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Texto Enfermagem 2019

Distanásia

A distaná sia (do grego “dis”, mal, algo mal feito, e “thá natos”, morte). Consiste em atrasar o mais
possível o momento da morte usando todos os meios, proporcionados ou nã o, ainda que nã o
haja esperança alguma de cura, e ainda que isso signifique infligir ao moribundo sofrimentos
adicionais.

Suicídio assistido 

O suicídio assistido ocorre quando uma pessoa, que nã o consegue concretizar sozinha sua
intençã o de morrer, e solicita o auxílio de um outro a indivíduo.

A assistência ao suicídio de outra pessoa pode ser feita por atos (prescriçã o de doses altas de
medicaçã o e indicaçã o de uso) ou, de forma mais passiva, através de persuasã o ou de
encorajamento. Em ambas as formas, a pessoa que contribui para a ocorrência da morte da
outra, compactua com a intençã o de morrer através da utilizaçã o de um agente causal.

Aborto:

É a expulsã o ou extraçã o do ovo fecundado (embriã o ou feto vivente), ainda incapaz de viver
fora do ú tero materno- O aborto é a interrupçã o da gravidez voluntá ria ou nã o. Pela morte de
um feto ou embriã o.

Aborto espontâneo:

Ocorre quando uma gravidez que parecia estar a desenvolver-se normalmente termina de
maneira involuntá ria, ou seja quando o feto nã o está em condiçõ es de sobreviver.

Aborto Provocado

O aborto provocado é todo aquele que tem como causado um agente externo, que pode ser um
profissional ou um “leigo” que utiliza algumas técnicas.

Por Sucção

A pessoa que executa o aborto insere depois no ú tero um tubo plá stico oco com a extremidade
semelhante a uma faca. A força da sucçã o despedaça o corpo do feto. A placenta que se encontra
enraizada profundamente no ú tero é entã o cortada da parede uterina e é aspirada juntamente
com o feto. É o método mais comum nos abortos realizados durante

o primeiro trimestre de vida. 

Por Dilatação e Curetagem


Este é um procedimento semelhante ao da sucçã o, excepto que é inserido uma cureta
[ instrumento frequentemente em forma de colher com bordos cortantes, utilizado para limpar o
interior de uma cavidade do organismo ] no ú tero em lugar do tubo de sucçã o. O feto é
desmembrado e a placenta despedaçada e juntamente raspados para um recipiente. Para além
da perda de sangue massiva, este método pode ter as mesmas complicaçõ es do aborto por
aspiraçã o.

Qualquer ato ilícito cometido por médicos ou enfermeiros ou qualquer outro profissional da
equipe de saú de, sã o penalizados conforme o Có digo Penal Brasileiro. A prá tica do aborto
constitui um atentado ao direito à existência, pois considera-se que o embriã o é constituído de
vida e destituído de autodefesa.

Reações e ou possíveis conseqências

Em determinados casos, pode ocorrer sentimentos de culpa, impulsos suicidas, arrependimento,


baixa auto-estima, receio da morte, desespero, perda de interesse sexual, desejo de acabar a
relaçã o amorosa, alto interesse em bebês, odio por pessoas ligadas ao aborto, entre outros.

No Brasil, o aborto é considerado um crime, com penas previstas de 1 a 3 anos de detençã o para
a gestante, e de 1 a 4 anos de reclusã o para o médico ou qualquer outra pessoa que realize em
outra pessoa o procedimento de retirada do feto. Porém, nã o é qualificado como crime quando
ocorre naturalmente ou quando praticado por médico capacitado em três situaçõ es: em caso de
risco de vida para a mulher causado pela gravidez, quando a gestaçã o é resultante de
um estupro ou se o feto for anencefá lico. Nesses casos, o governo Brasileiro fornece
gratuitamente o aborto legal pelo Sistema Ú nico de Saú de. Em algumas cidades do Brasil, o
aborto clandestino é a segunda maior causa de morte materna

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