Nome: Nathalia Padilha Gericó da Conceição

Matrícula: 202210148611

Período: 1º Período de História UERJ

1) Disserte sobre o conceito de filosofia da história

2) Disserte sobre um dos temas abordados em algum dos capítulos dos textos principais
(citar o texto e o capítulo abordado).

O texto abordado nesta dissertação refere-se ao pensamento histórico, presente no Capítulo

2: A História e as Ciências, do livro “Introdução à Filosofia da História”, de W.H.Walsh.

O pensamento histórico define-se como uma forma de observar a História como ciência, com o
objeto de estudo diferente das ciências naturais: Enquanto estas analisam as transformações
visíveis a olho nu, como a evolução dos animais por exemplo, o historiador constrói o passado
baseando-se nas vivências humanas num determinado espaço e período de tempo.

Dessa forma, as conclusões da análise tornam-se subjetivas e mais complexas, ao passo que o
narrador pode se diferenciar relatando o caso diretamente para as próximas gerações
(abordando o fato como realmente aconteceu, sem críticas) ou relatando de maneira a
explicar o que aconteceu e seu motivo de ocorrência em certo contexto histórico (abordagem
significativa). Portanto, ao estudar épocas com poucos vestígios se comparado com outros
períodos, como a Pré-História, o historiador pode ter considerável dificuldade para interpretar
suas descobertas. São encontradas algumas peças, sendo um enorme desafio juntar o quebra-
cabeça completo.

Quando trata-se de ciência, surge a ideia de métodos e previsões exatas que sempre terão o
mesmo resultado, como toda vez que soltar a maçã na Terra, esta cairá. No entanto, como a
História, ainda que utiliza-se de métodos, veste-se das particularidades humanas nas quais a
verdade universal não pode ser apresentada. Logo, não há espaço para generalizações,
devendo-se preocupar em distinguir o profissional do amador. A filosofia ratifica que a História
carrega em si uma ciência peculiar, uma vez que permite a criação de conhecimento individual,
diferente das outras ciências que visam às probabilidades para construir conceitos
direcionados à maioria.

Diante dos argumentos expostos, pode-se concluir que o pensamento histórico é uma ciência
que, apesar de ser questionada sobre o seu caráter científico, esta atua em áreas e
interpretações humanas que as ciências da natureza não conseguem alcançar. Logo,
contribuem positivamente para novas pesquisas e busca de possíveis respostas sobre os rumos
que a coletividade está tomando.