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UNIVERSIDADE SANTO AMARO

RAFAEL PATROCÍNIO DE OLIVEIRA

PLANO DE NEGÓCIOS: um estudo sobre a viabilidade de uma empresa do de


assessoria e cerimonial de eventos na cidade de São Sebastiao do Paraíso/MG

São Sebastião do Paraíso/MG


2022
RAFAEL PATROCÍNIO DE OLIVEIRA

PLANO DE NEGÓCIOS: um estudo sobre a viabilidade de uma empresa do de


assessoria e cerimonial de eventos na cidade de São Sebastiao do Paraíso/MG

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


UNISA Universidade Santo Amaro para obtenção
do título de Bacharel em Administração.

Orientador: Profª. Marcia Maria da Graça Costa

São Sebastião do Paraíso/MG


2022
“A tarefa não é tanto ver aquilo que
ninguém viu, mas pensar o que ninguém
ainda pensou sobre aquilo que todo mundo
vê. ”
(Arthur Schopenhauer)
LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Classificação dos custos ......................................................................... 18


Quadro 2: Concorrentes ........................................................................................... 26
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Principais Elementos Conceituais da Logística ......................................... 11


Figura 2: Relação custos X Serviço ao cliente ......................................................... 12
Figura 3: Passos do Processo Formal de Planejamento .......................................... 15
Figura 4: A Matriz SWOT ......................................................................................... 20
Figura 5: Modelo de Plano de Negócios .................................................................. 22
Figura 6: Logo da empresa ...................................................................................... 28
Figura 7: Matriz SWOT da empresa ......................................................................... 29
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6
1.1 PROBLEMA DA PESQUISA ................................................................................. 7
1.2 OBJETIVOS .......................................................................................................... 8
1.2.1 Objetivo Geral .................................................................................................... 8
1.2.2 Objetivos específicos.......................................................................................... 8
2 REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................... 9
2.1 CONCEITO DE LOGÍSTICA ................................................................................. 9
2.3.1 Planejamento logístico ..................................................................................... 11
2.2 GESTÃO ESTRATÉGICA INDUSTRIAL ............................................................. 13
2.3 GESTÃO DE CUSTOS........................................................................................ 16
2.3.1 Definição de custos .......................................................................................... 17
2.3.2 Classificação dos custos .................................................................................. 18
2.4 ANÁLISE SWOT ................................................................................................. 19
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 21
4 PLANO DE NEGÓCIO ........................................................................................... 22
4.1 ANÁLISE DE MERCADO .................................................................................... 23
4.1.1 Necessidades do cliente................................................................................... 24
4.2 SUMÁRIO EXECUTIVO ...................................................................................... 24
4.2.1 Missão, Visão, Valores ..................................................................................... 24
4.2.2 Setor da empresa ............................................................................................. 25
4.3 ANÁLISE DOS CONCORRENTES ..................................................................... 26
4.4 PLANO DE MARKETING .................................................................................... 26
4.5 ANÁLISE SWOT ................................................................................................. 29
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 30
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 31
6

1 INTRODUÇÃO

O mercado empresarial está inserido em uma revolução contínua nos meios de


produção, refletindo na gestão organizacional, na administração dos indicadores, e
planejamento logístico, o que requer a necessidade de uma nova dinâmica nos
processos de controle e de decisão sobre resultados propostos pela empresa. Neste
contexto a maioria das organizações procuram usar algum tipo de planejamento
estratégico, dentro do qual se definem objetivos e metas a serem atingidos.
O planejamento aliado as estratégias definidas, encontram barreiras e
dificuldades na fase de implementação, bem como o seu controle exige sistemas que
possam permitir a eficácia e efetividade de se tomar medidas de ajuste ou que gerem
mudanças de sentido e direção pela administração, dentro em um período adequado,
para aproveitar oportunidades ou para evitar perdas.
Assim, a execução de uma gestão eficaz requer atenção e percepção na
execução em prol dos objetivos a serem alcançados pela empresa. Corretiva,
preventiva, preditiva, de custos ou qualidade de informação imputada no sistema, a
manutenção compreende as métricas que mobilizam os recursos e contribuem na
tomada de decisão assertiva.
A alta competividade dos mercados e indústrias no cenário atual devido à
globalização cada vez mais presente no cotidiano, requer adaptação das
organizações para adotarem à recorrência na busca pela melhoria contínua de seus
serviços, produtos e processos. Afinal, um bom desempenho no âmbito das
organizações reflete na capacidade da empresa atingir seus objetivos através da
implementação de estratégias adotadas dentro do seu processo de planejamento
logístico.
Os desafios são constantes no meio corporativo. Gerir os indicadores
contribuirá na competitividade da empresa, controlando melhor os custos, bem como
realizando investimentos de maneira correta, a fim de que os retornos venham em
tempo hábil para manter o nível de competitividade no mercado.
O planejamento logístico, sobre a ótica da gestão oferece um conjunto de
ferramentas nas áreas de aquisição, armazenagem e distribuição, propiciando o
alcance de conhecimento direcionado para o mercado, contribuindo assim na garantia
da posse do produto por parte do consumidor no momento desejado.
7

Destarte, a logística é concebida como ferramenta na racionalização de custos


correspondentes ao conjunto de processos requeridos na obtenção, armazenagem e
distribuição de materiais. Agregando valores de acordo com a concepção dos clientes,
e a disponibilização dos produtos na data e no lugar que os consumidores desejarem.
Neste contexto, cabe ressaltar a importância do planejamento para os passos
que serão trilhados por um empreendedor em seu negócio, uma vez que esse
processo valida uma ideia. Destarte, um plano de negócios configura-se como
essencial para o alcance do sucesso ou insucesso de um negócio.
Executar o plano de negócio é um mecanismo que otimiza a visualização do
mercado, do produto e das atitudes do empreendedor, descrevendo os objetivos e
quais caminhos devem ser seguidos para alcançá-los, dessa forma evitando os riscos
e as incertezas. Uma ferramenta que auxilia nesse processo de planejamento do
negócio é a análise SWOT, que basicamente, é um mecanismo gerencial que consiste
em analisar os fatores-chave ou críticos para o sucesso estratégico, permitindo que o
empresário consiga planejar e decidir a respeito do futuro de sua empresa, tendo
como base a situação atual em relação ao mercado, aos clientes, aos fornecedores e
à concorrência.
Diante dos fatos expostos, a grande motivação deste trabalho está na
preocupação em estabelecer um plano de negócios que permita verificar a viabilidade
econômica de abertura de empresa de assessoria e cerimonial de eventos festivos na
cidade de São Sebastião do Paraíso, município de Minas Gerais, bem como cidades
vizinhas.

1.1 PROBLEMA DA PESQUISA

A busca pelo auxílio na execução de eventos, sejam festas de casamento,


aniversário, confraternizações de empresas entre outros, têm se intensificado no
presente ano, diante da “estabilização” do cenário de pandemia. Desta feita, é
necessária uma empresa que consiga sanar todas as expectativas do cliente,
oferecendo assistência completa.
O propósito é analisar a viabilidade de um negócio no ramo de cerimonial de
eventos presencial e à distância, assim, estabelece-se o seguinte problema de
pesquisa: como se apresenta a viabilidade para abertura de uma empresa que ofereça
8

assistência para cerimonial de eventos na cidade de São Sebastião do Paraíso – MG


e arredores?

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Execução de plano de negócio de assessoria e cerimonial de eventos, tanto


presencial como à distância.

1.2.2 Objetivos específicos

 Conceituar sobre planejamento logístico;


 Discorrer sobre marketing e ações organizacionais;
 Compreender sobre gestão de custos;
 Analisar a viabilidade financeira do negócio;
 Desenvolver uma matriz SWOT para o novo negócio.
9

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 CONCEITO DE LOGÍSTICA

Qualquer organização que use ou produza bens, tem que se preocupar com
os problemas de movimentá-los de um local para outro, o que obviamente, envolve
alguma forma de transporte.” (UELZE, 1974, p. 41). Desta forma, que
independentemente do tamanho de uma empresa, uma vez que produza um bem
ou serviço ela utilizará da logística do transporte.
A Logística tem como função buscar o melhor caminho com menor custo e
maior rapidez, sem esquecer que isso pode ser relativo, pois pode haver ocasiões
em que rapidez vai gerar mais custos, entretanto será agregado mais valor ao
produto por chegar ao seu destino em menor tempo.
De acordo com Christopher (2007, p. 3):

Logística é o processo de gerenciamento estratégico da compra, do


transporte e da armazenagem de matérias-primas, partes e produtos
acabados (além dos fluxos de informação relacionados) por parte da
organização e de seus canais de marketing, de tal modo que a lucratividade
atual e futura sejam maximizadas mediante a entrega de encomendas com o
menor custo associado.

Desta forma, a logística é utilizada com uma das vantagens competitivas da


organização, pois trata de um planejamento necessário para o transporte seguro e
controlado na entrega de um determinado produto. De acordo com Christopher (2007)
o serviço oferecido ao cliente pode proporcionar a diferença entre sua empresa e a de
seus concorrentes, ou seja, o nível de satisfação dele sobre seus serviços e produtos
é usado como vantagem competitiva sobre os produtos concorrentes. A logística faz
com que todo o planejamento desenvolvido pela empresa seja alcançado de maneira
eficaz até que chegue ao consumidor final.
A terminologia logística ainda é empregada por outros autores. Um conceito
que a define como processamento de pedidos ou mesmo armazenagem, gestão de
estoques, é retratada por Council of Logistics Management (CLM):

“parte do processo da cadeia de suprimento que planeja, implementa e


controla, eficiente e eficazmente, os fluxos adiante e reverso e a estocagem
de bens, serviços e informações relacionadas, do ponto de origem ao ponto
de consumo, a fim de atender às necessidades dos clientes”(Council of
Logistics Management)
10

A Associação Brasileira de Logística (ASLOG) define logística como:

Logística é a função sistêmica de otimização do fluxo de materiais e


informações de uma organização. Integra duas ou mais atividades gerenciais
e operacionais, planejando, implementando e controlando o fluxo eficiente de
materiais e informações, do ponto de origem ao ponto de destino, com o
propósito de adequá-los às necessidades dos fornecedores e clientes
(Associação Brasileira de Logística).

A Logística Empresarial, considera todos os processos como ramificações do


seu escopo, acontecendo de forma integrada e em cadeia produtiva de um bem ou
serviço, pessoas, recursos financeiros, gestão de materiais e transporte,
equipamentos, tecnologia, fluxos de informação e meio ambiente, que são
direcionados ao atendimento satisfatório da razão de ser de qualquer organização: o
mercado (VIDAL, 2009).
Vidal (2009) ainda complementa que o funcionamento pleno da logística
corporativa consiste, em uma tarefa interempresarial, uma vez que é necessário
alinhar os diversos processos operacionais que vão despejar-se em quem realmente
é o fato gerador de todos esses passos intermediários, o cliente. No cenário de
globalização, os conceitos empresariais do comércio colaborativo são ferramentas
essenciais para a prática efetiva da Logística Empresaria
Em linhas gerais, a logística tem o foco de aumentar o grau de satisfação do
cliente, sendo aplicada nas áreas funcionais e em campos de atividades da
organização, a fim de que esta se mantenha na competitividade do exigente mercado
(LOBATO, 2013).
A figura 1 discorre os principais elementos conceituais da logística, que começa
com o desenho e aprovação do processo, seguidos da implementação e operação.
11

Figura 1: Principais Elementos Conceituais da Logística


Fonte: (LOBATO, 2013).

O autor Drucker (1999) afirma que “os dois diferenciais das organizações do
futuro serão o design e a capacidade de entrega no prazo e forma desejados pelos
consumidores".
Fayet (2002) ainda complementa:

Quanto à logística, nessa afirmação, estão implícitos dois conceitos


essenciais, a necessidade de reelaborar o processo de implementação
logística, considerando a integração e as demandas dos
consumidores/clientes como os norteadores das atividades empresariais e a
agregação de valor percebido pelo cliente em relação ao produto-serviço que
está sendo oferecido. Atualmente, as organizações têm tido uma
necessidade cada vez maior de aplicar a logística como uma forma eficaz de
agregar valor ao produto, demonstrando o somatório dos benefícios em
relação ao custo total de propriedade (FAYET, 2002).

2.3.1 Planejamento logístico

Lima (2007) acredita que a logística das organizações está relacionada


diretamente às estratégias de produção, estoque e distribuição de uma empresa.
Destarte, é necessário escolher as políticas que minimizem os custos totais (custos
com operação, estoque, armazenagem e transporte), respeitando os níveis de serviço
e as restrições dos seus clientes
12

Os níveis de serviço ao cliente, a localização, os estoques e o transporte são


as principais áreas de planejamento por causa do impacto que as decisões
nessas áreas causam na lucratividade, no fluxo de caixa e no retorno sobre
o investimento da empresa. Cada área de decisão está inter-relacionada com
as outras e não deve ser planejada sem ao menos considerar os efeitos das
compensações (Trade-Offs) (BALLOU, 2001).

Ballou (2001) retrata que os resultados das compensações concluem o


conceito de custo total. Assim, a compensação de custos é o reconhecimento de que
os padrões de custo de várias atividades da empresa apresentam frequentemente
características que as põem em conflito entre si, esse embate é gerenciado pelo
equilíbrio das atividades, devendo ser otimizado coletivamente. Em um estudo de
desenho da malha logística, devem ser analisados Trade-Offs (VIDAL, 2009).
Vidal (2009) enfatiza que analisar Trade-Offs visa o alcance do melhor nível
de serviço a um menor custo total possível. O aumento do nível de serviço praticado
pelas empresas diminui a perda nas vendas, no entanto promove o aumento, em
grande parte, dos seus custos totais. Porém, a diminuição do custo de vendas
perdidas compensa o custo de manutenção do nível de serviço. O ponto de equilíbrio,
isto é, a compensação, ocorre em um ponto abaixo do nível de serviço ao cliente de
100% (perfeito), conforme demonstra a figura 2.

Figura 2: Relação custos X Serviço ao cliente


Fonte: (Ballou, 2001)
13

2.2 GESTÃO ESTRATÉGICA INDUSTRIAL

A definição em gerir de forma estratégica está relacionada a um sistema de


indicadores de desempenho que norteia e define o que será desenvolvido no percurso
pela parte administrativa da organização, com referências às iniciativas e ações
estratégicas definidas de forma prévia. Sendo que a base desta gestão não está
intrinsicamente relacionada aos departamentos isolados, mas pelos processos que
integram de forma sistêmica e tornam interdependentes as atividades organizacionais
(COELHO JUNIOR, 2003).
Para Oliveira (2005), a “estratégia é uma forma articulada de unir a ação, os
objetivos e os desafios de maneira que, juntos possam chegar ao resultado almejado”.
A partir desta definição pode ser dito que a gestão estratégica é um processo que
embasa a empresa, por meio de ideias e focos para que alcance com êxito os
propósitos estipulados.

O planejamento estratégico é o processo administrativo que proporciona


sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida
pela empresa, visando ao otimizado grau de interação com o ambiente e
atuando de forma inovadora e diferenciada (OLIVEIRA, 2005, p.47).

A gestão estratégica, é portanto, responsável pelas tomadas de decisões em


organização, levando a necessidade, consequentemente, de buscar maior
conhecimento, informações e dados concretos sobre a empresa e o ambiente que a
rodeia, a fim de que auxilie no processo de escolha uma ação para lidar com um
problema ou oportunidade (MAXIMIANO, 2008). Uma vez adotado o modelo de
gestão estratégica, é necessário a adaptação das organizações nesta transição, com
relação ao modelo vigente.
Neste conceito, o alcance de uma gestão estratégica depende de um
planejamento condizente, uma vez que o “planejamento é visto como um processo
que estabelece objetivos definindo a melhor forma de atingi-los” (MEGGINSON,1998)

Planejamento estratégico é o processo de elaborar a estratégia – a relação


pretendida da organização com seu ambiente. O processo de planejamento
estratégico compreende a tomada de decisões sobre o padrão de
comportamento (ou cursos de ação) que a organização pretende seguir,
produtos e serviços que pretende oferecer e mercados e clientes que
pretende atingir (MAXIMIANO, 2008, p.333).
14

No conceito de gestão estratégica o desempenho pode ser medido a partir dos


critérios de eficiência e eficácia “capacidade de fazer as coisas de forma certa” e de
eficácia. Por meio destes critérios “(...) a eficácia torna-se mais importante, já que
nenhum nível de eficiência, por maior que seja, irá compensar a escolha dos objetivos
errados”. Neste processo de estabelecer objetivos e definir as ações compatíveis é
pautada pelo planejamento. Para alcança-lo, portanto, deve seguir paralelamente aos
critérios de eficácia e eficiência a determinação dos objetivos “certos” e a escolha dos
os meios “certos” para conquistar o que foi proposto (STONER & FREEMAN, 1994).
Para Campos Júnior (1992) o planejamento estratégico, em termos
organizacionais, visa à sobrevivência em meio à competição internacional e delimita
como “a arte gerencial de posicionar os meios disponíveis de sua empresa, visando
manter ou melhorar posições relativas e potenciais bélicos favoráveis a futuras ações
táticas na guerra comercial”. Nesta definição, o planejamento estratégico procura
trazer segurança à sobrevivência da empresa, por meio da obtenção de vantagem
competitiva sobre os concorrentes, focado na definição dos objetivos e tarefas, ou
seja, “o que deve ser feito”.
O fluxograma representado na figura 3 demonstra o processo elaborado por
Stoner & Freeman (1994).
15

1º Passo
Responsabilidades Valores dirigentes
Formulação de
sociais objetivos

2º Passo
Identificação das
estratégias e metas

3º Passo 4º Passo
Análise Análise de recursos:
Ambiental forças e fraquezas

5º Passo
Identificação das
oportunidades

6º Passo
Análise de Hiatos:
Determinar Extensão das
Mudanças na Estratégia

7º Passo
Tomada de Decisão:
- Desenvolver Alternativas
- Avaliar Alternativas
- Selecionar Alternativas

8º Passo Medida e
Implementação da controle do
Estratégia Progresso

Figura 3: Passos do Processo Formal de Planejamento


Fonte: Elaborado pelo autor a partir de (STONER & FREEMAN, 1994).
16

2.3 GESTÃO DE CUSTOS

A disputa despertada pela concorrência e a busca do crescimento sustentado,


instigam as empresas a grande corrida para o desenvolvimento e gerenciamento dos
custos (DUTRA, 1998). O autor ainda complementa, que o levantamento dos custos
não deve ocorrer somente no tabelamento de preços ou em períodos de acirrada
concorrência, devendo acontecer de forma continuada, contribuindo assim, para
tomadas de decisões eficazes.
Para os autores Bertó e Beulke (2005) os cálculos de custo do produto geram
impactos nas decisões dos preços e dos produtos que a organização trabalha.
Destarte, os gerentes monitoram o custo dos processos operacionais para manter um
controle, a fim de que a empresa possa usar esse recurso de forma eficiente e em
decisões não rotineiras, como a exemplo o fechamento de fábricas ou o acréscimo de
novos produtos.
É de grande valia que a empresa conheça os seus custos, uma vez que a falta
desse conhecimento pode trazer ameaças à estabilidade econômica, financeira e ao
crescimento da empresa, além de dificultar o incentivo ou a fixação de ações para a
redução de seus custos (SANTOS, 2000).
A origem dos custos, segundo Dutra (1995) tem seu embasamento a partir da
utilização de produtos e a utilização de mão-de-obra que configuram como
indispensáveis características circunstantes do homem, o que remete aos primeiros
da espécie humana. No princípio, com apetrechos muito rudes, os nômades só
usavam os materiais da mesma maneira que eram coletados ou com uma pequena
agregação de valor posta pela mesma pessoa que o tinha apanhado ou por algum
familiar.
A partir da evolução do homem, as famílias coletavam a matéria prima,
transformavam primitivamente e trocavam com as outras famílias, constituindo
sistema de escambo, desta forma iniciava os trabalhos comerciais dos pequenos
produtores artesanalmente ou pequenos grupos da época. A partir desta prática foram
sendo formados os grandes empreendimentos do comercio marítimo, alastrando a
fabricação, incluindo muitos trabalhadores, ainda que de forma rudimentar. Todo esse
processo culminou na Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra em meados do
Século XVIII. Neste patamar da modernização as empresas se viram obrigadas a
17

implementar a organização, de forma societária do qual o valor do capital individual


se tornou coletivo (DUTRA, 1995).
A necessidade da fiscalização contribuiu para que a verificação de custos
obtivesse valor no começo do capitalismo. Destarte, do capitalismo até os dias atuais,
a contabilidade e gestão de custos é considerada como uma importante ferramenta
gerencial confiável para analisar e solidificar o empreendimento em pouco tempo
(SANTOS, 2000.)

2.3.1 Definição de custos

Para Viceconti (2017) e Hastak (2017) o custo pode ser definido como:

O custo é o gasto com um bem ou serviço utilizado na produção de outros


bens ou serviços. Dessa forma, custo corresponde ao valor que é gasto com
recursos para completar uma atividade ou produzir um produto. Pode-se
prever como recursos de uma linha de produção equipamentos, mão-de-obra,
materiais.

Para IBRACON (1995), a terminologia custo está ligada a uma ideia de martírio.
No idioma profissional significa gasto, ou seja, quanto foi gasto para comprar certo
produto ou serviço. Para a contabilidade o verdadeiro significado da palavra custo está
relacionado ao gasto de um produto ou serviço aplicado na produção de outro produto
ou serviço.
Para Leone (2000), o custo é um consumo referente a uma posse ou préstimo
aplicado na fabricação de outra posse e préstimo. Completa o IBRACON (1995), o
gasto com compra de uma matéria-prima para produzir algum produto é chamado de
custo, já o percentual do vendedor é um gasto que é considerado como uma despesa.
Martins (2003) ainda define custos como sendo “Gasto relativo a um bem ou
serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços”. Desta forma, o Custo pode
ser compreendido como sendo a parcela do gasto utilizada diretamente pela
produção, perfazendo a soma de todos os valores agregados ao bem desde o início
até o final do processo de transformação, e que será usado como base na formação
do preço de comercialização. É exemplos de custos, a mão de obra da fábrica,
depreciação de equipamentos da fábrica e matéria prima.
18

2.3.2 Classificação dos custos

O custo está presente no cotidiano do ser humano, partindo do princípio que


desde a sua origem até o seu perecer, sempre que consumir ou utilizar um bem ou
serviço incidirá em um custo. Assim, o custo é a fração do gasto, que foi investido na
fabricação, ou outro oficio de custo, gasto este desembolsado ou não. Portanto, “o
custo é a valia admitida pelo adquirente da mercadoria e são todos os valores
embutidos na mercadoria desde a compra até a sua venda” (DUTRA, 1995).
Para IBRACON (1995), os custos podem se classificar em custos diretos,
indiretos, fixos e variáveis, sendo que os custos fixos e variáveis não levam em
consideração apenas a mercadoria, e sim, a descrição entre o total do custo em um
exercício e a quantidade fabricada. A tabela 1 descreve de forma sucinta esses tipos
de custos, quanto à sua classificação.

Quadro 1: Classificação dos custos

Classificação Descrição Referência


São aqueles que independem do volume
produzido como, por exemplo, o aluguel
que será um valor que terá que pagar
sempre, independente de quantas peças
foram fabricadas.
Os custos fixos são aqueles que ocorrem
ano após ano sem modificações, isto é,
(IBRACON,1995)
não ocorrem como efeito de oscilação na
Custos Fixos (DUTRA,1995)
quantidade em exercícios idênticos.
(MARTINS, 2003)
Ainda são definidos como aqueles que em
um exercício tem uma quantia
estabelecida sem relação à mudança de
trabalho ou volume produzido, como
acontece com depreciação, manutenção,
folha de pagamento da administração e
outros.
São aqueles que estão ligados
diretamente à produção. Quanto maior o
(BERTÓ E
volume produzido, maior será a utilização
BEULKE,2005)
Custos Variáveis de insumos.
(DUTRA,1995)
Estes não possuem uma relação com o
(MARTINS, 2003)
produto, mercadoria ou serviço, mais sim,
ao volume vendido. Vistos de forma
19

unitária e isolada, esse tipo de custo é


constante.
Desta forma, os custos variáveis são
aqueles que mudam em relação à
quantidade produzida, isto é, quanto
maior a produção no exercício maior será
o custo variável.
Os custos diretos configuram com os que
podem ser imediatamente adequado a
cada tipo de produto ou setor, no instante
do seu acontecimento, desta forma, está
vinculado adequadamente a cada tipo de
produto ou setor de custo como por
exemplo a mão-de-obra utilizada na (DUTRA,1995)
Custos Diretos
produção, ou até mesmo a matéria-prima. (MARTINS, 2003)
Destarte e custos diretos são certos
insumos atribuídos diretamente à
fabricação da mercadoria, tendo uma
dimensão de utilização como:
embalagem, mão-de-obra entre outros,
isto é, custos diretos
O custo indireto é aquele incidido dentro
de um método de fabricação, e para ser
apropriado à mercadoria, precisa-se
utilizar um método de rateio, que são
meios para dividir os custos que não se
obtêm com clareza nos produtos.
(IBRACON,1995)
Sendo portanto, aquele que não se
Custos Indiretos (DUTRA,1995)
consegue adequar diretamente a cada
tipo de produto ou setor de custo no
instante do seu acontecimento. Outorga-
se uma fração destes custos a cada tipo
de produto ou setor de custos
participantes através de um método de
rateio
Fonte: Elaboração do próprio autor a partir das citações mencionadas

2.4 ANÁLISE SWOT

Segundo Nakagawa (2011) muito provável que o desenvolvimento da análise


SWOT se deu na década de 60 por professores da Universidade Stanford, por meio
da análise feita com as 500 maiores empresas dos Estados Unidos. Assim, a análise
SWOT, enquanto uma fermenta da administração, foi pensada considerando o
20

contexto da grande empresa e, posteriormente, passou a ser adotada também em


outras situações, como em empresas de menor porte.
A matriz SWOT, denominada também como análise FOFA ou mesmo, matriz
FOFA, dentro do contexto da gestão do desempenho empresarial, constitui uma das
ferramentas com simplicidade para execução, mas de grande utilidade para uma
empresa utilizar no ambiente em que está inserida e criar a base de informações
necessárias para planejar seu futuro. (PAULA, 2015).
A figura 4 ilustra a ideia dessa metodologia.

Figura 4: A Matriz SWOT


Fonte: (PAULA, 2015).

Como exemplificado na figura 4, a matriz SWOT possui quatro quadrantes com


conceitos específicos.

 No quadrante S: deve-se elencar todas as forças, as vantagens internas


da empresa em relação a seus concorrentes. Algumas perguntas que
podem ajudar aqui são: quais nossas melhores atividades e processos?;
Quais nossos melhores produtos?; Quais nossos melhores recursos?
Qual nossa maior vantagem competitiva?
 No quadrante W: Neste quadrante precisa-se levantar quais as
principais desvantagens internas da empresa em relação às empresas
concorrentes. É preciso saber quais são as fraquezas da organização
prejudicam de alguma forma o negócio, fazendo perguntas como: Nosso
pessoal está devidamente capacitado?; Nossas matérias-primas são de
qualidade?; Nossos processos são confiáveis?; Conhecemos nossa
concorrência?
 No quadrante O: São as forças externas que influenciam positivamente
o negócio, os aspectos com potencial de fazer crescer a vantagem
21

competitiva da empresa Algumas perguntas que podem ajudar a


conhecer estes fatores são: Alguma política pública de ampliação de
crédito que possa alavancar as vendas?; Alguma redução temporária de
impostos que possa nos beneficiar?; Algum evento esportivo ou cultural
na região que possamos aproveitar?
 No quadrante T: Aqui serão expostos os aspectos negativos e com
potencial de comprometer a vantagem competitiva da empresa, ou seja,
o oposto das oportunidades. Aqui, as perguntas sobre o cenário
econômico continuam valendo, mas olhando pela ótica negativa, como:
Alguma nova política de tributação pode afetar nossa Margem de
Contribuição? A variação cambial pode tornar inviável a importação de
matérias-primas? Algum grande concorrente entrando em nosso
mercado?

3 METODOLOGIA

O presente trabalho é de natureza qualitativa, pois se acredita que ela


possibilita uma aproximação e uma compreensão mais fácil do problema que será
investigado, quanto ao procedimento: a pesquisa é de ordem bibliográfica através de
revisões de livros e artigos científicos, este tipo de pesquisa é uma fase essencial em
todo trabalho de pesquisa, pois é a base para todas as outras etapas.
Na visão de Carvalho (2005) a pesquisa bibliográfica “é a atividade de
localização e consulta de fontes diversas de informação escrita, para coletar dados
gerais ou específicos a respeito de determinado tema”. Este consiste no levantamento
de literaturas, que abordam sobre plano de negócio.
Trata-se de um estudo de revisão narrativa, em que foram utilizados artigos
acerca do assunto da viabilidade financeira das operações de fusões e aquisições no
Brasil nas bases de dados Google Acadêmico e Scielo.
22

4 PLANO DE NEGÓCIO

Segundo Dornelas (2001) essa ferramenta administrativa de gestão auxilia no


planejamento e decisão a respeito do futuro da empresa, tendo como base a situação
atual em relação ao mercado, aos clientes e à concorrência.
O autor ainda complementa que através do Plano de Negócio é possível
identificar os riscos e propor soluções para dirimi-los ou mesmo evitá-los, bem como
identificar os pontos fortes e fracos em relação à concorrência e o ambiente de
negócio atuante, além de conhecer o mercado e definir estratégias de marketing para
os produtos e serviços que serão oferecidos. Por fim, analisar o desempenho
financeiro de negócio. Será um guia que norteará todas as ações da empresa que se
propõe a estruturar (DORNELAS, 2001).
Para Pavani, Deutscher e Lópes (2000) “ e estrutura do Plano de Negócios é
constituída por: resumo executivo, visão e missão da empresa, descrição geral da
empresa, análise estratégica, plano de marketing e plano financeiro”.
A figura 5 ilustra a estrutura de um Plano de Negócios.

Figura 5: Modelo de Plano de Negócios


Fonte: (DOLABELA, 2006)
23

O Plano de Negócios é um modelo fundamental para criar cenários e realizar a


análise da sustentabilidade de um negócio, sendo possível definir a missão, visão,
valores da empresa, bem como verificar um retrato do mercado e sua inserção neste,
além de seus produtos ou serviços a serem oferecidos, permitindo uma maior
segurança para o êxito da abertura de uma empresa ou até mesmo sua expansão
(TOMIOKA, 2020).
Para Salim et al. (2001):

Plano de negócio é um documento que contém a caracterização do negócio,


sua forma de operar, suas estratégias, seu plano para conquistar uma fatia
do mercado e as projeções de despesas, receitas e resultados financeiros
(SALIM et al., 2001).

4.1 ANÁLISE DE MERCADO

A oportunidade de negócio, consiste em uma importante chave que viabiliza o


planejamento e o alcance do sucesso do futuro empreendimento, através de uma ideia
inovadora de produto e/ou serviço ou mesmo, pelo suprimento do mercado de maneira
mais eficaz, desbancando a empresa pioneira ou as demais seguidoras de mercado.
A assessoria em eventos, sejam festas de casamento, aniversário,
confraternizações de empresas entre outros, tem se intensificado muito ano, quando
comparado aos dois últimos anos. Segundo dados levantados pelo IBGE (2021), em
2020 houve uma redução de 26,1% em relação ao ano de 2019. Isso se deve, em
grande parte, pela “estabilização” do cenário de pandemia.
A cidade de São Sebastião do Paraíso/MG, possui 64.980 habitantes,
consoante ao levantamento do IBGE (2010). Conforme censo do IBGE (2021), para
cada 1000 habitantes em idade de casar, 4,5 pessoas se uniram por meio do
casamento legal em 2020. Seguindo essa estatística nacional, para a cidade de São
Sebastião do Paraíso estima-se 300 casamentos por ano.
Desta feita, o presente trabalho estuda a viabilidade de uma empresa que
consiga sanar todas as expectativas do cliente, oferecendo assistência completa em
cerimoniais de eventos.
24

4.1.1 Necessidades do cliente

Conforme levantamento de pesquisa realizado por Lopes (2021), por meio de


um questionário respondido por 31 pessoas, foi possível concluir que a maioria dos
participantes tem preferência por eventos em espaços ao ar livre, durante o dia,
buscam gastar no máximo até R$ 12.000,00 em um evento. Além disso, prezam por
baixo custo. Diversão e diversidade de serviços são muito valorizados. As festas mais
procuradas foram casamentos e confraternizações.

4.2 SUMÁRIO EXECUTIVO

O plano de negócio refere-se à construção da empresa “AGENCIAR assessoria


e cerimonial” – especialista em organização de eventos sociais e corporativos, que se
propõe a assessorar do planejamento inicial ao término do evento.
A agência iniciaria sua atuação a partir de 2023 no setor de eventos
empresariais e sociais, tanto presencial como online, apresentando como diferencial
criatividade, versatilidade, modernidade, comodidade e inovação. A sede do negócio
seria no centro da cidade de São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais, para maior
facilidade de acesso dos clientes, sendo o principal público alvo, no entanto, como há
também o atendimento online, a oferta de serviços se estenderia as cidades vizinhas
num raio de até 100 Km.
O objetivo da “AGENCIAR assessoria e cerimonial” é promover aos clientes a
realização de um evento de qualidade e estratégico que consiga atender suas
necessidades e superar as expectativas através da qualidade do trabalho,
personalização, criatividade, versatilidade e inovação. A empresa tem o propósito de
cuidar de cada detalhe do evento como se fosse único, proporcionando ao cliente
comodidade, poupando seu tempo e evitando transtornos, bem como oferecer
segurança e tranquilidade.

4.2.1 Missão, Visão, Valores

Segundo Valeriano (2001) a missão é "a essência, o propósito ou a razão de


ser da organização", dessa forma, “AGENCIAR assessoria e cerimonial” teria como
25

missão proporcionar uma experiência única, personalizada e com resultados positivos


no que diz respeito à realização de eventos.
Os autores Scott, Jaffe e Tobe (1998) pontuam que:

A visão é uma imagem mental poderosa do que queremos criar no futuro. Ela
reflete aquilo que nos preocupamos mais, representa uma expressão de
como será nossa missão e está em harmonia com nossos valores e propósito.
As visões são o resultado de um trabalho conjunto de cabeça e coração. Eles
se baseiam na realidade, mas visualizam o futuro. Elas nos permitem explorar
as possibilidades, as realidades desejadas. Por causa disso elas se tornam a
estrutura do que queremos criar, o que nos orienta quando fazemos escolhas
e compromissos de ação”. (SCOTT; JAFFE; TOBE, 1998).

Desta forma, a visão seria ser referência de agência de eventos empresariais


da cidade de São Sebastião do Paraíso/MG pelo critério de inovação e assessoria
completa.
Os valores, conforme pontuado por Tavares (2008) são “como instrumento para
avaliar e dar significado à busca da visão pelos participantes da organização. São eles
que evitam que o senso de propósito seja imoral ou antiético”. Portanto os valores que
nortearão a empresa seriam:
 Ter um atendimento de qualidade e referência aos clientes;
 Prezar por entregar trabalhos com excelência;
 Honrar sempre o compromisso com os nossos clientes;
 Criatividade e Inovação;
 Respeitar a individualidade de cada cliente.

4.2.2 Setor da empresa

Inicialmente a empresa contará apenas com o empreendedor e profissionais


terceirizados, destarte o negócio se enquadraria nos critérios do Microempreendedor
Individual (MEI). Este foi criado em 2008, pela Lei Complementar nº 128, de
19/12/2008, a qual proporciona a formalização de profissionais autônomos e
empreendedores que desempenham atividades por conta própria.
26

4.3 ANÁLISE DOS CONCORRENTES

O principal concorrente da categoria na cidade é Marcia Silos Assessoria em


Casamentos, fornecedora no município de São Sebastião do Paraíso. Maíra Alves
Assessoria e Cerimonial, é uma influente fornecedora no município de Passos/MG,
que fica a 50 Km de São Sebastião do Paraíso. Estas empresas são referências no
ramo de assessoria e cerimonial de eventos, configurando importantes concorrentes.
Analisando de forma sintética, observa-se os aspectos descritos no quadro 2
das concorrências.

Quadro 2: Concorrentes
MARCIA SILOS MAÍRA ALVES
FATORES OBSERVADOS ASSESSORIA EM ASSESSORIA E
CASAMENTOS CERIMONIAL
ATENDIMENTO
(Avaliação do Google 4 estrelas 5 estrelas
Search)
Site Casamentos.com,
Facebook, Instagran, site,
REDES SOCIAIS Facebook, Instagran
(Atualizados)
(Um pouco desatualizados)
Em seu site contempla
todas as etapas Descrição do serviço de
SERVIÇO PRESTADO
assessoradas de forma forma sintetizada
específica e esclarecedora
São Sebastião do
LOCALIZAÇÃO Passos/MG
Paraíso/MG
IMAGEM DA EMPRESA Excelente Boa
TEMPO DE ATUAÇÃO NO
7 anos 5 anos
MERCADO
Fonte: (Elaboração do próprio autor)

4.4 PLANO DE MARKETING

Os principais serviços oferecidos serão:

 Definição de cronograma (agenda e Checklist dos noivos)


 Definição de orçamento e fechamento de contratos.
 Orientação e acompanhamento do casamento civil
27

 Montagem de planilha com previsão de custos


 Reunião de pré-evento com fornecedores
 Planejamento da cerimônia (festa de recepção dos convidados etc.)
 Recepção dos convidados
 Acompanhamento no dia da noiva.
 Acompanhamento na montagem e na desmontagem dos fornecedores em
geral.
 Distribuição de bem-casados, lembrancinhas, etc.
 Atendimento de emergências e imprevistos
 Supervisão de higiene, limpeza e segurança
 Supervisão da qualidade dos serviços prestados
 Supervisão da sequência da cerimônia
a. Negociações e fechamentos de contratos com os seguintes fornecedores:
b. Espaço para evento
c. Serviço de Buffet
d. Seguranças
e. Estacionamento
f. Celebrante
g. Banda e/ou DJ para recepção
h. Coral / Orquestra para cerimônia
i. Bartenders
j. Foto e vídeo
k. Telas de projeção
l. Retrospectiva
m. Efeitos especiais
n. Decoração da cerimônia e recepção
o. Iluminação cenográfica
p. Locação de móveis
q. Bolo / noivinhos
r. Bem-casados / lembrancinhas
s. Doces
t. Convites / calígrafo
u. Listas de presentes e enxoval
v. Trajes (noivos, daminha, pajem e padrinhos)
w. Dia da noiva
x. Reserva de noite de núpcias
y. Reserva em hotéis p/ hospedagem
28

4.4.1 Imagem da empresa e divulgação

A figura 6 ilustra a logo proposta para a imagem da empresa

Figura 6: Logo da empresa


Fonte: Elaboração do próprio autor

A principal ferramenta de divulgação e comunicação com os futuros clientes


será o Instagran. Esta ferramenta foi escolhida por ser uma forma gratuita e rápida de
levar nossa marca ao conhecimento do mercado local, bem como pela facilidade de
compartilhamento de conteúdo, como fotos, imagens, vídeos e lives por meio desta
rede social.
Além disso, com o propósito de alavancar os negócios, uma estratégia de
marketing seria deixar um cartão de visita (por meio de uma parceria estabelecida)
em fornecedores estratégicos tais como fotógrafo, cabelereiro, maquiador entre outros
e empreendimentos que estiverem relacionados ao ramo da empresa, para assim, por
meio das indicações e até possíveis pacotes que sejam atrativos para o consumidor,
e assim construir o nome da nossa marca na cidade.
29

4.5 ANÁLISE SWOT

A matriz Swot da empresa é proposta figura 7.

FATORES POSITIVOS FATORES NEGATIVOS

FORÇA FRAQUEZA
FATORES INTERNOS

 Variedade de eventos;
 Equipe inicial pequena;
 Infra estrutura;  Necessidade de parceria;
 Atendimento ao cliente;  Necessidade de utilização de meio
 Parcerias; de transporte próprio para
 Personalização e inovação nos locomoção nos eventos e
eventos; organizações gerias
 Marketing e tecnologias utilizadas  Homologar fornecedores de
confiança

OPORTUNIDADES AMEAÇAS
FATORES EXTERNOS

 Concorrência de empresas
 Crescimento do mercado de eventos consolidadas há mais de cinco anos
na região, no mercado;
 Interesse de novos parceiros para  A terceirização de serviços
diversificar serviços; (confiabilidade);
 Oferecer um serviço de inovação  A crise econômica enfrentada no
para a cidade, tendo uma outra país;
alternativa para contratação de  Pouca experiência no ramo
serviços do ramo de assessoria e  Imprevistos na realização dos
cerimonial de eventos. eventos

Figura 7: Matriz SWOT da empresa


Fonte: Elaboração do próprio autor
30

5 CONCLUSÃO

O plano de negócios é de suma importância para os empreendedores que


pretendem abrir o seu negócio, a fim de entender o mercado, público alvo, reconhecer
estratégias e, assim diminuir os riscos, contribuindo para uma tomada de decisão mais
assertiva e consciente, o que ensejará no sucesso da empresa
Assim como qualquer outro tipo de planejamento, o plano de negócios é uma
ferramenta contra as incertezas e os riscos que envolve a viabilidade de um projeto.
Assim, torna-se de grande importância que o plano de negócios seja construído a
partir de informações reais, para que assim sua aplicabilidade seja o mais eficiente,
possível.
No presente plano de negócio foram utilizadas informações concretas,
baseadas em dados consistentes de mercado. Portanto, podemos concluir que este
plano de negócios torna-se uma ferramenta bastante viável, tornando possível a
abertura de uma empresa que preste serviço assessoria e cerimonial em eventos
sociais e corporativos na cidade de São Sebastiao do Paraíso, podendo atender o
mercado de cidades vizinhas, nos próximos anos.
31

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