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RCP e DEA

Parada cardíaca

Como o corpo humano não consegue guardar oxigênio, ele deve fornecer continuamente tecidos e
células com oxigênio através das ações combinadas dos sistemas respiratórios e circulatórios.

Oxigênio e o corpo humano


O sistema circulatório incluí os pulmões e a via aérea, a passagem da boca e nariz até os pulmões.
A expansão do tórax durante a respiração causa sucção, que puxa o ar externo contendo oxigênio
através da via aérea até os pulmões. O relaxamento do tórax aumenta a pressão interna e força o ar
usado a ser expelido dos pulmões.
O sistema circulatório incluí o coração e uma rede
de veias sanguíneas. Impulsos elétricos estimulam
contrações do coração para criar a pressão que
empurra sangue através do corpo inteiro. As veias
sanguíneas nos pulmões absorvem oxigênio do ar
inalado. O sangue rico em oxigênio vai para o
coração, e então para o resto do corpo.
As veias largas, chamadas artérias, carregam o
sangue oxigenado para longe do coração. As artérias se ramificam para cada pequena veia que
permite o oxigênio ser absorvido diretamente pelas células para ser usado para produção de energia.
As veias devolvem o sangue sem oxigênio de volta para o coração e pulmões, onde o ciclo se repete.
O cérebro é especialmente sensível a falta de oxigênio. Quando o oxigênio é cortado, as células do
cérebro são danificadas e a morte pode ocorrer em poucos minutos.
Parada cardíaca súbita
Parada cardíaca é a perda da habilidade do coração de bombear sangue através do corpo. A
ocorrência mais dramática, parada cardíaca súbita, pode acontecer com pouco ou nenhum aviso. As
vítimas ficam sem reação e sucumbem. Ofegação anormal pode ocorrer. A respiração pode parar
completamente.
A causa mais comum de parada cardíaca súbita é um rompimento inesperado no sistema elétrico do
coração em que, a pulsação elétrica ritmada normalmente no coração se torna arrítmica e um
estremecimento caótico conhecido como fibrilação ventricular ocorre. O fluxo de sangue pelo corpo,
mais o oxigênio que carrega, para. Sem o fluxo sanguíneo, dano cerebral ocorre rapidamente e logo
leva à morte.

Ressuscitação cardiopulmonar (RCP)


Ressuscitação cardiopulmonar (RCP) é o tratamento imediato para uma suspeita de parada cardíaca.
RCP permite uma pessoa restaurar oxigênio limitado para o cérebro através da combinação de
compressões torácicas e ventilações. No entanto, o RCP sozinho não é o suficiente.

Desfibrilação precoce
O modo mais efetivo de acabar com uma
fibrilação é com a desfibrilação, usando um
desfibrilador e eletrodos colados no tórax. Um
choque elétrico controlado é enviado através
do coração para parar a fibrilação ventricular,
permitindo ao coração retornar à atividade
elétrica normal e restaurar o fluxo sanguíneo.
Uma desfibrilação bem-sucedida depende de
quão rápida ocorre. Para cada minuto de
parada cardíaca, a chance de sobrevivência diminuí cerca de 10%. Depois de dez minutos, a
sobrevivência é improvável.
Simplesmente chamar o Serviço Médico de Emergência não vai ajudar. Mesmo nos melhores
sistemas de emergência, a quantidade de tempo que leva desde o reconhecimento da parada cardíaca
até o Serviço Médico estar ao lado do paciente é geralmente maior do que dez minutos.
Um desfibrilador externo automático (DEA) é um dispositivo computadorizado pequeno e portátil
que qualquer um pode operar. O uso geral do DEA tem crescido rapidamente, com o posicionamento
do dispositivo em lugares públicos, como aeroportos e hotéis, e locais de trabalho em geral.
Ligar um DEA é tão simples quanto abrir uma tampa ou apertar um botão. Uma vez ligado, o DEA
fornece instruções de voz para guiar através da colocação e uso.
O DEA automaticamente analisa o ritmo do coração, determina se o choque é necessário e carrega
ele mesmo para estar pronto para desfibrilar. Um operador simplesmente aperta um botão para
entregar o choque quanto solicitado pelo DEA.
Corrente da sobrevivência
Parada cardíaca súbita pode ocorrer em qualquer idade, mas afeta principalmente adultos. A corrente
da sobrevivência é geralmente usada para descrever a melhor abordagem para tratar uma parada
cardíaca súbita. Cada ligação na corrente é essencial para uma pessoa sobreviver. Se uma única
ligação é fraca ou está faltando, as chances de sobrevivência são grandemente reduzidas. A maior
chance para sobreviver existe quando todas as ligações são fortes:
 Reconhecimento precoce da parada
cardíaca e acionamento do Serviço
Médico de Emergência
 RCP imediato com compressões
torácicas de alta qualidade
 Rápida desfibrilação, ou choques
elétricos, no coração
 Cuidados básicos e avançados
efetivos do Serviço Médico de
Emergência e transporte.
 Cuidados pós parada cardíaca efetivos em um hospital

Parada cardíaca secundária


Diferente da parada cardíaca súbita, em que
o coração é o problema principal, parada
cardíaca pode ser também o resultado final
da perda de uma via aérea ou respiração.
Essa é a parada cardíaca secundária.
Problemas como condições perigosas de
respiração em espaços confinados,
afogamentos, e overdose de drogas podem
resultar em uma parada cardíaca secundária.
Sem a entrada de oxigênio, o coração fica continuamente mais fraco até que os sinais vitais se
tornem difíceis ou impossíveis de serem verificados.
Se o coração está muito fraco para criar sinais vitais óbvios, o RCP imediato, com uma ênfase na
ventilação de resgate eficaz, pode ser a única chance de restaurá-los.

Overdose de opióides
O abuso de drogas opiáceas para aumentar a euforia é um sério e crescente problema de saúde. O
aumento das prescrições para analgésicos opióides, tal como hidrocodona e oxicodona, tem feito
eles mais comumente disponíveis. O uso de heroína, um opióide altamente viciante, também
contribui para o problema.
Como resultado, o número de overdoses e mortes por opióides prescritos e heroína aumentou
drasticamente. Opióides, tomados em excesso, podem debilitar e parar a respiração. Overdose de
opióide é uma das causas da parada cardíaca secundária.
A naloxona, também conhecida como Narcan, é
um medicamento que pode reverter
temporariamente os efeitos fatais dos opióides. É
fácil de aplicar, seja através de um dispositivo auto
injetor ou através de um aerossol que é borrifado
no nariz. A naloxona está se tornando mais
prontamente disponível para os fornecedores.
É sensato prover educação e treinamento sobre
responder a suspeitas de overdose de opióides,
incluindo a aplicação de naloxona, para aqueles
mais prováveis a estarem envolvidos com esse tipo
de emergência.

Crianças e bebês
Crianças estão mais propensas a sofrerem parada cardíaca secundária do que primária. Isto é
importante considerar para quando abordar uma criança ou bebê que você acha que pode ter sofrido
uma parada cardíaca.
Descrevendo grupo de idade em relação ao RCP, um bebê é mais novo que 1 ano de idade. Uma
criança vai de 1 ano até o começo da puberdade. A puberdade pode ser estimada pelo
desenvolvimento dos seios em meninas e pela presença de pelos na axila em meninos. Um adulto é
a partir do começo da puberdade.
A corrente da sobrevivência para crianças e bebês inclui as seguintes ligações:
 Prevenção de emergências nas vias respiratórias
 RCP precoce, com ênfase na ventilação de resgate efetiva e, se preciso, desfibrilação com
um DEA.
 Acionamento imediato do Serviço Médio de Emergência
 Cuidados básicos e avançados efetivos do Serviço Médico de Emergência e transporte.
 Cuidados pós parada cardíaca efetivos em um hospital

Teste
A corrente da sobrevivência é geralmente usada para descrever a melhor abordagem para tratar
parada cardíaca súbita. As primeiras três ligações da corrente são tipicamente responsabilidade de
um socorrista. Descreva essas ligações.
Doença cardíaca
Doença cardíaca, resultando em ataque cardíaco e acidente vascular encefálico, é a principal causa
de morte nos Estados Unidos, sendo uma em cada quatro mortes. Afeta mulheres e homens quase
igualmente. Um estilo de vida saudável pode diminuir o risco de doenças cardíacas:
 Tenha uma dieta balanceada
 Mantenha um peso saudável
 Faça atividades físicas
 Não fume ou use outras formas de tabaco
 Limite o consumo de álcool
 Administre suas condições médicas:
o Cheque seu colesterol
o Controle a pressão alta
o Monitore sua diabetes

Ataque cardíaco
Alguém que experimenta um ataque cardíaco geralmente sente dor, uma pressão ou desconforto no
tórax. Mulheres normalmente não sentem dor, mas muitas descrevem indigestão, fraqueza ou fadiga
como parte dos sintomas. Falta de ar, náusea e tontura podem também ocorrer. Dores nos braços ou
nas costas podem estarem presentes. A pele pode ficar pálida, fria e suada.
Uma pessoa que já sofreu um ataque cardíaco corre risco que sofra novamente.
Não tente transportar alguém que você suspeita que está tendo um ataque cardíaco ao hospital.
Acione o Serviço Médico de Emergência imediatamente. Enquanto espera, siga essas instruções:
 Se um DEA está disponível, peça para alguém trazer para perto da vítima.
 Permita que a vítima ache a posição mais confortável para que consiga respirar.
 Afrouxe roupas apertadas.
 Acalme, conforte e tranquilize a vítima.
 Uma pessoa que está tendo um ataque cardíaco pode negá-lo. Aceite, mas nunca deixe isso
mudar sua abordagem nos cuidados.
 Encoraje a vítima a mastigar e engolir uma aspirina de adulto (325 mg) ou de duas a quatro
de baixa dosagem (81 mg) de aspirina infantil.
 Não encoraje o uso de aspirina se a vítima é alérgica a aspirina, se há evidência de acidente
vascular encefálico, se teve um problema recente de sangramento, se a dor não parece ter
ligação com o coração ou se não se sente confortável em medicar.
 Alguém com problema no coração pode ter o medicamento conhecido como nitroglicerina.
Se for o caso, auxilie a vítima a tomar.
 Esteja preparado para a possibilidade de uma parada cardíaca súbita, e a necessidade do RCP
e do DEA.
Acidente vascular encefálico
Um acidente vascular encefálico ocorre quando o fornecimento de sangue para uma porção do
cérebro é subitamente interrompido por uma veia bloqueada ou danificada.
Os sinais de um acidente vascular encefálico podem variar e se mostram rapidamente:
 Entorpecimento ou fraqueza em um lado do corpo
 Confusão
 Dificuldade na fala
 Mudança na visão e equilíbrio
 Uma severa e repentina dor de cabeça

Medicamentos estão disponíveis nos hospitais que podem limitar a gravidade de um acidente
vascular encefálico. Quanto mais cedo tomados, melhor. Reconhecimento precoce, junto com
transporte rápido para o hospital, é crítico para limitar os danos e até mesmo para a sobrevivência.
Uma avaliação simples de um acidente vascular encefálico ajuda a diminuir o tempo que leva para
uma pessoa ser tratada no hospital.
 Inclinação do rosto: Peça a vítima para sorrir. Veja se o sorriso está desnivelado.
 Braços: peça a vítima para levantar os dois braços. Veja se um deles cai.
 Dificuldade de fala: Peça a vítima para falar uma frase simples. Veja se tem dificuldade.
 Hora de acionar o Serviço Médico de Emergência: Se a vítima tiver dificuldade com
qualquer item acima, acione imediatamente.
Não ofereça nada para comer ou beber. Esteja preparado para a possibilidade de parada cardíaca
súbita e a necessidade de RCP e uso do DEA. Fique próximo. Acalme, conforte e tranquilize a
vítima até a chegada dos paramédicos.
Operador de RCP e DEA

Um operador de RCP e DEA é alguém que aprendeu a fazer um RCP e usar o DEA em caso de
suspeita de parada cardíaca.
Um operador de RCP e DEA é alguém treinado para fazer o seguinte:
 Reconhecer parada cardíaca
 Fornecer primeiros socorros apropriados
 Toma a decisão de ajudar
 Acionar o Serviço Médico
 Fazer efetivamente o RCP e usar o DEA

Reconhecendo uma emergência


Antes de ajudar em uma emergência, você
deve ter a habilidade de reconhecer que uma
emergência médica existe. Frequentemente,
situa
ções de emergência são eventos inesperados
que podem ser confusos.
A vítima parece estar inconsciente? Uma
pessoa que não se mexe e parece estar
desmaiada pode ter sofrido uma parada
cardíaca. Você pode ser a única chance para
essa pessoa sobreviver.
PMTPS
PMTPS é um modo mnemônico que pode te ajudar a lembrar os pontos importantes de ter certeza
que é seguro oferecer ajuda:
Pare – pausa para identificar perigo
Meio – considere o que está a sua volta
Trânsito – seja cauteloso junto a rodovias
Perigos desconhecidos – considere o que não está aparente
Segurança pessoal – use barreira protetora

Segurança pessoal
Cenários de emergência podem não serem seguros. Sua segurança pessoal é a maior prioridade,
mesmo antes da segurança de um ferido ou doente. Se pôr em perigo para ajudar outros pode fazer
a situação ficar pior.
Sempre pare por um momento antes de agir. Procure por perigos óbvios. Considere a possibilidade
de perigos escondidos. Se o cenário não for seguro, não se aproxime. Se o lugar deixar de ser seguro,
saia!

Decidindo ajudar

Uma das decisões mais importantes é se


envolver ou não quando acha que
aconteceu uma emergência. É normal
hesitar sobre sua capacidade para ajudar.
Você pode hesitar porque você sente que o
problema é muito grande para lidar
sozinho.
 Você é o primeiro elo numa cadeia progressiva de cuidados de emergência. Seu
envolvimento dura somente até a chegada do Serviço Médico – na maioria dos casos, pouco
tempo.
Você pode hesitar por medo de piorar a situação.
O seu treinamento te proporciona com o conhecimento e habilidades designadas somente para
ajudar – e não prejudicar – aqueles em necessidade.

Você pode hesitar porque acha que não possui muito conhecimento médico.
Conhecimento médico extensivo não é necessário. A habilidade de RCP é baseada no senso comum
e procedimentos simples que são fáceis de aprender e aplicar seguramente.
Finalmente, você pode hesitar porque há outras pessoas em volta que podem se encarregar.
De fato, os outros podem se sentir do mesmo jeito, resultando em ninguém se prontificando para
ajudar.
Se é seguro fazê-lo, faça. Coloque em prática o que aprendeu neste programa. Suas ações podem
ajudar a proteger ou salvar uma vida.

Teste
Você está numa rua movimentada trabalhando carregando um caminhão quando um de seus colegas
desmaia de repente. Outro colega ajoelha ao lado dela e tenta chamar sua atenção, mas ela não
responde. Uma multidão começa a se formar. Você tem o conhecimento de RCP e DEA e pensa que
pode ajudar, mas hesita porque não tem certeza que possui a habilidade. O que deve fazer?
Protegendo a si mesmo

Quando está cuidando de alguém, você pode ser exposto a sangue ou outros fluidos potencialmente
infecciosos. Por mais que o risco de contrair uma doença seja baixo, é sensato tomar mediadas
simples para evitar exposição em primeiro lugar.

Doenças contagiosas do sangue


Doenças contagiosas do sangue e patógenos inclui hepatite B, hepatite C e HIV, o vírus que causa
AIDS.
A exposição pode ocorrer através do contato direto de material infeccioso com uma ferida aberta,
ou por absorção através das membranas da boca, nariz e olhos. A exposição também pode ocorrer
através da punção na pele com um objeto pontiagudo contaminado. Reporte imediatamente qualquer
exposição para seu supervisor.

Precauções padrão
Reduzir a exposição diminui a chance de infecção. Precauções padrão é um conjunto de práticas
protetoras usadas quando se tem uma suspeita de infecção. Para ser efetiva, sua abordagem é a
mesma para todos, independentemente de relacionamentos ou idade.

Equipamento de proteção individual


Equipamento de proteção individual (EPI) são barreiras protetoras que evitam exposição a doenças
infecciosas.
Luvas descartáveis são a barreira protetora mais usada. Certifique-se que estão prontamente
disponíveis e sempre use.
Inspecione as luvas para verificar rasgos
quando colocá-las. Se danificadas, substitua-
as imediatamente.
Depois de prestar os cuidados, sempre
remova as luvas contaminadas em seguida.
Mesmo depois de usar luvas, use água e
sabão para lavar as mãos e qualquer pele
exposta. Use álcool em gel se água e sabão
não estiverem disponíveis.
Quando fizer ventilação de resgate, use uma máscara de RCP ou um escudo de sobreposição com
uma válvula de sentido único como uma barreira para prevenir contato de peles.
Alergia a látex
Borracha natural de látex é um problema médico sério. Qualquer um que use luvas de látex
frequentemente corre risco de desenvolver. Medidas simples como o uso de luvas hipoalergênicas
podem parar o desenvolvimento da alergia e novos casos de sensibilização.

Teste
Verdadeiro ou falso? Você está cuidando de um colega que desmaiou e não está respirando. Uma
vez que ela é uma amiga próxima, não é importante usar equipamento de proteção individual
enquanto faz RCP para proteger você mesmo de possíveis exposições a doenças contagiosas.
Removendo luvas contaminadas
Pegue a primeira luva
 Depois de prestar cuidados, sempre remova as
luvas cuidadosamente.

 Evite pele descoberta, belisque a luva em uma
das palmas com os dedos enluvados do lado oposto.

Remova de dentro para fora


 Gentilmente puxe a luva para longe da palma na
direção dos dedos, virando a luva do lado contrário
sem rasgar.

Coloque o dedo em baixo da segunda luva


 Cuidadosamente coloque seu dedo indicador
dentro do elástico da mão enluvada.

Remova de dentro para fora


 Gentilmente puxe para fora e para baixo,
invertendo a luva e prendendo a primeira luva dentro.
 Jogue as luvas fora em um recipiente
apropriado para prevenir qualquer contato posterior.
 Use água e sabão para limpar suas mãos e
qualquer pele exposta. Use álcool em gel se água e
sabão não estiverem disponíveis.
Considerações legais

Há algumas considerações legais básicas para estar atento quando se é um operador de RCP

Consentimento implícito
Quando uma pessoa não está reagindo o conceito legal de consentimento implícito supõe que essa
pessoa iria concordar em receber ajuda dadas as circunstâncias.

Abandono
Uma vez que os cuidados começaram, fique com
a vítima até que alguém com treinamento igual ou
superior assuma. Se está sozinho e não pode usar
um celular, você deve sair para obter ajuda.
Retorne à vítima o mais rápido possível.
Ligando para a emergência

Um papel essencial de quem faz


RCP e DEA é reconhecer
quando ajuda adicional é
necessária e saber como pedir.

Serviço Médico de
Emergência
O Serviço Médico de Emergência é o sistema de resposta de emergência pré-hospitalar
desenvolvido dentro de uma comunidade. O Serviço Médico de Emergência usa equipamento de
comunicação emergencial especializado para obter informações e enviar os recursos apropriados.
Os paramédicos treinados dentro do sistema respondem imediatamente a cenários emergenciais,
fornecendo cuidados médicos avançados e transporte de pessoas feridas para o hospital.

Acionar o Serviço Médico de Emergência


usualmente é fazer uma ligação para um número
de emergência fácil de lembrar, como 193.
Quando liga para o Serviço Médico de
Emergência, um expedidor treinado irá te guiar
durante a ligação. Ele também poderá te instruir
caso precise fazer um RCP.
O expedidor irá perguntar por informações básicas, como o tipo de emergência, localização, e que
cuidados estão sendo tomados. Responda as perguntas o mais claramente possível.
A maioria das chamadas de emergências são feitas
usando o telefone celular. Com um celular, você
pode acionar o Serviço Médico de Emergência
enquanto fica ao lado da vítima. O viva voz te
permite ouvir as instruções e prestar cuidados ao
mesmo tempo.

Teste
Você entra em um armazém para ir para sua área de trabalho e encontra um de seus colegas deitado
imóvel no chão. Ele não responde ao seu chamado ou toque. Você deve acionar o Serviço Médico
de Emergência?
Compressões torácicas
Compressão externa do tórax
aumenta a pressão interna e
comprime diretamente o coração,
forçando o sangue a se mover do
tórax para os pulmões, cérebro, e
para o resto do corpo.
Qualidade importa. Quanto melhor
comprimir, maior as chances de
sobrevivência. Foque nas técnicas
de alta-qualidade:
 Comprima profundamente, mais de
5 centímetros. É provável que não
comprima o bastante. Por mais que
ferimentos possam acontecer, não
deixe o medo afetar a profundidade
da compressão.
 Comprima rápido, entre 100 a 120
vezes por minuto. Não deixe a
velocidade da compressão resultar
numa compressão rasa.
 Permita que o tórax recue
completamente entre as compressões. Evite se inclinar no tórax a cada compressão.

Quando comprimindo corretamente, você pode escutar e sentir mudanças na superfície do tórax.
Isso é normal. Compressões externas fortes podem causar danos ao tórax, mas são críticas para a
sobrevivência. Reavalie o posicionamento da sua mão e continue a comprimir.

Crianças e bebês
A técnica de compressão para crianças é similar à de
adultos. Você pode usar a base de uma mão na parte
de baixo do esterno para comprimir o tórax de uma
criança. Se está difícil, ou está ficando cansado, use as
duas mãos para fazer as compressões.
Use a ponta de dois dedos no esterno, logo abaixo da
linha do mamilo, para comprimir o tórax de um bebê.

Teste
Quais são as três medidas de compressão torácica de alta qualidade para um adulto?
Compressões torácicas – adultos

Posicionando suas mãos


 Posicione a vítima com a face para cima
em uma superfície plana e firme. Ajoelhe-
se perto do tórax.
 Coloque a base de uma mão no meio do
tórax, na parte de baixo do esterno.
 Coloque a palma da outra mão no topo e
paralela a primeira. Você pode entrelaçar
seus dedos para mantê-los afastados do
tórax.

Posicionando seu corpo


 Traga seu corpo para acima do tórax
para que seus ombros fiquem diretamente
acima das suas mãos. Endireite seus
braços e trave seus cotovelos.

Comprima
 Curve a cintura e use o peso do tronco
para empurrar para baixo no mínimo 5
centímetros.
 Levante as mãos e permita que o tórax
recue completamente para sua posição
normal. Faça imediatamente a próxima
compressão.
 Evite se apoiar no tórax no começo de
cada compressão.
 Continue comprimindo a uma taxa de 100 a 120 vezes por minuto.
Compressões torácicas – crianças e bebês
Criança
Posicionando
 Posicione a criança com o rosto para
cima em uma superfície plana e firme.
Ajoelhe próximo ao tórax.
 Coloque a base de uma das mãos na
parte de baixo do esterno, logo acima do
ponto onde os ossos da costela se
encontram. Use as duas mãos se
necessário.
 Traga seu corpo para acima do tórax
para que seus ombros fiquem diretamente acima de suas mãos. Endireite seus braços e trave
seus cotovelos.

Comprima
 Curve a cintura e use o peso do tronco
para empurrar para baixo ⅓ do tórax, ou
cerca de 5 centímetros.
 Levante as mãos e permita que o tórax
recue completamente para sua posição
normal. Faça imediatamente a próxima
compressão.
 Evite se apoiar no tórax no começo de cada compressão.
 Continue comprimindo a uma taxa de 100 a 120 vezes por minuto.

Bebê
Posicionando
 Posicione o bebê com o rosto para cima
em uma superfície plana e firme.
 Coloque dois dedos no esterno logo
abaixo da linha do mamilo.
Comprima
 Comprima pelo menos ⅓ do tórax, ou
cerca de 1 ½ polegadas.
 Levante os dedos e permita que o tórax
recue completamente para sua posição
normal. Faça imediatamente a próxima
compressão.
 Continue comprimindo a uma taxa de
100 a 120 vezes por minuto.

Ventilação de resgate

Ventilações de resgate são ventilações artificiais dadas a alguém que não está respirando. São dadas
por um sopro de ar na boca para inflar os pulmões.

O ar que respira contém cerca de 21% de


oxigênio. O ar exalado ainda contém de
16% a 17% de oxigênio. Esse ar exalado é
o suficiente para manter a vida de alguém.
Estabelecendo uma via aérea
Para fazer ventilações de resgate, você precisa
certificar-se que há uma via aberta. A via aérea
é o único caminho para levar ar aos pulmões.
Alguém que não está reagindo pode perder os
tônus muscular. Se a vítima está de costas no
chão, a base da língua pode relaxar e obstruir a
via aérea. Esta é a causa mais comum de via
aérea obstruída.
A língua está ligada ao maxilar inferior. Levantando a mandíbula, enquanto a boca está aberta, puxe
a língua para longe da garganta e desobstrua a via aérea.
Você pode desobstruir uma via aérea usando a técnica de inclinar a cabeça e o queixo:
 Coloque uma mão na testa da vítima.
 Coloque as pontas dos dedos da sua outra mão embaixo do queixo.
 Aplique uma pressão firme na testa enquanto levanta o queixo. Isso irá inclinar a cabeça
para trás e mover a mandíbula para cima.
 Evite apertar no tecido mole do queixo com os dedos, já que isso pode obstruir a via aérea.
 Deixe a boca levemente aberta.
Quando se cuida de alguém gravemente ferido, estabelecer uma via aérea é a mais prioridade do
que proteger um possível dano na coluna. Sem uma via aérea, a vítima não irá sobreviver,
independentemente de doença ou ferimentos.

Usando dispositivos de barreira


Como um paramédico, você deve usar uma barreira
protetora, como uma máscara de RCP ou um
escudo de sobreposição quando faz ventilações de
resgate, para minimizar riscos de infecção.

Fornecendo ventilações
Cada sopro deve durar cerca de um segundo e ter ar suficiente para criar uma elevação visível do
tórax, não mais do que isso.
Durante o RCP, duas ventilações de resgate são dadas de cada vez. Providencie-as o mais rápido
que puder, em menos de dez segundos.
Remova sua boca e deixe a vítima exalar entre sopros. Respire normalmente antes de dar o segundo
sopro.
Se você remover suas mãos da cabeça da vítima, a via aérea irá fechar novamente. É necessário
abrir a via aérea cada vez que fizer ventilação de resgate.
Se você não conseguir com que o tórax se eleve com um sopro, reposicione a cabeça para trás e
tente novamente.
Quando faz ventilação de resgate, evite soprar muito forte ou por muito tempo. Isso reduz a
qualidade dos seus serviços. O ar pode ser empurrado para o estômago, fazendo com os próximos
sopros sejam mais difíceis, além de aumentar as chances de vômito.

Crianças e bebês
Ventilações de resgate para crianças e bebês são feitas da mesma forma que são feitas em adultos.
Se possível, use uma barreira protetora do tamanho apropriado da criança ou bebê.
Cuidados especiais devem ser tomados para não dar muito ar em um único sopro. Forneça somente
ar suficiente para fazer com que o tórax se eleve visivelmente, não mais do que isso.
Quando usar uma máscara de adulto para fazer RCP em um bebê, considere rotacionar a máscara
180 graus para selar melhor.
Quando não tiver um dispositivo de barreira, cubra a boca e o nariz da criança com sua boca para
ter uma vedação.
Ventilações de resgate sem proteção
Um paramédico pode decidir não usar barreiras, dependendo do seu relacionamento com a vítima e
conhecimento da saúde dela. Boca-a-boca podem ser feitos usando a mesma técnica feita com a
barreira protetora.
Se tiver dificuldade com o boca-a-boca, pode ser mais fácil fazer o boca-a-nariz. Incline a cabeça
para trás e cubra a boca quando levantar o queixo. Sele sua boca em volta do nariz e sopre.

Teste
Qual a duração recomendada e volume de uma ventilação de resgate?
Ventilações de resgaste – Máscara de RCP
Posição da máscara
 Inspecione a máscara para ter certeza
que a válvula de mão única está bem colocada.
 Coloque a máscara no rosto da vítima
com o topo da máscara em cima da ponte do
nariz.
 Use o dedão e o indicador para dar a
pressão no topo da máscara.
 Use o dedão da sua mão que está no
queixo para controlar a parte de baixo.

Abra a via aérea


 Controle a parte inferior da máscara
embaixo da parte óssea do queixo com as
pontas dos dedos.
 Incline a cabeça e levante o queixo para
abrir a via aérea. Levante o rosto até que a
máscara sele.

Fornecer sopros
 Assopre através da abertura da válvula.
 Cada sopro deve durar um segundo e ter
ar suficiente para criar uma elevação visível
do tórax, não mais do que isso.
 Remova sua boca e deixe a vítima exalar
entre sopros. Respire normalmente antes de
dar o segundo sopro.

Crianças e bebês
 Quando possível, use uma máscara de
tamanho apropriado.
 Cuidado para não soprar muito.
Ventilações de resgate – escudo de RCP
Posicione o escudo

 Posicione o escudo entre os dentes e


dentro da boca da vítima.

Abra a via aérea


 Coloque uma mão em cima da testa.
 Controle a parte inferior da máscara
embaixo da parte óssea do queixo com as pontas
dos dedos.
 Incline a cabeça e levante o queixo para
abrir a via aérea.
 Sele o nariz apertando as narinas por
cima do escudo.

Fornecer sopros
 Respire normalmente. Abra sua boca.
Pressione sua boca contra o escudo para criar
uma vedação.
 Assopre através da porta. Cada sopro
deve durar um segundo e ter ar suficiente para
criar uma elevação visível do tórax, não mais do
que isso.
 Remova sua boca e deixe a vítima exalar
entre sopros.
 A mesma técnica pode ser usada para fazer boca-a-boca se você decidir não usar um
dispositivo de barreira.
Desfibrilador automático externo

Operação DEA
DEAs são projetados para serem simples de usar. Vozes, luzes e instruções na tela guiam o usuário
para operar o dispositivo. Existem várias marcas de DEAs, mas os mesmos procedimentos se
aplicam a todos.

Ligando o DEA
A maioria dos DEAs é inicializado ao abrir a tampa. Com outros, simplesmente aperte o botão. Isso
inicia os comandos de voz e prepara o dispositivo para o uso.

Cole os eletrodos no tórax


Os eletrodos devem ser aplicados no tórax nu. Se
necessário, rasgue ou use tesouras para remover as
roupas do tronco. Em mulheres, remova o sutiã para
obter melhor acesso para os eletrodos.
Localize e tire os eletrodos. Os eletrodos têm desenhos
neles mostrando como colocar corretamente. Ao fazer
isso, irá garantir que os eletrodos vão direcionar o choque elétrico através do coração. Descole os
eletrodos da folha um por vez e cole-os como mostrado na figura. Coloque um eletrodo em baixo
da clavícula, acima do mamilo e ao lado do esterno. Certifique-se que está bem aderido. Coloque o
outro eletrodo mais baixo do lado esquerdo, acima da costela e um pouco abaixo das axilas.
Pressione firmemente.
Permita que o DEA analise o ritmo do coração
O DEA automaticamente começa a analisar uma vez
que os eletrodos estão nos seus lugares. A maioria dos
eletrodos já estão conectados ao dispositivo. Pare com
o RCP. Movimentos podem interromper a análise.
Certifique-se que ninguém está encostando na vítima.
Se a desfibrilação for necessária, o DEA começará a
carregar para dar o choque.

Dê o choque se o DEA aconselhar


Para prevenir choques acidentais, tenha certeza que
ninguém está em contato com a vítima, incluindo
você. Na maioria dos DEAs, um botão liga o choque.
Assim que for dado, volte ao RCP, começando com
compressões torácicas.

Crianças e bebês
Paradas cardíaca envolvendo crianças são causadas
possivelmente pela perda das vias aéreas ou
respiração. RCP de alta qualidade com ventilações de resgate podem ser o único tratamento para
uma ressuscitação efetiva.
No entanto, algumas condições podem ocorrer para que a desfibrilação seja necessária. A maioria
dos DEAs têm eletrodos ou mecanismos especialmente projetados para reduzir o choque a um nível
mais apropriado para tamanhos menores de corpos.
Os passos para usar o DEA em crianças ou bebês são os mesmos dos adultos, mas a colocação dos
eletrodos pode ser diferente.
Para tórax menores, coloque um eletrodo no meio do tórax, logo embaixo das clavículas. Cole o
segundo eletrodo no meio das costas entre as omoplatas.
Se um DEA especialmente desenvolvido para crianças não está disponível, um DEA configurado
para adultos pode ser usado no lugar.

Solução de problemas e considerações sobre o DEA

Os DEAs também são projetados para detectar


problemas durante o uso ou guiá-lo através de ações
corretoras. Se uma mensagem de solução de problema
ocorre, fique calmo e siga as instruções de voz.
Quando for necessário resolver um problema no DEA,
RCP será necessário, sem interrupção, até que o
problema seja resolvido ou outro DEA esteja
disponível. Pausas no RCP maiores do que dez
segundos devem ser evitadas.
Se o DEA indicar um problema nos eletrodos, os mesmos não estão bem aderidos a pele ou há uma
conexão fraca com o DEA. Pressione-os firmemente, especialmente no meio, para ter certeza que
eles estão bem colados. Certifique-se que o cabo conector do eletrodo está bem conectado ao DEA.
Se o tórax está molhado, seque-o antes de aplicar os eletrodos. Se o tórax ficar molhado depois da
aplicação, remova os eletrodos e seque o tórax. Coloque um novo conjunto de eletrodos, se
disponível.
Pelos muito espessos no tórax podem fazer com que os
eletrodos não fiquem bem colados a pele. Depile
rapidamente pelos excessivos as áreas que os eletrodos
serão colocados. Se já os tiver colocados e eles não
aderirem, tire-os e depile. Coloque outro conjunto de
eletrodos, se disponível. Caso contrário, reaplique os
mesmos.
Outra mensagem de solução de problema pode indicar que
a análise foi interrompida devido a movimento. Pare todas
as fontes de movimento, como compressões torácicas ou ventilações de resgate.
Se uma mensagem indicar que a bateria precisa ser substituída, pode haver energia somente para
um número limitado de choques e mais alguns minutos de funcionamento. Se o DEA falhar, a bateria
deverá ser substituída. Se a bateria precisar ser substituída durante a ressuscitação, deverá ser feito
durante o intervalo do RCP.
A vítima deve ser removida de água parada antes de usar o DEA. Não há problemas em usar o DEA
quando a vítima está deitada em uma superfície molhada, como na chuva ou perto de uma piscina.
O DEA nunca deve ser imerso na água ou ter fluidos derramado nele.
O DEA também pode ser usado em
superfícies de metal, como em grades ou
escadarias. Certifique-se de que os
eletrodos não encostem em superfícies
metálicas.
A vítima pode ter um dispositivo
implantado no tórax, como um marca-
passos ou um DEA. Uma protuberância
notável e cicatriz cirúrgica serão visíveis.
Se o dispositivo implantado está no lugar
onde o eletrodo deverá ser colocado, cole o eletrodo de forma que as pontas fiquem ao menos 2,5
cm longe do dispositivo.
Desfibrilar em cima de emplastros pode reduzir a eficiência do choque. Se um emplastro está
interferindo, use luvas para retirá-lo e limpar qualquer resíduo restante antes de colocar o eletrodo.
Teste
Te pediram para ir à uma sala de reunião com um DEA. Assim que entra na sala você vê outro
operador de RCP fazendo compressões torácicas em um homem que está deitado no chão. Você
ajoelha perto dele e coloca o DEA perto de sua cabeça. Quais são os quatro passos básicos para usar
o DEA nele?
Usando um DEA – Adultos
Faça RCP
 Se uma pessoa está sem reação e não está
respirando, faça o RCP imediatamente.
 Forneça ciclos contínuos de 30 compressões e 2
ventilações de resgate.

Quando disponível, coloque o DEA


 Ligue o DEA e dispa o tronco da vítima
 Pegue o primeiro eletrodo e coloque logo em
baixo da clavícula direita, acima do mamilo e do lado
do esterno.

 Coloque o segundo eletrodo no lado esquerdo,
acima da costela, em uns centímetros abaixo da axila.

Se indicado, dê o choque
 Permita que o DEA analise o coração. Para com
o RCP. Não toque a vítima.
 Se o choque é aconselhado, tire todos de perto
e pressione o botão para dar o choque.

Volte ao RCP
 Volte rapidamente ao RCP com compressões
torácicas. Siga qualquer instrução de voz adicional do
DEA.
 Continue até que o Serviço Médico de
Emergência assuma.
 Se a vítima reagir pare o RCP e coloque na
posição de recuperação. Deixe o DEA ligado e conectado.
Usando o DEA – Crianças e bebês
Faça o RCP
 Se a criança não estiver respirando e reagindo,
faça o RCP imediatamente
 Forneça ciclos contínuos de 30 compressões e 2
ventilações de resgate.

Quando disponível, coloque o DEA


 Ligue o DEA e dispa o tronco da criança.
 Pegue o primeiro eletrodo e coloque no meio do
tórax logo abaixo das clavículas.
 Role a criança e coloque o segundo eletrodo no
meio das costas, em baixo das omoplatas.

Se indicado, dê o choque
 Permita que o DEA analise o coração. Para com
o RCP. Não toque a criança.
 Se o choque é aconselhado, tire todos de perto
e pressione o botão para dar o choque.

Volte ao RCP
 Volte rapidamente ao RCP com compressões
torácicas. Siga qualquer instrução de voz adicional
do DEA.
 Continue até que o Serviço Médico de
Emergência assuma.
 Se a criança reagir pare o RCP e coloque na
posição de recuperação. Deixe o DEA ligado e
conectado.
Avaliação primária – vítima sem reação

A avaliação primária é um modo simples e rápido de identificar se há risco de vida. É a primeira


abordagem quando há suspeita de alguém ferido.
Os passos para a avalição primária são sempre os mesmos:
 Se o local é seguro para providenciar cuidados, cheque por capacidade de resposta.
 Se a vítima não reage, acione o Serviço Médico de Emergência e pegue o DEA, se
disponível.
 Cheque a respiração da vítima.
Se você confirmar que a vítima está desacordada, peça a alguém para acionar o Serviço Médico de
Emergência e buscar o DEA. Se estiver sozinho, faça isso rapidamente e retorne para o lado da
vítima.
Caso esteja sozinho com uma criança ou bebê desacordado, faça 2 minutos de RCP antes de sair
para acionar o Serviço Médico de Emergência e buscar o DEA.
Se tiver um celular, use-o para acionar o Serviço Médico de Emergência. A função viva-voz te
permite seguir as instruções enquanto fornece cuidados.
Para checar a respiração, olhe para o rosto e tórax por no máximo 10 segundos. A respiração normal
é quieta, regular e feita sem esforço. Se estiver incerto, assuma que a respiração não está normal.
Ofegar irregularmente, sons de borbulho e respiração fraca podem ocorrer precocemente em um
ataque cardíaco. Essas ações não providenciam o oxigênio necessário porque não é respirar
normalmente.
Se a vítima não está respirando, ou está somente ofegando. Faça o RCP, começando com
compressões.
Quando uma pessoa sem reação está respirando normalmente, e não possui ferimentos, coloque-a
na posição de recuperação para ajudá-la a proteger a via aérea.
Posição de recuperação
A posição de recuperação ajuda a proteger
a via aérea usando a gravidade para drenar
fluidos da boca e impedir a língua de
bloquear a via aérea.
Avalie frequentemente a respiração de
qualquer um que esteja na posição de
recuperação. A condição da vítima pode
piorar rapidamente, e requerer cuidados
adicionais.
Quando suspeitar de um dano na cabeça, no pescoço ou nas costas, é aconselhável deixar a pessoa
na posição que foi encontrada. No entanto, se a via aérea está ameaçada, gira a pessoa rapidamente
para desobstruir e protege-la. Proteja-a de entortar a cabeça, ombros e tronco.
Sempre faça uma avaliação primária quando suspeitar que há necessidade de RCP.

Teste
Um colega de trabalho desmaia perto de você durante uma reunião. Você se ajoelha perto dele,
aperta os ombros e pergunta: “Está tudo bem? ” Ele está sem reação, então você pede para outro
colega acionar o Serviço Médico de Emergência e buscar o DEA. Você checa o rosto e tórax
procurando pela respiração; ele ofega brevemente, mas continua parado. O que você faz em seguida?
Avaliação primária – vítima sem reação

Avalie o local
 Pare e avalie o local em termos de segurança.
 Se não for seguro, ou deixar de ser seguro
qualquer hora, saia imediatamente!

Cheque reações
 Aperte os ombros da vítima e pergunte em voz
alta, “Está tudo bem?”
 Se não tiver reação, peça a alguém para acionar
o Serviço Médico de Emergência e buscar o DEA.

Veja se a respiração está normal


 Coloque a vítima com o rosto para cima em uma
superfície plana.
 Veja se está respirando normalmente olhando
para o rosto e tórax por no máximo 10 segundos. Se
estiver incerto, assuma que a respiração não está
normal.
 Ofegar irregularmente, borbulhar, ou fazer sons
não é respirar normalmente.

Forneça os cuidados indicados


 Se a vítima não estiver respirando, faça o RCP,
começando com compressões.
 Se a respiração voltar, coloque a vítima na
posição de recuperação.
Posição de recuperação

Prepare
 Coloque o braço mais próximo ao lado
da cabeça.
 Traga o outro braço até o tórax e
coloque as costas da mão contra a bochecha.
 Agarre a perna mais longe logo acima
do joelho e puxe-o para cima até que o pé
esteja todo no chão.

Role
 Agarre o ombro e o quadril, role a vítima
na sua direção em um único movimento,
tomando cuidado para não torcer a cabeça,
ombros e tronco.
 Role o suficiente para o rosto ficar
inclinado na direção do solo.

Estabilize
 Posicione o cotovelo e pernas para
estabilizar a cabeça e o corpo. Garante que não
há pressão no tórax que impeça a respiração.
 Certifique-se de a cabeça está apoiada
no braço estendido e que a cabeça, pescoço e
corpo estão alinhados.
 Se a vítima estiver gravemente ferida,
não a mova a não ser que a via aérea esteja
obstruída.
Cuidando de parada cardíaca

Fazer um RCP de alta qualidade e a desfibrilação imediata com o DEA, tendo mais alguém do seu
lado pode dobrar ou até triplicar as chances de sobrevivência de um ataque cardíaco.
Antes de qualquer coisa, pare e avalie o local em termos
de perigo. Se a situação for perigosa para você, não se
aproxime.
Se for seguro, avalie a reação da vítima. Se ela estiver
sem reação, peça a alguém para acionar o Serviço Médico
de Emergência e pegar o DEA. Se estiver sozinho, faça
você mesmo e retorne o mais rápido possível para a
vítima.
Cheque a respiração. Não se engane ao ver a vítima ofegar. Se ela não estiver respirando, comece
as compressões, de 100 a 120 vezes por minuto. Lembre-
se que a qualidade importa. Empurre forte e empurre
rápido. Não se incline no tórax a cada compressão.
Depois de 30 compressões, faça 2 ventilações de resgate.
Estabeleça uma via aérea primeiro e sopre ar suficiente
para uma elevação do tórax, não mais do que isso. Faça
isso em menos de 10 segundos.
Volte para as compressões e faça ciclos de RCP de 30 compressões e 2 ventilações de resgate.
Comprima forte e rápido, e permita que o tórax recue para sua posição normal depois de cada
compressão.
Use o DEA assim que estiver disponível. Se outra pessoa poder operá-lo, não pare com o RCP.
Continue com as compressões até que o DEA esteja pronto para analisar o ritmo do coração.
Ligue o DEA e coloque os eletrodos no tórax nu. Permita que o DEA analise o ritmo do coração.
Se o choque for aconselhado, certifique-se que ninguém está encostando na vítima antes do choque.
Imediatamente depois do choque, volte ao RCP
começando com compressões. Instruções de voz e
analises posteriores do DEA irão te guiar nos próximos
cuidados. Não pare até que a vítima mostre sinais vitais,
o Serviço Médico de Emergência assuma, ou fique
muito exausto para continuar.
Se a vítima reagir, para com o RCP e coloque-a na
posição de recuperação. Deixe o DEA conectado e pronto em caso de a parada cardíaca voltar.

Se o choque não for aconselhado pelo DEA, volte ao RCP. Continue a seguir as instruções do DEA.
A pressão sanguínea é criada e mantida com compressões contínuas. Quando as compressões
param, a pressão é perdida rapidamente e tem que ser estabelecida novamente. Evite interrupções
para manter um RCP de qualidade.
Fazer compressões torácicas de qualidade é cansativo. Quando outros podem ajudar, revezem no
RCP. Quando possível, façam isso durante a análise do DEA, que ocorre a cada 2 minutos.
Faça o melhor que puder. Uma pessoa sem respiração ou circulação não sobreviverá sem ajuda.
Nada que fizer pode tornar a situação pior.
RCP de compressão somente é uma abordagem que está sendo difundida para pessoas que não são
treinadas em RCP.
Instruções simples de RCP de compressão podem ser compartilhadas em muitos jeitos diferentes,
incluindo mídias sócias e anúncios de serviço público. Instruções também podem ser dadas durante
a ligação para o Serviço Médico de Emergência.
No entanto, RCP de compressão é uma abordagem limitada. Em algum ponto, ventilações de
resgate são essenciais para ataques cardíacos, especialmente aqueles envolvendo um problema com
a via aérea, ou aqueles envolvendo crianças.
Como uma pessoa treinada, faça compressões e ventilações durante o RCP. Se você não é capaz de
fazer ventilações de resgate, você deve fazer compressões ininterruptas e de alta qualidade, no
mínimo.

Crianças e bebês
Fazer RCP em crianças e bebês é similar a fazer em adultos. Já que a maioria dos ataques cardíacos
em crianças e bebês é resultado da perda das vias aéreas ou respiração, uma ênfase em ventilações
de resgate como parte do seu RCP é importante.
Se estiver sozinho com uma criança ou bebê sem reação, forneça dois minutos de RCP antes de sair
para acionar o Serviço Médico de Emergência e pegar o DEA.
Situações especiais de RCP
Fluidos na via aérea – coloque a vítima de lado para drenar os fluidos rapidamente. Cuidado para
não torcer. Remova qualquer material da boca com luvas.
Ambientes frios – Manuseie pessoas com frio gentilmente para prevenir ataque cardíaco. Se o corpo
resiste, não faça o RCP.
Afogamento – Coloque a vítima não chão o mais rápido possível. Aguarde o vômito. Não tente
expelir água usando impulsos abdominais
Ferimentos graves – É improvável a sobrevivência de alguém com ataque cardíaco devido a
ferimentos. Se perceber que os ferimentos causaram o ataque, não faça o RCP.
Choque elétrico/relâmpago – se aproxime somente se for seguro. Choque elétrico pode causar
fibrilação ventricular. Quando for seguro, faça o RCP e use o DEA.
Respirador de pescoço – Forneça ventilações de resgate através de abertura cirúrgica, ou orifício,
no pescoço usando máscara de RCP ou escudo.

Teste
Você foi socorrer cliente de uma loja que desmaiou sua avaliação primaria indica que ela teve uma
parada cardíaca e você iniciou o RCP. Outro emprego saiu para acionar o Serviço Médico de
Emergência e buscar o DEA. Descreva os detalhes básicos para fazer o RCP e usar o DEA nessa
situação.
Cuidando de um ataque cardíaco – Adultos

Avalie a vítima
 Se for seguro, aperte o ombro da vítima e
pergunte “Está tudo bem? ”
Sem resposta!
 Peça a alguém para acionar o Serviço Médico
de Emergência e pegar o DEA
 Cheque a respiração
Não há respiração!
Faça 30 compreensões
 Coloque a base de uma mão no meio do tórax.
Coloque a base da outra mão em cima da primeira.
 Traga seu corpo para acima do tórax, usando o
peso do seu tronco para empurrar, no mínimo 5
centímetros.
 Empurre rápido, em uma taxa de 100 a 120
vezes por minuto. Permita que o tórax recue.

Faça duas ventilações de resgate


 Usando um dispositivo de barreira, incline a
cabeça, levante o queixo para abrir a via aérea.
 Faça com que o tórax se eleve a cada sopro.
 Respire entre sopros, mas não demora mais do
que 10 segundos.
 Forneça um ciclo contínuo de 30 compressões
e 2 ventilações de resgate.

Use o DEA
 Se um DEA estiver disponível, pare o RCP e
use-o imediatamente. Ligue-o e siga as intruções
de voz.
 Dê o choque se indicado pelo DEA. Volte ao
RCp assim que o choqye for dado, ou nenhum
choque for indicado.
 Continue até que o Serviço Médico de
Emergência assuma, a pessoa mostrar sinais de vida ou estiver muito exausto para continuar.
Cuidando de um ataque cardíaco – Crianças

Avalie a criança
 Se for seguro, aperte o ombro da vítima e
pergunte “Está tudo bem? ”
Sem resposta!
 Peça a alguém para acionar o Serviço Médico
de Emergência e pegar o DEA. Se estiver
sozinho, faça o RCP por dois minutos antes de sair.
 Cheque a respiração.
Não há respiração!
Faça 30 compressões
 Coloque a base de uma mão na metade de baixo
do esterno, acima do ponto onde as costelas se
encontram. Use as duas mãos se necessário.
 Traga seu corpo para acima do tórax, usando o
peso do seu tronco e empurre no mínimo ⅓ do
tórax ou cerca de 5 centímetros.
 Empurre rápido, em uma taxa de 100 a 120
vezes por minuto. Permita que o tórax recue.

Faça 2 ventilações de resgate


 Usando um dispositivo de barreira, incline a
cabeça, levante o queixo para abrir a via aérea.
 Faça com que o tórax se eleve a cada sopro.
 Respire entre sopros, mas não demora mais do
que 10 segundos.
 Forneça um ciclo contínuo de 30 compressões
e 2 ventilações de resgate.
 Continue até que o Serviço Médico de Emergência assuma, a pessoa mostrar sinais de vida
ou estiver muito exausto para continuar.
Cuidando de ataque cardíaco – bebês

Avalie o bebê
 Se for seguro, pegue no pé do bebê. Grite alto.
Sem resposta.
 Peça a alguém para acionar o Serviço Médico
de Emergência e pegar o DEA. Se estiver
sozinho, faça o RCP por dois minutos antes de
sair.
 Cheque a respiração.
Não há respiração!

Faça 30 compressões
 Coloque 2 dedos no esterno logo acima da linha
do mamilo.
 Comprima no mínimo ⅓ do tórax, ou cerca de
1 ½ polegadas.
 Empurre rápido, em uma taxa de 100 a 120
vezes por minuto. Permita que o tórax recue.

Faça duas ventilações de resgate


 Usando um dispositivo de barreira,
incline a cabeça, levante o queixo para abrir a
via aérea.
 Faça com que o tórax se eleve a cada
sopro.
 Respire entre sopros, mas não demora
mais do que 10 segundos.
 Forneça um ciclo contínuo de 30 compressões e 2 ventilações de resgate.
 Continue até que o Serviço Médico de Emergência assuma, a pessoa mostrar sinais de vida
ou estiver muito exausto para continuar.
RCP feito por mais de uma pessoa

Comumente, mais de uma pessoa treinada está disponível para ajudar em caso de paradas cardíacas.
Elas podem trabalhar juntas para melhorar a performance e reduzir interrupções.
Fazer RCP é cansativo; revezar a cada dois minutos ajuda a manter a qualidade do RCP. Coordene
suas ações para revezar suavemente e minimizar o tempo de interrupção.
Antes da chegada do DEA
Troque no final de um ciclo de RCP enquanto a pessoa que for sair está fazendo ventilações de
resgate. A outra pessoa pode começar as compressões. Quando terminar as ventilações de resgate,
comece imediatamente com as compressões.
Quando o DEA chegar
Se a outra pessoa pode operar o DEA, não pare com o RCP. Continue comprimindo até que o DEA
esteja pronto para analisar o ritmo do coração.
Depois que o DEA for colocado
Troque quando o DEA analisar. Isso ocorre a cada dois minutos. A outra pessoa fica na posição para
fazer as compressões enquanto você opera o DEA. Depois que o choque for dado ou o choque não
for indicado, comece as compressões imediatamente.
Quando há duas pessoas presentes, reveze durante o RCP. Se há mais do que duas pessoas treinadas,
reveze com elas também.
Teste
Como uma pessoa treinada para RCP, você chega em um lugar em o que o RCP está sendo feito em
uma vítima que desmaiou. O DEA não chegou ainda. A pessoa que está fazendo o RCP parece
exausta. Como você faria para revezar suavemente?
RCP feito por mais de uma pessoa

Considere a troca
 Fazer RCP é cansativo. Quando possível,
reveze com outra pessoa a cada dois minutos.
 Comunique-se previamente sobre o
revezamento para todos entenderem.

Antes da chegada do DEA


 Enquanto um faz RCP o outro espera para fazer
ventilações de resgate, e assim revezam.
 Quando as ventilações de resgate acabarem,
comece as compressões imediatamente.

Quando o DEA é colocado


 Revezem quando o DEA analisa o coração. Isso
ocorre a cada dois minutos.
 Comece as compressões imediatamente depois
do choque, ou quando nenhum choque é indicado.

Mais de duas pessoas disponíveis

 Reveze com todos que forem treinados.


Adulto Criança Bebê
Determinação da idade Do começo da puberdade De 1 ano até o começo da Menos que 1 ano de
para frente puberdade idade
Local é seguro? Se o local não for seguro Se o local não for seguro Se o local não for seguro
ou deixar de seguro, saia! ou deixar de seguro, saia! ou deixar de seguro,
saia!
Capacidade de resposta Toque o ombro, grite o Toque o ombro, grite o Toque o pé, grite.
nome nome
Acionar Serviço Médico Peça a alguém para Peça a alguém. Se estiver Peça a alguém. Se
de Emergência/pegar o acionar. Se estiver sozinho, faça dois estiver sozinho, faça
DEA sozinho, faça você minutos de RPC antes de dois minutos de RPC
mesmo, imediatamente. sair. antes de sair.
Há respiração? Procure no rosto e tórax Procure no rosto e tórax Procure no rosto e tórax
algum sinal de respiração. algum sinal de respiração. algum sinal de
respiração.
A respiração está Coloque a vítima na Coloque a criança na Coloque o bebê na
normal? posição de recuperação e posição de recuperação e posição de recuperação
monitore a respiração. monitore a respiração. e monitore a respiração.
Não há respiração Faça o RCP começando Faça o RCP começando Faça o RCP começando
normal? com compressões. com compressões. com compressões.
Forneça ciclos contínuos Forneça ciclos contínuos Forneça ciclos
de 30 compressões e 2 de 30 compressões e 2 contínuos de 30
ventilações de resgate. ventilações de resgate. compressões e 2
ventilações de resgate.
Compressões  Duas mãos no meio  Uma ou duas mãos no  Dois dedos no
do tórax; metade meio do tórax; metade esterno, logo abaixo
inferior do esterno inferior do esterno da linha do mamilo
 No mínimo 5 cm de  No mínimo 5 cm de  Cerca de 1 ½
profundidade profundidade ou ⅓ do polegadas de
 Taxa de 100 a 120 tórax profundidade ou ⅓
vezes por minuto  Taxa de 100 a 120 do tórax
 Forte, rápido, vezes por minuto  Taxa de 100 a 120
recuperação  Forte, rápido, vezes por minuto
completa, mínima recuperação  Forte, rápido,
interrupção completa, mínima recuperação
interrupção completa, mínima
interrupção
Ventilações de resgate  Incline a cabeça,  Incline a cabeça,  Incline a cabeça,
levante o queixo para levante o queixo para levante o queixo
abrir a via aérea abrir a via aérea para abrir a via aérea
 Sopre por 1 segundo  Sopre por 1 segundo  Sopre por 1 segundo
 Faça o tórax se elevar  Faça o tórax se elevar  Faça o tórax se
elevar
Desfibrilação com o  Ligue  Use o sistema  Use o sistema
DEA  Cole os eletrodos pediátrico. Se pediátrico. Se
 Se aconselhado, dê o indisponível use o indisponível use o
choque DEA de adulto. DEA de adulto.
 Volte ao RCP  Ligue.  Ligue.
 Siga as instruções de  Cole os eletrodos  Cole os eletrodos
voz  Se aconselhado, dê o  Se aconselhado, dê o
choque choque
 Volte ao RCP  Volte ao RCP
 Siga as instruções de  Siga as instruções de
voz voz

Engasgamento

Engasgamento pode ocorre quando um objeto sólido, como um pedaço de comida, ou um objeto
pequeno, entra em uma parte estreita da via aérea e fica preso. Com respiração, o objeto pode ir para
uma parte mais apertada da via aérea e bloquear o ar que iria para os pulmões.
Um forte impulso abaixo das costelas até o diafragma pode pressurizar o ar no tórax e empurrar a
obstrução para fora da via aérea. A compressão do tórax acima do esterno também pode criar a
pressão necessária para expelir um objeto.

Obstrução leve
Para providenciar o cuidado apropriado, você deve primeiro ser capaz de reconhecer a diferença
entre um bloqueio leve e um severo.
Com um bloqueio leve, a pessoa pode falar, tossir ou
ofegar. Esse tipo de bloqueio é tipicamente resolvido
com tosses fortes. Permita que alguém com um bloqueio
leve tentar resolver o problema sozinho. Fique perto e
esteja pronto para agir se a situação piorar.

Obstrução severa
Quando uma obstrução severa ocorre, a pessoa não
consegue inalar ar suficiente para expelir o objeto. Sinais
de obstrução severa incluem pouca ou nenhuma troca de
ar, falta de sons e inabilidade de falar ou tossir. A pessoa
pode colocar as mãos em volta da garganta para tentar
limpar a obstrução.
Uma pessoa sem nenhuma troca de ar precisa da sua
ajuda para sobreviver.

Crianças e bebês
Crianças pequenas correm mais risco de se engasgarem por conta do pequeno tamanho das suas vias
aéreas, inexperiência com mastigação e uma
tendência natural de colocar objetos na
boca.
Para uma criança engasgada, a abordagem é
quase a mesma que para adultos. Pode ser
mais fácil ajoelhar-se por trás da criança
para fornecer o impulso. Use menos força do
que usaria com um adulto.
Já que bebês não falam, pode ser um pouco
mais difícil reconhecer engasgamento. Um início súbito diferencia de outras emergências
respiratórias. Sinais incluem tosses fracas e ineficazes, e falta de sons, mesmo quando o bebê tenta
respirar.
Grávidas ou obesos
Quando uma mulher está grávida, ou alguém é obeso, use impulsos torácicos ao invés de
abdominais. Posicione-se diretamente atrás da pessoa. Por baixo das axilas, coloque seu punho (lado
do polegar) no meio do tórax da vítima. Segure seu punho com a outra mão e impulsione para trás.
Tente não colocar pressão nas costelas.
Cuidado pessoal
Se você está engasgando e está sozinho, tente pressionar seu abdômen contra uma superfície rígida
rapidamente, tal como caindo sobre um encosto de uma cadeira. Se não tiver uma disponível, tente
fazer impulsos abdominais em si mesmo.
Teste
Você está almoçando na cafeteria da companhia com um colega. Ele está dando risada de algo que
disse quando de repente para, leva as mãos até a garganta e levanta rapidamente. Ele parece
angustiado, então você levanta e pergunta. “Está engasgando? ” Ele não é capaz de responder e está
completamente calado. Você decide fazer os impulsos abdominais. Descreva como fazê-los.

Engasgamento – adultos

Avalie a pessoa
 Pergunte: “Está engasgando? ”
 Se a pessoa balançar a cabeça positivamente ou
é incapaz de falar ou tossir, aja rapidamente.
 Se possível, peça a alguém para acionar o
Serviço Médico de Emergência.

Posicione-se
 Fique atrás da vítima. Localize o nível
colocando os braços em baixo das axilas.
 Faça um punho com uma mão e coloque o lado
do polegar contra o abdômen, logo acima do umbigo
e embaixo das costelas.
 Agarre o punho com a outra mão.

Dê o impulso
 Rapidamente impulsione para dentro e para
cima no abdômen.
 Repita. Cada impulso precisa ser dado com a
intenção de expelir o objeto.
 Continue até que a pessoa consiga respirar
normalmente.
Se a pessoa ficar sem reação
 Cuidadosamente coloque a vítima no chão.
 Se não o tiver feito ainda, acione o Serviço
Médico de Emergência e busque o DEA, se
disponível.
 Faça o RCP, começando com compressões.
 Procure dentro da boca algum objeto antes de
fazer ventilações de resgate. Remova qualquer objeto visto.
 Continue com o RCP até que o Serviço Médico de Emergência assuma ou a pessoa mostrar
sinais de vida

Engasgamento – crianças

Avalie a criança
 Pergunte: “Está engasgando? ”
 Se a criança balançar a cabeça positivamente ou
é incapaz de falar ou tossir, aja rapidamente.
 Se possível, peça a alguém para acionar o
Serviço Médico de Emergência.

Posicione-se
 Se necessário, ajoelhe-se atrás da criança.
 Faça um punho com uma mão e coloque o lado
do polegar contra o abdômen, logo acima do umbigo
e embaixo das costelas.
 Agarre o punho com a outra mão.

Dê o impulso
 Rapidamente impulsione para dentro e para
cima no abdômen.
 Repita. Cada impulso precisa ser dado com a
intenção de expelir o objeto.
 Continue até que a criança consiga respirar
normalmente.
Se a pessoa ficar sem reação
 Cuidadosamente coloque a criança no chão.
 Se não o tiver feito ainda, acione o Serviço
Médico de Emergência e busque o DEA, se
disponível. Se estiver sozinho, faça 2 minutos de RCP
antes de sair.
 Faça o RCP, começando com compressões.
 Procure dentro da boca algum objeto antes de
fazer ventilações de resgate. Remova qualquer objeto visto.
 Continue com o RCP até que o Serviço Médico de Emergência assuma ou a criança mostrar
sinais de vida

Engasgamento – bebês

Avalie o bebê
 Olhe para o rosto do bebê.
 Se o bebê tem uma tosse fraca e ineficaz, ou
uma falta de som quanto tentar respirar, aja
rapidamente.
 Se possível, peça a alguém para acionar o
Serviço Médico de Emergência.

Dê 5 pancadas nas costas


 Coloque o bebê com o rosto para baixo sobre
seu antebraço com as pernas para cima e a cabeça mais
baixa que o tórax. Apoie a cabeça segurando a
mandíbula.
 Usando a base da outra mão, dê 5 pancadinhas
nas costas entre as omoplatas.
Faça 5 impulsos torácicos
 Coloque o bebê entre seus antebraços e o vire
para trás.
 Coloque dois dedos no esterno logo abaixo da
linha do mamilo e faça 5 impulsos torácicos.
 Repita as pancadinhas e os impulsos até que o
bebê volte a respirar normalmente.
Se o bebê ficar sem reação
 Cuidadosamente coloque o bebê no chão.
 Se não o tiver feito ainda, acione o Serviço
Médico de Emergência e busque o DEA, se
disponível. Se estiver sozinho, faça 2 minutos de RCP
antes de sair.
 Faça o RCP, começando com compressões.
 Procure dentro da boca algum objeto antes de fazer ventilações de resgate. Remova qualquer
objeto visto.
 Continue com o RCP até que o Serviço Médico de Emergência assuma ou o bebê mostrar
sinais de vida

Considerações emocionais

Cuidar de alguém em uma emergência pode criar uma aflição emocional. Exposição em uma
situação extrema ou ter um relacionamento próximo com os envolvidos pode intensificar essas
emoções.
Reações comuns incluem:
 Ansiedade
 Tremedeira
 Sudorese
 Náusea
 Respiração rápida
 Batimentos cardíacos fortes
Essa é uma reação humana normal em
eventos traumáticos. Tranquilize-se o
máximo que puder e saiba suas limitações.
Quando uma emergência acaba, o
socorrista é muitas vezes deixado sozinho
quando a vítima for transportada para um
hospital. Com um tempo limitado para um
encerramento, você pode começar a ter
várias reações. Podem incluir o seguinte:
 Sentir-se abandonado ou desemparado
 Recordar do evento muitas vezes seguidas
 Dúvidas sobre não ter feito o bastante
 Dificuldade em se concentrar
 Peso no tórax
 Dores de estomago ou diarreia
 Dificuldade para dormir ou pesadelos

Essas emoções são normais e devem sumir


com o tempo. No entanto, pode fazer algo
para trabalhar com a dificuldade.
 Compartilhe seus sentimentos.
 Converse com alguém que confia
para escutar sem julgamento, como
um familiar, amigo ou colega de
trabalho.
 Volte à rotina o mais rápido possível.
 Aceite que levará tempo para resolver essas emoções.

Se sentimentos desagradáveis persistirem, conversar com um terapeuta pode te ajudar a lidar com
as emoções.
Teste
Você fez RCP em um colega de trabalho que desmaiou. Ela foi transportada para um hospital. A
experiência foi esmagadora e você não teve mais notícias dela. A experiência claramente te deixou
abalado. Você fica revisando suas ações na sua cabeça e se pergunta se fez o bastante. Como você
pode tratar essas emoções que está sentindo?

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