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Alunas: Shayanne Thaynara e Laiza Rodrigues

2-

Turba de infantes Grande número de crianças reunidas


Arfar Respirar em ritmo fora do normal
Errantes Quem anda sem destino
Albatroz Ave de habitat marinho
Resvalar Escorregar
Cantilenas Canto arrastado e monótono
Andaluzas Mulher nascida na Andaluzia
Indolente Que age com lentidão
Dantesco Poeta italiano
Tombadilho Parte mais elevada de um navio
Açoute Castigo
Lúgubre Morte
Gávea Verga que cruza no mastaréu
Infâmia Desonra
Pélago Região marítima afasta do litoral

3- I- O eu lírico começa o poema com uma visão do mar na noite de luar. Ao usar o verbo na
primeira pessoa do plural, o eu lírico é colocado no poema, mas o leitor também. No entanto,
a princípio, como um truque, ele apenas destaca a beleza da natureza.

II- Dedicado aos marinheiros. Os sons poéticos que evocam o hino dos espanhóis, o filho dos
italianos, a escuridão dos ingleses, os franceses cantando.

III- O eu-lírico usa a albatroz, para descer do navio e vê a imagem horrenda, que provoca várias

exclamações: ”Meu Deus! Meu Deus, que horror!”.

IV- Mostra os africanos no barco, os escravos acorrentados, chicoteados e se contorcendo de

dor e desespero. Famintos e chorando, alguns deliram raiva. O capitão ordena que continuem

os açoites.

V- Fala dos africanos antes de serem escravizados, alguns morreram no deserto e outros no

mar, o eu-lírico mostra a liberdade do passado e a escravidão do presente.

VI- O Brasil é duramente avaliado, argumenta que seria melhor que a bandeira nacional fosse

desonrada em batalha do que servir a “a uma nação em uma mortalha”.


4- O abolicionismo no Brasil refere-se a um movimento social e político que buscou o fim da

escravidão no país. A escravidão foi uma instituição que marcou profundamente a história

brasileira, com a importação forçada de milhões de africanos e seus descendentes para

trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar, café, nas minas e em outras atividades

econômicas.

O abolicionismo começou a ganhar força a partir do século XIX, impulsionado por diversos

fatores. As lutas e revoltas dos próprios escravizados, como a Revolta dos Malês (1835) e a

Revolta dos Escravos de Vassouras (1849), demonstraram a insatisfação e a resistência contra

a escravidão. Além disso, a pressão internacional, com o fim da escravidão em outros países e

o movimento abolicionista internacional, também influenciou o debate no Brasil.

A abolição da escravidão ocorreu em 13 de maio de 1888, com a assinatura da Lei Áurea pela

Princesa Isabel. No entanto, é importante ressaltar que o processo abolicionista foi complexo e

marcado por tensões e disputas políticas. Setores da elite brasileira, principalmente os grandes

proprietários de terras e escravos, resistiram à abolição, temendo o impacto econômico que

ela poderia causar.

Apesar do fim da escravidão, os ex-escravizados enfrentaram enormes desafios para se

integrarem plenamente na sociedade brasileira. A falta de políticas públicas e de medidas de

reparação contribuíram para a perpetuação das desigualdades sociais e econômicas que

afetam a população negra até os dias de hoje.

O abolicionismo no Brasil é um marco importante na história do país, representando a luta

pela liberdade e a superação de uma das maiores violações aos direitos humanos. No entanto,

é fundamental reconhecer que os efeitos da escravidão persistem, demandando ações

contínuas para combater o racismo estrutural e promover a igualdade racial na sociedade

brasileira

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