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Trabalho de hábitos culturais

O que podem e não podem fazer


https://www.publico.pt/2019/08/02/impar/noticia/podem-nao-podem-
mulheres-sauditas-1882199

A sua origem (religião)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_da_mulher_na_Ar%C3%A1bia_Saudita

Que direito humano infringem


Segundo a Enciclopédia de Direitos Humanos, dois conceitos chave que impedem o
progresso dos direitos das mulheres na Arábia Saudita são:

• A segregação do sexos, justificada sob a noção legal de daral-fasaad (blindagem


contra a corrupção) presente na charia;
• A suposta falta de capacidade das mulheres (adam al-kifaa'ah), que serve de base
para a necessidade de um guardião masculino (mahram), cuja permissão deve ser
garantida para que as mulheres façam viagens, procedimentos médicos, abram
empresas, etc.[17]

patriarcais
ad hoc – é só aplicada em casos específicos, não é generalizada.

Apresentação
Hoje vamos falar sobre as mulheres e os seus direitos no Médio Oriente.

Slide 2 – O Médio oriente inclui países como (olhar para a imagem).

Aqui temos uma tabela dos piores países para as mulheres árabes publicada
pela agência de notícias britânica Reuters. Alguns destes não fazem parte do
Médio Oriente.

Slide 3 - A segregação das mulheres no médio Oriente acontece devido à


religião, mais concretamente, às regras impostas pelo shariah, que é o direito
islâmico pois, ao contrário de outras sociedades que têm um Estado Laico, a
maior parte dos países do Médio Oriente têm um Estado Confessional. Para
além de não haver separação entre a igreja e o Estado, os direitos e as leis são
baseadas em escrituras sagradas (como o Corão) e na opinião de líderes
religiosos.
É importante também referir que o grau de discriminação de mulheres depende
da interpretação dos textos religiosos.

Slide 4 - Há ainda outros que dizem que o problema está na cultura e tradições e
não na religião. Segundo esses, se as mulheres tivessem todos os Direitos que
os Corão as garantia seriam muito menos discriminadas.

Slide 5:

A polícia religiosa controla como elas se vestem, e podem ser presas se não
cumprirem as normas impostas por eles. A falta de exposição à luz solar é um
dos fatores da deficiência em vitamina D, comum entre as mulheres árabes
(mais de 70 por cento).

É considerado “atrevido” fazer exercícios mesmo entre elas sem homens a


observar.

Podem conduzir, porém, o ensino é divido, há escolas só para homens e só para


mulheres, e as escolas para mulheres são caras e escassas.

É preciso autorização de um guardião para abrir contas bancárias.

Podem testemunhar em tribunal, mas às vezes o sue testemunho tem metade


do valor de um dum homem.

Slide 6- A segregação dos sexos, justificada com daral-fasad presente no


shariah;

Fasad – palavra arábe que significa corrupção, normalmente utilizada no


contexto antirreligioso, em que acontece um distúrbio no mundo por se
espalhar uma crença imoral aos olhos de Deus.

A falta de capacidade das mulheres e a sua necessidade de um guardião ou uma


figura masculina.

Slide 7 – Como já referimos, se a marginalização das mulheres ocorre devido à


cultura e às tradições dos sítios onde elas vivem, o etnocentrista condenaria as
ações desses povos, não porque estão erradas moralmente, mas sim porque se
na sua cultura os homens e as mulheres são praticamente iguais, e a sua cultura
é superior às outras, estaria errado segregar as mulheres.

Já um sujeito que defenda o multiculturalismo pensa que não se devia intervir


na cultura dos outros pois a verdade dos juízos morais depende daquilo que
cada sociedade acha correto e por isso a desigualdade entre as mulheres do
Médio Oriente e os homens continuaria a existir.

Um indivíduo interculturalista, apesar de reconhecer a diversidade de culturas,


defende a universalização dos direitos humanos, e por isso iria logo intervir para
que estes sejam cumpridos, para além de também trocar ideias e experiências
com a outra cultura promovendo também o enriquecimento mútuo.

Slide 8- Somos todos defensores do interculturalismo. As outras opções são


“extremistas”, o etnocentrismo está errado, o que deve ser fácil de perceber
pois, apesar de não estar diretamente associado com, pode levar à xenofobia e
ao racismo. O multiculturalismo é um pouco egoísta, usa como desculpa o
respeito por outras culturas para não defender os direitos humanos e para não
se preocupar com o futuro da humanidade.

Por isso, o interculturalismo será a opção mais sensata.

Slide 9- As organizações que estão a lutar por esses direitos em Portugal são:
Olhara para o power point.

Um dito popular na Arábia Saudita diz, em relação aos direitos das mulheres,
que "é culpa da cultura e não da religião"

Ele teria dito aos homens muçulmanos: "Vocês têm direitos sobre suas
mulheres e suas mulheres têm direitos sobre vocês"

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