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Quando um terceiro ou um particular sofre algum dano em razão da

prática de um agente público o estado precisa indenizar


A responsabilidade civil do estado tem seu fundamento extraído do
artigo 37, cf, essa responsabilidade é objetiva, ou seja, não há necessidade de
demonstrar dolo ou culpa na ação ou omissão do agente que gerou o dano
para o requerido, basta que seja demonstrada a conduta, o dano causado ao
particular e o nexo de causalidade entre o dano e a conduta, fundamentado na
teoria dos danos diretos e imediatos, ou seja, considera apta a conduta que
gerou o dano aquela apta a gera-la de forma direta e imediata;
Essa responsabilidade civil do estado é fundamentada na teoria do risco
administrativo, ou seja, a atividade administrativa gera riscos para a sociedade
em decorrência das diversas atividades exercidas para atender o interesse
público, esse risco precisa ser coberto por uma reponsabilidade ampliada da
adm pública -A adm pública possui diversas prerrogativas então precisa ser
responsável por sua atuação ao exercer essas prerrogativas
A teoria do risco adm estabelece que a adm pública, embora sej
responsável administrivamente por danos causados por seus agentes nessa
qualidade de causar a terceiros, admite e exclusão da responsabilidade da adm
pública quando presente algumas causas excludentes como a força maior,
caso fortuito, culpa exclusiva da vítima ou culpa exclusiva de terceiros, bem
como a redução da culpabilidade por culpa concorrente .
A responsabilidade civil do estado em caso de omissão, duas posições
doutrinárias, a primeira é que possui relação com a teoria objetiva da
responsabilidade com base na aplicação do risco administrativo, cujo
fundamento está no artigo 37,6,cf – tese defendida por diversos autores e é
uma tese que o STF vem se inclinando, e temss a teoria subjetiva, a qual se
aplica a teoria da culpa do serviço público, segundo essa teoria, para haver a
culpa do estado em caso de omissão , deve-se comprovar de que o serviço
público não funcionou, funcionou mal ou com atraso. Celso Antônio Bandeira
de Mello diz que o artigo 37,6, cf, que é aquele que fundamenta a
responsabilidade objetiva, não se aplica em caso de omissão, ou seja, há a
necessidade da comprovação da culpa do serviço público.
DIRTEITO A SAUDE – CF
A CF de 88 traz no seu artigo 5, que trata dos direitos e garantias
fundamentais que todas as pessoas, são iguais perante a lei, ou seja, todos
deveriam ter os mesmos direitos sob a ótica jurisdicional. Não adianta garantir
somente o direito a vida, mas uma vida de forma saudável, ou seja, criando de
hospitais, postos de saúde contratando médicos, além disso, a cf traz que é de
competência de todos os entes (art 23) cuidarem da saúde, ou seja, a
prevenção e precaução em relação a saúde não cabe somente a um ente da
federação, mas a todos de forma conjunta
Por isso a CF trata de uma responsabilidade solidária, ou seja, pode
cobrar de qualquer um desses entes, ou todos de uma vez pois prevê
responsabilidade comum.
A saúde é um direito fundamental e social. Direito fundamento é aquele
que visa garantir a sua dignidade, liberdade e igualdade. Já o direito social é
aquele que exige que o estado faça algo para você, ou seja, exigem que o
Estadi tenha uma atuação efetiva, o estado deve contratar médicos, construir
hospitais, comprar medicamento, fazer a cirurgia que precisa, os direitos
sociais são os do artigo 6, cf, mas nem sempre são cumpridos pelo estado,
estado alega muitas vezes a falta de recurso financeiros.
O principal artigo que trata sobre a saúde é o artigo 196, cf (sus).. Quer
dizer que o Estado deverá oferecer todos os recursos necessários para efetivar
a saúde, se caso por exemplo, não há vaga em um hospital público, pode
entrar na justiça para que sej garantido esse direito e vai ser internado em
hospital particular. A saúde é garantida mediante as políticas sociais.
A atual Cf criou os sus
No artigo 196, quando se fala em promoção de saúde é quando o
cidadão também possui o dever de cuidar da sua própria saúde, não bastando
que o estado somente seja efetivo e exerça sua função, o cidadão deve ser
estimulado a cuidar da sua saúde, como as academias ao ar livre; já a proteção
diz respeito a eliminar os riscos de saúde, combate a dengue; na recuperação
é a assistência médica e é o mais custoso para o Estado
SUS
No disposto no artigo 198, cf, aborda acerca do sistema único de sáude,
o qual é descentralizado, ou seja, não cabe só a União cuidar da saúde, mas
sim as 3 esferas quais sejam, União, Estado e Município, onde o qualquer
cidadão terá direito a atendimento integral, desde um simples corte até uma
doença grave. Um aspecto muito importante do sus é a participação da
comunidade onde qualquer pessoa que quiser participar do sus como o
conselho, conferencia de saúde, poderá expressar a opinião. O SUS é
regulado através da seguridade social de todos os entes, como todos
contribuem para o sus, pode-se requerer a recuperação de eventual dano de
maneira solidaria.

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