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Na Idade Média, o conceito de Universo estava de acordo com as filosofias que eram
aceitas na época, como o cristianismo dominava, de nada serviam as especulações
filosóficas, se não fossem justificadas pela fé, a partir de então os conhecimentos científicos
não podiam contrariar as doutrinas religiosas e a ciência e a filosofia ficaram submetidas à
religião. O conhecimento científico não progrediu e o conceito de universo foi baseado em
ideias mitológicas. A cosmologia na Idade Média era baseada nas teorias de Ptolomeu e
Aristóteles, que dominaram por um longo tempo a astronomia, suas teorias eram bem
aceitas pela igreja, pelo fato de irem de acordo com a religião e pela beleza de suas
explicações, tanto que foi adotada pela Igreja Católica e considerada um dogma pela
mesma. As características se baseavam no fato da Terra ser o ponto mais alto do Universo,
onde a própria igreja elaborou um significado para esta interpretação nas Sagradas
Escrituras, havia um inferno e um paraíso, onde respectivamente um se encontrava abaixo
da Terra e o outro se encontrava acima, inspirado pela dualidade (bem e mal) adotados pela
igreja, ou seja, o conceito de universo era baseado nas crenças religiosas.
Tycho Brahe, pois através de suas observações foi possível contrariar alguns
conhecimentos que se tinham na época e obter muitas informações novas a respeito do
universo, principalmente por Kepler. O fato de ter construído seu próprio observatório com
instrumentos criados por ele próprio me chamou bastante atenção, antes mesmo da
descoberta do telescópio ele já tinha seus meios de observação, apesar do seu modelo de
sistema solar ser uma modificação geocêntrica do modelo de Copérnico, as medições feitas
através de suas observações permitiram que Kepler determinasse corretamente que as
órbitas dos planetas são elipses como o sol em um dos focos.