
7 Cargas mecânicas

Cisalhamento

É um tipo de carga que

tende a provocar um
deslizamento de uma
parte de um osso sobre
outra (ou de um osso
sobre outro)

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OSSOS
7 Cargas mecânicas

Flexão

Tende a curvar um osso,

provocando esforços de
compressão de um lado
e esforços de tração do
outro.

OSSOS
7 Cargas mecânicas

Torção

É um tipo de carga que

tende a torcer um osso

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OSSOS
7 Cargas mecânicas
Cargas combinadas

Como os ossos do corpo humano estão

submetidos à força gravitacional, forças
musculares e outros tipos de forças, eles
geralmente estão submetidos a mais de um
tipo de carga. Tração

Compressão
A forma irregular e a estrutura assimétrica
dos ossos também contribui para o
surgimento de cargas combinadas.

OSSOS
8 Resposta óssea à carga

Hipertrofia
Aumento da densidade óssea (mineralização) em resposta ao aumento
das cargas regularmente aplicadas.

Atrofia
Diminuição da densidade óssea (desmineralização) em resposta à
redução das cargas regularmente aplicadas.

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OSSOS
8 Resposta óssea à carga

Radiografia da articulação do cotovelo de um tenista

Direito Esquerdo

OSSOS
8 Resposta óssea à carga

A magnitude da carga imposta ao tecido ósseo e a repetição em que é

aplicada devem ser observadas

Hipertrofia
óssea

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OSSOS
8 Resposta óssea à carga

Cargas Traumáticas e Repetitivas

Carga de grande magnitude

É uma carga que aplicada uma
única vez é suficiente para
causar lesão.

Fratura durante um salto triplo

OSSOS
8 Resposta óssea à carga

Carga repetitiva
É uma carga de pequena magnitude
que aplicada uma única vez não é
suficiente para causar lesão.

A lesões ósseas são geralmente causadas pela alta

frequência da atividade física devido ao esgotamento
muscular.
Os músculos fadigados transferem a sobrecarga para o osso
ocorrendo a fratura por stress.

Radiografia da tíbia de um militar

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OSSOS
9 Lesões ósseas comuns

• Fratura por avulsão

Induzida por uma carga de
tração, na qual uma parte do
osso é puxada para fora por um
tendão ou ligamento nele
inserido (arremessos e
halterofilismo)

OSSOS
9 Lesões ósseas comuns

Fratura por torção

(fratura da tíbia - futebol)

Fratura impactada - Induzida

por uma carga de compressão,
normalmente acontece quando
existem cargas combinadas

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OSSOS
9 Lesões ósseas comuns
Fratura cominutiva
Resultante de uma carga rápida,
caracterizada por numerosos
fragmentos

Fratura em galho verde

Fratura incompleta

OSSOS
9 Lesões ósseas comuns

Fratura em flexão
Acontece em ossos longos

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OSSOS
9 Lesões ósseas comuns

Fratura por fadiga

Resultante de carga repetitiva de pequena
magnitude.

Fratura por cisalhamento

Forças opostas atuando.

OSSOS
9 Lesões ósseas comuns

Estudos têm demonstrado que a

atividade física regular tende a
aumentar a mineralização óssea
em indivíduos com osteoporose.

Lembrando-se que programas da atividades físicas

para estes indivíduos devem ser feitos com
cuidado para minimizar os riscos de fraturas.

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OSSOS
10 Osteoporose

Perda excessiva de componente mineral e da

resistência do osso. Observada na maioria dos
indivíduos idosos, principalmente mulheres.

Cerca de 90% das fraturas após os

60 anos estão relacionadas com a
osteoporose.

Com o aumento da proporção de

idosos na sociedade houve um
concomitante aumento da
prevalência da osteoporose.

MÚSCULOS
1 Conceito

São estruturas individualizadas que cruzam uma

ou mais articulações e pela sua contração são
capazes de transmitir-lhes movimento.

Único tecido do corpo humano capaz de

desenvolver tensão ativamente.

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MÚSCULOS
2 Composição

Ventre

Junção miotendínea

Tendão

MÚSCULOS
2 Composição

Proteínas (Actina e miosina)

Sarcômero
Miofibrila
Fibra muscular
Endomísio
Feixe de Fibras (fascículos)
Perimísio
Músculo
Epimísio
Grupamento muscular
Fáscia

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MÚSCULOS
2 Composição

3 MÚSCULOS
3.3 Arquitetura muscular

Arranjo das fibras em relação ao eixo de

produção de força
Fibras longas
Fibras paralelas
Fusiforme Grande encurtamento

Alta velocidade
Fibras curtas

Fibras diagonais
Peniforme
Menor encurtamento

Velocidade lenta

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MÚSCULOS
3 Arquitetura muscular

Fusiforme

MÚSCULOS
3 Arquitetura muscular

Peniforme

Unipenado Bipenado Multipenado

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MÚSCULOS
3 Arquitetura muscular

Ângulo de penação

Ângulo entre o arranjo das fibras e o eixo

longitudinal do músculo

MÚSCULOS
3 Arquitetura muscular

Relação com a produção de força

Força Total = Força das fibras x cos ângulo

nº de fibras

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MÚSCULOS
4 Tipos de fibras

Tipo de contração lenta – I

Oxidativas e avermelhadas

Tipo de contração rápida – II

IIa – Oxidativas-glicolíticas, avermelhadas
IIb – Glicolíticas, brancas

MÚSCULOS
4 Tipos de fibras

Classificação das fibras e características fundamentais

Tipo I Tipo IIa Tipo IIb
Velocidade de
contração
Lenta
?
Rápida
?
Rápida

Resistência à
fadiga ?
Alta
?
Moderada
?
Baixa

Força da
unidade motora ?
Baixa
?
Alta
?
Alta

Capacidade
oxidativa ?
Alta
?
Média
?
Baixa

Capacidade
glicolítica ?
Baixa
?
Alta
?
Mais alta

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MÚSCULOS
5 Inserção muscular

Formas de inserção muscular

 Diretamente no osso
 Tendão
 Aponeurose

MÚSCULOS
5 Inserção muscular
Tendão

Função do tendão

Transmitir a tensão (força) do músculo para o

osso

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MÚSCULOS
5 Inserção muscular
Tendão

Constituição

Feixe inelástico de fibras colágenas

MÚSCULOS
5 Inserção muscular
Tendão

Resposta à carga

Pode responder de forma elástica em função do

tecido conjuntivo

Suportam grandes cargas tensivas

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MÚSCULOS
5 Inserção muscular
Tendão

Resposta à carga
Junção miotendínea

 Velocidade de aplicação de carga

 Quantidade de força
 Grau de frouxidão do tendão

MÚSCULOS
5 Inserção muscular
Tendão

Resposta à carga
Junção miotendínea

Frouxo: velocidade intensidade carga

Rígido: velocidade intensidade carga

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MÚSCULOS
6 Funções

Ligadas ao movimento humano:

 Produção de movimento
 Manutenção de posturas e posições
 Estabilização de articulações

MÚSCULOS
6 Funções

Agonistas - músculos que causam movimento

em torno de uma articulação por meio de ação
concêntrica.

Exemplo:
Bíceps braquial na flexão do cotovelo

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MÚSCULOS
6 Funções

Antagonistas - músculos que se opõem ao

movimento em torno de uma articulação por
meio de ação excêntrica.

Exemplo:
Tríceps na flexão do cotovelo

MÚSCULOS
6 Funções

Estabilizadores - músculos que agem em um

segmento de modo a estabilizá-lo, para que
possam ocorrer movimentos específicos em
articulações adjacentes.

Exemplo:
Rombóide fixa a escápula para movimentar
somente o membro superior

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MÚSCULOS
6 Funções

Neutralizadores - músculos que previnem

ações acessórias indesejadas provocadas por
outros músculos.

Exemplo:
Bíceps braquial produz tanto flexão do cotovelo
quanto supinação do antebraço. Se apenas a
flexão do cotovelo é desejada o pronador
redondo age como neutralizador na supinação do
antebraço

MÚSCULOS
7 Propriedades

Extensibilidade: capacidade de aumentar o seu

comprimento

Elasticidade: capacidade de retornar a seu

comprimento original após a deformação

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3 MÚSCULOS
3.7 Propriedades

Contratilidade: capacidade do músculo se

encurtar ao receber estimulação suficiente

Irritabilidade: capacidade de responder a um

estímulo

MÚSCULOS
7 Propriedades

Capacidade de gerar tensão: A tensão

muscular é gerada pela ativação do músculo.

A tensão aplicada sobre um segmento corporal

pode gerar movimento deste segmento através
da rotação em torno de uma articulação
(produção de torque)

O torque resultante determina a presença ou

não de movimento.

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MÚSCULOS
8 Ações musculares

 Ação concêntrica
 Ação isométrica
 Ação excêntrica

2 MÚSCULOS MÚSCULOS
8 Ações musculares

Comprimento Relação
Exercício Ação Muscular
muscular TMUSC - TRES

Estático Isométrica Não muda TMUSC = TRES

Concêntrica Encurta TMUSC > TRES

Dinâmico
Excêntrica Alonga TMUSC < TRES

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2 MÚSCULOS MÚSCULOS
8 Ações musculares
Relações entre as ações musculares

Ação excêntrica utiliza menos unidades motoras

para uma igual produção de força

 Consumo de oxigênio
 Atividade elétrica muscular

MÚSCULOS
9 Força muscular

Quantidade máxima de esforço produzido por

um músculo ou grupo muscular no local de
inserção no esqueleto.

Unidade motora

Teoria dos filamentos deslizantes

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MÚSCULOS
9 Força muscular

MÚSCULOS
9 Força muscular

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MÚSCULOS
9 Força muscular
Fatores mecânicos que influenciam

 Relação força x velocidade

 Relação força x comprimento
 Ângulo de inserção do músculo

MÚSCULOS
9 Força muscular
Fatores mecânicos que influenciam
Relação força x velocidade

Na concêntrica
Relação força x velocidade é inversa
Quando a resistência é alta, a velocidade de
encurtamento deve ser relativamente baixa.
Quando a resistência é baixa, a velocidade de
encurtamento pode ser relativamente alta.

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MÚSCULOS
9 Força muscular
Fatores mecânicos que influenciam
Relação força x velocidade

Na concêntrica
A relação força x velocidade indica que para uma
determinada carga ou força muscular desejada
existe uma velocidade máxima de encurtamento
possível.

MÚSCULOS
9 Força muscular
Fatores mecânicos que influenciam
Relação força x velocidade

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MÚSCULOS
9 Força muscular
Fatores mecânicos que influenciam
Relação força x velocidade

Na excêntrica
Relação com comportamento diferente
Em cargas menores que a isométrica máxima, a
velocidade de estiramento é controlada
voluntariamente. Em cargas maiores que a
isométrica máxima, o músculo é forçado a estirar
com velocidade proporcional à carga.

MÚSCULOS
9 Força muscular
Fatores mecânicos que influenciam
Relação força x velocidade

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MÚSCULOS
9 Força muscular
Fatores mecânicos que influenciam
Relação força x comprimento

No corpo humano, o pico de geração de força

acontece quando o músculo está levemente
estirado.

MÚSCULOS
9 Força muscular
Fatores mecânicos que influenciam
Relação força x comprimento

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MÚSCULOS
9 Força muscular
Fatores mecânicos que influenciam
Relação força x ângulo de inserção

Decomposição da força
Perpendicular
Responsável pela produção
de torque

 Componente rotatória
 Componente de deslizamento
Paralela
>90° - Puxa o osso pra fora da articulação:
Componente de deslocamento
<90° - Empurra o osso contra articulação :
Componente estabilizador

MÚSCULOS
9 Força muscular
Fatores mecânicos que influenciam
Relação força x ângulo de inserção

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MÚSCULOS
9 Força muscular
Fatores mecânicos que influenciam
Relação força x ângulo de inserção

MÚSCULOS
9 Força muscular
Fatores mecânicos que influenciam
Relação força x ângulo de inserção

Componente
rotatório
Fm

Ângulo de
inserção > 90°

Componente
estabilizador

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MÚSCULOS
9 Força muscular
Fatores mecânicos que influenciam
Relação força x ângulo de inserção

Componente
rotatório

Fm Ângulo de
inserção < 90°

Componente de
deslocamento

MÚSCULOS
9 Força muscular
Fatores mecânicos que influenciam
Relação força x ângulo de inserção

Componente
rotatório

Fm
Ângulo de
100%
inserção = 90°

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MÚSCULOS
10 Potência

Potência = Fm x vel

Tipo de fibra  CR x CL
A potência muscular máxima ocorre
aproximadamente a um terço da velocidade
máxima de encurtamento do músculo.

MÚSCULOS
10 Potência

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MÚSCULOS
11 Efeito da temperatura

T aumenta  desvia curva força x velocidade

A função muscular é mais eficiente a 38,5 ºC.

MÚSCULOS
11 Efeito da temperatura

Temperatura corporal normal

Velocidade

Temperatura corporal elevada

Força

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MÚSCULOS
12 Eletromiografia

Estudo da atividade elétrica do músculo

MÚSCULOS
13 Treinamentos musculares
Treinamento de força

 Ganhos neurais
 Hipertrofia (aumento da área da secção
transversa)
 Hiperplasia??

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MÚSCULOS
13 Treinamentos musculares
Treinamento de força

MÚSCULOS
13 Treinamentos musculares
Treinamento de flexibilidade

Amplitude de movimento

Estruturas proprioceptivas musculares

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MÚSCULOS
13 Treinamentos musculares
Treinamento de flexibilidade

MÚSCULOS
13 Treinamentos musculares
Treinamento de flexibilidade

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MÚSCULOS
14 Lesões

 Músculos biarticulares
 Músculos limitadores da ADM
 Músculos utilizados excetricamente

MÚSCULOS
14 Lesões

Tipo da distensão Grau

Estiramento Grau 1 – fibras intactas, sem ruptura

Ruptura parcial Grau 2 – 50% de fibras afetadas

Grau 3 – Quantidade de fibras afetadas

Ruptura total
grande. Divisão do músculo em duas partes

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MÚSCULOS
14 Lesões

 Fadiga muscular
 Enfraquecimento por uso recente
 Recorrência da lesão

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