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EDUCAÇÃO FÍSICA E CRIANÇAS COM AUTISMO

Centro universitário Leonardo da Vinci_ Uniasselvi

Acadêmicos¹
Adrian Marins dos Santos
Alessandra Aparecida Castro Alves
Fabianne Alves de Almeida
Thiago Oliveira
Vitor Marques de Melo Silva

Tutor Externo²
João Paulo Batista

RESUMO

O autismo nome técnico oficial: Transtorno do Espectro Autismo (TEA) é uma condição de


saúde caracterizada por déficit na comunicação social e comportamental (interesse restrito ou
hiperfoco e movimentos repetitivos), as crianças com TEA encontram um refúgio nas aulas de
basquete, Assim como a natação, o judô e o futebol, O basquete estimula o desenvolvimento
motor e cognitivo dos alunos. O basquete trabalha diversos músculos e habilidades motoras, como
pular e correr, sendo ideal para crianças com TEA. De fácil acesso, já que pode ser jogado em
diferentes lugares, o esporte garante o desenvolvimento motor, físico e social.

Palavras-chave: Educação física, basquete, autismo.

1 Nome dos acadêmicos


2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) –
Prática do Módulo I – 17/06/2022
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1. INTRODUÇÃO

O autismo é um transtorno neuro desenvolvimental caracterizado por prejuízos sociais,


comportamentais e de comunicação (WING,GOULD,&GILLBERG,2011).
TEA é um distúrbio de desenvolvimento neurológico presente desde a infância, que
apresenta comprometimentos de ordem sócio comunicativa e comportamental.
Segundo Rutter (2011), o TEA é caracterizado como uma síndrome comportamental que
possui múltiplas etiologia, com combinações genéticas e ambientais.
Nesse sentido, cabe ressaltar que cada indivíduo é único e nem sempre as características
diagnosticadas são trabalhadas da mesma forma; e aprendizado adequado. Respeitar o indivíduo em
sua potencialidade é indispensável para o processo de ensino
O basquete tem crescido muito nos últimos anos. Apesar de não ser tradicionalmente um
dos esportes favoritos do brasileiro, ele é considerado uma das atividades físicas mais inclusiva e
completa. Ele trabalha diversos músculos e habilidades motoras, como pular e correr, sendo ideal
para crianças e adolescente em geral de fácil acesso, já pode ser jogado em diferentes lugares, o
esporte garante o desenvolvimento motor, físico e social, sendo grande aliado também das crianças
com autismo.Com aulas e jogos disputados em equipe, os pequenos aprendem desde cedo a
conviver em grupo, estabelecendo laços de amizade dentro e fora da quadra.
Consequentemente, as aulas de basquete também garantem um melhor entendimento da
criança em relação a dimensões de lateralidade e controle de força, situações que podem ser um
pouco mais complexas para os jogos e alunos com TEA.
As regras bastante especificas do basquete também desempenham um papel fundamental
na criação da consciência de espaço e tempo. Dessa forma, muito mais do que manter um ambiente
competitivo, seguro e amigável, as normas do esporte ensinam as crianças a respeitarem o outro e a
lidarem com as frustações. Em outras palavras, o basquete, assim como outros esportes, é altamente
recomendado para crianças com autismo, pois aprimora as habilidades motoras e a interação social,
criando um ambiente propicio ao desenvolvimento. (22/11/2018) THIAGO TOLEDO.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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Para contribuir com o sucesso, a prática de atividade física pode proporcionar a


oportunidade de testar seus limites e potencialidades, prevenir enfermidades secundárias à
deficiência e promover a integração e inclusão social. (LOPES, 2005, P. 15)
O basquete também ajuda e reduzir as estereotipias, pois satisfaz a necessidade das

crianças em fazer movimentos repetitivos, como balançar as mãos, bater palmas, estalar os

dedos, entre outros muito comuns do transtorno do espectro autista. Dessa forma, em vez de

bater as mãos em objetos, a criança pode aprender a dominar a bola, executando certos

movimentos que ela já costuma fazer, mas de forma diferente, estimulando a melhora

da coordenação motora TOLEDO (2018) (Citação direta longa)

Levando em conta que: “ Que o basquete, como outros esportes, é altamente recomendado
para crianças com autismo, ajudando a aprimorar as habilidades motoras e a interação social
criando um ambiente ideal ao desenvolvimento” (TOLEDO, 2018, P. 03)
“O basquetebol teve a sua origem em 21 de Dezembro 1891, na cidade de Springfield no
estado de Massachusetts, Estados Unidos. Foi criado pelo Canadense James Naismith, professor de
Educação física no YMCA, atualmente Springfield College. (Daiuto, 1991)”
Em 1891, na cidade de Massachusetts, durante um inverno rigoroso, Dr Lutter Halsey
Gullick, então diretor do Springfield College, colégio internacional da Associação Cristã de Moços
(ACM), percebendo que as aulas durante o inverno ficavam restritas apenas a prática de ginástica
Calistenica e que isto se tornava monótonas, incumbiu o professor Canadense James Naismith, na
época com 3o anos de idade, na missão de desenvolver algum tipo de jogo sem violência e que
estimulasse seus alunos durante as aulas no inverno, mas que pudesse também ser praticado no
verão em áreas abertas (DAIUTO, 1991)
Pode se dizer que: " O basquetebol é passar a bola por um aro, ou algo que possa ser
semelhante a isso. No século VII, em Chichen Itza, (México) praticavam um jogo chamado Pok-ta-
pok. O Históriador E. Frick atribuiu aos maias a invenção do basquetebol. Durante seus estudos
para um novo jogo, James Naismith, buscou exemplo de vários jogos do século passado. (DAIUTO,
1991, p. 55)

3. MATERIAIS E MÉTODOS
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Durante a pandemia, Luiz Filipe com mãe, Ana Paula, começaram a praticar basquete. Ele
apoiava em sua mãe com uma mão e batia na bola com a outra.

FONTE: Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-58837960.amp. Acesso


em: 24 out. 2021.

Time de basquete do Sesi promoveu a inclusão de jovens com espectro autista. Eles se
reúnem duas vezes na semana no Sesi Cambona para treinar.
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FONTE: Disponível em: https://al.sesi.com.br/noticias/time-de-basquete-do-sesi-promove-a-


inclusao-de-jovens-com-espectro-autista. Acesso em: 29 set. 2021.

Everton Filho, de 13 anos, e seus pais jogando bola e se divertindo. Ele se comunica com
seus pais a partir de gestos. Ele está praticando uma troca de passes

FONTE: Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-58837960.amp. Acesso


em: 24 out. 2021.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O basquete ajuda as crianças com TEA em vários aspectos, tanto quanto a capacidade
cognitiva, motora e afetiva da criança.
O esporte pode oferecer uma alternativa temporária e positiva para a criança se
envolver.
O esporte também oferece benefícios sociais. Para a criança autista, a participação
em esportes organizados oferece oportunidades para ler pistas sociais, coordenar e se conectar com
outras pessoas e desenvolver relacionamentos com colegas.
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O basquete também ajuda a conduzir as estereotipias, pois satisfaz a necessidade das


crianças em fazer movimentos repetitivos, como balançar as mãos , bater palmas ou até mesmo
estralar os dedos entre outros muitos comum do transtorno de espectro autista.
Dessa forma em vez de bater as mãos em objetos, a criança pode aprender a bater a bola,
fazendo certos movimentos que ela já costuma fazer, bem como benefícios relacionados ao
desenvolvimento motor e diminuição de comportamentos repetitivos, estereotipados e autolesivos.

5. CONCLUSÃO

Com esses dados apresentados acima nesse sentido podemos concluir que, o esporte tem um
papel fundamental para o desenvolvimento das crianças com autismo, desde o aspecto físico até o
intelectual. “As atividades esportivas vêm ganhando muito espaço para trabalhar a inclusão das
crianças com TEA.
A partir do levantamento e análise realizados podemos concluir que, no geral, exercícios
físicos são benéficos aos autista, reduzindo comportamentos estereotipados e ampliando os níveis
de atenção, cognição e interação/comportamento social e emocional. Porém, futuras pesquisas são
necessárias para analisar de forma mais aprofundada o assunto, onde deve se direcionar a pontos
específicos, obtendo resultados sobre a frequência mais adequada para esse tipo de população, a
intensidade mais recomendada de acordo com a literatura, a duração dos exercícios,
acompanhamento longitudinal dos participantes e monitoramento de frequência cardíaca, tanto
máxima quanto média.
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REFERÊNCIAS

TOLEDO, Tiago. Aulas de basquete: como o esporte ajuda crianças com TEA. Esporte e
Inclusão.<https://www.esporteeinclusao.com.br/esporte-e-inclusao/aulas-de-basquete-como-o-
esporte-ajuda-criancas-com-tea/> Acesso em: 24 Maio 2022

SEIXAS, Josué. As crianças do espectro autista que têm no basquete um alívio para a
pandemia. BBC News Brasil. < As crianças do espectro autista que têm no basquete um alívio
para a pandemia - BBC News Brasil> Acesso em: 24 Maio 2022

Time de basquete do Sesi promove a inclusão de jovens com espectro autista


<https://al.sesi.com.br/noticias/time-de-basquete-do-sesi-promove-a-inclusao-de-jovens-com-
espectro-autista> Acesso em: 24 Maio 2022

Vaz, Gilberto. Metodologia do ensino do Basquetebol. UNIASSELVI 2016

v. 1 (2016): Atas - Investigação Qualitativa em Educação


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