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1. INTRODUÇÃO
Acadêmicos: Jaciara Raquel Bloedorn Steilen, André Amilton Mattos, Benildo Venâncio de Castro e Débora Borchardt.
Professora Tutora: Denise de Castro Insaurriaga Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso BEF0648/4– Prática Interdisciplinar:Cultura do
Movimento – 16/11/2021.
Acreditamos na relevância de brincadeiras de faz-de-conta para estimular a representação
e a metarepresentação no amadurecimento infantil. Esses jogos auxiliam as pessoas na criação de
uma identidade pessoal e no convívio delas em sociedade.
O objetivo geral deste trabalho é mostrar de maneira teórica a importância e meios de
conseguir desenvolver as expressões corporais logo nos anos iniciais da escola.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Acadêmicos: Jaciara Raquel Bloedorn Steilen, André Amilton Mattos, Benildo Venâncio de Castro e Débora Borchardt.
Professora Tutora: Denise de Castro Insaurriaga Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso BEF0658/4– Prática Interdisciplinar:Cultura do
Movimento – 16/11/2021
Nota-se a partir deste estudo, que a educação física não está presente apenas para
trabalhar o corpo e os movimentos das crianças, mas também a parte cognitiva.
Podemos por exemplo colocar as brincadeiras cantadas como uma ótima prática para o
desenvolvimento das expressões corporais. Pois a partir do momento que as crianças estão em uma
roda de mãos dadas, olhando umas para as outras cantando em conjunto as cantigas, as mesmas
constroem parcerias que se estendem a outros espaços, sendo esses espaços não somente dentro da
escola, mas sim no âmbito familiar.
Num ambiente lúdico, torna-se possível à criança expressar fantasias. A nós, educadores,
cabe o papel de, entrando em contato com a imaginação da criança, viabilizar a
transformação desse rico material num projeto realizável, que poderá ter a forma de
desenho, de poesia, de música, de uma dança, de um simples objeto feito de caixas, ou de
uma estória representada ou apenas para o grupo. (ANDRADE, 2006, p.110).
Um outro exemplo é a utilização da dança como prática da expressão corporal através dos
movimentos. Ao trabalhar com a musicalidade e ritmos abrimos um leque maior para o
desenvolvimento corporal.
Segundo PAIVA (2000), quando se trata de ritmos mais complexos, as crianças tendem
a ter uma dificuldade maior, mas o incentivo deve esta presente para que ela aprenda a se expressar
dentro dos seus limites.
A utilização dessas atividades colabora diretamente no processo de formação destas
crianças como indivíduos na sociedade, melhorando o convívio dos grupos.
Estas atividades buscam também a cultura popular de cada região, que às vezes não é
tão lembrada, e através destas brincadeiras realizadas nas escolas é possível resgatar os laços
culturais. FIGURA 1: MUSICALIDADE E RITMOS NA SALA DE AULA
Acadêmicos: Jaciara Raquel Bloedorn Steilen, André Amilton Mattos, Benildo Venâncio de Castro e Débora Borchardt.
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Segundo Erikson (1963) na fase adulta, as pessoas passam a desenvolverem laços mais
comprometidos e próximos com outras pessoas, fortalecendo relações mais íntimas através da
criação de uma identidade pessoal. Por conta dos jogos teatrais, os adultos obtêm momentos de
interação com outras pessoas, despertando interesse e criando momentos únicos, o que contribui
muito no seu desenvolvimento adulto.
Com base nisso, se propõe que experimentar jogos de improviso, faz com que adultos
obtenham momentos de naturalidade, engenhosidade e linguagem corporal.
Para Boal (1995), os jogos teatrais não fazem distinção se a pessoa é um trabalhador,
estudante, ator, não ator ou gênero, pois o jogo teatral é adotado como uma forma de expressão que
pode ser verbal ou não verbal e serve até mesmo para demonstrar um posicionamento político. O
que mostra que não é um jogo que precisa ser limitado ao teatro e pode tranquilamente ser
utilizado em um ambiente escolar, como explica Silva:
Através do jogo teatral o aluno pode experimentar verdadeiramente a arte teatral, sem
qualquer julgamento ou sentimento de inferioridade, passando então a vivenciar
rotineiramente a sua criatividade, evocando as suas potencialidades. Jogar em educação e
na vida é necessidade. Nossos alunos precisam do jogo, ele é um elemento da cultura que
ajuda na formação de conceitos. Ele produz conhecimento, sendo diversas as
possibilidades do jogo (SILVA, 2015, p.11).
Para Froebel (KISHIMOTO 1996), que foi quem deu início aos jogos em instituições
pedagógicas, ele já percebia a importância que brincadeiras, brinquedos e atividades livres e
orientadas teriam no desenvolvimento das crianças e que não poderiam deixar de estar presente.
Sendo um importante alicerce para professores os incentivarem a aprimorar suas habilidades e
conhecimentos.
As brinquedotecas tiveram origem na década de 80, esse espaço tem como intuito
estimular as crianças através de brincadeiras lúdicas. São locais onde crianças conseguem se
desenvolver de forma mais livre e sem preocupações. Ambiente onde elas conseguem estabelecer
um ótimo convívio social, e expressar o seu lado criativo, emocional e intelectual (KISHIMOTO
1996).
Acadêmicos: Jaciara Raquel Bloedorn Steilen, André Amilton Mattos, Benildo Venâncio de Castro e Débora Borchardt.
Professora Tutora: Denise de Castro Insaurriaga Silva
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Fonte: Disponível em: https://www.unochapeco.edu.br/noticias/brinquedoteca-portas-abertas-para-o-mundo-do-faz-de-conta Acesso em 14 de Nov de 2021.
3. RESULTADOS E CONCLUSÕES
Através da nossa pesquisa, podemos concluir a importância da disciplina de educação
física já nos primeiros anos da escola. É possível notar o quão importante são as expressões
corporais para o desenvolvimento das crianças. A educação física tem um papel fundamental desde
o início, colaborando também com o desenvolvimento cognitivo e motor dos alunos.
Ao desenvolvermos nas escolas as atividades rítmicas, danças, jogos e brincadeiras,
nós como professores estamos tornando o processo de construção de conhecimento, em um
momento de descontração e alegria, assim incentivando as crianças a estarem fazendo amigos e
aprendendo a trabalhar em equipe.
Essa pesquisa nos mostrou o quanto é importante o papel das instituições pedagógicas
no desenvolvimento das expressões corporais das crianças e como isso afeta o cotidiano na vida
adulta.
Além de aprenderem as regras de convivência e a respeitar o espaço dos colegas de
classe, as crianças desenvolvem autonomia, criatividade, cooperação e conseguem ter um norte
para resolução de problemas.
4. REFERÊNCIAS
BOAL, A. 200 Exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de dizer algo através
do teatro. 12 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995.
Acadêmicos: Jaciara Raquel Bloedorn Steilen, André Amilton Mattos, Benildo Venâncio de Castro e Débora Borchardt.
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ERIKSON, E.H. Childhood and Society. (2nd ed.). New York: Norton, 1963.
Acadêmicos: Jaciara Raquel Bloedorn Steilen, André Amilton Mattos, Benildo Venâncio de Castro e Débora Borchardt.
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